sábado, 31 de janeiro de 2015
Artigos | Páginas 21 a 50 |
Semiologia da Parede Abdominal: Seu Valor no Planejamento das Abdominoplastias
Autores:
Carlos Alberto JaimovichI, Francesco MazzaroneII, Jairo Fernando Navarro ParraIII, Ivo PitanguyIVRESUMO: Este trabalho tem como objetivo principal determinar a integridade ou as alterações da parede abdominal através da semiologia metodizada e sistematizada, para estabelecer relação direta e objetiva com as técnicas e táticas cirúrgicas para cada caso individualmente. Ressalta a importância de se avaliar de modo padronizado e constante a região abdominal dentro de todo o contexto corporal, possibilitando ao cirurgião um raciocínio lógico e claro, levando-o à escolha segura da melhor conduta cirúrgica a seguir. INTRODUÇÃO O abdome ocupa uma posição central na imagem anatômica do corpo humano, destacando-se assim sua importância na definição do contorno corporal e do padrão estético do indivíduo. A forma da parede abdominal é dada pela estrutura esquelética, pela quantidade e distribuição da gordura, aspecto e situação da pele, integridade do sistema músculo aponeurótico e o conteúdo intracavitário. Cada um desses componentes é uma variável independente dentro do diagnóstico da deformidade da parede abdominal que determinará o tipo de tratamento a ser indicado para o paciente. Sheldon(1) classifica a forma humana em termos de somatotipos: mesomórfico, ectomórfico e endomórfico, os quais representam um hábito corporal diferente. Os indivíduos mesomórficos são aqueles que têm uma aparência quadrada, com predomínio de músculos, osso e tecido conectivo. O ectomórfico se caracteriza pela longitude e fragilidade, com mínimo de desenvolvimento dos componentes muscular e gorduroso. Os endomórficos apresentam excesso de gordura, abdome proeminente e extremidades curtas. Naturalmente existe alto grau de variabilidade dentro dos três tipos, e a grande maioria da população representa um termo médio, sendo os extremos endomórficos e ectomórficos pouco comuns. Lewis(2,3,4,5) descreve a parede abdominal de três formas diferentes: pendular, globosa, e flácida. O abdome pendular apresenta acúmulo de gordura no abdome inferior e ao redor do umbigo, podendo a pele dobrar-se sobre o púbis devido ao excesso de peso (Figs. 1a - 1c). O abdome globoso é arredondado, com distensão generalizada, havendo uma quantidade variável de gordura, com ou sem flacidez do sistema músculo-aponeurótico (Figs. 2a - 2c). O abdome flácido apresenta pele redundante, lassa e frouxa, encontrando-se estrias com freqüência (Figs. 3a - 3c).
Figs. 1a-1c - Abdome Pendular.
Figs. 2a-2c - Abdome Globoso.
Figs. 3a-3c - Abdome Flácido.
Pitanguy(6) divide as deformidades abdominais em duas categorias:
alterações estéticas e funcionais. Os defeitos estéticos são aqueles que
modificam o contorno corporal e devem-se principalmente à flacidez da
parede abdominal, acúmulo de gordura e enfraquecimento
músculo-aponeurótico. Os defeitos como as hérnias comprometem o aspecto
funcional da parede abdominal, que já não é mais capaz de conter as
vísceras em sua cavidade. Podem ocorrer deiscências de suturas, durante
as primeiras fases do processo cicatricial (do 1º ao 21º dia
pós-operatório), devidas a hematomas, infecções, falhas na produção do
tecido colágeno e aumento da pressão intracavitária, provocando ruptura
da linha incisional e determinando uma solução de continuidade, o que
leva à instalação de uma hérnia incisional. Essas deiscências são também
passíveis de se instalar mais tardiamente, mesmo após o 1º mês do
pós-operatório, pelas mesmas razões, sendo mais comuns as ligadas à
perda da resistência cicatricial frente a um súbito e agudo aumento da
pressão intracavitária (esforços indevidos no pós-operatório). Outras
seqüelas, como as cicatrizes inestéticas decorrentes de posicionamento
inadequado de incisões ou caso elas infeccionem, conferem um aspecto
desagradável e deformante ao abdome. Eventuais lesões de nervos
periféricos podem causar atrofia de grupos musculares, resultando em
áreas de enfraquecimento da parede abdominal(6).
A cirurgia plástica abdominal tem por finalidade a correção das alterações da parede abdominal, desde as que afetam a cobertura tegumentar (pele e tecido celular frouxo subcutâneo) até as que afetam a estrutura músculo-aponeurótica, procurando atingir os padrões compatíveis com o que se considera "normal" para o contorno corporal(7-11). Essas alterações podem ser resumidas em: cutâneas (redundâncias, estrias, cicatrizes, flacidez e retrações), tecido celular frouxo subcutâneo (lipodistrofias) e sistema músculo-aponeurótico (diástases, hérnias, eventrações e abaulamento). O exame físico, baseado numa avaliação semiológica criteriosa, é fundamental para que se possam colher todos os dados importantes que possibilitarão estabelecer uma classificação didática e de fácil compreensão(5,6,12-14). Essa classificação permite estabelecer com grande margem de acerto o procedimento cirúrgico mais adequado a ser adotado para cada caso, proporcionando um tratamento com melhor resultado estético e funcional. Este é o escopo do presente trabalho: estabelecer uma relação segura entre uma semiologia metodizada, sistematizada e padronizada, ajustando os dados encontrados à classificação proposta pelo Prof. Ivo Pitanguy, para finalmente indicar as melhores condutas cirúrgicas destinadas à correção das alterações do abdome de modo específico e global.
ANATOMIA
Considerações Gerais A parede abdominal anterior é composta de pele, tecido conjuntivo frouxo subcutâneo (tecido celular subcutâneo) e um sistema músculo-fáscio-aponeurótico. Mediante a remoção e/ou a reposição dessas estruturas, o cirurgião plástico tenta esculpir o tronco. Por conseguinte, o conhecimento da anatomia da parede abdominal anterior se reveste de crucial importância. A parede abdominal anterior é uma área poligonal em forma de diamante, limitada acima pelo apêndice xifóide e as margens costais, lateralmente pelos músculos oblíquos e a crista ilíaca e abaixo pelos ligamentos inguinais externos(5). À ectoscopia, apresenta diversas "saliências e depressões", que representam áreas de sombra e de reflexo de luz que, em seu conjunto, propiciam um aspecto harmonioso do relevo abdominal e conferem a aparência de beleza a esta unidade estética corporal(6). As saliências naturais são produzidas pelas bordas costais, os músculos retos abdominais, as cristas ilíacas, o púbis e parte da região suprapúbica. As depressões são representadas pela linha média supra-umbilical, o umbigo, a pequena área infra-umbilical média, as fossas ilíacas, as arcadas semilunares (áreas de inserção dos músculos retos e oblíquos) e as inserções transversas supra-umbilicais dos músculos retos(5,12,15,16). A faixa circunferencial compreendida entre a base do tórax e o ápice da região pélvica (cristas ilíacas) é conhecida na terminologia corrente como "cintura", sendo de fundamental importância para a configuração da silhueta do corpo humano, sobretudo entre as mulheres. Sua altura é variável de acordo com o biótipo (normolíneo, brevilíneo, longilíneo). Desse modo, é o esqueleto quem determina o contorno corporal com mais ou menos "cintura", de acordo com o biótipo. Assim, um biótipo longilíneo favorece uma cintura com maior definição, pois permite uma linha suave e alongada com concavidade bilateral, possibilitando um contorno mais adelgaçado. O grau de amplitude da pélvis contribui também para a harmonia da forma dessa região, sendo mais ampla a pélvis feminina em relação ao tórax. Na vida intra-uterina, é através do umbigo que se faz a conexão entre o feto e mãe . Depois do nascimento, representa a cicatriz secundária à secção e queda do cordão. Nos últimos anos, o umbigo tem adquirido cada vez mais importância sob o ponto de vista estético, social e sexual. A moda tem dado a ele maior destaque, expondo-o com grande naturalidade. Antigas incisões sobre a parede abdominal chegaram a permitir sua extirpação. As técnicas atuais continuam conservando-o e respeitando-o, tentando inclusive aprimorar o seu aspecto(17-21). Pode-se dizer que a cicatriz umbilical é a única cicatriz do corpo que o indivíduo faz questão de possuir e reclama quando não está presente ou é eliminada. A sua ausência produz uma severa dismorfia, levando ao comprometimento da própria imagem corporal, com reflexos psicológicos que não podem ser desconsiderados. O estudo histológico da zona da implantação do umbigo na parede abdominal comprovou a ausência de vasos permeáveis pelos quais pudessem nutrir-se a área umbilical ou zonas vizinhas da parede abdominal, além do tecido correspondente ao anel fibroso(16). Essa nutrição é garantida por mínimos vasos e/ou por embebição através das estruturas peritoneais, o que possibilita a preservação da cicatriz umbilical mesmo nos casos em que ela é "esqueletizada" como, por exemplo, na cirurgia do retalho miocutâneo do músculo reto abdominal, situação em que o pedículo umbilical fica literalmente desnudado, preso apenas por sua base à aponeurose posterior e revestido internamente pelos folhetos peritoneais. A cicatriz umbilical tem uma forma arredondada, deprimida e mais profunda na parte superior. A sua parte externa e superior está limitada pelo rodete cutâneo. Por esse motivo, as bordas são elevadas, sendo a borda inferior mais plana, formando suave transição para a pele da parede abdominal. No fundo da cavidade, em sua zona média, se aprecia uma elevação (mamilo) cujo centro corresponde à cicatriz do cordão umbilical. Ao redor do mamilo existe uma depressão circular denominada sulco umbilical que separa o mamilo do rodete cutâneo(5,20,22,23)(Fig. 4).
Fig. 4 - Forma da Cicatriz Umbilical.
A fixação da cicatriz umbilical na parede abdominal permite a
delimitação clara do abdome em dois segmentos: um abdome superior e
outro, inferior. Tanto um como outro se acentuam pela depressão
ocasionada pela zona umbilical e, na maioria das mulheres jovens, o
abdome inferior é levemente mais proeminente e elevado.
Segundo Goss(22), a cicatriz umbilical está ao nível das vértebras L3 e L4. Dubuo(5,24) estudou a situação do umbigo em 100 pessoas não obesas, escolhidas aleatoriamente, em decúbito supino e concluiu que, em 96% dos casos, ela coincide com a linha horizontal imaginária que une as cristas ilíacas. A região pubiana representa o vértice inferior do polígono abdominal compreendido entre as regiões inguinocrurais e a linha de Dumm. Conhecida como Monte de Vênus, tem importância na harmonia do conjunto abdominal, sendo imprescindível que se leve em conta seu formato, volume, implantação pilosa e sua altura, determinada pela distância entre a fúrcula vulvar e seu limite com o abdome inferior (linha de Dumm). Essa distância, segundo os parâmetros vigentes, corresponde em média a cerca de 6 cm, que é a distância ideal mínima que deve existir após uma abdominoplastia clássica evitando sua distorção.
