terça-feira, 29 de março de 2016

28/3/2016 às 16h47 (Atualizado em 28/3/2016 às 17h59)

Surto de gripe H1N1 já matou 8 na capital paulista em 2016

O surto antecipado de gripe H1N1 que vem atingindo o Estado de São Paulo já matou oito pessoas na capital paulista neste ano, informou nesta segunda-feira, 28, a Secretaria Municipal da Saúde. Em todo o ano passado, a doença não havia causado nenhuma morte na cidade.

Os óbitos se referem a pacientes que desenvolveram a chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), doença que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como os vários tipos de vírus influenza e pneumonias. Ao todo, a síndrome causou 17 mortes neste ano, quase metade delas por H1N1.

O número de casos de SRAG notificados neste ano também teve um salto em relação ao mesmo período de 2015: 299 contra 127. Desse total, 66 foram causadas pelo H1N1 desde janeiro, ante apenas um caso no ano passado.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, a antecipação do surto, que costuma ocorrer somente no inverno, está provavelmente relacionada a paulistas que viajaram ao hemisfério norte nos últimos meses, quando a região estava no período de inverno e registrou circulação maior de H1N1, e trouxeram o vírus.

"Nós e o governo do Estado já pedimos ao Ministério da Saúde a antecipação da campanha de vacinação, marcada inicialmente para o dia 30 de abril, mas isso vai depender de quando as vacinas serão finalizadas pelo Instituto Butantã", declarou.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/surto-de-gripe-h1n1-ja-matou-8-na-capital-paulista-em-2016-28032016
28/3/2016 às 18h19

Duas mortes por H1N1 são confirmadas em Blumenau

Neste ano foram registrados oito casos de H1N1, incluindo os dois pacientes que morreram
 
Em 2015, Blumenau registrou um único caso positivo de H1N1 Reprodução/Daily Mail 
 
Dois pacientes diagnosticados com o vírus H1N1 morreram em Santa Catarina, no último sábado (26). As vítimas são uma mulher com 48 anos de idade e um homem com 43. Ambos estavam internados há cerca de três semanas em hospitais de Blumenau, município do Vale do Itajaí.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, neste ano foram registrados oito casos confirmados de gripe H1N1, incluindo os dois pacientes que morreram no fim de semana. Outros oito casos suspeitos dependem de resultados laboratoriais. Três dos pacientes confirmados e cinco dos pacientes com suspeita estão internados em unidades de tratamento intensivo.

No ano passado, Blumenau registrou um único caso positivo de H1N1. A última morte causada pela doença na cidade havia sido registrada em 2014. Segundo a prefeitura, a rede pública de saúde e as clínicas privadas não dispõem de vacinas. Elas deverão estar disponíveis na rede privada nos próximos dias.

Na rede pública, a disponibilidade depende de repasse do governo federal. Por isso, a Secretaria de Saúde do município tenta adiantar a data da campanha de vacinação junto ao Ministério da Saúde.

Atitudes para prevenir o contágio estão sendo reforçadas para a população. As principais delas são: tossir na parte interna do cotovelo (em vez de nas mãos), evitar locais fechados e com grande concentração de pessoas, e lavar as mãos com frequência.
 
29/3/2016 às 08h41

Suspeitas de chikungunya já superam todo o ano passado

Neste ano, foram 1.158 notificações da doença, ante 728 nos 12 meses de 2015
 
mosquito Aedes também é o transmissor da chikungunya Divulgação/Fiocruz 
 
O número de casos suspeitos de chikungunya notificados na cidade de São Paulo nos três primeiros meses deste ano já supera os registros de todo o ano passado, segundo balanço apresentado ontem pela Secretaria Municipal da Saúde.

De 1º de janeiro a 23 de março, foram 1.158 notificações da doença, ante 728 nos 12 meses de 2015. Do total de casos de 2016 cinco já foram confirmados como autóctones, ou seja, foram contraídos dentro do próprio Município, especificamente nos bairros de Pirituba (zona norte), Vila Curuçá (zona leste) e Sacomã (zona sul), este último com três casos.

Há outros 75 casos confirmados em que os pacientes ou são moradores de outras cidades ou foram infectados fora da capital. Do restante de registros, 274 foram descartados e 831 estão sob investigação.

"O número de confirmações é pequeno porque, com a chikungunya, ainda não conseguimos fazer todo o diagnóstico pela Prefeitura, precisamos de exames confirmatórios do Instituto Adolfo Lutz (laboratório do governo do Estado) e isso demora um pouco mais", explicou o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha.

Ele afirma que a administração municipal já considera que tanto os vírus da chikungunya quanto da zika estão em circulação na capital. "Temos de trabalhar com a hipótese de que, assim como a dengue, elas serão doenças endêmicas, que vieram para ficar enquanto não houver uma vacina", disse.

O número de casos notificados de vírus zika na capital também cresceu em relação ao ano passado. Já são 190 pacientes com suspeita da doença, ante 49 em 2015. Apenas um caso autóctone foi confirmado, de uma moradora da Freguesia do Ó, na zona norte. A cidade tem ainda seis casos de microcefalia cuja ligação com o vírus zika está confirmada e outros 27 sob investigação.

Dengue
Na contramão do crescimento das outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue teve redução de 47% no número de casos nos dois primeiros meses deste ano na capital. O total de registros confirmados caiu de 6.653, no primeiro bimestre de 2015, para 3.484 no mesmo período deste ano.

Segundo Padilha, o resultado se deve ao esforço das ações de combate a criadouros do mosquito tanto por parte da população quanto dos agentes municipais. O secretário destacou como ação bem-sucedida o, até então inédito, uso de larvicida em mais de 6 mil terrenos e imóveis considerados estratégicos pela Prefeitura como espaços que acumulam objetos e entulhos ou locais de grande circulação de pessoas.

"Foi uma estratégia acertada que está relacionada à redução de casos de dengue", disse o secretário, que ressaltou que, apesar da queda no número de pessoas infectadas, o período de pico da doença ainda está por vir. "É um dado bastante positivo, mas não podemos baixar a guarda porque, historicamente, o número de casos aumenta ainda mais em março e em abril."

A zona leste da cidade é a região mais afetada pela dengue neste ano. Lajeado, Penha e Cangaíba lideram em número de casos, com 251, 209 e 94 infectados, respectivamente. Até agora, a cidade registrou uma morte por dengue.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/suspeitas-de-chikungunya-ja-superam-todo-o-ano-passado-29032016
29/3/2016 às 07h58

Gripe H1N1 mata 3 vezes mais no Estado de SP do que em 2015

A doença já causou 38 mortes neste ano no Estado

O surto antecipado de gripe H1N1 no Estado de São Paulo já matou 38 pessoas neste ano — oito delas na capital. Em todo o ano passado, a doença havia causado dez mortes no Estado, sem nenhum registro na cidade de São Paulo. Somente nos três primeiros meses deste ano, esse tipo de gripe já fez três vezes mais vítimas do que em todo o ano passado.

Os óbitos se referem a pacientes que desenvolveram a chamada SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), doença que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, principalmente pelos vários tipos de vírus influenza. Somados todos os agentes, a síndrome causou 42 mortes neste ano no Estado.

