segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

29/2/2016 às 08h23 (Atualizado em 29/2/2016 às 09h58)

Terror em Moscou: babá decapita menino e caminha pelas ruas da Rússia segurando sua cabeça

Mulher estava vestida de burca e teria ameaçado se explodir em frente a uma estação de metrô
Uma babá vestida de burca foi presa em Moscou ao caminhar pelas ruas da capital da Rússia carregando a cabeça decapitada de uma menina de quatro anos de idade que supostamente estava sob seus cuidados
Uma babá vestida de burca foi presa em Moscou ao caminhar pelas ruas da capital da Rússia carregando a cabeça decapitada de uma menina de quatro anos de idade que supostamente estava sob seus cuidados.
Segundo testemunhas, a mulher estava erguendo a cabeça da menina e gritando 'Allahu Akbar' (Alá é grande) 
Segundo testemunhas, a mulher estava erguendo a cabeça da menina e gritando "Allahu Akbar" (Alá é grande).
 O incidente ocorreu em frente à estação de metro Oktiabrskoie Pole, localizada na região noroeste da capital russa
O incidente ocorreu em frente à estação de metro Oktiabrskoie Pole, localizada na região noroeste da capital russa.
Nesta manhã, houve relatos de que policiais haviam encontrado o corpo sem cabeça de uma criança de cerca de quatro anos em um bloco de apartamentos na cidade, após serem chamados para combater um suposto incêndio, depois que os vizinhos viram uma fumaça negra saindo pelas janelas
Nesta manhã, houve relatos de que policiais haviam encontrado o corpo sem cabeça de uma criança de cerca de quatro anos em um bloco de apartamentos na cidade, após serem chamados para combater um suposto incêndio, depois que os vizinhos viram uma fumaça negra saindo pelas janelas.
Segundo as autoridades, a babá esperou até que os pais da criança mais velha deixassem o apartamento, antes de assassinar a criança e iniciar um incêndio
Segundo as autoridades, a babá esperou até que os pais da criança mais velha deixassem o apartamento, antes de assassinar a criança e iniciar um incêndio.
De acordo com o portal LifeNews, a criança foi morta enquanto estava dormindo e a cabeça decepada foi colocada em um saco plástico
De acordo com o portal LifeNews, a criança foi morta enquanto estava dormindo e a cabeça decepada foi colocada em um saco plástico.
Segundo a mídia local, a vítima é uma menina identificada como Nastya M. Já a agressora é a babá de 39 anos da criança, Gyulchehra Bobokulova, natural do Uzbequistão
Segundo a mídia local, a vítima é uma menina identificada como Nastya M. Já a agressora é a babá de 39 anos da criança, Gyulchehra Bobokulova, natural do Uzbequistão.
A suposta assassina foi capturada pela polícia momentos depois de começar a gritar na frente da estação
A suposta assassina foi capturada pela polícia momentos depois de começar a gritar na frente da estação.
Ainda de acordo com a mídia local, a mulher teria sido vista tirando a cabeça decepada de dentro de um saco depois de ter sido parada pela polícia na estação de metrô
Ainda de acordo com a mídia local, a mulher teria sido vista tirando a cabeça decepada de dentro de um saco depois de ter sido parada pela polícia na estação de metrô.
Em seguida, ela teria gritado que havia matado a criança, e foi vista rezando pouco antes de ser capturada pelas autoridades
Em seguida, ela teria gritado que havia matado a criança, e foi vista rezando pouco antes de ser capturada pelas autoridades.
A mulher ainda ameaçou se explodir em frente à estação, o que fez com que o local fosse fechado para passageiros nos momentos após sua captura
A mulher ainda ameaçou se explodir em frente à estação, o que fez com que o local fosse fechado para passageiros nos momentos após sua captura.
Exames apontaram a presença de material explosivo nas mãos e braços de Bobokulova, mas os investigadores ressaltam que pode ser apenas 'a mistura combustível' que ela utilizou para colocar fogo no apartamento
Exames apontaram a presença de material explosivo nas mãos e braços de Bobokulova, mas os investigadores ressaltam que pode ser apenas "a mistura combustível" que ela utilizou para colocar fogo no apartamento.
Ainda de acordo com o LifeNews, os pais da criança estão em estado de choque porque disseram que a babá era uma pessoa 'profissional' e 'confiável'
Ainda de acordo com o LifeNews, os pais da criança estão em estado de choque porque disseram que a babá era uma pessoa "profissional" e "confiável".
Porém, ela estaria com problemas de relacionamento com seu marido, do qual estava se separando, e aparentava estar 'nervosa' nos últimos tempos. Não há ligações terroristas aparentes no caso(Com informações do Daily Mail)
Porém, ela estaria com problemas de relacionamento com seu marido, do qual estava se separando, e aparentava estar "nervosa" nos últimos tempos. Não há ligações terroristas aparentes no caso

