domingo, 24 de abril de 2016

24/4/2016 às 00h21

Samu "opera" com apenas uma ambulância e sem central de chamadas na Grande Salvador

Ambulância é responsável por garantir o atendimento de pacientes em oito municípios 
 
Na antiga base do Samu é possível encontrar macas abandonadas Reprodução/Record Bahia 
 
Os trabalhadores do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Camaçari, na RMS (região metropolitana de Salvador), denunciam o caos no sistema público. Uma ambulância é responsável por garantir o atendimento de pacientes em oito municípios e, para pior a situação, a central de chamadas não tem linha telefônica.

Na antiga base do Samu é possível encontrar macas abandonadas, material de resgate jogado no lixo e cilindros de oxigênio misturados com extintores de incêndio.

O serviço de atendimento mudou para uma nova sede, mas os problemas são antigos: macas no chão, lixo na porta e a única ambulância apresenta situação precária. O veículo chegou do conserto há poucos dias.

Na base do Samu, as instalações estão em reforma. Tudo está improvisado, inclusive a regulação, setor que recebe e avalia os chamados. Os banheiros e quartos para descanso estão em condições inapropriadas.
O município deveria ter pelo menos cinco ambulâncias, sendo duas avançadas e três de suporte básico, e mais duas motolâncias para atender a uma população superior a 500 mil habitantes.

O Samu de Camaçari é uma unidade regional e, por isso, a demanda de serviço é grande. Mas, a falta de estrutura inviabiliza o atendimento à população.

Gleide Araújo, enfermeira, é obrigada a conviver com a inoperância do sistema, que não possui uma linha telefônica para acessar o Samu.

— Eles [solicitantes] chegam numa situação de desespero, que é totalmente fora do padrão, pedindo ajuda pessoalmente, porque não tem telefone e não tem como eles solicitaram [atendimento].

Fonte: http://noticias.r7.com/bahia/samu-opera-com-apenas-uma-ambulancia-e-sem-central-de-chamadas-na-grande-salvador-24042016
23/04/2016 17h28 - Atualizado em 23/04/2016 17h30

Escola higieniza salas após aluna ser internada com suspeita de H1N1 no PI

Adolescente foi submetida a exames e está internada em hospital da capital.
Secretaria de Saúde investiga 45 casos suspeitos da doença no estado. 

Escolas passam a usar álcool em gel (Foto: Reprodução/ EPTV) 

Escola tem recomendado a higienização constante das mãos (Foto: Reprodução/ EPTV)

Uma escola particular no Centro de Teresina orientou a higienização de salas de aula, banheiros e outros espaços do local após uma aluna ser internada com suspeita de H1N1. A direção do colégio foi informada pelos pais da adolescente que ela havia sido submetida a exames e aguarda resultados. O estado de saúde da aluna, que está internada em um hopsital da capital, é estável.

A Fundação Municipal de Teresina (FMS) orientou alunos, professores e familiares a seguir algumas medidas básicas para evitar o contágio como: lavar as mãos com frequência; evitar beijos e abraços entre os colegas; arejar os espaços e ainda fazer a higienização de salas de aula e demais setores.

Na próxima segunda-feira (25) um profissional da FMS deverá visitar a escola para esclarecer dúvidas e passar outras informações aos alunos sobre as formas de combater o vírus do Influenza A/H1N1.

No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde já haviam sido notificados 45 casos suspeitos de Influenza H1N1, com dados fechados até a última segunda-feira (18). As amostras foram coletadas para confirmação por exame laboratorial. Do total, foram registrados oito óbitos, o que corresponde a 17,5% dos casos, também sob investigação.

Vacinação
Por critério epidemiológico, a Secretaria de Estado da Saúde, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, orientou aos municípios que tiveram casos suspeitos notificados da Influenza H1N1 antecipassem o calendário de vacinação, mantendo o 30 de abril, como o Dia D de vacinação.


Ao todo, serão 732.193 doses a serem distribuídas para todos os municípios piauienses. A imunização é voltada para os grupos prioritários: crianças de seis meses a menores de 5 anos, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, população indígena, bem como doentes crônicos com recomendação médica, pessoas com problemas respiratórios, cardíacos, com baixa imunidade, dentre outros.

Para o tratamento da Influenza, o Estado disponibiliza 7.500 doses de antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu. Havendo suspeita de Influenza H1N1, o paciente é submetido à medicação e ainda é recolhido amostra para exame laboratorial.

Fonte: http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2016/04/escola-higieniza-salas-apos-aluna-ser-internada-com-suspeita-de-h1n1-no-pi.html 

23/04/2016 19h12 - Atualizado em 23/04/2016 19h12

H1N1 pode ter causado 10 mortes em Piracicaba; Saúde aguarda resultados

Número de casos em investigação na cidade dobrou em menos de 20 dias.
Exames podem confirmar relação com doença ou constatar outros motivos.