Pele
A pele da região abdominal tem cerca de 2-4 mm de espessura, contém os anexos habituais de outras regiões do corpo (pêlos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas), sendo uma das áreas em que sua grande elasticidade permite significativas alterações do volume do abdome (gravidez, obesidade, etc.). Sua inserção na fáscia é frágil, exceto na área da cicatriz umbilical, onde guarda conexão mais forte com as estruturas subjacentes, indo ao encontro da aponeurose dos músculos retos e da própria linha alba. Observa-se que os pêlos têm distribuição oblíqua e convergente de cima para baixo em direção à linha média, onde tendem a se distribuir longitudinalmente desde o apêndice xifóide até a região pubiana. Na região pubiana, a distribuição pilosa tende a ser mais baixa e mais triangular nas mulheres. Nos homens, ela continua com a própria região abdominal, tendo aí distribuição mais difusa e menos poligonal. O correto posicionamento do retalho durante as abdominoplastias evita que o eixo central seja deslocado lateralmente, o que poderia provocar des-vios da implantação pilosa, provocando aspecto desgracioso ao abdome. A linha média deve corresponder exatamente à projeção da linha alba, que divide a parede abdominal em duas metades laterais rigorosamente simétricas.
Tecido Conjuntivo Frouxo Subcutâneo (Tecido Celular Subcutâneo)
Markman e Barton(25) descreveram o tecido subcutâneo do tronco e da parte proximal das extremidades inferiores e confirmaram os dados de Gray e cols.(23), com relação à existência de uma camada de tecido adiposo superficial e outra, profunda. A capa superficial está dividia em compartimentos formados por septos fibrosos, ao contrário da camada profunda que está distribuída ao acaso e contém pouca septação. O padrão característico dos depósitos de gordura no ser humano varia com o sexo, a idade e a raça. Os dois padrões principais são o ginecóide (feminino) e o andróide (masculino). As mulheres tendem a ter um percentual maior de tecido gorduroso do que os homens, tipicamente aquelas que possuem acúmulo de gordura na parte inferior do tronco, quadris, coxas e região glútea. As áreas de acúmulo de gordura no homem se traduzem em aumento da circunferência abdominal e do tórax, assim como da região sub-mentoniana. As mudanças que ocorrem com a idade são basicamente produzidas por aumento do volume do tecido adiposo do tronco. O tecido adiposo das extremidades diminui com a idade, sendo transferido aos espaços intramuscular e intermuscular(26,27). Os indivíduos de raça negra tendem a mostrar um maior depósito de gordura na região glútea, em comparação com os da raça oriental e caucásica. Esse fator é magnificado pela pronunciada lordose lombar, também observada em muitos desses pacientes(21,27).
Fáscia Superficial (Fáscia de Camper-Scarpa)
A fáscia superficial tem um papel importante na manutenção da estética abdominal. Sua porção inferior (infra-umbilical) é mais nítida, principalmente na região das fossas ilíacas onde pode manifestar-se como uma verdadeira fáscia, mais fina que a muscular. Também está presente nas linhas semilunares onde, entretanto, é pouco visível, bem como na sua projeção púbica. Apesar de ser menos nítida do que nas áreas restantes, essa fáscia pode ser sempre diferenciada. Pode-se concluir que, nas áreas onde se observa maior deslizamento da pele e do tecido subcutâneo em relação à aponeurose dos músculos, a fáscia superficial torna-se mais densa e fica mais bem evidenciada. Nas pacientes que se submetem a uma laparotomia com incisão de Pffannestiel, por exemplo, se a fáscia não for reestruturada, pode-se produzir uma retração da mesma em sentido cefálico, causando uma depressão suprapúbica transversal que pode representar um efeito antiestético indesejável(12). Este dado torna evidente a necessidade de se proceder à sutura por planos, de modo adequado, reforçando a continuidade da própria fáscia, principalmente nas abdominoplastias em que se deseja o melhor efeito estético possível.
Vascularização
Dois plexos arteriais primários são responsáveis pela irrigação sanguínea da parede abdominal: um sistema superficial subdérmico e um sistema profundo músculo-aponeurótico. Numerosos vasos formam conexões anastomóticas entre os dois planos, especialmente na região periumbilical. No plano profundo músculo-aponeurótico, os vasos epigástricos superiores e inferiores correm longitudinalmente dentro do músculo reto anterior e formam uma rede capilar no abdome médio. No abdome superior também estão os ramos xifóideos que correm paralelos aos vasos epigástricos superiores. O plexo superficial subdérmico se origina fundamentalmente nos vasos perfurantes localizados na região periumbilical. Também existem ramos provenientes das artérias epigástricas inferiores superficiais, circunflexa ilíaca e o ramo ascendente da pudenda externa que contribui na formação desse sistema(5,16,23). Hunger(28) descreve três zonas vasculares da parede abdominal (Fig. 5). A zona I, que ocupa a parte média do abdome, é vascularizada pelo sistema epigástrico profundo. A zona II, no hipogástrio, é perfundida pela artéria ilíaca externa. A zona III, no hipocôndrio, flanco e fossa ilíaca, é irrigada pelas artérias diafragmáticas, intercostais e lombares, formando uma rede vascular primária, principal encarregada da nutrição e do retorno venoso do retalho após uma abdominoplastia.
Fig. 5 - Vascularização da parede anterior do abdome descrita por Hunger.
O retorno venoso depende do sistema toracoepisgástrico, que se situa no
plano subcutâneo e faz a drenagem para os vasos axilares e femorais e
para as veias do sistema epigástrico profundo.
A Drenagem Linfática é constituída por duas redes: uma superficial e outra profunda, cada uma das quais vai fazer a drenagem para o sistema coletor ganglionar linfático axilar e inguinal (Fig. 6). Os gânglios linfáticos inguinais constituem o centro coletor de todas as vias linfáticas da perna, genitais externos, região perineal e glútea e zonas do abdome e do tronco situadas abaixo do umbigo. Dividem-se em gânglios linfáticos subinguinais superficiais (situados sobre a fáscia) e profundos (localizados abaixo da fáscia). Os gânglios linfáticos axilares constituem o centro de numerosas vias linfáticas que procedem do braço, ombro, parede torácica e abdominal alta e glândulas mamárias. Dividem-se em superficiais, braquiais, peitorais e subescapulares e profundos ou infraclaviculares(16,23).
Fig. 6 - Inervação e drenagem linfática da parede abdominal.
A drenagem linfática necessariamente se dirige aos gânglios axilares no
pós-operatório imediato de abdominoplastia devido à secção dos canais
linfáticos que drenam os gânglios inguinais. Os sistemas tendem a se
refazer com o passar do tempo.
Inervação A inervação da parede abdominal procede dos nervos intercostais D5 a D12 e dos nervos abdominocrural maior e menor procedentes de L1(16,23)(Fig. 6). A distribuição dos nervos da parede abdominal muda após a abdominoplastia(16,23,29). Os dermatomas D5-D12 são deslocados para baixo, em sentido caudal. A maioria dos dermatomas inferiores (D10-D11-D12) são ressecados com a pele na abdominoplastia convencional. Os dermatomas superiores são ampliados após a cirurgia de maneira que D9 situe-se imediatamente acima da incisão. Sistema Músculo-Aponeurótico(16,23) A parede abdominal é formada por três músculos largos de cada lado: oblíquo externo, oblíquo interno e transverso, reforçados na linha média pelos músculos retos e pelo músculo piramidal. Esses músculos são indispensáveis para manter a postura, a locomoção e a função intestinal e constituem o elemento primário para estabelecer a tonicidade da parede abdominal. Fisiopatologia das Alterações da Parede Abdominal Os múltiplos fatores que causam enfermidades e processos que alteram o balanço fisiológico do organismo podem também alterar a forma do abdome até o ponto em que este se torna desagradável para o paciente e causa, inclusive, dificuldades para a higiene corporal normal. A melhor forma de estudar esses múltiplos fatores é considerar cada componente da parede abdominal em separado. Pele A pele da parede abdominal pode se alterar por traumatismo, gravidez, obesidade, perda de peso ou processo normal de envelhecimento. Esses fatores podem produzir mudanças temporárias ou permanentes na pele. A natureza elástica da pele abdominal é importante desde o ponto de vista funcional, como na gravidez, e este fator é uma vantagem que se deve ter em conta durante a abdominoplastia. No entanto, a elasticidade da pele não é ilimitada. Se tracionada em excesso, pode dar como resultado a formação de estrias (ruptura e separação do colágeno dérmico que é substituído por tecido cicatricial). Esse fenômeno pode ocorrer em toda a extensão do abdome, sendo mais freqüente no hipogástrio, abaixo do umbigo. A flacidez e a redundância, freqüentes após a gravidez, podem ser reversíveis até certo ponto; se não reverterem no transcurso dos seis meses seguintes ao parto, pode-se considerar que serão uma seqüela permanente(5,6,9,12-14,30-32). A flacidez, a redundância e a formação de estrias podem também originar-se de mudanças drásticas de peso, como ocorre nos pacientes com obesidade mórbida. A parede abdominal pode ter recebido feridas de origem traumática ou cirúrgica, com cicatrizes visíveis secundárias, que podem ser tratadas ou retiradas durante a abdominoplastia(5,6,12,30-33). A maceração, o intertrigo e as dermatites, presentes em alguns pacientes e secundárias à umidade e ao atrito entre as dobras cutâneas por redundância dermoadiposa, identificam-se sobretudo em pacientes com abdome em avental. Tecido Conjuntivo Frouxo Subcutâneo (Tecido celular subcutâneo) A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e a Sociedade Internacional de Endocrinologia e Diabetes definem a obesidade como o aumento do peso corporal de 15-20% acima do peso ideal para os homens e de 25-30% acima do peso ideal para as mulheres, à custa do tecido adiposo. Na obesidade hipertrófica existe um incremento nato na capacidade de armazenamento de gordura nos adipócitos, para uma mesma população celular (as células aumentam de volume), em comparação com a obesidade hiperplásica em que existe uma reprodução de adipócitos novos que se multiplicam para reacomodar o excesso de armazenamento de lipídeos. Isso ocorre quando a gordura total corporal é maior do que 40 kg(5,6,25,27,34). A obesidade pode causar hiperlordose, com o conseqüente estiramento dos músculos retos anteriores e diástase, ao qual se soma o acúmulo de gordura no abdome. Depois de perdas de peso, é freqüente encontrar nesses pacientes mudanças atróficas, como flacidez e redundâncias da pele e diástase dos músculos previamente estirados(33,34). Vale lembrar que a obesidade é, em princípio, contra-indicação para cirurgias plásticas. Somente em condições especialíssimas são feitas as cirurgias plásticas chamadas "higiênicas" em pacientes com esse tipo de alterações metabólica e corporal. Nesses casos, as cirurgias visam a remoção dos grandes excessos dermoadiposos, sem qualquer descolamento, a fim de reduzir os volumes de tecidos redundantes, procurando oferecer mais conforto aos pacientes. Músculos e Aponeuroses A estrutura músculo-fáscio-aponeurótica da parede abdominal forma uma espécie de cinturão constritivo que mantém os órgãos intra-abdominais em seu lugar e ajuda a estabelecer uma função intestinal normal. Esses músculos também intervêm nos movimentos de flexão do tronco e nos processos fisiológicos que requerem o aumento da pressão intra-abdominal(6,12,13,14,31,32,35,36). Existem certas área de debilidade normal da parede abdominal: linha alba, linha semilunar, anel umbilical e região inguinal. Devido a traumatismos (cirúrgicos ou não) e ao "estresse" (situação de tensão tecidual como na gravidez ou distensão intracavitária) podem produzir-se diástases músculo-aponeuróticas (quando são afetados os músculos retos abdominais, produz-se o aumento da globosidade; quando é afetado o músculo oblíquo externo, resulta em aumento do perímetro da circunferência conhecida como "cintura") e/ou herniações do conteúdo abdominal(5,15,16,23,37).