O número de casos de SRAG provocados pelo H1N1 notificados neste ano no Estado também teve um salto em relação a 2015: 260, ante 33. Na capital, os registros passaram de 1 para 66 no mesmo período.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, sete dos oito mortos na capital por H1N1 apresentavam alguma doença crônica ou condição que os tornavam mais suscetíveis a complicações. Fazem parte dos grupos de risco idosos, gestantes, crianças e portadores de problemas como diabete e hipertensão.

Dos oito mortos, três eram pacientes de hospitais privados, quatro, de unidades estaduais, e um, de um centro médico da Prefeitura.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha a antecipação do surto desse tipo de gripe, que costuma ocorrer somente no inverno, está provavelmente relacionada à maior disseminação do mesmo vírus nos países do Hemisfério Norte durante o inverno, ocorrido entre dezembro e março — verão no Brasil. "Certamente isso está relacionado a pessoas que circularam entre novembro e janeiro no Hemisfério Norte, no inverno de lá, e trouxeram, de uma certa forma, o vírus H1N1 para o nosso meio, e ele está circulando mais por aqui também", disse.

Padilha afirmou que as duas principais medidas que devem ser adotadas pela Prefeitura para minimizar o problema são a oferta ampla do medicamento oseltamivir (Tamiflu) e a antecipação, em parceria com o Ministério da Saúde, da campanha de vacinação contra gripe, cujo início oficial está marcado para o dia 30 de abril.
 
Outras regiões
A região noroeste do Estado tem quase a metade das mortes pelo vírus H1N1 no Estado de São Paulo. Dados das prefeituras indicam que 16 pacientes morreram em cidades da região de Jales.

Na região de Campinas, duas mortes são investigadas em Pirassununga. Na noite de anteontem, o secretário adjunto de Educação de Americana, Wellington Carlos Zigarti, de 34 anos, morreu com sintomas de infecção pelo H1N1.

De acordo com a prefeitura, o caso é tratado como suspeito e foram enviadas amostras para exames ao Instituto Adolfo Lutz. Zigarti, que ocupava o cargo público desde janeiro de 2015, estava internado havia oito dias em uma clínica particular. "Foi uma morte totalmente inesperada. Era um jovem profissional de muito gabarito", lamentou a secretária de Educação, Jussara Noveli. Segundo a prefeitura, três pessoas — dois homens e uma mulher, todos com mais de 50 anos — estão internadas com sintomas da doença e os casos são considerados suspeitos.

A primeira morte do ano por H1N1 no Estado de São Paulo vitimou Rosinalva Lima Zanella, de 38 anos, moradora da pequena Tabapuã. Ela estava internada desde o dia 1º de janeiro no Hospital Padre Albino, de Catanduva, com diagnóstico de gripe, e morreu no dia 14 daquele mês. No dia 26 de janeiro, foi registrada a segunda morte pelo H1N1, em Santa Adélia, na mesma região. A vítima, Jéssica Aparecida Mambelli, de 21 anos, tinha síndrome de Down, segundo a Secretaria de Saúde do município.
 
Susto
A analista de comércio exterior Monique Marcone, de 23 anos, foi surpreendida na semana passada com o diagnóstico do filho Arthur de 2 anos, que teve H1N1. "Primeira vez que eu vi em uma pessoa tão próxima. Tomei um susto, porque não imaginei que ele estivesse com H1N1", contou a mãe. A criança ficou internada e, agora, está se recuperando em casa.

Infectologista do Hospital Infantil Sabará, Francisco Ivanildo de Oliveira diz que as crianças estão no grupo de risco para o vírus e que é fundamental ficar atento aos sinais doença. "Deve-se procurar um médico em caso de falta de ar, febre persistente e alterações de comportamento, como irritação."

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/gripe-h1n1-mata-3-vezes-mais-no-estado-de-sp-do-que-em-2015-29032016
29/3/2016 às 07h33 (Atualizado em 29/3/2016 às 08h03)

Ministério libera vacinação antecipada contra H1N1

Do começo do ano até o dia 19, foram registrados 305 casos e 46 mortes no Brasil

Diante da antecipação do surto de gripe H1N1 identificada em São Paulo, o Ministério da Saúde vai permitir a antecipação da vacinação contra a doença. Ao contrário do que ocorria em outros anos, Estados interessados poderão começar a imunizar grupos considerados mais vulneráveis antes da campanha nacional, que terá início em 30 de abril.

Assim que o imunizante começar a chegar nos Estados, a vacinação já poderá ser feita, a critério de cada governo. Em São Paulo, o primeiro lote está previsto para ser liberado nesta sexta-feira — nos demais Estados, a partir de segunda.

Cada administração deverá divulgar o calendário que adotará. A estratégia em parte atende a um pedido feito ontem pelo governo de São Paulo. Nos primeiros três meses deste ano, o número de casos registrados de H1N1 já superou o que foi relatado em todo o País entre janeiro e dezembro de 2015. Do começo do ano até o dia 19, foram registrados 305 casos e 46 mortes no Brasil. Em todo o ano passado, houve 141 casos e 36 óbitos. "Foi uma surpresa o surto nesta dimensão. E sobretudo o período", afirmou o coordenador do Controle de Doenças da Secretaria da Saúde de São Paulo, Marcos Boulos.

Na semana passada, com o aumento do número de casos, o Estado solicitou ao Ministério da Saúde o envio de doses da vacina usadas durante a campanha de 2015. Elas foram aplicadas, em caráter emergencial, na cidade de São José do Rio Preto, onde a situação era considerada mais grave. Essa ação teve como objetivo proteger apenas contra o H1N1. Mas os pacientes que receberam o imunizante deverão ainda, em data a ser definida pelo governo, receber o produto mais atual.

O imunizante contra a gripe tem sua composição alterada todos os anos. Ele é feito com base em uma combinação de cepas do vírus da gripe que mais circularam durante o inverno no Hemisfério Norte.

Comparando com 2015, duas outras cepas do vírus influenza foram modificadas. "Isso significa que protege contra H1N1, mas não tem a mesma eficácia em relação às outras cepas", disse Boulos.
 
Colateral
A antecipação traz um efeito colateral: os efeitos do imunizante se estendem pelo período de um ano. Isso significa que, quanto mais cedo a vacina for usada, mais cedo a pessoa se tornará suscetível. "Temos consciência disso. Mas temos uma fogueira queimando. O incêndio tem de ser apagado agora", disse Boulos.

A vacina contra a gripe é produzida pelo Instituto Butantã, em São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, essa é a razão para o governo paulista receber o imunizante antes de outros Estados. No caso do restante do País, o produto é enviado para Brasília, que se encarrega de fazer a distribuição.

Ao todo, serão seis remessas do imunizante. As primeiras três deverão ser feitas entre os dias 1º e 15 de abril. Nesse período, serão distribuídos 25 milhões de doses, o equivalente a 48% de toda a demanda. São Paulo vai receber neste período 5,7 milhões.

Boulos afirmou que a prioridade na vacinação será dada para grupos de risco na Grande São Paulo - ou seja, para idosos, pessoas com doenças pulmonares ou problemas cardíacos e gestantes.

A mudança da estratégia para vacinação deste ano para H1N1, no entanto, é feita com uma condição. Os Estados deverão reservar pelo menos 30% do total do imunizante para usar no Dia D (30 de abril). O Ministério da Saúde julga indispensável manter a campanha, que todos os anos tem potencial para atingir grande parcela do público-alvo.
 
