domingo, 31 de janeiro de 2016

 
GUERREIRA

Cirurgia cardíaca por vídeo é feita em uma grávida pela 1ª vez no mundo.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/index.html
31/01/2016 14h52 - Atualizado em 31/01/2016 14h52

Aumento dos casos de microcefalia leva alagoanos a adiarem gravidez

Por precaução e recomendação médica, casais adiam planos de ter filhos.
Ministério da Saúde pede para Saúde dos municípios orientar famílias.

Rose Ferreira (Foto: Rose Ferreira /Arquivo Pessoal)
Rose Ferreira, Erivaldo Farias e Alice vão aguardar mais um pouco para chegada de um novo membro da família (Foto: Rose Ferreira /Arquivo Pessoal)
O surto dos casos suspeitos de microcefalia no Brasil tem feito com que alguns casais mudem o planejamento familiar e adiem o sonho de ter filhos. O país já registrou 4.180 casos suspeitos de microcefalia, sendo 175 em Alagoas, segundo o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau).

Inseguros com as informações sobre os casos suspeitos da doença que afeta a saúde dos bebês e diante do pronunciamento de um médico da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomendou que mulheres que vivem em local de surto do Zika Vírus evitem a gestação, muitos casais desistiram de engravidar diante do risco de gerar crianças com deficiências que podem se prolongar até a vida adulta.
Este é o caso dos servidores públicos federais Rose Ferreira e Erivaldo Farias. Casados há 8 anos e com uma filha prestes a completar 4 anos, eles planejavam para o começo de 2016 uma nova gravidez.

“Como terminei a pós-graduação e a Alice já está mais independente, entendemos que este era o momento para o segundo filho", relata Rose.
O momento, porém, mudou. "Com todos esses casos de microcefalia, as declarações do Ministério da Saúde e incertezas sobre o problema, resolvemos esperar mais um pouco. Algo que foi até mesmo recomendado pela minha médica”, explica, ao ressaltar a sensação de frustração.

“O frustrante não está só em adiar a gravidez. Mas em perceber que os discursos do Ministério da Saúde chegam a ser invasivos ao recomendar as pessoas que não engravidem, ao invés de atuar em uma solução para o problema", questiona a servidora pública.
"Com isso, optamos em não correr o risco porque um bebê com microcefalia não se resume só a uma criança com implicações; mas sim, na mudança de toda uma estrutura familiar. Sei que nunca poderemos ter certeza de nada ao engravidar, porém, diante de um cenário deste, avaliamos que não vale a pena correr o risco”, completa Rose Ferreira.

Precaução
Também em situação de incertezas e mudança dos planos familiares estão a fisioterapeuta Ticiana Leal e o esposo. Eles são casados há 9 anos e também decidiram repensar a gravidez do primeiro filho, que estava prevista para o começo deste ano.
“Estávamos decididos e ansiosos para engravidar este ano, quando surgiu toda essa história dos casos da microcefalia. No entanto, como sou fisioterapeuta e estou me preparando para cuidar como profissional dessa geração de crianças especiais, e entendendo a gravidade das consequências desta doença, decidimos repensar e nos preservar do risco de gerar uma criança com um problema que vai precisar de auxílio por toda vida”, diz Ticiana.

Segundo ela, a decisão de adiar a gravidez também foi tomada porque o cenário de intranquilidade proporcionado pelo zika vírus ainda pode gerar outras implicações para saúde da mulher e dos bebês gerados, que ainda não podem detectados.

“Falo isso porque, além da tensão gerada no emocional das gestantes, esse cenário ainda não expõe questões claras sobre a contaminação do vírus ou até mesmo a consequência do uso constante de repelentes pelas mulheres grávidas. São muitas perguntas ainda sem respostas que resultam na falta de tranquilidade. Entre o benefício e o risco, minha decisão é esperar mais um pouco para me tornar mãe”, fala Ticiana.