PACIENTES E MÉTODOS
Para se obter uma avaliação semiológica padronizada, com o objetivo de determinar a integridade ou as alterações da parede abdominal, realizou-se um estudo seqüencial em um grupo de 30 pacientes, não selecionados, em série, por um período de 8 meses (março a novembro de 1996), na 38a Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, Serviço do Prof. Ivo Pitanguy. Elaborou-se um protocolo básico que foi adotado em todo o grupo em estudo (Fig. 7).
RESULTADOS
Idade A faixa etária variou de 34 a 63 anos; 43,3% (13 pacientes) corresponderam à quinta década da vida; 26,7% (8 pacientes) corresponderam à quarta década; 20,0% (6 pacientes) corresponderam à sexta década; 10,0% (3 pacientes) corresponderam à sétima década. A quinta década apresentou o maior número de pacientes, o que corresponde às referências na literatura sobre o assunto (Tabela I).
Sexo
Todos os pacientes foram do sexo feminino. Tipo Constitucional Foram identificados três grupos de pacientes: brevilíneo, normolíneo e longilíneo. Determinamos como brevilíneo o tipo morfológico caracterizado pelos membros curtos e tronco largo; longilíneo, o tipo morfológico caracterizado pela prevalência dos membros sobre o tronco; e normolíneo, aquele com forma intermediária. O tipo constitucional predominante foi o brevilíneo com 20 pacientes (66,7%), seguido do normolíneo com 9 pacientes (30%) e do longilíneo com 1 paciente (3,3%)(Tabela II) .
Causa Determinante da Alteração da Parede Abdominal
Foi perguntado a cada paciente qual tinha sido a causa determinante das alterações estruturais em sua parede abdominal: 13 pacientes (43,3%) relataram ser uma condição secundária à gravidez, resultando como alteração a lipodistrofia do hipogástrio, estrias hipogástricas e periumbilicais e flacidez da parede abdominal; 10 pacientes (33,3%) manifestaram como causa a obesidade que começou na adolescência; 5 pacientes (16,7%) relataram o emagrecimento como causador da flacidez deformante da parede abdominal e 2 pacientes (6,7%) eram portadoras de hérnia incisional secundária a laparotomias. Não foram relatadas outras formas de alteração da parede abdominal (Tabela III).
AVALIAÇÃO POSTURAL
Posição Ortostática Estando a paciente sem suas vestes e com sua autorização prévia, realizamos uma visão de frente e outra de perfil que nos permitisse avaliar: forma da parede abdominal, posição da cicatriz umbilical em relação à linha intercristas ilíacas, medição comparativa da circunferência corporal, avaliação cutânea e a visão em conjunto da região mamária, abdominal e trocantérica (Figs. 8a e 8b).
Figs. 8a e 8b - Posição ortostática: visão frontal(a) e visão de perfil(b).
Formas da Parede Abdominal
Com base na classificação de Lewis(3, 4), descreve-se a forma da parede abdominal classificando-a em três tipos: pendular, globosa e flácida. Predominou a forma globosa, caracterizada por ser um abdome redondo, protruso com distensão generalizada, lipodistrofia supra e infra-umbilical e lassidão do sistema músculo-aponeurótico (ou sem este), correspondendo a 22 pacientes (73,3%), seguido do abdome pendular, com 6 pacientes (20,0%), e do abdome flácido, com 2 pacientes (6,7%) (Tabela IV).
Posição da Cicatriz Umbilical em Relação à Linha Intercristas Ilíacas
Tomando-se como referência as cristas ilíacas, a avaliação foi feita na posição ortostática traçando uma linha horizontal imaginária que unia as cristas ilíacas. Em 24 pacientes (80%) a cicatriz umbilical era visualmente bem posicionada, coincidindo com a linha traçada entre as cristas ilíacas; em 6 pacientes (20%) a cicatriz umbilical era visualmente posicionada no abdome superior (em 2 casos essa linha passava pela metade inferior do umbigo, e em 4 casos ela passava por baixo da cicatriz umbilical). Não se encontrou no grupo estudado nenhum caso em que a cicatriz umbilical estivesse abaixo da linha interilíaca, mesmo nos casos mais severos de abdome em avental ou pendular, em que acreditávamos que a parte externa da cicatriz umbilical estivesse deslocada para baixo, devido ao peso do retalho abdominal (Tabela V).
Medição Comparativa da Circunferência Corporal: (Dorsoabdominal)
Foram feitas medidas padronizadas, no pré-operatório e no 3º mês de pós-operatório (intervalo mínimo mas suficiente para a acomodação do retalho, regressão do edema, ajuste postural das pacientes, etc.). Evidenciou-se uma diminuição da circunferência ao nível do apêndice xifóide e na região umbilical variável de 4 a 8%, relacionada especialmente com a abdominoplastia clássica e a lipoaspiração dos flancos. A medição ao nível suprapúbico se manteve estável, não se observando modificações na circunferência sacropúbica. Vale lembrar que, mesmo nos abdomes em avental, o volume causado pelo retalho redundante sobre o púbis não foi incluído na medição por não fazer parte da estrutura pubiana (Figs. 9a - 9c).
Fig. 9 - Medição padronizada da circunferência
corporal (dorsoabdominal), na área abdominal, com fita métrica. Nível do
apêndice xifóide (a), nível do umbigo (b) e nível pubiano (c).
Avaliação Cutânea
A avaliação do estado da pele na região abdominal mostrou estrias localizadas na região periumbilical e hipogástrica na maioria das pacientes (29), cicatrizes inestéticas secundárias a procedimentos cirúrgicos, como laparotomia, colecistectomia e apen-dicectomia, em 6 pacientes. Em 4 pacientes com abdome pendular evidenciou-se lesão eritematosa, úmida, secundária à maceração pelo atrito da pele (intertrigo), que respondeu bem ao tratamento tópico com cremes antiinflamatórios e bactericidas no pré-operatório. Visão em conjunto da região mamária abdominal e trocantérica Essa avaliação se destinou a verificar a integração entre o abdome, as mamas e a região trocantérica, permitindo-nos estabelecer a necessidade ou não de procedimentos cirúrgicos associados, visando à melhor harmonização do conjunto corporal, como, por exemplo, lipoaspiração de quadris ou de flancos, mamoplastia, etc. Embora não estejam previstas cirurgias associadas simultâneas na rotina do Serviço, essa análise permite ao cirurgião uma visão prospectiva dos resultados e a previsão de eventuais cirurgias a serem realizadas em outros tempos cirúrgicos. Posição Sentada O abdome foi dividido em dois segmentos:
Observamos, nessa posição, principalmente o grau de lipodistrofia e
flacidez da parede abdominal manifestado por uma ou mais dobras cutâneas
na visão de frente e perfil (Figs. 10a e 10b). Realizamos a seguir a
manobra de pinçamento manual do retalho, que é feita no nível do
segmento mesoepigástrico, verificando o grau de distensibilidade da
área. É a região mesoepigástrica quem vai proporcionar a cobertura da
área cruenta meso-hipogástrica após a ressecção dos tecidos redundantes.
Nessa manobra estuda-se o seu comprimento, sua elasticidade e suas
aderências a estruturas subjacentes (Figs. 11a e 11b).
Figs. 10a e 10b - Avaliação de frente (a) e perfil (b) na posição
sentada, notando-se a dobra cutânea mesogástrica, as redundâncias e a
linha de Dumm.
Figs. 11a e 11b - Manobra de pinçamento manual para avaliação da região mesoepigástrica, em duas pacientes distintas.
A visão da região meso-hipogástrica na posição sentada nos dá apenas uma
idéia da quantidade de tecidos redundantes, não sendo essa uma
avaliação precisa para o cálculo do volume e extensão dos tecidos a
serem ressecados no baixo-ventre.
É também nessa posição que se pode determinar a linha de Dumm, fundamental para a previsão do posicionamento ideal da cicatriz hipogástrica final pós-abdominoplastia (Figs. 10a e 10b).
Posição em Decúbito Dorsal
Visa à avaliação do sistema músculo-aponeurótico, localizando as áreas de fraqueza ou fragilidade que poderão ser encontradas ao nível da linha alba, região umbilical, linha semilunar, regiões inguinais e áreas cicatriciais. Com a participação ativa da paciente foram realizadas manobras de Valsalva (que tendem a aumentar a pressão intra-abdominal), tais como: flexão forçada do tórax e flexão forçada dos membros inferiores em extensão (Figs. 12 e 13).
Fig. 12 - Manobra de flexão forçada do tronco, com resistência na região frontal.
Fig. 13 - Manobra de flexão forçada dos membros inferiores, com resistência na região dos joelhos.