Casos
A Região Sudeste concentra a maior parte dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por H1N1 do País, com 266 registros. Desses, 260 estão no Estado de São Paulo, que relata 38 dos 46 óbitos.
Santa Catarina está em segundo lugar entre os Estados com mais casos, totalizando 14. Na sequência, vem a Bahia com 10 registros. Além de São Paulo, outros cinco Estados tiveram óbitos: Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará. (Colaboraram Paula Felix e José Maria Tomazela).

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/ministerio-libera-vacinacao-antecipada-contra-h1n1-29032016
29/3/2016 às 07h37

Exemplo no combate ao Aedes, município volta a ter problemas com o mosquito

Secretário de Saúde de São Jorge do Ivaí se mostrou preocupado com a dengue
 
Uma das infecções recentes identificadas no município aconteceu no Rio de Janeiro Aedes_aplicativo 
 
Após superar um surto de dengue em 2007 e se tornar exemplo no combate ao Aedes aegypti, o pequeno município de São Jorge do Ivaí, no Paraná, voltou a ter problemas com o mosquito. Em cerca de três meses, a cidade de 5.600 habitantes identificou 20 casos da doença em moradores, contra dez notificados em todo o ano de 2015.

Em entrevista à Agência Brasil, o secretário de Saúde de São Jorge do Ivaí, João Casagrande, se mostrou preocupado.

Ele explicou que os casos de dengue na cidade aumentaram depois que alguns moradores que saíram de férias retornaram de viagem e foram diagnosticados com a doença. Dos 20 casos confirmados, os cinco ou seis primeiros foram importados.

Uma das infecções recentes identificadas no município aconteceu no Rio de Janeiro. A pessoa ficou hospedada na casa de parentes que estavam com dengue.

Outro caso similar, de acordo com o secretário, ocorreu em São Paulo, também durante visita à família.

Há ainda um surto de dengue na cidade de Paranaguá, próxima ao litoral e muito visitada por moradores de São Jorge do Ivaí.

— As pessoas acham que nunca vão pegar uma doença como a dengue, mas pegam. Passamos o carro de som todos os fins de semana, fazemos a entrega de panfletos informativos. A população está bem conscientizada, mas sempre tem aquele que acha que nunca vai pegar e que a casa dele nunca vai ter foco.

Hoje, em uma tampinha de garrafa, o mosquito coloca o ovo.

Apesar do aumento de 100% dos casos apenas nos três primeiros meses deste ano, o secretário garante que a situação está sob controle. Segundo ele, a prefeitura reforçou a aplicação de veneno em bairros onde moram pessoas recentemente infectadas, além de manter as vistorias em todas as casas em busca de focos do mosquito.

— Sempre conseguimos entrar em todas as casas. Quando não dá certo, retornamos no dia seguinte.

Tivemos um surto de dengue há alguns anos e foi quando começamos a fazer isso. Demos prioridade à eliminação de focos do mosquito e isso dá 100% de resultado porque, acabando com o foco, não há como o mosquito nascer.

O infectologista do Hospital das Clínicas da Unicamp (Universidade de Campinas) Rodrigo Angerami lembrou que as epidemias de dengue têm certa sazonalidade e que um novo surto é esperado a cada três ou cinco anos.

Os motivos para o aumento de casos após uma baixa, segundo ele, vão desde uma infecção em massa por um mesmo subtipo, o que faz com que grande parte da população se torne imune, até a introdução de um novo subtipo de dengue.

— Estamos falando de um vetor que não transmite só dengue, mas uma série de diferentes arbovírus. A despeito de um resultado favorável e prolongado no combate ao mosquito, havendo perda da intensidade das ações de controle ou da adesão da população, por exemplo, a cidade volta a ter as mesmas vulnerabilidades de antes. É preciso ter o que chamamos de educação continuada e um programa ininterrupto de combate ao Aedes, que aconteça não só no período de maior incidência, mas ao longo de todo o ano.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/exemplo-no-combate-ao-aedes-municipio-volta-a-ter-problemas-com-o-mosquito-29032016
28/03/2016 14h35 - Atualizado em 28/03/2016 16h22

Agentes combatem o Aedes aegypti em oito bairros nesta semana

Equipes da Prefeitura de Sorocaba (SP) farão visitas e nebulização.
Mais 52 agentes estão em treinamento para integrar grupos.

A Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba (SP) realiza o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, em oito bairros da cidade nesta semana. As ações compreendem visitas de casa a casa e nebulizações.

Segundo a SES, até sexta-feira (1º) as visitas domiciliares para remoção de criadouros de larvas do Aedes ocorrem na Vila São João, Conjunto Habitacional Júlio de Mesquita Filho, Vila Haro, Casabranca, Vila Hortência, Parque São Bento e Vila Fiori.

Já a nebulização, com aplicação de inseticida nos imóveis, será realizada no bairro Itanguá, assim como no Casabranca e Parque São Bento, logo após concluídos os arrastões nestas duas últimas localidades.

Novos agentes
Ainda nesta semana, a equipe deve ter à disposição os novos agentes de combate às endemias contratados por meio de concurso público e que estão em fase final de treinamento. O treinamento dos 52 novos agentes de zoonoses foi iniciado no dia 21 de março e será concluído nesta terça-feira (29).

“Depois de finalizado o treinamento poderemos dividir as equipes, entregar materiais e acertar os demais detalhes, como documentações”, complementa o biólogo da SES. Depois disso, o grupo estará apto aos trabalhos em campo, como na visitação domiciliar para orientar a população quanto a importância de se evitar criadouros de larvas do Aedes.

O município receberá recurso federal para cobrir o equivalente a 90% do custo mensal dessa nova mão de obra. A outra parte caberá à Prefeitura de Sorocaba. Atualmente a cidade conta com 85 agentes de zoonoses, sem contar os mais de 200 agentes comunitários de saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/alerta-dengue/noticia/2016/03/agentes-combatem-o-aedes-aegypti-em-oito-bairros-nesta-semana.html 
28/03/2016 15h48 - Atualizado em 28/03/2016 16h47

Cadeia pública de Cascavel está com suspeita de surto de gripe H1N1

Ao menos 40 presos apresentaram sintomas da doença nos últimos dias.
Em agosto de 2015, carceragem já havia passado por situação semelhante.

A cadeia pública de Cascavel, no oeste do Paraná, está com suspeita de surto de gripe H1N1 entre os presos. Segundo a direção, ao menos 40 detentos apresentaram sintomas da doença nos últimos dias como dores no corpo e febre alta. Todos passaram por exames e aguardam os resultados dos testes, previstos para a próxima semana.

Para evitar contaminações, medidas de prevenção estão sendo tomadas. Quem entra na carceragem anexa à Delegacia Central da Polícia Civil precisa usar máscaras e limpar as mãos com álcool em gel. A situação vem sendo acompanhada pela Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel.

"Os presos estão sendo tratados com o antiviral Tamiflu, que combate o H1N1. Além disso, estamos fazendo o levantamento de quanto tempo os detentos estão na 15ª Subdivisão Policial, quantos foram vacinados contra o H1N1 e quantos não, para juntamente com o Estado tomar as próximas decisões de possível vacinação ou não", comentou a gerente da Vigilância Epidemiológica de Cascavel, Beatriz Tambosi.