Um estudo da OMS estima que os casos de zika pode chegar a 4 milhões em países das Américas em 2016.
Monitoramento
Diante do alerta de surto do zika vírus e da preocupação das consequências da contaminação para gestantes, a gerente da Atenção Primária da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Tânia Queiroz, confirma que a recomendação do Ministério da Saúde é que as famílias adotem um planejamento familiar evitando a gestação até o avanço das investigações sobre a microcefalia.

“O protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde para o atual cenário é que os municípios orientem os casais a fazerem um planejamento familiar, evitando a gestação de imediato. E caso a gestação ocorra, que se oriente as gestantes a adotaram condutas preventivas que vão desde a uso de repelentes e mosquiteiros a roupas longas”, diz.
Quanto ao monitoramento dos casos de microcefalia, a gerente da Atenção Primária diz que no sistema público de saúde estão sendo adotadas condutas que vão desde a investigação da contaminação à orientação das gestantes que apresentam suspeitas de bebês em condição de microcefalia.

“Ao ser detectado um caso suspeito, a gestante é submetida à tomografia computadorizada. O laudo é emitido em 48 horas. Caso seja constatada a microcefalia, a mãe e o bebê são encaminhados para consultas com médicos neuropediatras. Do contrário, são encaminhados para consultas com pediatras”, relata Tânia Queiroz ao enfatizar que Alagoas está com contratos para fazer 12 exames de tomografia computadorizadas por dia com gestantes, contabilizando 60 por semana.

“Além disso, o Ministério da Saúde está orientando que os municípios qualifiquem o pré-natal, garantindo que todas as gestantes tenham acesso aos exames necessários, para que se tenham as informações possíveis sobre a gravidez. Como também, recomenda que as mães que tenham casos de microcefalia detectada recebam apoio psicológico para que possa conviver melhor com a condição da doença”, completa.

Os acompanhamentos dos casos suspeitos de microcefalia em Alagoas são realizados nos hospitais Hélvio Auto (HEHA), Hospital Universitário (HU), Pestalozzi, APAE, AAPE e Adefal.
31/1/2016 às 15h08

Instituto identifica caso de zika na Indonésia

Caso foi identificado em um estudo sobre a epidemia de dengue na província do infectado
Morador de 27 anos da província de Jambi, na ilha da Sumatra, foi diagnosticado com o vírusFotos Públicas/Venilton Kuchler/ ANPr
Um instituto de investigação indonésio anunciou neste domingo (31) que identificou um caso positivo de Zika na ilha de Sumatra, acrescentando que o vírus circulou "por algum tempo" no país.
O Ministério da Saúde indonésio ainda não confirmou o relatório do Instituto de Biologia Molecular Eijkman, informa a AFP (Agência France Presse).
A OMS (Organização Mundial da Saúde) fará uma reunião de emergência sobre a epidemia do Zika, suspeita de provocar malformações congênitas nos fetos. A reunião foi convocada no momento em que o vírus se propaga no Continente Americano, com 3 milhões a 4 milhões de casos esperados neste ano.
De acordo com o instituto de investigação, um homem de 27 anos que mora na província de Jambi, na ilha da Sumatra, e que nunca viajou para o exterior, foi infectado pelo vírus, que é transmitido por picada de mosquito. O instituto informou que o caso foi identificado no âmbito de um estudo sobre a epidemia de dengue naquela província.
O vírus Zika é transmitido pelos mosquitos Tigre e Aedes aegypti, que também são responsáveis pela transmissão da dengue, febre amarela e chikungunya, e manifesta-se com sintomas semelhantes aos da gripe: febre, dor de cabeça e dores musculares, com erupções cutâneas.
"Das 103 amostras [negativas para a dengue], encontramos uma que foi positiva para o Zika", declarou à AFP o representante do instituto, Herawati Sudoyo. Ele disse que as amostras foram recolhidas durante uma epidemia de dengue em Jambi, entre dezembro de 2014 e abril de 2015.
"Concluímos que o vírus circulou algum tempo pela Indonésia", acrescentou.
O nome Zika, dado ao vírus, é o de uma floresta em Uganda, onde ele foi encontrado pela primeira vez em 1947.
31/01/2016 12h23 - Atualizado em 31/01/2016 12h23

Ataque do Boko Haram deixa dezenas de mortos na Nigéria

Ao menos 65 pessoas morreram. 
Ação terrorista aconteceu na noite de sábado.