Sistema Músculo-Aponeurótico
A diástase dos músculos retos abdominais anteriores foi evidenciada em 22 pacientes, correspondendo a 73,3%. Sua localização durante o exame físico foi supra-umbilical, também evidenciada na manobra de extensão forçada do tórax em posição ortostática (Figs. 14a e 14b). Em 1 paciente (3,3%) se evidenciou hérnia umbilical, 2 pacientes (6,7%) apresentaram hérnia incisional na linha média supra e infra-umbilical secundária a laparotomias e foram facilmente evidenciadas no exame físico. Em 5 pacientes (16,7%) não se evidenciou alteração do sistema músculo-aponeurótico abdominal durante o exame físico (Tabela VI). Figs. 14a e 14b - Manobra de extensão forçada do tórax em posição ortostática, procurando evidenciar o abaulamento na linha média decorrente de diástase dos músculos retos abdominais anteriores. Duas pacientes diferentes. No ato operatório entretanto foi feita a correção da diástase dos músculos retos abdominais, tanto no nível supra como infra-umbilical, em todas as pacientes. Depreende-se daí que, durante o exame físico, a diástase meso-hipogástrica já estava presente mas não pôde ser detectada, pois o volume meso-hipogástrico de tecidos redundantes foi de tal monta que mascarou a evidenciação dos sinais típicos de uma diástase muscular, principalmente o abaulamento vertical na linha média durante as manobras de Valsalva. Complementação do Estudo do Retalho Abdominal Estando a paciente em decúbito dorsal, solicita-se que ela realize a flexão dos joelhos apoiando os pés no leito, em relaxamento muscular abdominal total. Nesse momento realizamos o pinçamento do retalho ao nível do segmento meso-hipogástrico, tracionando-o longitudinalmente em direção ao púbis. Dessa forma conheceremos o comprimento do retalho mesoepigástrico, sua elasticidade e distensibilidade, a altura estimada de sua secção, o melhor tratamento a ser adotado para a cicatriz umbilical, o tipo de cicatriz resultante. Do mesmo modo, tem-se uma idéia mais precisa da extensão e do volume de tecido meso-hipogástrico a ser ressecado (Fig. 15). Fig. 15 - Paciente em decúbito dorsal, membros inferiores fletidos, musculatura abdominal relaxada. Procede-se a manobra de pinçamento dos tecidos do mesoepigástrico e sua tração longitudinal no sentido caudal. Classificação de Pitanguy(6) Tipo I: Lipodistrofia abdominal sem flacidez de pele; ausência de diástase ou hérnia; cicatriz umbilical em posição anatômica normal. Tipo II: Lipodistrofia abdominal infra-umbilical com flacidez cutânea discreta, presença ou ausência de diástase; cicatriz umbilical em posição anatômica normal. Tipo III: Lipodistrofia abdominal generalizada, com flacidez cutânea moderada; presença ou ausência de diástase. Tipo IIIA: Cicatriz umbilical em posição anatômica normal. Tipo IIIB: Cicatriz umbilical em posição anatômica excessivamente elevada. Tipo IV: Lipodistrofia abdominal acompanhada de acentuada flacidez cutânea. Presença de diástase muscular ou eventrações, com ou sem cicatriz associada; cicatriz umbilical em posição anatômica normal. Tipo V: Acentuada flacidez cutânea abdominal, com ou sem lipodistrofia; presença de cicatriz na linha média do abdome. Cicatriz umbilical em posição anatômica normal ou alterada. Tipo 0: Acentuada lipodistrofia e flacidez abdominais, não havendo condições de correção cirúrgica por problemas clínicos. Os pacientes deste grupo devem submeter-se a uma rigorosa terapia clínica para perda de peso, muitas vezes necessitando de um tratamento multidisciplinar (endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, etc.). Estudo dos Dados Prevalentes na Metodização Semiológica Neste grupo de 30 pacientes, os dados prevalentes, ou seja, que tiveram maior incidência percentual, foram: Pacientes na quinta década da vida (43,3%), do sexo feminino (100%), com tipo constitucional brevilíneo (66,7%), que relataram a gravidez como principal causa determinante da alteração da parede abdominal (43,3%), com forma globosa (73,3%), com cicatriz umbilical ao nível da linha intercristas ilíacas (80%), com retalho mesoepigástrico suficiente para cobrir a área cruenta meso-hipogástrica após sua ressecção (66,7%), com diástase dos músculos retos abdominais anteriores como principal alteração da parede abdominal (73,3%). TÉCNICAS CIRÚRGICAS Todos os pacientes foram classificados semiologicamente, tendo sido realizado o seu programa cirúrgico pré-operatório pelo Professor e o Residente responsáveis. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados por médicos residentes no terceiro ano de formação do Curso de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica do Serviço do Prof. Ivo Pitanguy, exceto em um caso de hérnia incisional devido ao volume e conteúdo do saco herniário, no qual o instrutor responsável comandou a cirurgia. As técnicas cirúrgicas empregadas foram: Lipoaspiração Isolada(6,29,38,39) A lipoaspiração simples da região abdominal é indicada para pacientes portadores de deformidades do tipo I da Classificação de Pitanguy. Na grande maioria são pacientes jovens e com lipodistrofia localizada ou generalizada no abdome, com pele de boa elasticidade e turgor, sem flacidez músculo-aponeurótica. Uma paciente de nosso estudo foi submetida a este procedimento (3,3%) Miniabdominoplastias(3,6,40-42) Procedimento indicado para pacientes que possuem enfraquecimento músculo-aponeurótico na linha média do abdome, lipodistrofia infra-umbilical e moderada flacidez cutânea (tipos II e III da Classificação de Pitanguy). Três pacientes (10%) foram submetidas a este procedimento. Nas outras seis pacientes (20%), para as quais estaria teoricamente indicada a miniabdominoplastia, foi realizada a abdomino-plastia clássica segundo a Técnica de Pitanguy, tendo em vista ser um procedimento mais seguro e com menos complicações potenciais como as que são relatadas e observadas nas chamadas miniabdominoplastias (alto índice de seromas, sofrimento e necroses do retalho abdominal, retração cicatricial e redundâncias cutâneas). Nesses casos, a cicatriz final resultante foi um "T" invertido, com o componente vertical mediano de mínimas proporções. Abdominoplastia pela Técnica de Pitanguy(6,7,11,13,30,31,43,44) Indica-se esta técnica para os pacientes com moderada ou acentuada flacidez cutânea associada a lipodistrofia localizada ou generalizada, com ou sem eventrações ou hérnias da parede abdominal, enquadrando-se para este procedimento os tipos IV, V e alguns casos do tipo III, sendo que, nestes últimos, a cicatriz resultante poderá apresentar um componente vertical em forma de "T" invertido. Dezoito pacientes (60%) de nosso estudo foram submetidas a este procedimento. Abdominoplastia Associada a Lipoaspiração(6-8,10,28,30,33,38,45,46) A associação desta técnica à lipoaspiração torna-se cada vez mais comum, sendo indicada sobretudo para tratar a região dos flancos e quadris, áreas antes localizadas fora do alcance do cirurgião durante uma cirurgia plástica abdominal. Seis pacientes (20%) foram submetidas à associação desses procedimentos. Em nenhum caso foi realizada lipoaspiração na área descolada do retalho abdominal, devido ao aumento da morbidade que este procedimento pode trazer, como lipolise ou necrose secundária ao comprometimento da vascularização na área tratada. Abdominoplastia Atípica(6,19,30,32,36,44,47) Foi indicada em pacientes que apresentavam cicatriz mediana supra e infra-umbilical, lipodistrofia acentuada, flacidez cutânea e hérnia incisional. Duas pacientes (6,7%) foram submetidas a este procedimento, tendo sido utilizado material aloplástico (tela de Marlex® - polipropileno) para reforço músculo-aponeurótico, resultando em cicatriz mediana vertical xifopubiana transumbilical, combinada com cicatriz horizontal arqueada localizada ao nível da linha de Dumm e de concavidade superior. Não fosse a imprevisibilidade do resultado estético da cicatriz mediana vertical, esta seria talvez a melhor maneira de se obter um adelgaçamento eficaz da "cintura", com aprimoramento da visão ântero-posterior da silhueta (a plicatura dos músculos retos abdominais é eficaz, sobretudo para o aprimoramento da visão de perfil, corrigindo a protrusão da parede abdominal). CONCLUSÕES Com o presente trabalho, procurou-se atingir alguns propósitos: Bibliografia 1. SHELDON WH. The variety of Human Physique. New York : Hafner, 1963. 2. LEWIS JR, Jr. Atlas of Aesth. Plast. Surg. Boston : Little, Brown, 1973. 3. LEWIS JR, Jr. Miniabdominoplasty. Aesth. Plast. Surg. 1979;3:195. 4. LEWIS JR, Jr. The Art of Aesthetic Plastic Surgery. Boston : Little, Brown, 1989. 5. THEIMOURIAN BE, MAROFAT S. Cirurgia del contorno de la parte media del tronco. In: COIFFMAN, F., Cirugia Plástica Reconstructiva Estetica. Barcelona : Masson-Salvat, 1994. Vol. IV, p. 3117. 6. PITANGUY I et al. Classificação e técnicas cirúrgicas. Rev. Bras. Cir. 1995;85(1):23. 7. BAROUDI RJ, KEPPKE EM, TOZZI NETTO F. Abdominoplasty. Plast. Reconstr. Surg. 1974;54:161. 8. CASTAÑARES S, GOETHEL AJ. Abdominal lipectomy: A modification in technique. Plast. Reconstr. Surg. 1967;40:378. 9. DARDOUR JC, VILAIR R. Alternatives to the classic abdominoplasty. Plast. Reconstr. Surg. 1978;61:291. 10. HAKME F. Abdominoplasty: Peri and supra-umbilical lipectomy. Aesth. Plast. Surg. 1983;7:213. 11. JAIMOVICH CA. Sistematização em Abdominoplastias. In: Tournieux, AAB., Atualização em Cirurgia Plástica e Estética. São Paulo : Robe, 1994. p. 423. 12. BOZZOLA RJ. Abdomen. Classificación y análisys de los tratamientos cirúgicos. In: COIFFMAN F. Cirugia Plástica Reconstructiva Estetica. Barcelona : Masson-Salvat, 1994. Vol. IV, p. 3086. 13. BOZZOLA RJ. Abdominoplastias. In: MÉLEGA JM, ZANINI AS, PSILLAKIS JM. (ED). Cirurgia Plástica Reparadora e Estética. Medsi, 1988. p. 801. 14. BOZZOLA RJ, PSILLAKIS JM. Abdominoplasty: A new concept and classification for treatment. Plast. Reconstr. Surg. 1988;82:893. 15. REZENDE JM DE. Parede e cavidades abdominais. In: PORTO CC. - Semiologia Médica. 2. Ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1944. p. 667. 16. SPALTEHOLZ W. Atlas de Anatomia Humana, Barcelona : Labor, 1970. Vol. 2, p. 360. 17. AVELAR JM. Cicatriz umbilical: Da sua importância e da técnica de confecção nas abdominoplastias. Rev. Bras. Cir. 1979;69(1-2):41. 18. BAROUDE R. Umbillicoplasty. Clin. Plast. Surg. 1975;2:431. 19. JURI J. Reconstruction of the umbilicus in abdominoplasty. Plast. Reconstr. Surg. 1979; vol. 3, no 4. 20. MARCO AR. El ombligo. Situación e importancia. In: COIFFMAN F. Cirugia Plástica Reconstructiva y Estética, Barcelona: Masson-Salvat, 1994. Vol. IV, p. 3098. 21. WILKINSON TS, SWARTZ BE. Individual modifications in body contour surgery the "limited" abdominoplasty. Plast. Reconstr. Surg. 1986;77(5):779. 22. GOSS CM. Grays Anatomy of the Human Body. Philadelfia : Lea and Fabinger, 1965. 23. GRAY H, CLEMENTE C. Anatomy of Human Body. Philadelfia : Lea and Fabinger, 1985. 24. DUBUO RT. Chirurgie Plastique de L'Abdomen. Paris : Mason, 1971. 25. MARKMAN B, BARTON FE, Jr. Anatomy of the subcutaneous tissue of trunk and lower extremity. Plast. Reconstr. Surg. 1987;80:248. 26. BORKAN G et cols. Age changes in body composition revealed by computed tomography. J. Gerontol. 1983;38:673. 27. MARKMAN BS. Anatomic and metabolic aspects of adipose tissue. Perspect. Plast. Reconstr. Surg. 1987;1(2):258. 28. HUGER WE Jr. The anatomic rationale for abdominal lipectomy. Am. Surg. 1979;45:612. 29.COURTISS EH, MATHIAS B. Skin sensation after suction lipectomy. A prospective study of 50 consecutive patiens. Plast. Reconstr. Surg. 1988;81:550. 30. PITANGUY I. Abdominal Lipectomy: An approach to it through an analysis of 300 consecutive cases. Plast. Reconstr. Surg. 1967;40(4):384. 31. PITANGUY I. Abdominoplasty. In: Aesth. Plast. Surg. of Head and Body. Springer-Verlag, Berlim, 1981. 32. PSILLAKIS JM. Plastic surgery of the abdomen with improvement in the body contour, physiopathology and treatmente of the aponeurotic muscle. Clin. Plast. Surg. 1984;11:465. 33. ELSAHY N. Abdominoplasty combined with correction of the flabby of the lateral lower abdomen and the flanks. Aesth. Plast. Surg. 1985;9:33. 34. CLARKSON P et cols. The contribution of plastic surgery to the treatament of obesity. Mod. Trends. Plast. Surg. 1966;2:315. 35. BRUCK H. Method of reconstructing whole abdominal wall. Br. J. Plast. Surg. 1956;9:108. 36. DE PINA DP. Aesthetic abdominal deform: A personal approach to the posterior rectus sheath and rectus muscles. Plast. Reconstr. Surg. 1985;75:660. 37. RAMOS JR J. Propedêutica física do abdome. In: Semiotécnica da Observação Clínica. São Paulo : Sarvier, 1986. p. 531. 38. FOURNIER PF, OTTENI FF. Lipodissection in body sculpturing. The dry procedure. Plast. Reconstr. Surg. 1983;72:598. 39. AVELAR J. Fat suction versus abdominoplasty. Aesth. Plast. Reconstr. Surg. 1985;9:265. 40. CARDOSO DE CASTRO C, BRANCO A, CINTRA A. Limited incisions in abdominoplasty. Ann. Plast. Surg. 1987;19,5,43. 41. GRAZER FM. The miniabdominoplasty (discussion). Plast. Reconstr. Surg. 1987;79:365. 42. GREMINGER RF. The mini-abdominoplasty. Plast. Reconstr. Surg. 1987;79(3):356. 43. GRAZER MF. Abdominoplasty, in: Mc. Carty JG, Plast. Surg. Philadelphia : WB Saunders, 1990. Vol. 6, p. 3929. 44. SINDER R. Cirurgia Plástica do Abdomen. Rio de Janeiro : Ramil Sinder, 1979. 45. COURTISS EH. Our experience with combined procedures in aesthetic plastic surgery (discussion). Plast. Reconst. Surg. 1983;71:64. 46. GUERRERO-SANTOS J. Some problems and solutions in abdominoplasty. Aesth. Plast. Surg. 1980;4:227. 47. REBELLO C, FRANCO T. Abdominoplastia por Incisão Submamária. Rev. Bras. Cir.Plast. 1972; 62:244. I. Professor Assistente do Curso de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da PUC-RJ e do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Membro Titular da SBCP, da FILACAP, da Academia Brasileira de Medicina Militar, do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. FISPRS, FICS. II. Professor Assistente do Curso de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Federação Ibero-Latino-Americana de Cirurgia Plástica. III. Médico Residente Graduado pelo Curso de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. IV. Professor Titular do Curso de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da PUC-RJ e do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Academia Nacional de Medicina, Academia Brasileira de Letras. FICS, FACS. Endereço para correspondência: Centro de Estudos Ivo Pitanguy R. Dona Mariana, 65 Rio de Janeiro - RJ - 22280-020 Fone: (21) 532-4455 - Fax: (21) 532-3092 e-mail: ceip@visualnet.com.br
Fonte: www.rbcp.org.br/detalhe_artigo.asp?id=206
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Abdominoplastia
O que é a abdominoplastia?