Subiu para 10 o número de mortes em Piracicaba (SP) causadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que podem ser confirmados ou não como gripe H1N1 após a realização de exames. A informação foi confirmada ao G1 neste sábado (23) pela assessoria da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com a pasta, além das mortes em investigação, a cidade tem 53 notificações sobre a SRAG. A Prefeitura informa que nenhum dos casos foi confirmado ainda como H1N1. A administração aguarda os resultados dos exames, que são feitos pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

O número de mortes que podem ter sido causadas pela gripe A dobrou em menos de 20 dias em Piracicaba. No dia 6 de abril, a Secretaria de Saúde havia informado que a cidade tinha 5 óbitos em investigação devido à possível relação com a H1N1.De acordo com a Prefeitura, os exames do Adolfo Lutz também podem descartar a doença como causa das mortes ou constatar ainda que foram causadas por outros tipos de vírus da gripe, como A3, A5 ou B.

Os casos que recebem notificação pela Síndrome Respiratória Aguda Grave são apenas os graves. Já os pacientes que não são internados não passam por exames, segundo a administração municipal.

Surto de H1N1
A campanha nacional de vacinação contra influenza começa no dia 30 de abril e vai até 20 de maio, segundo o Ministério da Saúde. O estado de São Paulo pediu para o governo federal para antecipar a campanha diante do aumento de casos de H1N1. O ministério afirmou, porém, que isso não é possível já que o produto só é entregue pelo laboratório produtor pouco tempo antes do inverno.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2016/04/h1n1-pode-ter-causado-10-mortes-em-piracicaba-saude-aguarda-resultados.html

Vídeo Aula 138 - Anatomia Humana - Sistema Linfático: Linfa, Edemas e Drenagem Linfática 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=R29Yntuyevo

Vídeo aula 137 - Patologia - Câncer: Diferenças entre Tumores Malignos e Benignos - Anatomia Humana 

Fonte:  https://www.youtube.com/watch?v=3MwbHBArNXM

Vídeo Aula 136 - Anatomia Humana - Ossos do Crânio: Neurocrânio e Esqueleto da Face 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=xzTZYpiV5EM

Vídeo Aula 135 - Sistema Circulatório: Diferenças entre as Artérias, as Veias e os Capilares 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=dbw5nz3Y6C8

Vídeo Aula 134 - Sistema Nervoso/Neuroanatomia: Anatomia do Cérebro (Córtex Cerebral) - Telencéfalo 

Fonte:  https://www.youtube.com/watch?v=GiB4IT8TWEM

Vídeo Aula 133 - APRENDA ANATOMIA HUMANA EM 15 MINUTOS 

Fonte:  https://www.youtube.com/watch?v=CKgzFFgBsGw

sábado, 23 de abril de 2016

22/4/2016 às 18h02 (Atualizado em 22/4/2016 às 19h11)

Vítima de desabamento de estande de vendas era pedreiro

Parte da estrutura cedeu e deixou um morto e outros cinco feridos em São Paulo
 
O incidente ocorreu no espaço reservado pela Cyrela para a construção de um empreendimento de altíssimo padrão Marcelo Goncalves/Estadão Conteúdo 
 
O estande de vendas de um prédio em construção desabou na rua Michel Milan, no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, deixou uma pessoa morta e cinco feridas na manhã desta sexta-feira (22). O resgate das vítimas foi finalizado por volta das 12h15. A vítima que morreu se chamava Antônio Soares Nascimento, que nasceu em 1977, segundo a Defesa Civil. Ele era pedreiro e tinha 38 anos. A vítima era casada, pai de quatro filhos e será enterrada em sua cidade natal, no estado do Piauí.

O incidente ocorreu no espaço reservado pela Cyrela para a construção de um empreendimento de altíssimo padrão, batizado de One Sixty. O projeto foi lançado no quarto trimestre de 2015, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 432,6 milhões e 17.581 metros quadrados de área útil. A Cyrela é a dona da área, mas a ICR Construção Racionais realizava a reforma.

No site da construtora, os apartamentos são definidos como "de luxo e vista espetacular", têm de 275 a 592m², com quatro a seis vagas de garagem e estão previstos para abril de 2019. A unidade mais barata custa R$ 7 milhões. O Corpo de Bombeiros ainda não informou o que teria provocado o desabamento.

Fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/vitima-de-desabamento-de-estande-de-vendas-era-pedreiro-22042016
23/4/2016 às 10h56 (Atualizado em 23/4/2016 às 11h08)

Câmera de segurança de ônibus registra momento que onda atinge ciclovia no Rio

Acidente aconteceu na última quinta-feira (21) e deixou dois mortos
 
A força da água foi tão grande, que chegou a atingir o veículo Reprodução/Rede Record 
 
A câmera do circuito interno do ônibus que trafegava pela avenida Niemeyer registrou o momento em que uma forte onda atingiu a ciclovia em São Conrado, na zona sul do Rio. As imagens foram divulgadas nesta sexta-feira (22). A força da água foi tão grande, que chegou a atingir o veículo e quebrar o parabrisa.
 