Ao menos 65 foram mortas em um ataque do Boko Haram de uma comunidade a 5 km de Maiduguri, na Nigéria, no sábado (30), de acordo com a Reuters. Os corpos estavam em necrotério de um hospital.

Um porta-voz militar nigeriano, coronel Mustapha Ankas, disse que os terroristas atacaram a comunidade de Dalori na noite do sábado.
31/01/2016 11h58 - Atualizado em 31/01/2016 11h58

Mais de 10 mil crianças migrantes dadas por desaparecidas

Desaparecimentos aconteceram entre os últimos 18 e 24 meses.
Polícia teme que sejam exploradas sexualmente pelo crime organizado.


Mais de dez mil crianças migrantes não acompanhadas desapareceram na Europa nos últimos 18 e 24 meses, informa a agência policial Europol, acrescentado que muitas delas devem estar sendo exploradas, principalmente de forma sexual, pelo crime organizado.
Esses números, revelados pelo jornal britânico The Observer, foram confirmados neste domingo (31) pela AFP com a assessoria de imprensa da Europol.
27/01/2016 19h45 - Atualizado em 27/01/2016 19h53

Microcefalia avança, mas número no Piauí ainda é o menor do Nordeste

Número de casos suspeitos no Piauí chegou a 91, diz o Ministério da Saúde.
No último levantamento esse número era de 77 casos, um aumento de 18%.

O mapa da distribuição de casos de microcefalia associados ao zika em 2015 (Foto: Ministério da Saúde)
O mapa da distribuição de casos de microcefalia associados ao zika em 2015 (Foto: Ministério da Saúde)


Um novo dado do Ministério da Saúde mostra que Subiu para 91 o número de casos de microcefalia investigados no Piauí. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (27) e o órgão confirma que todos os casos ainda estão sob investigação para detectar se existe alguma relação entre a má formação e a infecção pelo vírus Zika.
Além do avanço da microcefalia, o ministério ainda investiga a morte de um bebê de apenas 10 dias de vida que morreu no dia 2 de janeiro, na maternidade Evangelina Rosa, em Teresina.

No último levantamento, o número de casos suspeitos era de 77 casos, um aumento de 18% em apenas uma semana. Em todo o país, até o dia 23 desse mês o ministério contabilizou 3.448 casos em investigação, sendo que 270 tiveram foram confirmados e 462 descartados. A maioria dos casos foi registrada nos estados da região Nordeste.

Apesar do número alarmante, o Piauí é o estado com o menor número de suspeita de doença em todo o Nordeste. Dos casos notificados, 29 são do sexo masculino e 62, feminino. Quatro óbitos estão em notificação e um óbito confirmado. Nove casos foram registrados como intrauterinos.
Pernambuco continua com o maior número de suspeitas (1.125), de um total registrado em todo o país (3.448). Em seguida, estão a Paraíba (497), Bahia (471), Ceará (218), Sergipe (172), Rio Grande do Norte (133), Alagoas (158), Mato Grosso (110) e Rio de Janeiro (122).

Orientações
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
31/1/2016 08:45:25
Veja avanço do vírus Zika no mundo