(Com informações do Daily Mail).
29/2/2016 às 10h57

Massacre na China: homem invade escola e ataca dez crianças com facadas

Duas delas ficaram gravemente feridas e permanecem recebendo atendimento médico
Dez alunos de uma escola primária localizada na cidade de Haikou, no sul da China, foram atacadas nos portões da escola por um homem com uma faca. Duas das vítimas ficaram gravemente feridas e permanecem no hospital
Dez alunos de uma escola primária localizada na cidade de Haikou, no sul da China, foram atacadas nos portões da escola por um homem com uma faca. Duas das vítimas ficaram gravemente feridas e permanecem no hospital.
O agressor, que não foi não identificado, teria atacado seis meninos e quatro meninas, antes de esfaquear a si mesmo. Quando a polícia chegou ao local, o homem já estava morto
O agressor, que não foi não identificado, teria atacado seis meninos e quatro meninas, antes de esfaquear a si mesmo. Quando a polícia chegou ao local, o homem já estava morto.
As autoridades estão investigando o que eles descreveram como um 'caso criminal vicioso provocado por ações extremas'.
As autoridades estão investigando o que eles descreveram como um "caso criminal vicioso provocado por ações extremas".
As autoridades da região estão investigando o que foi descrito por elas como um 'caso criminal provocado por ações extremas'
As autoridades da região estão investigando o que foi descrito por elas como um "caso criminal provocado por ações extremas".
Nos últimos anos, a China tem presenciado um aumento nos ataques contra crianças nos últimos anos, apesar de uma ausência história tipicamente pacífica do crime violento. Esse tipo de ação costuma ser realizada por agressores que sofrem de problemas de saúde mental
Nos últimos anos, a China tem presenciado um aumento nos ataques contra crianças nos últimos anos, apesar de uma ausência história tipicamente pacífica do crime violento. Esse tipo de ação costuma ser realizada por agressores que sofrem de problemas de saúde mental.
O incidente ocorre apenas um dia após um outro massacre — este na Índia — no qual um homem matou 14 membros de sua própria família a facadas, incluindo sete crianças, e então se enforcou, no que foi considerado em um dos piores massacres no país nos anos recentes
O incidente ocorre apenas um dia após um outro massacre — este na Índia — no qual um homem matou 14 membros de sua própria família a facadas, incluindo sete crianças, e então se enforcou, no que foi considerado em um dos piores massacres no país nos anos recentes.
29/2/2016 às 09h46 (Atualizado em 29/2/2016 às 11h23)

Escolas levam 'Aedes' para sala de aula

Mosquito é assunto não só na disciplina de biologia, mas também de geografia e matemática
Aedes é transmissor da dengue, zika e chikungunyaRafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Depois de ter invadido as casas e provocado o medo da transmissão da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti entrou nas salas de aula de colégios particulares de São Paulo como tema para projetos multidisciplinares. O mosquito é assunto não só na disciplina de biologia, mas também de geografia, matemática, artes e informática.
No Colégio Santi, no Paraíso, zona sul da capital, o combate ao mosquito é o tema de projetos para todos os alunos do ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano). "É um tema de extrema importância, que está muito próximo dos alunos, e por isso causa uma curiosidade muito grande. Os alunos estão muito empolgados com os projetos que estão desenvolvendo", disse Stefan Bovolon, professor de ciências naturais.
Cada uma das séries estuda um aspecto relacionado ao mosquito. Os estudantes do 6º ano, por exemplo, pesquisam como cada país está agindo para combater o Aedes e o vírus da zika. Já os do 8.º ano estudam a ligação do vírus com os casos de microcefalia registrados no Brasil e seu possível impacto nas taxas de natalidade nos próximos anos.
— O objetivo do projeto é cruzarmos as disciplinas e fazer com que os alunos pensem o assunto de uma maneira global, tenham uma opinião crítica sobre o que está acontecendo.
Os estudantes também saíram às ruas do bairro para informar a população sobre o que aprenderam na escola.
"Conversei com alguns vizinhos e eles não sabiam coisas básicas sobre o que poderia ou não ser foco do mosquito, como era a transmissão da doença. É muito legal que eu saiba tudo isso e possa ajudar outras pessoas, dá vontade de estudar assim", contou o aluno do 8º ano Eric Uhlendorff, de 13 anos. Com o interesse estudantil, o projeto, que deveria durar de três a quatro semanas, deve estender-se até o segundo semestre.
Prática
No Colégio Peretz, na Vila Clementino, também na zona sul, o combate ao mosquito é tema para iniciativas dentro e fora da escola. Os alunos de 6º ano, por exemplo, montaram uma parede verde com mudas de crotalária, planta que teria capacidade para atrair uma espécie de libélula, predadora natural do Aedes - cuja eficácia ainda não está comprovada .
Já estudantes do 7º ano estão produzindo vídeos e os do 8º, panfletos com dicas para combater o mosquito e orientações sobre os sintomas das doenças. Armadilhas para capturar o mosquito também foram espalhadas pela escola.
"Os alunos perceberam que esse problema está muito mais perto deles do que imaginavam, porque alguns achavam que o mosquito só estava presente em bairros afastados. Isso fez com que ficassem mais curiosos em sala de aula, alguns até querem avançar no conteúdo", contou Marcos Muhlpointner, professor e coordenador de ciências naturais da escola.
No Colégio Graphein, em Perdizes, zona oeste, os projetos envolvem os alunos do ensino infantil até o médio. Os pequenos discutem sobre o mosquito em rodas de história. Os alunos do ensino fundamental (do 1º ao 9º ano) desenvolvem projetos de conscientização na aula de informática para os pais e a vizinhança. No ensino médio, professores propõem discussões com base em reportagens e pesquisas sobre as doenças transmitidas pelo Aedes.
"No ensino médio, os alunos fizeram gráficos e atividades com os números de bebês com microcefalia. Depois, discutiram como vai ser a qualidade de vida dessas crianças. Queremos que nossos alunos sejam mais críticos, mais cuidadosos", disse Camila D’Amica, coordenadora pedagógica.
No Colégio Santa Maria, Jardim Taquaral, zona sul, o currículo do 6º ano prevê que os alunos aprendam sobre o ciclo de vida dos seres vivos. Para este ano não houve dúvida: o Aedes é o foco de estudo. "Montamos armadilhas para que eles pudessem ver de perto o mosquito e seu desenvolvimento. Mas eles já o conheciam muito bem, alguns até já tinham tido dengue", explicou Simei de Souza, professor de ciências.
Segundo Souza, a escola tem optado cada vez mais por usar temas do cotidiano estudantil para estimular discussões. "Queremos alunos menos conceituais, mas mais habilidosos", disse.
29/2/2016 às 11h43