Em agosto de 2015, a cadeia passou por um surto de gripe H1N1. Na época, cinco presos e alguns funcionários foram diagnosticados com a doença. Para evitar que a situação se agravasse, todos foram vacinados e as visitas precisaram ser suspensas.
Outra preocupação é a quantidade de presos na carceragem: cerca de 500 em um espaço projetado para 132. A superlotação impede que os presos com suspeita da doença seja isolados.

Fonte: http://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2016/03/cadeia-publica-de-cascavel-esta-com-suspeita-de-surto-de-gripe-h1n1.html
28/03/2016 14h40 - Atualizado em 29/03/2016 09h02

Soro contra picadas de abelhas será testado em humanos na Unesp

Soro é desenvolvido por grupo de Botucatu (SP) há mais de 20 anos.
Cerca de 10 mil picadas de abelhas são registradas por ano, com 100 mortes.

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu (SP) estão autorizados pelo Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e outros órgãos competentes a fazer testes em humanos com o soro contra picadas de abelhas.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 10 mil casos de picadas de abelhas são registradas por ano no Brasil e mais de 100 mortes.

O soro foi desenvolvido pelo Cevap (Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos) da Unesp com Instituto Vital Brasil há mais de 20 anos e agora será testado em humanos, que serão feitas em três universidades, entre elas a Unesp de Botucatu.

Serão recrutados, em abril, 20 pacientes, segundo o médico infectologista Alexandre Naime Barbosa. Os testes devem verificar se o soro não tem efeitos adversos graves.

“Inicialmente para testar essa iniciativa inédita da medicina, que é o soro contra veneno de abelha, nós estamos recrutando pacientes que são vítimas de múltiplas picadas de abelhas. Uma picada só não determina grande gravidade do caso, mas quando o indivíduo sofre mais de 200 picadas ele pode morrer pela toxicidade do veneno”, diz o médico infectologista.

Favos serão usados para fazer pão de mel (Foto: Reprodução / TV TEM) 
Testes serão realziados em Botucatu (Foto: Reprodução / TV TEM)

Fonte: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2016/03/soro-contra-picadas-de-abelhas-sera-testado-em-humanos-na-unesp.html 

26/03/2016 15h15 - Atualizado em 26/03/2016 15h15

Confira como colaborar com os hemonúcleos da região de Bauru

Uma doação de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Veja o endereço dos hemocentros nas cidades da região. 

Doar sangue é um processo rápido e indolor, demora em média 40 minutos.  (Foto: Carlos Torrente/ TV Tem) 

Doar sangue é um processo rápido e indolor (Foto:
Carlos Torrente/ TV Tem)

Os hemonúcleos da região de Bauru constantemente precisam de novos doadores. Períodos como as férias, feriados prolongados e a proximidade do inverno acabam afetando o estoque de sangue.

Um única doação pode salvar até quatro pessoas, por isso os hemocentros realizam campanhas constantemente para aumentar o número de doadores e garantir o estoque de diferentes tipos de sangue.

Em Bauru, uma lei municipal garante que pessoas que doam sangue possam ter isenção da taxa de concursos públicos realizados no mesmo ano da doação. Esse tipo de ação incentiva as doações, mas é importante que as pessoas também se tornem doadores constantes.

"A doação deve ser altruísta, solidária, além disso, o sangue na verdade tem 30 dias de validade. Deve ser frequente pra nós atendermos a demanda, mas essa mudança deveria ser cultural e não por interesse", destaca a assistente social do Hemonúcleo, Valéria Ferreira Nunes.

Para doar sangue é preciso:
- Estar em boas condições de saúde e descanso;
- Ter entre 16 e 67 anos (menores, a partir dos 16 anos podem doar acompanhados de um dos pais ou responsável legal; maiores de 65 anos só podem doar se já doaram antes dos 60 anos);
- Pesar no mínimo 50 kg;
- Estar alimentado (mas evite ingerir alimentos gordurosos);
- Apresentar documento oficial de identidade com foto;
- Não ter tido hepatite após os 10 anos de idade;
- Não estar utilizando medicamentos;
- Não estar resfriado ou com gripe;
- Não ter tido doença de Chagas, Sífilis, Malária ou ser soropositivo de AIDS;
- Não ter feito tatuagem ou colocado piercing nos últimos 12 meses;
- Não estar grávida ou amamentando.

Medula óssea
Quem doa sangue também pode fazer o cadastro para ser doador de medula óssea. Desde que o hemonúcleo de Bauru começou a fazer o cadastro de doadores, em 2006, houve apenas três casos de compatibilidade, que é de um para cada cem mil cadastros. O transplante pode ser a única esperança de cura para pacientes com leucemia e outras doenças no sangue.

Os dados das pessoas e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado chamado Redome que é gerenciado pelo Instituto Nacional do Câncer (INC). O sistema compara os dados dos pacientes que precisam de um transplante com as informações dos doadores cadastrados.

Confira o endereço de outros hemocentros da nossa região:
Hemocentro de Botucatu
Unesp - Faculdade de Medicina Campus de Botucatu
Distrito de Rubião Junior - Botucatu
(14) 3811-6041 / 3814-8004

Hemocentro Regional de Marilia
R. Lourival, 240 - Fragata - Marília
(14) 3402-1850

Hemonúcleo de Assis
Pça Dr. Symphronio Alves dos Santos, s/nº
Centro - Assis
(18) 3302-6023

Hemonúcleo de Bauru
R. Monsenhor Claro, 888
Centro - Bauru
(14) 3234-4412 / 3227-2942
Santa Casa de Lins
R. Nove de Julho, s/nº
Centro - Lins
(14) 3533-2500
Santa Casa de Tupã
Rua Manoel Ferreira Damião,426
(14) 3404-5555

Banco de Sangue de Ourinhos
Rua Joaquim de Azevedo 770, Vila Moraes
(14) 3302-2245

Fonte: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2016/03/confira-como-colaborar-com-os-hemonucleos-da-regiao-de-bauru.html
28/03/2016 13h45 - Atualizado em 28/03/2016 13h45

Tupã já registra nove casos de gripe H1N1 em 2016

Uma morte pela doença foi confirmada e outro caso é investigado.
Campanha de vacinação começa dia 30 de maio no Estado de São Paulo. 

Mulheres não precisam ter receio de tomar a vacina (Foto: Reprodução/TV Tem) 

Vacinação começa em maio (Foto: Reprodução/TV Tem)

Este ano o vírus H1N1 chegou mais cedo no Estado de São Paulo e pegou a população despreparada. Na região Centro-Oeste Paulista, Tupã (SP) é a cidade mais afetada. Já foram nove casos de gripe, uma mulher morreu e tem mais uma morte suspeita que ainda aguarda exame para ser confirmada.

Só no estado de São Paulo, 260 pessoas foram infectadas pelo vírus e 38 já morreram. A explicação da Secretaria de Saúde são as viagens de brasileiros para outros países frios nas férias.

Em Bauru, uma mulher de 49 anos contraiu o vírus H1N1 e apresentou os sintomas da gripe no final de fevereiro. Ela foi tratada em hospital da rede privada e passa bem. No ano passado não teve registros da gripe H1N1 no município.

A campanha de vacinação começa apenas no dia 30 de maio e será de graça para os grupos de risco, que são gestantes, idosos, crianças com menos de 2 anos, pessoas com doenças pré-existentes, como diabéticos, obesos e pessoas em tratamento de câncer e Aids.