Entre 3 e 4 milhões de pessoas devem contrair o vírus Zika em 2016 no continente americano, sendo que 1,5 milhão desses casos devem ser registrados no Brasil. A estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (28) pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas. O cálculo considera o número de infectados por dengue, doença transmitida pelo mesmo vetor, o mosquitoAedes aegypti, em 2015, e a falta de imunidade da população ao vírus.
Pelo menos 22 países e territórios já confirmaram a circulação autóctone do vírus Zika, desde maio de 2015, segundo a Opas. A maioria está localizado no continente americano. São eles: Brasil, Barbados, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Guiana Francesa (França), Haiti, Honduras, Martinica (França), México, Panamá, Paraguai, Porto Rico (EUA), Ilha de São Martinho (França/Holanda), Suriname, Venezuela, Ilhas Virgens (EUA), Samoa e Cabo Verde. 
Além desses países, o Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) também aponta casos da doença na Bolívia, em Curaçao, na República Dominicana, em Guadalupe (França), na Nicarágua, Tailândia, em Fiji, nas Ilhas Maldivas, Nova Caledônia (França) e nas Ilhas Salomão. O órgão ainda indica que 10 países da Europa registraram casos importados de Zika: Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Itália, Portugal, Holanda, Espanha, Suécia e Reino Unido.
O Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) informou que um morador do Texas é o primeiro infectado com o vírus Zika no país. O homem havia visitado a América Latina recentemente.
De acordo com a diretora da Opas, Carissa F. Etienne, o vírus Zika está se espalhando rapidamente pelas Américas e pode chegar a todos os países do continente, exceto o Canadá e o Chile continental, onde o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, não está presente.
Ainda não há dados consolidados e precisos do número de casos da doença nos países que registraram a ocorrência do vírus. Segundo a diretora, a dificuldade na obtenção de números confiáveis de casos de infecção pelo vírus Zika se deve a várias razões, como o fato de o vírus ser detectável somente por alguns dias no sangue das pessoas infectadas, e dos médicos, assim como os exames laboratoriais, não conseguirem com facilidade diferenciar os casos de Zika de doenças como dengue e chikungunya, que têm sintomas semelhantes.
Além disso, apenas uma em cada quatro pessoas infectadas apresentam os sintomas, o que significa que somente uma pequena parcela de pessoas procura os serviços de saúde, prejudicando a contagem dos casos da doença.
Vírus Zika
Da família Flaviviridae e do gênero Flavivirus, o vírus Zika provoca uma doença com sintomas muito semelhantes ao da dengue, febre amarela e chikungunya. De baixa letalidade, causa febre baixa, hiperemia conjuntival (olhos vermelhos) sem secreção e sem coceira, artralgia (dores nas articulações) e exantema maculo-papular (manchas ou erupções na pele com pontos brancos ou vermelhos), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos da família Aedes (aegypti, africanus, apicoargenteus, furcifer, luteocephalus e vitattus). A partir da picada, a doença tem um período de incubação de aproximadamente quatro dias no organismo humano até os sintomas começarem a se manifestar, que podem durar até 7 dias.
Como não existe um medicamento específico contra o vírus, o tratamento atual serve apenas para aliviar os sintomas. Assim, o uso de paracetamol, sob orientação médica, é indicado nesses casos.
As medidas de prevenção e controle da doença são as mesmas adotadas para a dengue, febre amarela e chikungunya, como eliminar os possíveis criadouros do mosquito, evitando deixar água acumulada em recipientes como pneus, garrafas, vasos de plantas e fazer uso de repelentes.
No Brasil, as autoridades de saúde investigam a relação do Zika com o aumento da ocorrência de microcefalia, uma anomalia que implica na redução da circunferência craniana do bebê ao nascer ou nos primeiros anos de vida, entre outras complicações. O Ministério da Saúde confirma 270 casos de bebês que nasceram com microcefalia por infecção congênita, que pode ter sido causada por algum agente infeccioso, inclusive o vírus Zika, e 49 mortes. A pasta ainda investiga outros 3.448 casos suspeitos de microcefalia no país.
Também associado ao vírus, os órgãos de saúde de vários países da América do Sul e Central, incluindo o Brasil, verificaram um crescimento de casos da síndrome de Guillain-Barré (SGB). A doença neurológica, de origem autoimune, provoca fraqueza muscular generalizada e, em casos mais graves, pode até paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar, levando-o à morte.
De acordo com a OMS, o Zika pode causar outras síndromes neurológicas, como meningite, meningoencefalite e mielite. 