Você aceitaria pegar febre tifoide por R$ 16 mil?

Britânica aceitou participar de experimento remunerado para testar vacina contra doença
A jovem de 22 anos aceitou ser infectada pela doença como parte de um estudo clínicoReprodução/BBC
Imagine contrair febre tifoide de propósito para ganhar, em contrapartida, R$ 16,6 mil.
Foi o que fez a estudante britânica Siân Rogers.
A jovem de 22 anos aceitou ser infectada pela doença como parte de um estudo clínico que vai durar um ano.
Como contrapartida, ela vai ganhar 3 mil libras (R$16 mil).
Depois do que ela descreveu como duas semanas "muito intensas", tudo o que ela precisa agora é um check-up eventual.
Siân, que também aceitou contrair uma forma do vírus ebola no passado, diz que não aceitou o convite apenas por dinheiro, apesar de confessar que esse é seu maior interesse.
"É muito importante que tenhamos pesquisas médicas...algo como a febre tifoide em alguns países pode matar pessoas", disse ela aoNewsbeat, programa de rádio da BBC.
Siân conta que, em nenhum momento, ficou com medo.
— Tive uma amigdalite muito grave [no passado] e precisei ser hospitalizada. Pelo menos com a febre tifoide eu pude comer e beber.
Testes clínicos não são comuns no Reino Unido ─ experimentos como esses são realizados para testar novos tratamentos, mas poucos deles envolvem contrair doenças, como a febre tifoide.
Pôster
Siân decidiu participar quando viu um pôster em sua universidade, Oxford Brookes, convocando participantes para o teste.
Mas ela diz ter sido rejeitada por ser "muito feliz".
Siân não desistiu e buscou participar de outro teste, em que receberia uma pequeno dose do vírus letal ebola.
Ela ganhou 500 libras (R$ 2.700) pela participação e, enquanto estava na sala de espera, viu uma convocatória para outro teste, para vacinas contra a febre tifoide.
Às 7h do dia 1º de fevereiro ela voltou ao local e recebeu um copo d'água contendo a bactéria Salmonella typhi ─ que transmite a febre tifoide.
— Fizeram-me vestir um avental e algumas luvas...alguns óculos de proteção. Rimos muito da situação. Eu parecia um idiota.
Ela escreveu sobre sua experiência no jornal da universidade.
Todos os dias depois das aulas, por duas semanas consecutivas, ela foi ao hospital fazer um check-up, e tinha de manter um diário sobre a temperatura de seu corpo.
— A primeira semana foi tranquila. Já na segunda eu comecei a me sentir muito tonta. Eu tinha uma apresentação na faculdade e não consegui me levantar. Lembro-me de que na terça-feira daquela semana, eu já não conseguia nem sair da cama.
Paralelamente, Siân havia começado um novo trabalho na faculdade.
— Quando eu fiz a entrevista, eu literalmente disse que no dia 1º de fevereiro contrairia febre tifoide.
Siân acabou faltando quatro turnos do trabalho, e estava muito doente para concluir o quinto.
— Só piorou até eles me darem os antibióticos e então comecei a me sentir melhor muito mais rápido.
Agora que se recuperou, ela só precisou voltar ao hospital quatro vezes durante o ano.
A febre tifoide é uma infecção causada por uma bactéria chamada Salmonella typhi.
Trata-se de uma doença altamente contagiosa, sendo transmitida pelo contato com fezes e urina do doente.
A febre tifoide não é comum no Reino Unido, tampouco no Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde, de 2000 a 2014, 117 pessoas morreram vítimas da doença.
Os sintomas incluem dor de estômago, dor de cabeça, febre alta e constipação ou diarreia.
Em casos não tratados, um quinto das pessoas vem à óbito, mas antibióticos costumam curar a doença em duas semanas.
29/2/2016 às 12h47 (Atualizado em 29/2/2016 às 13h52)