Pra evitar a doença é preciso lavar bem as mãos, toda vez que tossir ou espirrar não usar as mãos, evitar encostar as mãos na boca, no nariz, nos olhos para evitar a transmissão e tomar a vacina todo ano.

Os sintomas são:
- dores no corpo;
- febre alta;
- tosse;
- dor de garganta;
- coriza e nariz entupido;
- diarreia;
- e principalmente falta de ar.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2016/03/tupa-ja-registra-nove-casos-de-gripe-h1n1-em-2016.html
28/03/2016 18h17 - Atualizado em 28/03/2016 18h59

Bauru confirma primeiro caso de leishmaniose em 2016

Paciente é um homem de 54 anos, morador do Parque Santa Edwiges.
Município registrou 16 casos no ano passado, sem mortes.

Doença em animais não tem cura (Foto: Reprodução / TV TEM)MENUG1
28/03/2016 18h17 - Atualizado em 28/03/2016 18h59

Bauru confirma primeiro caso de leishmaniose em 2016

Paciente é um homem de 54 anos, morador do Parque Santa Edwiges.
Município registrou 16 casos no ano passado, sem mortes.

Do G1 Bauru e Marília
Doença em animais não tem cura (Foto: Reprodução / TV TEM) 
Leishmaniose é uma doença grave para os animais  (Foto: Reprodução / TV TEM)
 
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta segunda-feira (28) o primeiro caso de Leishmaniose Visceral Americana (LVA) em Bauru (SP) em 2016.

O paciente é um homem de 54 anos, morador do Parque Santa Edwiges, que teve o início dos sintomas em 15 de fevereiro. Ele foi tratado no Hospital Estadual de Bauru. Assim, o município registra um caso de LVA em 2016 e 16 casos em 2015, sem mortes.

A transmissão da doença em humanos ocorre após a picada do mosquito Lutzomyia longipalpis, conhecido como mosquito palha, que esteja infectado pelo protozoário flebotomíneo depois de ter picado um animal infectado, que na área urbana podem ser cães e gatos.

Os sintomas da LVA em humanos são: febre, emagrecimento, fraqueza, anemia e aumento de baço, dentre outras manifestações. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Mosquito-palha (Foto: Reprodução / TV Globo) 
Mosquito-palha transmite a doença
(Foto: Reprodução / TV Globo)

A leishmaniose visceral canina é uma doença grave para os animais. O cão é considerado um importante reservatório do parasita. A doença não é transmitida através de lambidas, mordidas e afagos. O contágio ocorre somente por meio da picada da fêmea do flebotomíneo Lutzomyia longipalpis infectada.

O cão infectado pelo parasita pode adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas.
A prevenção da doença é feita através das ações de limpeza dos quintais e terrenos baldios com a eliminação do lixo orgânico de forma adequada (restos de comida, folhas, frutos, restos de galhos), escoamento da água parada, limpeza dos abrigos de animais domésticos, higienização periódica dos animais.

Os animais infectados apresentam os sintomas: apatia (desânimo, fraqueza e sonolência), perda de apetite emagrecimento, feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar), descamação da pele, crescimento anormal das unhas e perda de pelos. Em fase avançada da doença, os animais apresentam aumento abdominal (“barriga inchada” por causa do aumento do fígado e do baço) e problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular, diarreia, vômito e sangramento intestinal).

28/03/2016 19h11 - Atualizado em 28/03/2016 21h40

Número de casos de dengue aumenta 85,4% em 21 dias em Araraquara, SP

Confirmações de casos demoraram por conta da falta de kits, diz prefeitura.
Cidade agora tem 508 casos; 3 de vírus da zika também foram registrados.

Do G1 São Carlos e Araraquara

O número de casos confirmados de dengue subiu 85,4% em Araraquara (SP) em apenas 21 dias, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (28). A Prefeitura diz que o número aumentou de 274 para 508 pela falta de kits para testes no Instituto Adolfo Lutz, então os resultados estavam demorando para sair. A cidade confirmou também mais três casos de vírus da zika, passando de 1 para 4.

A cidade também confirmou dois casos de chikungunya importados, um de Alagoas e outro de Pernambuco, sendo os primeiros registros da doença na cidade.

Atraso em resultados
Segundo a prefeitura, como os resultados de dengue estavam atrasados não se pode considerar um aumento drástico na contaminação. Os casos teriam sido registrados ao longo deste começo de ano. Na última semana, segundo a administração, apenas um caso de dengue foi confirmado na cidade.

Casos de zika
Com relação aos novos casos de zika, o Serviço Especial de Saúde de Araraquara (Sesa) faz os testes em laboratórios da USP. Um caso é de uma mulher grávida, mas o bebê não vai ter sequelas por conta disso.

As outras pacientes são uma adolescentes e uma mulher.

Medidas de combate ao mosquito
A Prefeitura informou ainda que durante a semana estão sendo feitos trabalhos de vistoria e bloqueio em imóveis e nos fins de semana são organizados mutirões nos bairros para combater os criadouros do mosquito Aedes aegpyti, que transmite as doenças.

Disse ainda que o projeto ação e zeladoria nos bairros está limpando terrenos públicos e notificando donos de terrenos particulares a manterem suas áreas limpas.

  Aedes aegypti, mosquito transmissor de zika, dengue, chikungunya e febre amarela, é visto sobre pele  humana em laboratório  (Foto: Luis Robayo/AFP) 
Aedes aegypti, mosquito transmissor de zika, dengue e chikungunya  (Foto: Luis Robayo/AFP)

Segunda-feira, 28/03/2016, às 12:34,

Febre: dengue, zika, chikungunya ou gripe A (H1N1)? 

Termômetro, febre, Bem Estar 

Você está calmamente executando suas tarefas cotidianas. Vivendo a sua vida, simplesmente! De repente, do nada, vem uma sensação de desconforto físico e mal estar. Começa a sentir calafrios, dores pelo corpo, um espirro, um pouco de congestão nas vias respiratórias, sensação de cansaço e vontade de deitar. Sente seu corpo esquentar. Pega o termômetro e constata: febre. Toma um antitérmico, melhora um pouco e dali umas poucas horas...tudo de novo. A febre volta e está alta. O mal estar piora.

Na hora vem a dúvida: o quê será que é? Em tempos de epidemias de vírus, a questão é imediata: será gripe ou umas destas viroses como dengue, zika ou chikungunya? Como saber diferenciar e o que fazer para esclarecer? Quais providências tomar? Quais exames estão indicados? Vamos entender.

Neste outono, mais um vírus passa a circular pelos ares contaminando e matando pessoas: o vírus da gripe A (H1N1), também conhecida como gripe suína. Os números de casos e de óbitos este ano, nesta época, já superou em muito os do ano passado. Tanto que o governo cogita em antecipar a campanha de vacinação.

A diferença maior  entre este vírus e os da dengue, zika e chikungunya, no que se refere à transmissão, é que o da gripe circula sozinho pelos ares, passando diretamente da pessoa portadora para a pessoa susceptível pelo próprio ar ou por secreções contaminadas. Os outros  vírus  em geral “voam”  instalados no organismo mosquito vetor e transmissor, o Aedes aegypti.