* Com informações da Organização Mundial de Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e do Ministério da Saúde
POLÍCIA
Sobe para 172 notificações de microcefalia relacionadas ao Zika vírus em Sergipe
27/01/2016 - 15:00
O Ministério da Saúde divulgou hoje (27), um boletim epidemiológico sobre as notificações de casos de microcefalia relacionadas ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypt. Em Sergipe, até o momento, foram notificados 172 casos em mais de 40 municípios.

A região Nordeste concentra 86% dos casos notificados, sendo que Pernambuco continua com o maior número de casos que permanecem em investigação (1.125), seguido dos estados da Paraíba (497), Bahia (471), Ceará (218), Sergipe (172), Alagoas (158), Rio Grande do Norte (133), Rio de Janeiro (122) e Maranhão (119).

Segundo o MS, a microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.

Em todo o Brasil, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram notificados, em 830 cidades de 24 unidades da federação. Destes, 462 foram descartados. Foram notificadas ainda 68 mortes por malformação congênita após o parto (natimorto) ou durante a gestação (aborto espontâneo). Desses, 12 foram confirmados para a relação com infecção congênita, todos na região Nordeste, sendo 10 no Rio Grande do Norte, um no Ceará e um no Piauí. Continuam em investigação 51 mortes e outras cinco já foram descartadas.

Primeira morte em Sergipe

Ontem (26), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou a primeira morte por Febre Chikungunya em Sergipe, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O óbito já havia sido divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) no último dia 15 de janeiro, mas a SES não reconheceu porque a paciente foi atendida na rede de saúde privada de Aracaju, e logo depois encaminhada para o estado de São Paulo, onde o MS tomou conhecimento.
Foto: EBC
Internal notice 8f7f150dafbef0cc
31/01/2016 11h32 - Atualizado em 31/01/2016 11h35

Ponte do Classic Hall cede, deixando mais de 50 feridos no Recife

Estrutura de ferro estava cheia no momento do incidente.
Baile Municipal havia começado e foliões tentavam entrar na festa.

Ponte que dá acesso ao Classic Hall cedeu, deixando dezenas de feridos no Baile Municipal do Recife (Foto: Júnior Bezerra / Reprodução WhatsApp)
Ponte que dá acesso ao Classic Hall cedeu, deixando dezenas de feridos no Baile Municipal do Recife
(Foto: Júnior Bezerra / Reprodução WhatsApp)


A ponte que dá acesso ao Classic Hall, onde aconteceu na noite do sábado (30) o Baile Municipal do Recife, caiu por volta das 23h, quando a festa já tinha começando, deixando 52 feridos. A estrutura de ferro não aguentou o peso dos foliões que tentavam acessar a casa de festas e muitas pessoas caíram dentro do lago artificial.
A ponte estava cheia no momento do acidente. O Samu e o Corpo de Bombeiros prestaram os primeiros socorros aos feridos, que foram levados para vários hospitais do Recife. De acordo com o Samu, 22 vítimas foram transferidas para unidades de saúde e 30 pessoas foram atendidas no posto de saúde do Classic Hall.
Acesso ao Classic Hall teve que ser feito por outros locais após o incidente (Foto: Júnior Bezerra / Reprodução WhatsApp)
Acesso ao Classic Hall teve que ser feito por outros locais após o incidente (Foto: Júnior Bezerra / Reprodução WhatsApp)Fonte: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2016/01/ponte-do-classic-hall-cede-deixando-mais-de-50-feridos-no-recife.html
28/1/2016 às 09h42