Menina que nasceu sem osso da boca passa por 11 cirurgias para reconstruir rosto deformado

Criança de 7 anos não conseguia respirar e nem se alimentar por causa da doença
A pequena Lexi Melton, de sete anos de idade, já enfrenta uma luta árdua desde
bebê. A menina nasceu sem o maxilar inferior e precisou passar por 11 operações
para reconstruir seu resto, de acordo com o site Daily Mail
A pequena Lexi Melton, de sete anos de idade, já enfrenta uma luta árdua desde bebê. A menina nasceu sem o maxilar inferior e precisou passar por 11 operações para reconstruir seu resto, de acordo com o site Daily Mail.

De acordo com a mãe da menina, Lisa Melton, sua filha conseguiu passar por todas
essas dificuldades porque tem “personalidade forte”. 
— Por causa disso, deu tudo certo. Ela brilhou 
De acordo com a mãe da menina, Lisa Melton, sua filha conseguiu passar por todas essas dificuldades porque tem “personalidade forte”.  

— Por causa disso, deu tudo certo. Ela brilhou.
 Segundo a publicação, Lexi sofre de uma condição congênita
rara chamada síndrome Auriculocondylar  
Segundo a publicação, Lexi sofre de uma condição congênita rara chamada síndrome Auriculocondylar.
  Apesar
de ter nascido saudável, por causa da falta da mandíbula, a menina não conseguia
respirar e falar
Apesar de ter nascido saudável, por causa da falta da mandíbula, a menina não conseguia respirar e falar.
O cirurgião responsável pela cirurgia da menina, Richard Hopper, disse que só viu 24 casos como dela na vida
O cirurgião responsável pela cirurgia da menina, Richard Hopper, disse que só viu 24 casos como dela na vida.
Segundo a mãe, os médicos perceberam que Lexi não
tinha a mandíbula inferior na 28ª semana de gestação
Segundo a mãe, os médicos perceberam que Lexi não tinha a mandíbula inferior na 28ª semana de gestação.
— Foi muito assustador quando eu soube da notícia. Mas os médicos estavam muito otimistas que minha filha sobreviveria. Mas ninguém, claro, poderia dar qualquer garantia
— Foi muito assustador quando eu soube da notícia. Mas os médicos estavam muito otimistas que minha filha sobreviveria. Mas ninguém, claro, poderia dar qualquer garantia.
Como o osso não cresce, a menina terá de enfrentar pelo
menos mais três operações 
Como o osso não cresce, a menina terá de enfrentar pelo menos mais três operações.
27/02/2016 17h07 - Atualizado em 27/02/2016 17h07

Casos de meningite no PI têm ligação com viroses causadas pelo Aedes

Secretaria Estadual de Saúde registrou 18 casos apenas em 2016.
Coordenadora de Epidemiologia explica relação da meningite e mosquito.