Os sintomas gerais de todas estas viroses são muito semelhantes, principalmente no início: febre, que pode ser alta, dor de cabeça, dores pelo corpo, muito cansaço, sonolência, inapetência, dor nos olhos, sensação de congestão, náuseas, vômitos  e dores nas articulações.

No entanto, estas viroses tem, além destes sintomas comuns,  particularidades clínicas específicas, muitas vezes difíceis para diferenciar,  que assim se caracterizam:

- Gripe A H1N1: os sintomas de congestão são mais expressivos como congestão e coriza nasal, que pode ser clara ou purulenta,  espirros, tosse seca ou com catarro e muita  dor de garganta. Pode ocorrer também dor de ouvido. A dor de cabeça é muito comum, especialmente quando a movimentamos.

- Dengue: na dengue os sintomas congestivos são menos expressivos. Quase não há coriza nem tosse. Mas há muita dor de cabeça e uma dor característica atrás dos olhos. Predominam a intensa sensação de cansaço  e as dores pelo corpo todo. Podem surgir manchas vermelhas leves pelo corpo. 

- Dengue hemorrágica: o quadro é bem mais intenso. Predominam a sensação de desconforto e os sinais de sangramento. O nariz, a boca e as gengivas  podem sangrar. Podem surgir manchas roxas pelo corpo. Pode ocorrer uma dor abdominal muito forte, contínua, que não melhora com nada. A pele fica fria e pálida.

- Zika: de todas é a que tem sintomas mais leves na fase aguda. Tanto assim que pode passar despercebida, apenas como um quadro de desconforto sutil. Há poucos sintomas de congestão nasal, tosse ou dor de garganta.  As machinhas vermelhas espalhadas  pelo corpo são bastante características. Estas manchinhas podem coçar, assemelhando-se a uma alergia. Os olhos também podem ficar vermelhos e coçar um pouco.

- Chikungunya: os sintomas congestivos, como a dengue e a zika, são menos predominantes.  As dores articulares é que são mais características. Acometem principalmente as articulações dos pés, tornozelos e pulsos. Além da dor, as articulações podem ficar inchadas e vermelhas. Estes sintomas articulares podem durar semanas ou meses.

Os exames diagnósticos gerais podem ser pedidos pelo médico na suspeita de uma destas viroses. Um hemograma é sempre recomendável, pois indica se há ou não anemia. Mostra também o número de leucócitos – nossos glóbulos brancos-  indicando-nos a situação de nossa defesa. Importantíssimo observar a contagem das  plaquetas, que são responsáveis pela coagulação do sangue; o que é de extrema importância na suspeita de dengue hemorrágica.

Os exames específicos podem também ser pedidos, dependendo da situação clínica de cada paciente. Por isso, na presença destes sintomas, recomenda-se uma avaliação médica bem completa.

A gripe é a única destas viroses para a qual, além do tratamento geral, há terapêutica antiviral específica, indicada em alguns casos.  Para as outras viroses o tratamento é de suporte e controle dos sintomas- o que também é essencial para salvar vidas, especialmente quando indicado a tempo.
 

Saber qual vírus nos acomete é muito importante! Fiquem atentos!

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/blog/doutora-ana-responde/post/febre-dengue-zika-chicungunya-ou-gripe-h1n1.html

28/03/2016 17h54 - Atualizado em 29/03/2016 08h57

H1N1: vacinação na rede pública começa em 30 de abril

Clínicas particulares já têm disponível vacina trivalente de 2016.
Campanha de vacinação contra influenza vai de 30 de abril a 20 de maio.

Vacinação antecipada começou nesta 4ª feira no noroeste paulista (Foto: Reprodução / TV TEM) 

Vacinação contra influenza usando lotes de 2015 começaram nesta 4ª feira no noroeste paulista (Foto: Reprodução / TV TEM)

A campanha nacional de vacinação contra influenza começa no dia 30 de abril e vai até 20 de maio, segundo o Ministério da Saúde. Nesta segunda-feira (28), o estado de São Paulo pediu para o governo federal antecipar a campanha diante do aumento de casos de H1N1. O ministério afirmou, porém, que isso não é possível já que o produto só é entregue pelo laboratório produtor nos meses que antecedem o inverno. Na rede privada, a vacina já está disponível.

De acordo com a pasta, até o dia 19 de março, já foram registrados 46 óbitos por H1N1 em todo o país, 10 mortes a mais do que no ano passado inteiro, quando 36 morreram pelo vírus.

Na rede pública, a vacinação contra influenza é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

Vacina muda todo ano
Enquanto a campanha nacional não começa, algumas cidades do noroeste do estado de São Paulo – onde o número de casos de H1N1 cresceu muito este ano – estão vacinando os grupos prioritários com lotes da vacina de 2015 solicitados ao Ministério da Saúde.

A vacina de gripe é atualizada todos os anos para adequá-la aos vírus circulantes naquela estação e sua composição é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No entanto, a vacina de 2016 não sofreu mudanças em relação ao H1N1 em comparação à do ano passado, por isso os lotes de 2015 são eficazes contra a H1N1. A proteção contra os outros dois vírus da gripe – H3N2 e Influenza B – fica comprometida.

“Como o H1N1 está predominando e com um comportamento mais agressivo, vale a pena fazer isso para bloquear o vírus nessa comunidade, é uma medida de saúde pública válida”, diz a médica Flávia Bravo, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – Regional RJ. Porém, a população que recebeu a vacina do lote de 2015 deverá se vacinar novamente durante a campanha nacional para garantir também a proteção contra os vírus H3N2 e Influenza B.

Flávia explica que não é possível adiantar a produção da vacina justamente pela variação de sua composição.

Rede particular já tem vacina
Em clínicas particulares, já está disponível a vacina trivalente contra influenza de 2016. Já a vacina tetravalente – que além de proteger contra o H1N1, o H3N2 e a Influenza B também protege contra uma segunda cepa da Influenza B – ainda está começando a ser distribuída.

Segundo Flávia, as sociedades médicas recomendam a vacina para todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade. “Quanto mais cedo vacinar, melhor para que quando o vírus começar a circular com força, as pessoas já estejam imunizadas”.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/h1n1-vacinacao-na-rede-publica-comeca-em-30-de-abril.html

segunda-feira, 28 de março de 2016

28/3/2016 às 07h24 (Atualizado em 28/3/2016 às 07h33)

Atentado no Paquistão deixa 72 mortos e 315 feridos

Entre os mortos estão 29 crianças. Ataque aconteceu na cidade de  Lahore
 
O homem-bomba acionou os explosivos dentro de um parque K.M.CHAUDARY/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 
 
As autoridades paquistanesas elevaram hoje (28) para 72 o número de mortos no atentado suicida deste domingo na cidade de Lahore, no Leste do país.

Zaeem Qadri, porta-voz do governo da província de Punjab, da qual Lahore é capital, afirmou que entre os mortos estão 29 crianças. Mais 315 pessoas ficaram feridas no atentado, no parque público Gulshan-i-Iqbal, acrescentou o porta-voz, citado pela agência oficial chinesa Xinhua.

Zaeem Qadri informou ainda que já foram identificadas 54 vítimas, cujos corpos foram entregues aos familiares. O atentado, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo talibã Jamaat ul Ahrar, foi praticado por um homem-bomba de 28 anos, procedente da cidade de Muzaffargarh, pertencente a Punjab.