Naufrágio perto de ilha grega deixa mais 24 imigrantes mortos


ATENAS (Reuters) - Vinte e quatro imigrantes se afogaram quando o barco em que estavam afundou perto de uma ilha grega próxima à Turquia, disse a guarda-costeira da Grécia nesta quinta-feira, à medida que pessoas em busca de asilo continuam a tentar a travessia para a Europa, apesar das severas condições de inverno.
“Um homem que conseguiu nadar até a costa disse às autoridades gregas que o barco transportava de 40 a 45 pessoas”, disse o oficial da guarda-costeira.
O naufrágio aconteceu na quarta-feira ao norte da ilha de Samos, no leste do mar Egeu, perto do litoral turco.
Dez pessoas foram resgatadas até o momento, e embarcações da guarda-costeira e da agência europeia Frontex buscam por mais sobreviventes.
Mais de 600 mil refugiados e imigrantes em fuga de países em guerra como Síria e Afeganistão entraram na Grécia a partir da Turquia no ano passado, arriscando a curta mas perigosa travessia marítima, muitas vezes em barcos infláveis. Centenas se afogaram.
Um dia antes, seis imigrantes, incluindo uma criança, morreram afogados quando seu barco afundou perto da ilha de Kos, também próxima à Turquia.
30/1/2016 às 10h24

Mais de 30 morrem após barco com imigrantes afundar na Turquia


ANCARA (Reuters) - Pelo menos 33 pessoas se afogaram e outras 75 foram resgatadas após um barco levando imigrantes para a Grécia afundar na costa oeste da Turquia, segundo reportagem da agência turca de notícias Dogan neste sábado.
A guarda costeira turca continuava as buscas e os esforços de resgate no local onde o barco afundou na costa de Ayvacik, cidade do outro lado da ilha grega de Lesbos. Não ficou imediatamente claro quantos imigrantes estavam a bordo.
"Pelo menos 33 pessoas morreram, mas eu temo que o número irá aumentar à medida que as buscas continuem", disse Mehmet Unal Sahin, prefeito de Ayvacik, ao canal CNNTurk pelo telefone.
"Pessoas da região acordaram com o som de imigrantes gritando e nós temos feito trabalho de resgate desde o amanhecer. Temos uma costa de 80 quilômetros de largura logo em frente a Lesbos, que é muito difícil de manter controlada."
Pelo menos cinco dos que morreram eram crianças, disse a agência Dogan, e os imigrantes resgatados foram hospitalizados com sintomas de hipotermia. A agência disse que os imigrantes eram da Síria, Afeganistão e Mianmar.
31/1/2016 às 09h43

Doze pessoas morrem após incêndio em Moscou


MOSCOU (Reuters) - Doze pessoas foram encontradas mortas após um incêndio em uma oficina de costura, em Moscou, informou o Comitê Investigativo da Rússia neste domingo.
O comitê, que abriu um processo criminal sobre o incêndio, disse que o fogo começou na noite de sábado. Ele estava investigando as possíveis causas, incluindo um problema técnico ou incêndio criminoso deliberado.
A agência de notícias Interfax disse que, de acordo com informações preliminares, entre as 12 pessoas mortas estava uma criança pequena. O resto eram trabalhadores provenientes da Ásia Central.
(Reportagem de Katya Golubkova)
31/1/2016 às 06h57

Morre quarta vítima de explosão em cervejaria de Jacareí

A vítima teve 90% do corpo queimado e não resistiu aos ferimentos
Os laudos da perícia realizados na caldeira ainda não foram divulgadosLucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo
Faleceu na noite deste sábado (30) a quarta vítima da explosão de uma caldeira na cervejaria Heineken de Jacareí, interior de São Paulo. Aparecido Agostinho havia sido transferido na tarde de hoje da Santa Casa de São José dos Campos para o hospital Albert Einstein de São Paulo. 
A vítima teve 90% do corpo queimado e não resistiu aos ferimentos. Aparecido tinha 52 anos e era irmão de Altamiro Agostinho, que morreu no momento da explosão.
Ambos eram trabalhadores terceirizados da Heineken e faziam manutenção na caldeira. Os laudos da perícia realizados na caldeira ainda não foram divulgados.
Explosão
O acidente ocorreu por volta das 10h30 de quinta-feira (28), com a explosão de uma caldeira na unidade que fica na avenida Presidente Humberto de Alencar Castello Branco.
Em nota, a Heineken disse que está acompanhando o quadro dos internados para garantir suporte aos envolvidos. A empresa informou que ainda não tem conclusões a respeito das causas do acidente e que também não tem previsão de retorno das atividades operacionais da cervejaria, o que só deve acontecer quando estiver em plenas condições de segurança. Por enquanto, estão mantidas na unidade apenas as rotinas administrativas e de carga e descarga.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Santa Catarina tem o primeiro caso de zika vírus confirmado em uma mulher grávida 
A mulher é moradora de Brusque, está na 34ª semana de gestação e contraiu o vírus em uma viagem à Chapada dos Guimarães 