Sesapi prepara mutirão no Centro Administrativo  (Foto: Divulgação/Sesapi)
Sesapi tem acompanhado casos de meningite no estado (Foto: Divulgação/Sesapi)
Recentes casos de meningite no Piauí têm chamado a atenção da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) para a relação da doença com as viroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com o órgão, a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal já atingiu 18 pessoas somente este ano no estado.
A coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, explicou que a doença é contagiosa, podendo ser causada por vírus, bactérias, fungos entre outros agentes infecciosos. No entanto, no momento do surto de viroses (como zika, dengue, chikungunya e até mesmo uma gripe) é perceptível um aumento considerável de casos de meningite.
"Um dos fatores etiológicos causadores desta doença são os vírus. Qualquer tipo de virose pode evoluir para uma meningite, basta a pessoa ter contato com a saliva ou via respiratória de alguém infectado. Por isso, a incidência da doença costuma aumentar nos meses do período chuvoso e com aglomeração de pessoas. Tosse, espirro, beijo e compartilhamento de itens pessoais podem transmitir meningite", acrescentou.
Os principais sintomas da meningite são dor de cabeça, vômito, febre e perda do nível de consciência, podendo levar até mesmo ao coma. Nem sempre há rigidez na nuca e o teste não pode ser feito por um leigo apenas ao baixar a cabeça, só um médico pode avaliar o quadro corretamente.
"O diagnóstico padrão ouro ocorre pelo exame do líquor, líquido que banha o sistema nervoso. A cor do líquor já indica se a meningite é por bactéria ou vírus. Em muitos casos, não conseguimos classificar o tipo de infecção porque o paciente vem tomando antibiótico algum tempo e o remédio mascara a doença", destacou Amélia Costa.
Gráfico, Piauí,meningite   (Foto: Adelmo Paixão)
A meningite bacteriana é mais grave e, dependendo dos casos, pode levar o paciente à morte em algumas horas após o aparecimento dos sintomas. Já as meningites virais costumam ser caracterizadas por um quadro clínico benigno, isto é, que não tem caráter perigoso.
Porém, é preciso ficar atento, porque a meningite tem uma alta taxa de mortalidade e sequelas, como surdez, perda dos movimentos e danos ao sistema nervoso. As crianças são a faixa etária mais atingida, e os pacientes devem ter um acompanhamento por pelo menos seis meses depois da doença.
Prevenção e tratamento
A principal forma de prevenção é a aplicação das diferentes vacinas disponíveis na rede pública. Além disso, deve-se evitar o contato com pessoas infectadas, evitar frequentar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas. Outras medidas importantes são higienização das mãos, higienização e ventilação dos ambientes e cuidado com os alimentos.
A especialista destaca que não há tratamento específico para a meningite. A grande maioria dos pacientes se cura em casa, sem sequelas, e como os sintomas assemelham-se aos de viroses em geral, eles nem sabem que tiveram a doença.
28/02/2016 18h40 - Atualizado em 28/02/2016 18h40

Mais de 88 mil imóveis do Piauí não foram vistoriados contra o Aedes

Número representa 10,5% do total de imóveis em todo o estado.
Apesar do dado, Piauí tem um dos mais maiores índices de vistorias do país


Segundo dados do Ministério da Saúde, pouco mais de 10% dos imóveis piauienses não foram vistoriados por estarem fechados ou porque o dono recusou a entrada dos agentes de saúde que combatem o Aedes aegypti. De um total de 841 mil imóveis no estado, 88.578 podem não estar livres do foco do mosquito.

Apesar do resultado, O Piauí tem o terceiro melhor índice (132,59%) de imóveis visitados do Brasil, ficando atrás apenas de Rondônia (132,59%) e Amapá (209,06%).

“A presença constante dos agentes e a participação de um número expressivo de militares, além da realização de ações de mobilização por parte do governo federal, têm possibilitado o alcance de mais imóveis e municípios, convergindo para o nosso objetivo maior: a eliminação de focos do Aedes aegypti e a maior proteção da nossa população”, afirmou o coordenador da Sala Nacional, do Ministério da Saúde, Marcus Quito.

Para enfrentar essa situação, a prefeitura de Teresina decretou emergência em saúde pública ainda em dezembro de 2015. Com isso, ficaram autorizadas as autoridades sanitárias e os agentes de combate à endemias diretamente responsáveis pelas ações de resposta ao combate ao Aedes aegypti, em caso de risco iminente, adentrar as casas, imóveis comerciais ou não, a qualquer hora do dia e da noite, mesmo sem o consentimento do morador para adotar os procedimentos técnicos para combater o mosquito.

Já neste ano, a presidente Dilma Roulsseff editou uma medida provisória com teor semelhante em que permite que agentes de saúde forcem a entrada em imóveis públicos ou particulares para destruir focos do mosquito, mesmo quando o dono não for localizado ou o local estiver abandonado.

A MP também prevê que os agentes de saúde poderão pedir ajuda à polícia, quando for necessário, para entrar em algum local com suspeita de ter criadouros do Aedes.

Mobilização
A melhor forma de combater o Aedes aegypti é não deixar o mosquito nascer. Por isso, o governo federal convocou um esforço nacional para que todas as casas do país sejam visitadas para eliminação dos criadouros. As visitas domiciliares são essenciais para o combate ao vetor. No contato constante com a população, os agentes de saúde desenvolvem ações com os moradores, relativas aos cuidados permanentes para evitar depósitos de água nas residências.
28/02/2016 18h49 - Atualizado em 28/02/2016 18h49

Para combater mosquitos, imóveis abandonados vão ser vistoriados

Agentes de saúde vão poder a forçar a entrada no imóvel, se necessário.
Entrada compulsória em casas começa na segunda-feira (29).