Procedimento em que se remove o excesso de gordura e de pele e, na
maioria dos casos, restaura os músculos enfraquecidos ou separados,
criando um perfil abdominal mais suave e tonificado. Ter um abdômen liso
e tonificado é algo que muitos de nós se esforça para ter através de
exercício físico e controle de peso. No entanto, às vezes, exercício
físico e controle de peso não são suficientes para que alcancemos nossos
objetivos. Mesmo pessoas com peso corporal e proporção normais podem
desenvolver um abdômen protruido, frouxo e flácido. As causas mais
comuns destas situações incluem:
• Gravidez,
• Envelhecimento,
• Oscilações significativas no peso,
• Hereditariedade,
• Cirurgia prévia.
A abdominoplastia é um procedimento altamente individualizado e você deve fazê-lo para si mesmo, não para satisfazer os desejos de outra pessoa ou para se adaptar a qualquer tipo de imagem ideal.
• Gravidez,
• Envelhecimento,
• Oscilações significativas no peso,
• Hereditariedade,
• Cirurgia prévia.
A abdominoplastia é um procedimento altamente individualizado e você deve fazê-lo para si mesmo, não para satisfazer os desejos de outra pessoa ou para se adaptar a qualquer tipo de imagem ideal.
A abdominoplastia será uma boa opção para você se:
• Você for saudável sem patologia que possa prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco da cirurgia,
• Você não fuma,
• Você tem perspectiva positiva e expectativas realistas sobre a cirurgia.
Embora os resultados de um procedimento de abdominoplastia sejam tecnicamente permanentes, o resultado positivo pode diminuir muito devido a oscilações significativas no peso. Por esta razão, pessoas que estão planejando perder peso substancial ou mulheres que consideram futuras gestações são aconselhadas a postergar a cirurgia de abdominoplastia.
• A razão pela qual quer se submeter à cirurgia, suas expectativas e o resultado desejado,
• Avaliar seu estado geral de saúde e todas as condições pré-existentes de saúde ou fatores de risco,
Previamente à cirurgia, pode ser necessário:
• O que fazer na noite anterior e na manhã da cirurgia (tempo de jejum, medicamentos, banho),
• Cicatrizes desfavoráveis,
• Onde vou permanecer em recuperação após o término da cirurgia?
• Honorários do cirurgião,
• Abdominoplastia: Procedimento cirúrgico para corrigir o excesso de pele flácida sobre o abdômen.
Use esta lista como um guia durante a consulta:
Simultaneamente, é realizado também a
reparação da parede muscular, cuja tonicidade se encontra muitas vezes
diminuída. A combinação com a lipoaspiração ajuda a eliminar zonas com
gordura localizada e a redefinir a silhueta abdominal. A cicatriz
umbilical é preservada, sendo levantada durante o procedimento, e
reposicionada um a dois centímetros abaixo de sua posição original para
se evitar aumento de flacidez no andar superior do abdômen. Assim, essa
modalidade de cirurgia plástica fica reservada para pacientes com pouca
flacidez de pele (tendo esta maior abaixo do umbigo e menor acima do
umbigo), com excesso discreto a moderado de gordura.
Entendendo o procedimento de Miniabdominoplastia
Fotos Miniabdominoplastia
As vantagens da Miniabdominoplastia:
A menos que haja uma nova gravidez, em que o peso da paciente volta a sofrer oscilações importantes, o ventre pode continuar plano durante muitos anos e a efetividade desta técnica é altíssima.
• Você não fuma,
• Você tem perspectiva positiva e expectativas realistas sobre a cirurgia.
Embora os resultados de um procedimento de abdominoplastia sejam tecnicamente permanentes, o resultado positivo pode diminuir muito devido a oscilações significativas no peso. Por esta razão, pessoas que estão planejando perder peso substancial ou mulheres que consideram futuras gestações são aconselhadas a postergar a cirurgia de abdominoplastia.
O que a abdominoplastia não vai fazer:
A cirurgia de abdominoplastia não é um substituto à perda de peso ou a programa adequado de exercício físico. Ademais, a abdominoplastia não corrige estrias, embora possam ser removidas ou melhoradas ligeiramente se estiverem localizadas em áreas de pele adicional que será removida, em geral, nas áreas tratadas abaixo do umbigo.
O que esperar da consulta:
O sucesso e a segurança do procedimento cirúrgico dependem de sua sinceridade durante a consulta. Você será questionado sobre sua saúde, desejos e estilo de vida.
Esteja preparado para discutir:
• A razão pela qual quer se submeter à cirurgia, suas expectativas e o resultado desejado,
• Condições médicas, alergia medicamentosa e tratamentos médicos prévios,
• Uso atual de medicamentos, vitaminas, medicamentos naturais, fumo, álcool e drogas,
• Cirurgias prévias.
O cirurgião também poderá:
• Avaliar seu estado geral de saúde e todas as condições pré-existentes de saúde ou fatores de risco,
• Tirar fotos para seu prontuário médico,
• Discutir suas opções e recomendar um tratamento,
• Discutir prováveis resultados da cirurgia e quaisquer riscos ou complicações potenciais.
Preparando-se para a cirurgia:
Previamente à cirurgia, pode ser necessário:
• Fazer exames de laboratório ou avaliação médica,
• Tomar certos medicamentos ou ajustar seus medicamentos atuais,
• Parar de fumar bem antes da cirurgia,
• Evitar tomar aspirina, antiinflamatórios e medicamentos naturais, pois podem aumentar o sangramento.
Instruções especiais:
• O que fazer na noite anterior e na manhã da cirurgia (tempo de jejum, medicamentos, banho),
• O uso de anestesia durante o procedimento,
• Cuidados pós-operatórios.
Riscos e informações de segurança:
A decisão de se submeter à cirurgia é pessoal e é você quem terá de decidir se os benefícios atingirão os seus objetivos e se os riscos e complicações potenciais da cirurgia são aceitáveis. O cirurgião plástico e/ou assistentes irão lhe explicar, em detalhes, os riscos associados à cirurgia. Você deverá assinar o termo de consentimento para assegurar que compreendeu plenamente o procedimento ao qual vai se submeter e quaisquer riscos ou complicações potenciais.
Possíveis riscos da cirurgia:
• Cicatrizes desfavoráveis,
• Sangramento (hematoma),
• Infecção,
• Acúmulo de líquido (seroma),
• Riscos anestésicos,
• Má cicatrização,
• Necrose da pele,
• Dormência ou demais alterações de sensibilidade da pele,
• Despigmentação da pele e/ou inchaço prolongado,
• Assimetria,
• Deiscência (reabertura de uma ferida previamente fechada),
• Necrose do tecido adiposo,
• Danos em estruturas mais profundas tais como nervos, vasos sanguíneos, músculos e pulmões,
• Dor, que pode perdurar,
• Trombose venosa profunda, complicações cardíacas e pulmonares,
• Fios de sutura podem espontaneamente emergir na pele, tornando-se visíveis ou causar irritação que exijam sua remoção,
• Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.
Você precisará de ajuda:
Não deixe de pedir a alguém que o acompanhe e fique com você, pelo menos, a primeira noite, após a cirurgia.
O que acontece durante a cirurgia?
Procedimento Cirúrgico
Etapa 1- Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.
Etapa 2 – Incisão
O procedimento completo da cirurgia de abdominoplastia requer uma incisão horizontal orientada na área entre a linha do púbis e umbigo. A forma e o comprimento da incisão serão determinados pelo grau de correção necessário. Através desta incisão, os músculos abdominais enfraquecidos são reparados e suturados, enquanto o excesso de gordura, de tecidos e de pele são removidos. Uma segunda incisão, em torno do umbigo, pode ser necessária para remover o excesso de pele na parte superior do abdômen.
Etapa 3 – Fechando as incisões
Suturas, adesivos de pele, fitas ou clipes são usados para fechar as incisões na pele.
Etapa 4 – Resultados
O procedimento de abdominoplastia irá resultar em um contorno abdominal mais suave e tonificado, ficando mais proporcional com o seu tipo de corpo e peso.
Os resultados finais podem ser inicialmente obscurecidos pelo inchaço e por sua incapacidade de ficar totalmente na vertical até que a cicatrização interna seja finalizada. Dentro de uma semana ou duas, você poderá ficar totalmente em pé e estará mais confiante com o seu novo perfil.
Etapa 1- Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.
Etapa 2 – Incisão
O procedimento completo da cirurgia de abdominoplastia requer uma incisão horizontal orientada na área entre a linha do púbis e umbigo. A forma e o comprimento da incisão serão determinados pelo grau de correção necessário. Através desta incisão, os músculos abdominais enfraquecidos são reparados e suturados, enquanto o excesso de gordura, de tecidos e de pele são removidos. Uma segunda incisão, em torno do umbigo, pode ser necessária para remover o excesso de pele na parte superior do abdômen.
Etapa 3 – Fechando as incisões
Suturas, adesivos de pele, fitas ou clipes são usados para fechar as incisões na pele.
Etapa 4 – Resultados
O procedimento de abdominoplastia irá resultar em um contorno abdominal mais suave e tonificado, ficando mais proporcional com o seu tipo de corpo e peso.
Os resultados finais podem ser inicialmente obscurecidos pelo inchaço e por sua incapacidade de ficar totalmente na vertical até que a cicatrização interna seja finalizada. Dentro de uma semana ou duas, você poderá ficar totalmente em pé e estará mais confiante com o seu novo perfil.