O suicida entrou no parque e acionou o explosivo que tinha no corpo, perto da área de jogos para crianças, por isso a maior parte das vítimas é formada por crianças e mulheres, disse um integrante da administração da cidade, Mohammad Usman, acrescentando que o número de vítimas pode ser maior.

O ministro-chefe de Punjab, Shahbaz Sharif, anunciou três dias de luto e disse que todos os edifícios governamentais da província vão colocar a Bandeira Nacional a meio-mastro.

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/atentado-no-paquistao-deixa-72-mortos-e-315-feridos-28032016
28/3/2016 às 09h54

Criança de três anos é brutalmente atacada e decapitada em ataque aleatório no metrô da China

Crime aconteceu quando a menina e sua mãe estavam a caminho de uma estação
Uma menina de 3 anos de idade foi decapitada em um ataque aparentemente aleatório no metrô de Taipei, na China, nesta segunda-feira (28), segundo informou a polícia local 
Uma menina de 3 anos de idade foi decapitada em um ataque aparentemente aleatório no metrô de Taipei, na China, nesta segunda-feira (28), segundo informou a polícia local.
Um homem de 33 anos foi detido em conexão com o assassinato. Segundo informações da mídia local, o suposto autor do crime tem histórico de problemas psiquiátricos  
Um homem de 33 anos foi detido em conexão com o assassinato. Segundo informações da mídia local, o suposto autor do crime tem histórico de problemas psiquiátricos.
O ataque aconteceu na manhã desta segunda-feira, quando a menina e sua mãe estavam a caminho de uma estação de metrô no norte da cidade  
O ataque aconteceu na manhã desta segunda-feira, quando a menina e sua mãe estavam a caminho de uma estação de metrô no norte da cidade.
De acordo com informações das autoridades, o homem detido teria agarrado a criança, que estava andando de bicicleta, por trás e decapitado a menina com uma faca. Em seguida, pedestres e moradores da região seguraram o agressor e chamaram a polícia  
De acordo com informações das autoridades, o homem detido teria agarrado a criança, que estava andando de bicicleta, por trás e decapitado a menina com uma faca. Em seguida, pedestres e moradores da região seguraram o agressor e chamaram a polícia.
Imagens da mídia local mostram o corpo decapitado na calçada coberto de um pano branco e perto de uma bicicleta infantil 
Imagens da mídia local mostram o corpo decapitado na calçada coberto de um pano branco e perto de uma bicicleta infantil.
Uma faca de cozinha manchada de sangue também foi encontrada no local do crime  
Uma faca de cozinha manchada de sangue também foi encontrada no local do crime.

28/3/2016 às 07h46

Acidente com helicóptero mata 12 soldados na Argélia

Helicóptero Mi-171 caiu durante uma missão de reconhecimento na província de Adrar

Doze soldados argelinos morreram hoje (27) em decorrência da queda de um helicóptero causado por uma falha técnica. As informações são do Ministério da Defesa da Argélia.

O helicóptero Mi-171 caiu durante uma missão de reconhecimento perto de Reggane, na província de Adrar, no sudoeste do país, indicou a agência noticiosa APS, citando o ministério.

O vice-ministro da Defesa e chefe do Estado-Maior, Ahmed Gaid Salah, “ordenou, de imediato, uma investigação para determinar as causas do acidente”

Saúde

Caso autóctone de zika assusta moradores de Frederico Westphalen

Jovem grávida de 15 semanas foi diagnosticada com o vírus

Por: Larissa Roso
22/03/2016 - 02h00min | Atualizada em 22/03/2016 - 17h02min
Caso autóctone de zika assusta moradores de Frederico Westphalen Anderson Fetter/Agencia RBS 
Com 12 semanas de gestação, Joseneia, aflita com a chegada do vírus à cidade, começou a fechar as janelas de casa às 16h, para espantar o Aedes Foto: Anderson Fetter / Agencia RBS
 
O dia escurece às 16h na casa de Joseneia Rodrigues, 34 anos, em Frederico Westphalen. A manicure, que aplica repelente em todo o corpo a cada duas horas, fecha as janelas para prevenir a entrada do mosquito Aedes aegypti. Depois de perder cinco bebês ainda no útero, Joseneia tenta conciliar sentimentos conflitantes: celebra sua gravidez mais duradoura, agora em 12 semanas, e teme contrair as doenças transmitidas pelo mosquito, especialmente a zika, associada ao risco de microcefalia, malformação congênita que compromete o desenvolvimento cerebral do bebê.

A cidade do norte do Rio Grande do Sul registrou um dos dois primeiros casos autóctones da enfermidade, ou seja, contraídos no Estado, e não importados de outros lugares, como os anteriores.

Trata-se de uma dona de casa de 18 anos, atualmente na 15ª semana da primeira gestação, que procurou atendimento médico no início de março (então na 13ª semana), quando sentiu febre e constatou manchas vermelhas na pele – o outro caso autóctone é o de uma jovem da mesma idade, mas de Santa Maria. Os dados foram divulgados na sexta-feira pela Secretaria Estadual da Saúde.

Nos últimos dias, a notícia começou a se espalhar entre os 30 mil habitantes de Frederico. A identidade da paciente não foi divulgada.

– Ouvi falar que ela mora aqui para baixo – conta Joseneia, mãe de duas crianças adotadas, apontando para uma região em declive no bairro Santo Inácio. – Meu Deus do céu, é bem perto.

A gestante que contraiu zika vive a cerca de 150 metros da residência de Joseneia. Bastante nervoso, o marido da paciente não aceitou conversar com a reportagem de Zero Hora, na tarde de domingo, nem permitiu contato com a mulher. Uma psicóloga deve ser destacada pela administração municipal para acompanhar o casal a partir de agora. Ainda não se sabe se a criança tem microcefalia, mas comentários de vizinhos e conhecidos teriam deixado a mãe ¿apavorada¿, segundo Marly Vendruscolo, secretária municipal de Saúde.

Com 86 casos confirmados e cerca de 160 suspeitos, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, Frederico Westphalen é um dos municípios da região com mais registros de dengue, também propagada pelo Aedes aegypti – o boletim da Secretaria Estadual da Saúde contabiliza 13 casos confirmados de dengue (11 autóctones e dois importados). Na percepção das autoridades, há forte resistência da população para se conscientizar da importância da eliminação dos criadouros do mosquito. Na semana passada, a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de lei que prevê multa para proprietários de terrenos que negligenciarem limpeza e drenagem.

– O pessoal ainda não está acreditando que temos dengue aqui, não está dando bola, não está levando com seriedade – lamenta Marly.

Comerciante do bairro Fátima, que concentra a maior parte das ocorrências, Sadi Longo, 60 anos, desdenha do noticiário e dos comentários da vizinhança, que vem consumindo todo o estoque de repelentes de seu minimercado.

– Aqui não tem nada, é só conversa do povo. Dá uma gripezinha e acham que é dengue. Tem gente que enche a cara, no outro dia vai no médico e dizem que é dengue. Os doutores estão tudo meio loucos – critica.

Longo está seguro de que a situação foi forjada para contrabalançar o peso da crise política e econômica que estremece o país.

– Isso é coisa da Dilma e do Lula para desviar o assunto. Quando terminar essa bagunça lá em cima, termina o mosquito – sentencia.