Guiados por imagens das câmeras de segurança, agentes do Recife visitam residências  (Foto: Thays Estarque / G1)
Agentes vão passar a entrar em casas abandonadas para fiscalizar focos do mosquito da dengue; na foto, trabalho de prevenção em caixa d'água (Foto: Thays Estarque / G1)
Os imóveis abandonados no Recife vão ser fiscalizados por agentes de saúde a partir da segunda-feira (29), visando exterminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir dengue, zika e chikungunya. Os agentes de saúde da capital vão entrar nos locais com auxílio de ferramentas para arrombar portões e portas, se for preciso.
último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), elaborado em janeiro deste ano, mostra que o Recife trouxe o menor índice da última década, 1,1%, que representa um risco médio. Apesar disso, nove bairros da capital ainda têm índices de infestação que destoam da média recifense e são mais preocupantes.
O Alto José Bonifácio, na Zona Norte, é  o líder do ranking de infestação na cidade, com 4,3% - a cima de 4%, o risco de surto de doenças é considerado alto. Há, ainda, oito localidades com LIRAa entre  2,6% e 3,9%. Ou seja, em alerta. Apipucos, Monteiro, Várzea, Zumbi, Passarinho, Jordão, Ibura e Pina estão nessa situação.
A ação da segunda (29) começa justamente pelo bairro do Ibura, visando diminuir os possíveis focos do Aedes. Para entrar nas residências abandonadas, foi elaborado um padrão legal para a atuação em imóveis abandonados ou em casos em que os moradores não aceitem a entrada das equipes dos agentes de endemias e também dos soldados do Exército.
O imóvel é considerado abandonado quando os agentes visitam o local três dias distintos e registram, documentalmente, as características de abandono, para salvaguarda legal do município. Eles podem usar ferramentas e um chaveiro, contratado pelo município, fica responsável por fechar depois o local.
Já nos casos que o imóvel não estiver abandonado, mas os moradores dificultem o acesso dos agentes, a Procuradoria Judicial da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Recife ficou responsável por tomar as providências para conseguir a autorização judicial ao ser notificada pelas equipes com os devidos nomes, endereços e demais dados da pessoa. A entrada nas casas que dificultam o acesso deve ser feita em uma segunda etapa.
O parecer para a entrada nos imóveis considera o decreto de emergência do município devido a "desastre natural causado por epidemia de doença infecciosa viral". Com isso, as equipes podem entrar nas casas para fazer as vistorias para garantir o interesse público, que nesses casos fica a cima do interesse privado.
Trabalho de fiscalização
Dos mais de 2 milhões de visitas realizadas no Recife em 2015, 26,76 % não puderam ser realizadas porque os imóveis estavam fechados, abandonados ou os donos se recusaram a deixar o agente visitar o local, segundo a Secretaria de Saúde. Neste ano, foram vistoriados mais de 313 mil imóveis residenciais, comerciais e prédios públicos até o momento.
29/02/2016 07h56 - Atualizado em 29/02/2016 07h59

No Brasil, Nobel de Medicina defende vacina de HPV também para meninos

Atualmente, meninas de 9 a 13 anos recebem a vacina pelo SUS no país.
HPV está relacionado a cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero.