Fonte: www.saudemedicina.com/abdominoplastia/
Recuperação pós-operatória:
Após a cirurgia, curativos ou bandagens podem ser aplicados sobre as incisões e você pode ser envolto em uma bandagem elástica ou compressão para minimizar o inchaço e sustentar os novos contornos do abdômen à medida que cicatrizam. Um dreno pode ser temporariamente colocado sob a pele para drenar qualquer excesso de sangue e de fluido que possam acumular.
Você receberá instruções específicas, que podem incluir:
Como cuidar do local da cirurgia e dos drenos, os medicamentos que tem de aplicar ou tomar por via oral para ajudar na cicatrização e reduzir o risco de infecção, e acompanhamento pós-operatório com o cirurgião plástico.
Pergunte ao cirurgião plástico sobre a recuperação:
• Onde vou permanecer em recuperação após o término da cirurgia?
• Qual medicação me será dada ou prescrita após a cirurgia?
• Será necessário curativo após a cirurgia? Quando será removido?
• Os pontos serão removidos? Quando?
• Quando poderei retomar minhas atividades normais e exercício físico?
• Quando será a consulta de retorno?
Cirurgias abdominais prévias podem limitar os resultados potenciais de uma abdominoplastia. Em mulheres que se submeteram à cesariana, as cicatrizes existentes podem, muitas vezes, ser incorporadas à nova cicatriz.
Qual o custo da cirurgia?
O custo é sempre uma consideração em cirurgia eletiva. Os honorários de um cirurgião podem variar de acordo com a sua experiência e o tipo de procedimento realizado.
O custo pode incluir:
• Honorários do cirurgião,
• Gastos com hospital ou centro cirúrgico,
• Honorários do anestesista,
• Exames médicos.
Sua satisfação vale mais que os custos da cirurgia:
Ao escolher um cirurgião plástico para a cirurgia, lembre-se de que a experiência do cirurgião e seu bom relacionamento com ele são tão importantes quanto o custo final da cirurgia.
Glossário:
• Abdominoplastia: Procedimento cirúrgico para corrigir o excesso de pele flácida sobre o abdômen.
• Diástase: Condição em que os músculos abdominais se separaram.
• Anestesia geral: Drogas e/ou gases utilizados durante a cirurgia para aliviar a dor e diminuir a consciência.
• Hematoma: Acúmulo de sangue abaixo da pele.
• Sedação intravenosa: Sedativos administrados por injeção na veia para ajudar a relaxar.
• Lipoaspiração: Procedimento em que se aspira gordura por debaixo da superfície da pele.
• Anestesia local: Medicamento injetado diretamente no local de incisão durante a cirurgia para aliviar a dor.
• Suturas: Pontos utilizados pelos cirurgiões para manter a pele e o tecido unidos.
Perguntas a fazer ao cirurgião plástico:
Use esta lista como um guia durante a consulta:
• Você é especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica?
• Você foi treinado especificamente no campo da cirurgia plástica?
• A instalação do centro cirúrgico em seu consultório é autorizada pela Vigilância Sanitária?
• Quantos procedimentos deste tipo já realizou?
• Sou um bom candidato a este procedimento?
• Como ficará meu abdômen após a gravidez?
• O que se espera de mim para que os melhores resultados sejam obtidos?
• Onde e como o procedimento será realizado?
• Qual o tempo de recuperação e que tipo de ajuda vou precisar durante minha recuperação?
• Quais são os riscos e as complicações associados a este procedimento?
• Como são tratadas as complicações?
• Quais são minhas opções se estiver insatisfeito com o resultado da cirurgia?
Fonte: www2.cirurgiaplastica.org.br/cirurgias-e-procedimentos/contorno-corporal/abdominoplastia/
Fonte: www.saudemedicina.com/abdominoplastia/
A abdominoplastia(cirurgia plástica de abdômen), é uma cirurgia em que se realiza uma retirada grande de pele e gordura do abdômen, resultando em uma cicatriz que vai de uma crista ilíaca à outra e se refaz a cicatriz umbilical (umbigo). Nessa cirurgia, normalmente não há a necessidade de lipoaspiração e a plástica consegue tratar adequadamente a parte superior e inferior do abdômen.
Já a mini abdominoplastia geralmente é realizada através da associação com a lipoaspiração. O cirurgião realiza esta mini-cirurgia através de uma pequena incisão colocada na região púbica, semelhante à da abdominoplastia tradicional mas que não necessita de ser tão extensa. Seguidamente, é efetuado o descolamento da pele e do tecido adiposo até ao umbigo, o qual permite, por estiramento, a remoção do excesso de pele e da gordura dessa área.
Simultaneamente, é realizado também a
reparação da parede muscular, cuja tonicidade se encontra muitas vezes
diminuída. A combinação com a lipoaspiração ajuda a eliminar zonas com
gordura localizada e a redefinir a silhueta abdominal. A cicatriz
umbilical é preservada, sendo levantada durante o procedimento, e
reposicionada um a dois centímetros abaixo de sua posição original para
se evitar aumento de flacidez no andar superior do abdômen. Assim, essa
modalidade de cirurgia plástica fica reservada para pacientes com pouca
flacidez de pele (tendo esta maior abaixo do umbigo e menor acima do
umbigo), com excesso discreto a moderado de gordura.
Entendendo o procedimento de Miniabdominoplastia
A miniabdominoplastia se realiza sob anestesia peridural e sedação,
iniciando-se normalmente após lipoaspiração no abdômen e flancos
fazendo-se uma incisão e retirada de fuso de pele na região da cesárea,
no abdômen inferior. A região central do abdômen é descolada,
elevando-se a gordura remanescente e a pele, incluindo aí o umbigo
(cicatriz umbilical), até o xifóide, permitindo o fechamento da
musculatura reto abdominal com pontos inabsorvíveis, que foi
naturalmente separada (diastase) durante a gestação. O umbigo é fixado
um a dois centímetros abaixo de sua posição inicial, auxiliando na
tração dos tecidos para baixo, evitando aumento de flacidez no andar
superior do abdômen decorrente dessa cirurgia. A parte interna, gordura,
é fechada com pontos absorvíveis e a parte externa da pele é fechada
com cola e a cicatriz é poucos centímetros mais comprida que a da
cesárea. A cola tem capacidade de força até sete vezes maior do que os
pontos, além do benefício de não deixar marcas de pontos na cicatriz.
Não há cicatriz ao redor do umbigo, como na plástica abdominal tradicional, apenas superiormente caso seja realizada a lipoaspiração, porém essa técnica somente pode ser utilizada em casos selecionados, adequadamente indicados pelo cirurgião plástico.
Fotos Cicatrizes:
Abdominoplastia Tradicional
Cicatriz após 9 dias de procedimento de Abdominoplastia.
Fotos Miniabdominoplastia
Evolução Cicatriz de Mini Abdominoplastia do 3º ou 18º mês de pós-operatório.
Indicações para Abdominoplastia
É muito importante que o cirurgião plástico realize a correta indicação
da cirurgia, pois da mesma forma que pacientes que não têm pele para
realizar a abdominoplastia clássica podem ter dificuldade no fechamento
de sua cirurgia, pacientes com muita flacidez e que realizam a
miniabdominoplastia por temer a cicatriz maior da abdominoplastia
clássica, podem se frustrar com o excesso de pele que pode ocorrer após a
cirurgia. Cabe, então, ao cirurgião plástico avaliar adequadamente a
paciente em pé, sentada e deitada a fim de se optar pela melhor técnica
para cada caso.
A candidata ideal à mini-abdominoplastia
é aquela paciente de meia-idade, com alguma gordura localizada no terço
inferior do abdômen (região infra-umbilical), sem uma abundância
desproporcionada da pele e cuja deformidade abdominal se deve,
fundamentalmente, a um relaxamento da parede muscular do ventre.
A
situação típica daquelas mulheres que já tenham tido filhos e que, em
consequência das gravidezes, viram a sua musculatura do abdômen dar
lugar a uma tripla barriga
As vantagens da Miniabdominoplastia:
- Possibilidade de efetuar a cirurgia com anestesia local com sedação ou anestesia geral sem necessidade de internamento
- Redução dos riscos e das complicações pós-operatórias
- Recuperação mais rápida no pós-operatório com regresso à atividade laboral após uma semana
- Cicatriz reduzida e facilmente ocultada
- Nas primeiras 24 horas, aprecia-se uma notável melhoria do contorno abdominal. No entanto, deve sempre indicar-se aos pacientes que o resultado definitivo não se alcançará antes dos seis meses, altura em que se reestruturam definitivamente os tecidos
A menos que haja uma nova gravidez, em que o peso da paciente volta a sofrer oscilações importantes, o ventre pode continuar plano durante muitos anos e a efetividade desta técnica é altíssima.
Cuidados Recomendados Antes e depois da Miniabdominoplastia:
- Como em qualquer intervenção, por mais simples que seja, é aconselhável deixar de fumar uma semana antes. De igual modo, a aspirina e os anti-inflamatórios, se forem vasodilatadores, podem provocar aumento do risco de hemorragia.
- Se estiver em tratamento com estes fármacos, deverá parar de tomá-los uma semana antes da cirurgia, por uma questão de precaução. O cirurgião realizará um estudo pré-operatório completo que inclui uma consulta pré-anestésica.
- A duração da intervenção oscila entre três quartos de hora e uma hora. A paciente pode ir dormir a sua casa nessa mesma noite.
- Apesar da relativa simplicidade da intervenção, há que ter algumas precauções no dia seguinte. Deve levantar-se da cama ainda que por pequenos períodos, no dia a seguir à intervenção.
- Deve realizar pequenas caminhadas em casa para promover a circulação. É preciso evitar esforços excessivos, dobrar-se desnecessariamente, levantar pesos… Todos estes actos rotineiros podem causar inchaço na zona ou um leve sangramento.
- Há que evitar uma alimentação flatulenta para não distender o intestino, o que provocaria alguns incômodos. Há também que controlar constipações pelo mesmo motivo. Conforme explica João Baptista Fernandes, «qualquer patologia que provoque tosse, pode pressionar a zona e causar dor».
- Na primeira semana, é aconselhável dormir virada para cima e com uma almofada por baixo dos joelhos.
- Durante o primeiro mês, não é conveniente realizar exercícios bruscos e intensos que possam colocar em perigo a micro-intervenção que provoca tensão nos músculos.
- É ainda importante que o paciente tenha consultas posteriores com o cirurgião, antes de começar a realizar exercício físico ou actividades extenuantes. É também aconselhável realizar sessões de drenagem linfática pós-operatória que ajudarão a reduzir o edema e a evitar irregularidades do contorno.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
LIPOASPIRAÇÃO x LIPOESCULTURA:
Cicatrizes deixadas pelas cirurgias:
A LIPOESCULTURA DEIXA CICATRIZ MUITO VISÍVEL?
R: As cicatrizes resultantes de uma lipoescultura ou lipoaspiração são mínimas, localizadas em diversas partes do corpo, de modo a permitir acesso às áreas a serem operadas. Seu tamanho varia entre 0,5 a 1cm e são planejadas para ficar o menos visíveis possíveis. As cicatrizes serão permanentes, e vão se modificando com o decorrer do tempo. Cada paciente comporta-se diferentemente de outro, em relação à evolução das cicatrizes, podendo, mesmo, em alguns casos, tornar-se imperceptível.
