Tocantins tem mais de 50 casos confirmados de malária em 2017
Casos são na região extremo norte do Tocantins, maior número é em Araguatins. Augustinópolis também teve quatro casos confirmados da doença.
Por G1 Tocantins
O Tocantins tem 53 casos confirmados de malária em 2017. Os casos estão
concentrados no extremo norte do estado, principalmente em Araguatins,
que teve 49 confirmações da doença nos seis primeiros meses do ano.
Outros quatro casos foram confirmados em Augustinópolis, na mesma
região. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau).
A secretaria informou também que foram realizados 528 exames em casos
suspeitos da doença até o dia 17 de julho. As cidades onde o
monitoramento é mais intenso são Araguatins, Augustinópolis, Buriti do
Tocantins, Esperantina e Palmeiras do Tocantins.
Os dados indicam que 31 dos casos confirmados foram adquiridos pelos
pacientes no próprio estado, os demais vieram de estados vizinhos. Em
2016 apenas três casos foram registrados na mesma região. Em todo o
estado foram 22 casos de malária no ano.
Em janeiro o G1 mostrou o aparecimento dos primeiros casos.
Na época, a Secretaria de Saúde chegou a investigar se os casos eram
importados de outros estados, mas descartou a possibilidade após uma
investigação. Um bairro as margens do rio Araguaia, em Araguatins, foi indicado como o local de infecção.
Sintomas
As pessoas que contraem a malária sentem dores de cabeça, febre alta,
dores nos músculos e calafrios.
Segundo a Sesau, todos os casos
suspeitos devem passar por exames de diagnóstico rápido disponíveis
gratuitamente na rede pública de saúde, que são o teste rápido ou o
teste da gota espessa. O teste rápido pode ser realizado em qualquer
unidade de saúde e o resultado sai em 15 minutos. Já o teste da gota
espessa deve ser prescrito e o resultado sai em até 24 horas. Ambos os
testes usam apenas poucas gotas de sangue retiradas do dedo do doente.
Tratamento
O governo informou que o tratamento é oferecido na rede pública de
saúde, administrado de acordo com o quadro de cada paciente. A
orientação é que as pessoas que apresentarem os sintomas, procurem uma
unidade.
Precauções
Um dos cuidados é evitar locais que são habitats naturais do mosquito
Anopheles darlingi, considerado vetor principal da doença, conhecido
como mosquito-prego. Ele gosta de alimentar no anoitecer e no amanhecer,
segundo o gerente do laboratório de entomologia, Rogério Rios. "Se a
pessoa vai pescar ou acampar em áreas ribeirinhas ou em praias de rio, é
importante usar repelentes entre 18 e 22 horas e entre 3 e 6 horas da
manhã", recomendou.
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