Virologista alemão Harald zur Hausen, prêmio Nobel de Medicina de 2008, esteve no Brasil para evento científico no A.C.Camargo Cancer Center (Foto: Mariana Lenharo/G1)
Virologista alemão Harald zur Hausen, prêmio Nobel de Medicina de 2008, esteve no Brasil para evento científico no A.C.Camargo Cancer Center (Foto: Mariana Lenharo/G1)
Em visita ao Brasil na semana passada, o médico virologista alemão Harald zur Hausen - laureado com o prêmio Nobel de Medicina de 2008 por ter descoberto a relação entre o papilomavírus humano (HPV) e o câncer do colo do útero - defendeu que a vacinação contra HPV se estenda também aos meninos. Hoje, no Brasil, a vacina é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a meninas de 9 a 13 anos de idade, em três doses.
“Se vacinássemos somente os meninos, provavelmente preveniríamos mais casos de câncer do colo do útero do que vacinando somente meninas”, disse zur Hausen nesta sexta-feira (26) em entrevista a meios de comunicação no A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo, onde participou de um evento científico.
O virologista contou ainda que ficou desapontado em saber que o Brasil só introduziu a vacina contra HPV no calendário nacional de vacinação em 2014 e considera que o atraso em relação a outros países pode significar que o país deixou de evitar muitos casos de câncer do colo do útero. Segundo o Instituo Nacional de Câncer (Inca), 70% dos casos desse tipo de câncer são provocados pelos dois tipos oncogênicos de HPV que estão incluídos na imunização.
Leia, abaixo, os principais trechos da entrevista com o cientista:
Oposição contra a vacina por temor de efeitos colaterais
Descobri, com um pouco de decepção, que o Brasil só começou o programa nacional de vacinação contra HPV em 2014. A vacina foi licenciada em vários países em 2006  e, olhando para as altas taxas de câncer do colo do útero no Brasil, acho uma pena porque ela poderia prevenir um grande número de casos. Quem não recebeu a vacina neste período está mais sujeito à doença e é possível até calcular quantos morreram devido a esse atraso.
Hoje temos dados muito bons disponíveis e publicados sobre a quantidade de efeitos colaterais dessa vacinação, particularmente na Austrália onde estudos conduzidos de forma muito cuidadosa mostram que - além dos efeitos que aparecem nas primeiras 24 horas da vacinação, como vermelhidão no local da vacinação e um pouco de dor, o que é comum na maioria das vacinas - há um efeito em cada 100 mil doses aplicadas. Neste caso, é uma alergia contra a proteína presente na vacina, a proteína do HPV. É uma taxa muito menor do que os efeitos colaterais de muitas outras vacinas que damos a crianças pequenas. [A segurança da vacina já foi questionada no Brasil por grupos temendo efeitos colaterais.]
É uma das vacinas mais efetivas, porque a conversão da formação dos anticorpos depois da vacinação é quase de 100% nas crianças vacinadas. Se pegar a vacina de hepatite B, que é também muito eficiente, 5% das pessoas não desenvolvem anticorpos contra o vírus.
É muito segura, é altamente eficaz e há evidências que previne as lesões precursoras de câncer, ao menos dos tipos de HPV que estão na vacina.
Meninos deveriam ser vacinados contra HPV
Tem um aspecto que, na minha opinião, precisa ser fortemente enfatizado, que é a vacinação de meninos. Primeiro, em todas as sociedades, globalmente, os homens entre 15 e 40 anos de idade têm mais parceiros sexuais do que as mulheres da mesma idade. Eles são os maiores transmissores de HPV devido ao maior número de parceiros sexuais.
Outras razões pelas quais eles deveriam ser vacinados é o câncer de faringe, que está acontecendo em um número muito maior em grandes cidades em comparação a áreas rurais. Também o câncer na região anal, que ocorre, em muitos países, muito mais frequentemente em homens do que em mulheres. Há evidências de que - como o mesmo vírus foi encontrado nessas lesões, geralmente o HPV 16 e o HPV 18 -  essas doenças também seriam prevenidas pela vacinação.
Verrugas genitais, por exemplo,  são um problema desagradável para os dois gêneros e a vacinação também está prevenindo, contra elas. Até o fato de que estarão protegendo suas parceiras é uma razão importante para difundir a vacinação para meninos.
Eu já disse de modo provocativo, em muitas ocasiões, que se vacinássemos somente os meninos, provavelmente preveniríamos mais casos de câncer do colo do útero do que se vacinássemos somente meninas.
Descoberta da relação entre HPV e câncer do colo do útero
No final dos anos 1960, começamos investigando se vírus herpes simplex tipo 2 estava provocando câncer, mas não encontramos material genético de herpes simplex nas células de câncer de colo do útero.
Já tinha visto partículas do HPV no microscópio eletrônico. Suspeitei que este vírus poderia ser mais maligno no colo do útero e levar a câncer. Demorou um tempo até isolar e caracterizar o vírus da verruga genital, que era o HPV 6 e subsequentemente pudemos identificar HPV 11. houve uma decepção inicial porque não encontramos HPV 6 em câncer de colo do útero,
Quando descobrimos que o HPV 16 e HPV 18 estavam ligados ao câncer, distribuímos pelo mundo essa informação.
Obstáculos no desenvolvimento da vacina contra HPV
Minha única decepção nesta fase precoce foi que eu contatei muitas empresas na Alemanha e Suíça pedindo financiamento para um programa para desenvolver a vacina de HPV e, quase todas, com uma exceção se recusou. Houve uma empresa na Alemanha que tinha muita experiencia em vacinas ficou interessada.
Eles começaram a patrocinar um programa, mas ela pertencia a uma gigante farmacêutica na Alemanha e um dos diretores fez uma análise de marketing. A analise foi muito negativa, eles disseram que não havia mercado para a vacina e que todas as pessoas, incluindo crianças pequenas, já estariam infectadas pelo vírus e teriam já anticorpos, por isso a vacinação não faria sentido. Isso é totalmente errado. O programa foi fechado e isso nos deixou muito frustrados por muito anos. Até que uma empresa americana se interessou e até hoje produz a vacina.
Outras infecções ligadas ao câncer
21% dos cânceres estão ligados a infecções, e não são apenas por vírus: dois terços são por vírus, mas um terço são bactérias  e 1% por infecções parasitas.
Considero a descoberta de novos cânceres ligados a infecções como uma questão muito importante.
É algo em que trabalhamos há algum tempo em câncer de mama e câncer de cólon. Ao menos  estudando cuidadosamente a epidemiologia desses dois tipos de câncer, parece que há ligações potenciais com eventos de infecção e parece, de acordo com nossa hipótese inicial, que há uma ligação com o consumo de alimentos específicos como carne e leite.
Particularmente, de acordo com os estudos, a carne é provavelmente o fator principal ara o câncer de cólon e o leite parece ser um fator em câncer de mama.
Concentramos esforços em isolar agentes no gado, no leite do supermercado e em laticínios como iogurte e creme de leite. Há razões para suspeitar que os vírus de gado podem ter um papel nesses cânceres.
29/02/2016 08h30 - Atualizado em 29/02/2016 08h30

Segundo Centro de Hidratação contra Dengue é aberto em Juiz de Fora

Atendimento no Bairro Benfica começa nesta segunda-feira (29).
Veja programação do mutirão e da vistoria de propriedades particulares.