Certas pacientes podem apresentar tendência à cicatrização inestética (cicatriz hipertófica e quelóide). Este fato deverá ser discutido, durante a consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando pode fazer a avaliação da fase em que se encontra.
EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?
R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.
Fonte: draelianastagliorio.site.med.br/index.asp?PageName=LIPOASPIRA-C7-C30
Correção de cicatriz
A cirurgia de correção de cicatriz reduz a cicatriz de modo que fique mais uniforme com o seu tom de pele e a textura circundante.Beleza para a vida:
As cicatrizes são sinais visíveis que permanecem após uma ferida ser
cicatrizada, sendo resultado inevitável de lesão ou cirurgia, e seu
desenvolvimento pode ser imprevisível. A má cicatrização pode contribuir
para o surgimento de cicatrizes desfavoráveis. Mesmo uma ferida que
cicatriza bem pode resultar em cicatriz precária em sua aparência.
Suas opções de tratamento variam de acordo com o tipo e o grau de cicatrização e podem incluir:
• Tratamentos tópicos simples,
• Procedimentos minimamente invasivos,
• Revisão cirúrgica com técnicas avançadas de fechamento da ferida.
A cirurgia de correção de cicatriz destina-se a minimizar a cicatriz de modo que fique mais uniforme com o seu tom de pele e a textura circundante. Apesar da correção da cicatriz proporcionar resultado estético mais agradável ou melhorar uma cicatriz que tenha má cicatrização, uma cicatriz não pode ser completamente apagada.
Suas opções de tratamento variam de acordo com o tipo e o grau de cicatrização e podem incluir:
• Tratamentos tópicos simples,
• Procedimentos minimamente invasivos,
• Revisão cirúrgica com técnicas avançadas de fechamento da ferida.
A cirurgia de correção de cicatriz destina-se a minimizar a cicatriz de modo que fique mais uniforme com o seu tom de pele e a textura circundante. Apesar da correção da cicatriz proporcionar resultado estético mais agradável ou melhorar uma cicatriz que tenha má cicatrização, uma cicatriz não pode ser completamente apagada.
O procedimento é indicado para mim?
A cirurgia de correção de cicatriz é um procedimento altamente
individualizado e você deve fazê-lo para si mesmo, não para satisfazer
os desejos de outra pessoa ou para se adaptar a qualquer tipo de imagem
ideal.
O procedimento pode ser realizado em pessoas de qualquer idade e é uma boa opção para você se:
• Você se sente incomodado por ter uma cicatriz em qualquer parte do seu corpo,
• Você é fisicamente saudável,
• Você não fuma,
• Você tem perspectiva positiva e expectativas realistas sobre o procedimento,
• Você não tem acne ativa ou demais doenças de pele na área a ser tratada.
O procedimento pode ser realizado em pessoas de qualquer idade e é uma boa opção para você se:
• Você se sente incomodado por ter uma cicatriz em qualquer parte do seu corpo,
• Você é fisicamente saudável,
• Você não fuma,
• Você tem perspectiva positiva e expectativas realistas sobre o procedimento,
• Você não tem acne ativa ou demais doenças de pele na área a ser tratada.
O que é correção de cicatriz?
Correção cicatricial é a cirurgia plástica realizada para melhorar a
condição ou a aparência de uma cicatriz em qualquer parte do corpo. Os
diferentes tipos de cicatriz incluem:
Descoloração, irregularidades da superfície e demais cicatrizes mais sutis podem ser esteticamente melhoradas por cirurgia ou demais tratamentos recomendados pelo cirurgião plástico. Estes tipos de cicatrizes não prejudicam a função ou causam desconforto físico e incluem cicatrizes de acne, bem como cicatrizes decorrentes de ferimentos leves e de incisões cirúrgicas anteriores.
Cicatrizes hipertróficas são aglomerados espessos de tecido cicatricial que se desenvolvem diretamente no local da cicatrização. Estas cicatrizes são, na maioria das vezes, altas, vermelhas e/ou desconfortáveis, e podem se tornar maiores ao longo do tempo. Elas podem ser hiperpigmentadas (de cor mais escura) ou hipopigmentadas (de cor mais clara).
Quelóides são maiores que as cicatrizes hipertróficas. Estas cicatrizes podem ser dolorosas ou com prurido e, também, podem enrugar. Elas se estendem para além das bordas de uma ferida ou incisão inicial, podendo ocorrer em qualquer parte do corpo, mas, desenvolvem-se mais comumente onde há pouco tecido subjacente de gordura, como na face, no pescoço, nas orelhas, no peito e nos ombros.
Contraturas são cicatrizes que restringem o movimento devido à junção da pele e do tecido subjacente durante a cicatrização. As contraturas ocorrem quando há uma grande quantidade de perda de tecido, por exemplo, após uma queimadura. As contraturas também podem se formar onde a ferida se junta com a articulação, restringindo o movimento dos dedos, cotovelos, joelhos e pescoço.
O tipo de cicatriz que você tem irá determinar as técnicas adequadas que o cirurgião plástico irá usar para suavizar a cicatriz.
• A razão pela qual quer se submeter à cirurgia, suas expectativas e o resultado desejado,
• Avaliar o seu estado geral de saúde e todas as condições pré-existentes de saúde ou fatores de risco,
• Sangramento (hematoma),
É importante que você tire todas as suas dúvidas diretamente com o cirurgião plástico.
Descoloração, irregularidades da superfície e demais cicatrizes mais sutis podem ser esteticamente melhoradas por cirurgia ou demais tratamentos recomendados pelo cirurgião plástico. Estes tipos de cicatrizes não prejudicam a função ou causam desconforto físico e incluem cicatrizes de acne, bem como cicatrizes decorrentes de ferimentos leves e de incisões cirúrgicas anteriores.
Cicatrizes hipertróficas são aglomerados espessos de tecido cicatricial que se desenvolvem diretamente no local da cicatrização. Estas cicatrizes são, na maioria das vezes, altas, vermelhas e/ou desconfortáveis, e podem se tornar maiores ao longo do tempo. Elas podem ser hiperpigmentadas (de cor mais escura) ou hipopigmentadas (de cor mais clara).
Quelóides são maiores que as cicatrizes hipertróficas. Estas cicatrizes podem ser dolorosas ou com prurido e, também, podem enrugar. Elas se estendem para além das bordas de uma ferida ou incisão inicial, podendo ocorrer em qualquer parte do corpo, mas, desenvolvem-se mais comumente onde há pouco tecido subjacente de gordura, como na face, no pescoço, nas orelhas, no peito e nos ombros.
Contraturas são cicatrizes que restringem o movimento devido à junção da pele e do tecido subjacente durante a cicatrização. As contraturas ocorrem quando há uma grande quantidade de perda de tecido, por exemplo, após uma queimadura. As contraturas também podem se formar onde a ferida se junta com a articulação, restringindo o movimento dos dedos, cotovelos, joelhos e pescoço.
O tipo de cicatriz que você tem irá determinar as técnicas adequadas que o cirurgião plástico irá usar para suavizar a cicatriz.
O que esperar da consulta?
O sucesso e a segurança do procedimento cirúrgico dependem de sua sinceridade durante a consulta. Você será questionado sobre sua saúde, desejos e estilo de vida.
Esteja preparado para discutir:
• A razão pela qual quer se submeter à cirurgia, suas expectativas e o resultado desejado,
• Condições médicas, alergias medicamentosas anteriores e tratamentos médicos prévios,
• Uso atual de medicamentos, vitaminas, medicamentos naturais, fumo, álcool e drogas,
• Cirurgias prévias.
O cirurgião também poderá:
• Avaliar o seu estado geral de saúde e todas as condições pré-existentes de saúde ou fatores de risco,
• Tirar fotos para prontuário médico,
• Discutir suas opções e recomendar um tratamento,
• Discutir prováveis resultados da cirurgia e quaisquer riscos ou complicações potenciais.
Riscos e informações de segurança:
A decisão de se submeter à cirurgia é pessoal e é você quem terá de decidir se os benefícios atingirão seus objetivos e se os riscos e complicações potenciais da cirurgia são aceitáveis. O cirurgião plástico e/ou assistentes irão lhe explicar, em detalhes, os riscos associados à cirurgia. Você deverá assinar o termo de consentimento para assegurar que compreendeu plenamente o procedimento ao qual vai se submeter e quaisquer riscos ou complicações potenciais.
Possíveis riscos da cirurgia:
• Sangramento (hematoma),
• Acúmulo de líquido (seroma),
• Infecção
• Riscos anestésicos,
• Má cicatrização,
• Necrose da pele,
• Dormência ou demais alterações de sensibilidade da pele,
• Assimetria,
• Despigmentação da pele e/ou inchaço prolongado,
• Necrose do tecido adiposo,
• Danos em estruturas mais profundas tais como nervos, vasos sanguíneos, músculos e pulmões,
• Dor, que pode perdurar,
• Trombose venosa profunda, complicações cardíacas e pulmonares,
• Fios de sutura podem espontaneamente emergir na pele, tornando-se visíveis ou causar irritação que exijam sua remoção,
• Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.
Faça perguntas:
É importante que você tire todas as suas dúvidas diretamente com o cirurgião plástico.
É natural que sinta um pouco de ansiedade, seja expectativa com o
resultado ou estresse pré-operatório. Discuta estes sentimentos com o
seu cirurgião plástico.
Onde o procedimento será realizado?
O procedimento deve ser realizado em local seguro e confortável para o
médico e o paciente, em centro cirúrgico autorizado pela Vigilância
Sanitária, com equipamentos e equipe treinada para qualquer
intercorrência.
Na finalização do procedimento, bandagens ou curativos podem ser aplicados no local da cirurgia para mantê-lo limpo.
Previamente à cirurgia, pode ser necessário:
• O que fazer na noite anterior e na manhã da cirurgia (tempo de jejum, medicações, banho),
• Honorários do cirurgião,
• Soluções de peeling químico: Substâncias que penetram na superfície da pele para suavizar irregularidades na textura e na cor.
Use esta lista como um guia durante a consulta:
Na finalização do procedimento, bandagens ou curativos podem ser aplicados no local da cirurgia para mantê-lo limpo.
Serão dadas instruções especiais, incluindo:
Como cuidar do local da cirurgia, medicamentos para aplicar e tomar por via oral para ajudar na cicatrização e reduzir o risco de infecção, cuidados específicos com o local da cirurgia e sua saúde geral, e acompanhamento pós-operatório com o cirurgião plástico.
Ao receber alta:
Se você sentir falta de ar, dor no peito ou batimentos cardíacos anormais, procure atendimento médico imediatamente. Se algumas destas complicações ocorrerem, você pode precisar de internação e de tratamento adicional.
Seja cuidadoso:
Seguir as recomendações de seu médico é fundamental para o sucesso da cirurgia. É importante que as incisões cirúrgicas não estejam sujeitas à força excessiva, ao inchaço, à escoriação, ou ao movimento durante o período de cicatrização e evite a exposição ao sol.
Preparando-se para a cirurgia:
Previamente à cirurgia, pode ser necessário:
• Fazer exames de laboratório ou avaliação médica,
• Tomar certos medicamentos ou ajustar seus medicamentos atuais,
• Parar de fumar bem antes da cirurgia,
• Evitar tomar aspirina, antiinflamatórios e medicamentos naturais, pois podem aumentar o sangramento.
Instruções especiais:
• O que fazer na noite anterior e na manhã da cirurgia (tempo de jejum, medicações, banho),
• Informações sobre o tipo de anestesia a ser realizada,
• Orientações sobre cuidados pós-operatórios.