Letícia Mathias Florianópolis 
Uma mulher grávida de 31 anos, moradora de Brusque, está infectada com o zika vírus. A secretaria de saúde do município teve a confirmação do diagnóstico nesta quinta (28) após receber os exames laboratoriais da paciente. É o primeiro caso de Zika no Estado em uma gestante. Os resultados para deram negativos, mas ela ainda aguarda o resultado dos exames para a febre chikungunya.
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus 

Ela é uma paciente moradora de Brusque, está na 34ª semana de gestação, e contraiu o vírus em uma viagem à Chapada dos Guimarães, no Estado de Mato Grosso, no fim de 2015. A mulher retornou à cidade no dia 8 de janeiro apresentando os primeiros sintomas.
Segundo a coordenadora do programa de controle da dengue em Brusque, Fernanda Lippert, foi realizada uma varredura no bairro onde a gestante mora - que é residencial e fica próximo ao Centro, mas não foi divulgado pela secretaria – para verificar a possibilidade de encontrar o Aedes aegypti no local, mas o bairro não tem focos. Junto ao trabalho de prevenção, a equipe continua monitorando todos os focos positivos da cidade.
O último boletim epidemiológico da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) do Estado, foi divulgado na terça-feira (26), com registro de 31 casos suspeitos notificados. Deste total, cinco foram confirmados, três foram descartados e 24 permaneciam em investigação. Os casos de zika vírus foram registrados em Florianópolis (1), Braço do Norte (1), Itapoá (1) e Ipuaçu (2). Todos os casos confirmados são importados, ou seja, os pacientes foram infectados em outros Estados. 
Santa Catarina tem 31 casos suspeitos de zika vírus, divulga Secretaria de Saúde 
Dive informou que 28 municípios do Estado são considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti 

A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), da Secretaria de Estado da Saúde, divulgou nesta terça-feira (26) o mais recente boletim epidemiológico, do período de 1º a 23 de janeiro, consta que Santa Catarina até o momento teve 31 casos suspeitos notificados. Desses, cinco foram confirmados, três foram descartados e 24 permanecem em investigação.
Em SC, 28 municípios são considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti 

Os casos de zika vírus foram registrados em Florianópolis (um), Braço do Norte (um), Itapoá (um) e Ipuaçu (dois). Segundo a Secretaria de Saúde, todos os casos confirmados são importados, ou seja, os pacientes foram infectados em outros estados, no Sergipe, Rio de Janeiro e Mato Grosso.
Em 2015, foram notificados 76 casos de febre do zika vírus, dos quais nove foram confirmados, sendo todos importados de outros estados (em pacientes de Itapema, Laguna, Florianópolis, Bombinhas, Gaspar e Pomerode.
Municípios infestados de Aedes aegypti 
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, no período de 1º a 23 de janeiro foram notificados 559 casos de dengue no Estado. Desses, 523 estão em investigação, aguardando resultado laboratorial, nove foram confirmados pelo critério laboratorial e 27 foram descartados.
Do total de casos confirmados, sete são importados e dois estão em investigação para definição do local provável de infecção. A Secretaria de Saúde ainda afirmou que 28 municípios no momento são considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti: Anchieta, Balneário Camboriú, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Florianópolis, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Itajaí, Itapema, Joinville, Maravilha, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palmitos, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, São Bernardino, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Serra Alta, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim. “A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos”, informou a nota.
Febre de chikungunya No mesmo período, foram notificados oito casos suspeitos de febre de chikungunya em Santa Catarina, todos permanecendo em investigação. Em 2015, foram 101 casos suspeitos, dos quais quatro foram confirmados, 54 foram descartados e 43 permanecem em investigação.