PAM Andradas Juiz de Fora (Foto: Felipe Menicucci/G1)
Primeiro Centrod e Hidratação funciona na Avenida
dos Andradas (Foto: Felipe Menicucci/G1)
O segundo Centro de Hidratação contra Dengue começa a funcionar nesta segunda-feira (29) em Juiz de Fora a partir das 9h. Os pacientes devem procurar a Unidade de Atenção Básica à Saúde do Bairro Benfica. A Prefeitura também divulgou a programação do mutirão e da vistoria e limpeza de imóveis e terrenos particulares nesta semana.
Segundo o levantamento divulgado na última terça-feira (23), Juiz de Fora tem 2.553 casos de dengue, duas gestantes diagnosticadas com o vírus da zika e um caso dechikungunya. Sete pessoas morreram por causa de dengue grave e dois óbitos estão em investigação. A cidade está em situação de emergência desde janeiro.
O novo Centro de Hidratação na região Norte da cidade irá funcionar nos mesmos moldes da região central, com 60 cadeiras para hidratação venosa, 20 leitos para acamados e funcionamento 24 horas. Também haverá a entrega dos kits de hidratação com medicamentos indicados pelo Ministério da Saúde, como soros de reidratação e paracetamol, para a continuidade do tratamento por mais 48 horas.
As pessoas que apresentarem sintomas das doenças relacionados à dengue, como febre, manchas vermelhas pelo corpo e dores, devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de casa. Após o primeiro atendimento, os pacientes serão encaminhados ao Centro de Hidratação com um cartão específico, que lhe será entregue no posto de saúde. O tempo máximo de internação na sala será de 48 horas.
O primeiro centro, na Avenida dos Andradas, completou 15 dias de atendimento neste fim de semana. Até sexta-feira (26), foram atendidos 2.208 usuários, o que representa uma média de 250 por dia.
Combate à dengue
Nesta semana, as equipes atuarão em locais com maior número de notificações de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e com maior risco de proliferação.
Nesta segunda-feira (29) está prevista a limpeza de três lotes nas ruas Olegário Maciel e Humaitá e vistoria em uma obra abandonada no Bairro Manoel Honório.
Na terça-feira (1º), as equipes farão a limpeza de dois lotes, um na Ladeira Alexandre Leonel e outro na Rua Pedro Scapim. Na quarta-feira (2), a agenda inclui a limpeza em um imóvel abandonado no Bairro Santa Cecília e vistoria em uma casa no Alto dos Passos. Na quinta-feira (3), a equipe fará vistoria de casas no Morro da Glória e em um estabelecimento comercial no Bairro Mariano Procópio. A limpeza de uma casa abandonada no Bairro Bela Aurora nesta sexta-feira (4) encerra a programação desta semana.
Trabalho recolhimento Ipiranguinha Juiz de Fora (Foto: Demlurb/Divulgação)
Equipes do Demlurb recolhem materiais que podem
se tornar criadouros (Foto: Demlurb/Divulgação)
Toda limpeza de imóvel particular é de responsabilidade do proprietário. Por causa dos números da doença na cidade, a Prefeitura está limpando os locais que oferecem risco à população. No entanto, os donos são multados pelo descumprimento do Código de Posturas e devem arcar com o custo do serviço executado por meio do Documento de Arrecadação Municipal (DAM).
Já o mutirão do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) passará por 15 bairros nesta segunda-feira. Os caminhões vão recolher os materiais que podem acumular água e servir de criadouro do Aedes aegypti nos bairros São Benedito, Santa Cândida, Vila Alpina, Vitorino Braga, Três Moinhos, Bom Sucesso, Grajaú, Alto Grajaú, Nossa Senhora Aparecida, Santos Anjos, São Bernardo, Jardim do Sol, Ladeira, Manoel Honório e Bairu.
O mutirão de combate à dengue começou no dia 27 de janeiro e já atendeu 64 bairros, recolhendo mais de mil toneladas de lixo e resíduos. Para executar o serviço, o Demlurb conta com uma equipe de 50 servidores, além de 15 caminhões-caçamba e três máquinas. Todo o material é descartado no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Dias Tavares.