Procedimento Cirúrgico:
Etapa 1 – Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.
Etapa 2 – Tratamento
O grau de melhora que pode ser obtido com a correção cicatricial dependerá da gravidade, do tipo, do tamanho e da localização da cicatriz. Em alguns casos, uma única técnica pode proporcionar melhora significativa. No entanto, o cirurgião plástico pode recomendar uma combinação de técnicas de correção para alcançar os melhores resultados.
Os tratamentos tópicos tais como géis, fitas ou compressão externa podem ajudar no fechamento das feridas e na cicatrização ou diminuir a capacidade da pele de produzir pigmento irregular. Estes produtos podem ser utilizados para o tratamento de cicatrizes superficiais existentes e descoloração, e para ajudar na cicatrização dos procedimentos de correção da cicatriz.
Tratamentos injetáveis são muitas vezes utilizados para preencher cicatrizes reduzidas. Dependendo da substância injetável utilizada e as condições da cicatriz, os resultados podem durar de três meses a vários anos. A terapia deve ser repetida para manter os resultados. Uma forma de terapia de injeção usa esteróides baseados em compostos para reduzir a formação de colágeno e pode alterar a aparência, tamanho e textura do tecido da cicatriz.
Tratamentos de superfície são mais frequentemente utilizados para a melhora estética da cicatriz. Estes métodos podem suavizar irregularidades da superfície e reduzir pigmentação irregular. Os tratamentos de superfície são um meio controlado de remoção mecânica das camadas superiores da pele ou alteração da natureza do tecido. Estas opções de tratamento incluem:
• Dermoabrasão: Ajuda a refinar as camadas superficiais da pele por meio de um método controlado de raspagem cirúrgica.
• Laser ou terapia leve: Causa alterações na superfície da pele, permitindo que se forme pele nova e saudável no local da cicatriz.
• Soluções de peeling químico: Penetram na superfície da pele para suavizar irregularidades na textura e na cor.
• Agentes clareadores da pele: Medicamentos aplicados topicamente para clarear a pele.
Etapa 3
Algumas vezes, para cicatrizes mais profundas, várias incisões podem ser necessárias para remover cirurgicamente a cicatriz.
Etapa 4 – Fechando as incisões
Algumas cicatrizes requerem fechamento em camadas. O fechamento em camadas é frequentemente utilizado onde a incisão se estende ao tecido, abaixo da superfície da pele, ou em áreas com alto grau de movimento. A primeira etapa, ou camada, exige fechamento subcutâneo (abaixo da superfície da pele) com suturas absorvíveis ou não removíveis. Técnicas avançadas de correção de cicatriz incluem fechamento do retalho para reposicionar uma cicatriz de modo que fique menos visível, ou para melhorar a flexibilidade onde a contratura restringe o movimento.
Substitutos farmacêuticos de tecido podem ser utilizados se o tecido saudável não estiver presente para fechar uma excisão da cicatriz, sendo mais provável com a correção de cicatrizes de queimaduras graves.
A expansão do tecido pode ser um procedimento substituto para enxertos de pele. Neste procedimento, um balão inflável, chamado de expansor de tecido, é colocado sob a pele perto do local da cicatriz. Ao longo do tempo, o balão é preenchido lentamente com solução estéril para expandir a área de pele saudável. Uma vez que a pele tenha sido suficientemente esticada, o expansor e a cicatriz são removidos e a pele esticada é movida para substituir o tecido cicatricial. Este processo pode envolver várias etapas ou procedimentos cirúrgicos, a fim de alcançar os resultados finais.
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.
Etapa 2 – Tratamento
O grau de melhora que pode ser obtido com a correção cicatricial dependerá da gravidade, do tipo, do tamanho e da localização da cicatriz. Em alguns casos, uma única técnica pode proporcionar melhora significativa. No entanto, o cirurgião plástico pode recomendar uma combinação de técnicas de correção para alcançar os melhores resultados.
Os tratamentos tópicos tais como géis, fitas ou compressão externa podem ajudar no fechamento das feridas e na cicatrização ou diminuir a capacidade da pele de produzir pigmento irregular. Estes produtos podem ser utilizados para o tratamento de cicatrizes superficiais existentes e descoloração, e para ajudar na cicatrização dos procedimentos de correção da cicatriz.
Tratamentos injetáveis são muitas vezes utilizados para preencher cicatrizes reduzidas. Dependendo da substância injetável utilizada e as condições da cicatriz, os resultados podem durar de três meses a vários anos. A terapia deve ser repetida para manter os resultados. Uma forma de terapia de injeção usa esteróides baseados em compostos para reduzir a formação de colágeno e pode alterar a aparência, tamanho e textura do tecido da cicatriz.
Tratamentos de superfície são mais frequentemente utilizados para a melhora estética da cicatriz. Estes métodos podem suavizar irregularidades da superfície e reduzir pigmentação irregular. Os tratamentos de superfície são um meio controlado de remoção mecânica das camadas superiores da pele ou alteração da natureza do tecido. Estas opções de tratamento incluem:
• Dermoabrasão: Ajuda a refinar as camadas superficiais da pele por meio de um método controlado de raspagem cirúrgica.
• Laser ou terapia leve: Causa alterações na superfície da pele, permitindo que se forme pele nova e saudável no local da cicatriz.
• Soluções de peeling químico: Penetram na superfície da pele para suavizar irregularidades na textura e na cor.
• Agentes clareadores da pele: Medicamentos aplicados topicamente para clarear a pele.
Etapa 3
Algumas vezes, para cicatrizes mais profundas, várias incisões podem ser necessárias para remover cirurgicamente a cicatriz.
Etapa 4 – Fechando as incisões
Algumas cicatrizes requerem fechamento em camadas. O fechamento em camadas é frequentemente utilizado onde a incisão se estende ao tecido, abaixo da superfície da pele, ou em áreas com alto grau de movimento. A primeira etapa, ou camada, exige fechamento subcutâneo (abaixo da superfície da pele) com suturas absorvíveis ou não removíveis. Técnicas avançadas de correção de cicatriz incluem fechamento do retalho para reposicionar uma cicatriz de modo que fique menos visível, ou para melhorar a flexibilidade onde a contratura restringe o movimento.
Substitutos farmacêuticos de tecido podem ser utilizados se o tecido saudável não estiver presente para fechar uma excisão da cicatriz, sendo mais provável com a correção de cicatrizes de queimaduras graves.
A expansão do tecido pode ser um procedimento substituto para enxertos de pele. Neste procedimento, um balão inflável, chamado de expansor de tecido, é colocado sob a pele perto do local da cicatriz. Ao longo do tempo, o balão é preenchido lentamente com solução estéril para expandir a área de pele saudável. Uma vez que a pele tenha sido suficientemente esticada, o expansor e a cicatriz são removidos e a pele esticada é movida para substituir o tecido cicatricial. Este processo pode envolver várias etapas ou procedimentos cirúrgicos, a fim de alcançar os resultados finais.
Recuperação pós-operatória:
A fase inicial de cicatrização pode apresentar inchaço localizado, descoloração ou desconforto e pode levar de 1 a 2 semanas. A cicatrização continuará por várias semanas. Com a dermoabrasão, o peeling químico, ou resurfacing a laser, as condições nas áreas tratadas serão as mesmas, além de sensibilidade em geral.
Resultados:
Os resultados finais da cirurgia de correção de cicatriz podem levar
vários meses para se tornarem aparentes e, em alguns casos, pode levar
um ano para a nova cicatriz cicatrizar completamente.
A prática da medicina e da cirurgia não é uma ciência exata. Apesar de serem esperados bons resultados, não há garantia. Em algumas situações, pode não ser possível atingir ótimos resultados com um único procedimento cirúrgico, sendo necessária uma nova cirurgia.
A prática da medicina e da cirurgia não é uma ciência exata. Apesar de serem esperados bons resultados, não há garantia. Em algumas situações, pode não ser possível atingir ótimos resultados com um único procedimento cirúrgico, sendo necessária uma nova cirurgia.
Qual o custo da cirurgia?
O custo é sempre uma consideração nos procedimentos eletivos. Os preços podem variar muito, dependendo do procedimento a ser realizado e da experiência do profissional.
O custo pode incluir:
• Honorários do cirurgião,
• Gastos com hospital ou centro cirúrgico,
• Honorários do anestesista,
• Exames médicos.
Sua satisfação vale mais que os custos:
Ao escolher um cirurgião plástico para realizar o procedimento, lembre-se de que a experiência do cirurgião e seu bom relacionamento com ele são tão importantes quanto o custo final da cirurgia.
Glossário:
• Soluções de peeling químico: Substâncias que penetram na superfície da pele para suavizar irregularidades na textura e na cor.
• Contraturas: Cicatrizes que restringem o movimento devido à pele e ao
tecido subjacente se juntarem durante a cicatrização, ocorrendo,
normalmente, quando há grande quantidade de perda de tecido como, por
exemplo, depois de uma queimadura.
• Dermoabrasão: Remoção mecânica da pele.
• Excisão: Remoção cirúrgica de uma cicatriz.
• Anestesia geral: Drogas e gases usados durante a cirurgia para aliviar a dor e diminuir a consciência.
• Cicatriz hiperpigmentadas: Cicatriz de cor mais escura.
• Cicatriz hipertrófica: Aglomerados espessos de tecido cicatricial que se desenvolvem diretamente no local da cicatrização.
• Cicatriz hipopigmentada: Cicatriz de cor mais clara.
• Sedação intravenosa: Sedativos administrados por injeção na veia para ajudar a relaxar.
• Quelóides: Cicatrizes grandes que podem causar dor ou prurido.
• Laser resurfacing: Método para alterar a superfície da pele,
permitindo que pele nova e saudável se forme no local da cicatriz.
• Anestesia local: Droga injetada diretamente no local da incisão durante a cirurgia para aliviar a dor.
• Enxertos de pele: Pele saudável é retirada de outras áreas do corpo, tais como abdômen ou coxa, para corrigir uma cicatriz.
• Expansão do tecido: Procedimento que pode substituir enxertos de pele.
Um balão inflável, chamado de expansor de tecido, é colocado sob a
pele, perto do local da cicatriz, para esticar a pele adicional e ser
utilizada para corrigir a cicatriz. Muitas vezes, vários procedimentos
são necessários.
• Zetaplastia: Técnica cirúrgica que cria retalhos inclinados em ambos
os lados do local da cicatriz original, podendo reposicionar ou alterar
completamente a direção da cicatriz, interromper a tensão ou melhorar a
flexibilidade da cicatriz.
Perguntas a fazer ao cirurgião plástico:
Use esta lista como um guia durante a consulta:
• Você é especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica?
• Você foi treinado especificamente no campo da cirurgia plástica?
• A instalação do centro cirúrgico em seu consultório é autorizada pela Vigilância Sanitária?
• Quantos procedimentos deste tipo já realizou?
• Sou um bom candidato a este procedimento?
• O que se espera de mim para que os melhores resultados sejam obtidos?
• Onde e como o procedimento será realizado?
• Qual o tempo de recuperação e que tipo de ajuda vou precisar durante minha recuperação?
• Quais são os riscos e as complicações associados a este procedimento?
• Como são tratadas as complicações?
• Quais são minhas opções se estiver insatisfeito com o resultado da cirurgia?
Fonte: www2.cirurgiaplastica.org.br/cirurgias-e-procedimentos/correcao-de-cicatriz/
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