Pelo engajamento da comunidade
Casados desde outubro, o economiário Pedro Machado, 31 anos, e a psicóloga Aline Galhardo, 26, mostram-se cautelosos. O desejo era engravidar logo, mas a disseminação do zika os forçou a um adiamento. Aline revela ter ficado assustada no fim de semana ao encontrar um agente aplicando inseticida pelos bueiros. Tomando chimarrão na Praça da Matriz no domingo, ela se culpava por lapsos nos cuidados:

– Hoje mesmo eu saí sem repelente.

Vice-prefeito da cidade, Luiz Franciscatto Sobrinho (PP), também cardiologista, tem realizado um esforço ecumênico na tentativa de acelerar o processo de engajamento nas ações preventivas. Contatou pastores, pediu ajuda a colegas de religiões diversas e compareceu a missas. Antes que o padre encerrasse as celebrações, pediu a palavra, apelando aos fiéis:

– A única maneira de ser resolutivo é todo mundo fazer a sua parte.

Apesar da chegada do vírus, Franciscatto acredita que o pior período do alheamento já tenha sido superado. O médico compara o descaso inicial dos moradores com o desempenho da Seleção na partida dos 7x1 contra a Alemanha, pela Copa do Mundo, em que os anfitriões levaram um vareio antes de esboçar uma reação.
 
– Agora já estamos jogando, equilibrando o jogo – acredita.
Saúde

Aumento de casos de Gripe A antes do inverno antecipa a imunização

Crescimento de ocorrências do vírus em São Paulo, Santa Catarina e Goiás neste ano levará Ministério da Saúde a antecipar o começo da campanha de vacinação

Por: Guilherme Justino
24/03/2016 - 03h00min | Atualizada em 24/03/2016 - 03h23min
Aumento de casos de Gripe A antes do inverno antecipa a imunização Jefferson Botega/Agencia RBS
Em 2015, campanha iniciou no final do mês de abril Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
 
A gripe A começou a circular mais cedo neste ano: o verão nem havia chegado ao fim quando a doença, geralmente associada ao frio, infectou as primeiras pessoas em Goiás, Santa Catarina e São Paulo. 

Enquanto os órgãos de saúde tentam encontrar explicações para a circulação atípica do vírus H1N1, o Ministério da Saúde resolveu antecipar o início da campanha de vacinação, que seria em maio, para 30 de abril.

Mais forte do que uma gripe comum, a doença costuma se proliferar no clima frio e úmido, entre o outono e o inverno. Em São Paulo, porém, nos três primeiros meses de 2016, já foram registrados mais casos do que em todo o país em 2015. Na cidade mais afetada, São José do Rio Preto, a vacinação começou mais cedo, e os primeiros moradores receberam as doses na quarta-feira. 

– Acompanhamos com preocupação as notícias de outros Estados em que o clima é bastante semelhante ao nosso. Mas por aqui ainda não identificamos nada fora da curva. Nessa situação epidemiológica, não há justificativa para antecipar a vacinação – diz a médica Marilina Bercini, diretora do Centro de Vigilância em Saúde (CEVS) da Secretaria Estadual de Saúde do RS.
 
Antes do início da campanha de vacinação contra a gripe, apenas cidades que apresentarem número de casos muito acima do normal devem receber doses pela rede pública. Na particular, as vacinas adaptadas para 2016 já estão sendo vendidas e há clínicas relatando procura bem acima do esperado para esta época do ano.

– A vontade de se proteger começou bem mais cedo por conta dos casos em São Paulo – relata Andiara Gitz, gerente de uma clínica em Porto Alegre.

A vacina contra a gripe chega novamente em duas formas: a trivalente, que será disponibilizada nos postos de saúde e já é vendida na rede privada, protege contra três tipos de vírus. Já a tetravalente, que entra em seu segundo ano de aplicação no Brasil, imuniza contra um quarto tipo da doença, mas só deve chegar às clínicas particulares em abril.

Casos de H1N1 no verão intrigam órgãos da área 
Os Estados que registraram casos de gripe A neste início de ano levantam hipóteses, mas ainda não encontraram motivos para a contaminação pelo vírus ter se espalhado tanto antes do período de frio. Em São Paulo, a Secretaria da Saúde avalia que o verão atípico, marcado por dias de muita chuva e temperaturas amenas, pode ter contribuído para que o vírus se espalhasse.

Em Santa Catarina, onde foram registrados pelo menos oito casos de influenza A neste ano, a Vigilância Epidemiológica acredita que o vírus possa estar mais resistente. A diretora da Vigilância em Saúde do RS, Marilina Bercini, explica que o H1N1 é um vírus que já circula no país, portanto, casos de gripe A não podem mais ser considerados incomuns.
 
Ainda assim, a expectativa é de que sejam registrados mais casos no Estado neste ano do que em 2015.
Saúde

Grávida de Ivoti é diagnosticada com zika vírus

Paciente de 32 anos é o primeiro caso da cidade

Por: Rádio Gaúcha
24/03/2016 - 07h19min | Atualizada em 24/03/2016 - 09h30min
Grávida de Ivoti é diagnosticada com zika vírus Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas/
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
 
A prefeitura de Ivoti, no Vale do Sinos, confirmou o primeiro caso de zika vírus no município. A paciente é gestante, tem 32 anos e mora no bairro Cidade Nova. De acordo com a Rádio Gaúcha, o episódio foi divulgado na noite desta quarta-feira.

Conforme informações do município, a Secretaria de Saúde do Estado já foi notificada, e "todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas". A secretaria municipal de saúde informou ainda que a paciente terá todo o acompanhamento necessário. 

"Ainda não se tem informação precisa sobre onde e em que circunstância a moradora foi contaminada, pois a Secretaria Estadual ainda investiga a hipótese de a contaminação ter ocorrido em NH (Novo Hamburgo, local onde a paciente trabalha) ou Ivoti", diz o comunicado. 

A prefeitura do município também ressaltou a importância de que a população "intensifique o controle e a prevenção do Aedes aegypti em suas casas", diante da confirmação do caso de zika vírus.

Com essa confirmação, o Rio Grande Sul registra sete casos de zika vírus. Dois deles são autóctones, ou seja, foram contraídos no Estado — em Santa Maria, na Região Central, e em Frederico Westphalen, no Norte. Os outros quatro casos são importados: dois de Porto Alegre, um de Santo Ângelo e um de Teutônia. 

A  Secretaria de Saúde do Estado irá divulgar novos dados sobre dengue, chikungunya e zika vírus no RS na manhã desta quinta-feira.

Saúde

Em 12 semanas, Rio Grande do Sul registra 11 casos de zika em 2016

Três casos são autóctones, ou seja, de pessoas que contraíram o vírus no Estado

24/03/2016 - 12h42min | Atualizada em 24/03/2016 - 20h13min
Saúde

Anvisa proíbe venda e fabricação do antibiótico Amoxil BD 

A empresa fabricante percebeu uma alteração na fabricação do produto e apresentou um comunicado de recolhimento voluntário

Por: elisandra borba
24/03/2016 - 14h52min | Atualizada em 24/03/2016 - 14h55min
Proliferação do Aedes

Secretaria de Saúde do RS sugere que se adie a decisão de engravidar

Sugestão foi dada depois que a pasta divulgou o aumento de casos autóctones de dengue e zika no Estado

24/03/2016 - 19h24min | Atualizada em 24/03/2016 - 21h13min