O acidente aconteceu na última quinta-feira (21) e deixou dois mortos. Um trecho de 20 metros da ciclovia, que foi inaugurada em janeiro, desabou após ser atingida por um forte onda.

Neste sábado (23), os bombeiros continuaram as buscas por mais vítimas. Segundo o coronel Albucacys, do quartel de bombeiros da Gávea, as equipes trabalham com hipóteses de mais três vítimas, já que testemunhas relataram ter visto até cinco pessoas no trecho na hora do acidente.

Fonte: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/camera-de-seguranca-de-onibus-registra-momento-que-onda-atinge-ciclovia-no-rio-23042016
20/4/2016 às 21h12

Explosão em complexo da Pemex deixa 3 mortos e dezenas de feridos no México

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - Uma explosão atingiu um importante complexo petroquímico da companhia nacional de petróleo mexicana Pemex no Estado de Veracruz nesta quarta-feira, matando pelo menos três pessoas e ferindo dezenas, informaram autoridades.

A Pemex disse que a explosão, que formou uma enorme nuvem escura de fumaça, ocorreu na fábrica perto do porto de Coatzacoalcos, um dos maiores centros de exportação de petróleo da empresa. A causa não era clara.

Segundo uma autoridade da Pemex, as exportações de petróleo não foram afetadas pela explosão.

(Reportagem de David Alire Garcia, Gabriel Stargardter, Liz Diaz, Dave Graham e Anna Yukhananov).

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/explosao-em-complexo-da-pemex-deixa-3-mortos-e-dezenas-de-feridos-no-mexico-21042016
22/4/2016 às 08h52 (Atualizado em 22/4/2016 às 09h06)

Novo terremoto atinge o Equador quase uma semana após tremores terem matado 587 pessoas

País sofre com falta de alimentos, água e remédios 
 
Terremoto de 6,2 graus no Equador nesta sexta (22) El Comercio 
 
Um forte terremoto de magnitude 6,0 atingiu na noite de quinta-feira a costa do Equador, já vitimada na semana passada por um tremor que matou 587 pessoas e cujos sobreviventes ainda clamam por alimento, água e remédios em partes da região do desastre.

O sismo mais recente aconteceu cerca de 100 km a norte-noroeste de Portoviejo e a uma profundidade de 10 quilômetros, segundo o USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos, na sigla em inglês). Não houve relatos imediatos de danos nem alerta de tsunami.

O presidente equatoriano, Rafael Correa, disse no Twitter que três tremores secundários foram registrados na noite de quinta-feira (22), acrescentando "sejam fortes!".

O terremoto avassalador de sábado atingiu a impressionante magnitude de 7,8. O advogado de 65 anos Galo Garcia esperava em uma fila para receber água de um caminhão em um vilarejo litorâneo do cantão de San Jacinto.

— Estamos tentando sobreviver. Precisamos de comida. Não há nada nas lojas. Estamos comendo os vegetais que cultivamos.

Uma multidão próxima exclamava "queremos comida". O governo socialista de Correa, que enfrenta uma tarefa de reconstrução monumental em um momento de perda de arrecadação devido à queda no preço do petróleo no país-membro da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), disse não haver carência de suprimentos, só problemas na distribuição que devem ser resolvidos rapidamente.

Correa afirmou que o Equador irá aumentar alguns impostos temporariamente, oferecer ativos para venda e possivelmente emitir títulos no exterior para custear a reconstrução após o tremor do sábado. Ele estimou os danos entre 2 e 3 bilhões de dólares.
 
23/4/2016 às 06h39 (Atualizado em 23/4/2016 às 06h46)

Equador teve 707 réplicas de tremor desde 16 de abril; mortos passam de 600

Réplicas são capazes de provocar danos adicionais às edificações que já se estão frágeis
 
Equador sofre com terremotos desde o dia 16 de abril Reuters 
 
Quase uma semana depois do terremoto de 7,8 graus na escala Richter que atingiu o Equador, destruindo povoados de províncias costeiras, foram registradas desde o dia 16 de abril, pelo Instituto Geofísico do país, 707 réplicas do tremor. A informação foi dada nesta quinta-feira (22) pelo diretor do instituto, Mario Ruiz. Segundo ele, algumas dessas réplicas superaram os 6 graus.

Ruiz disse ainda que, pela intensidade, as réplicas são capazes de alarmar a população e provocar danos adicionais às edificações que já se encontram em estado frágil. Ele informou, ainda, que o número de réplicas desde o terremoto registrado no dia 16 de abril vêm diminuindo.

— No dia seguinte depois do evento, tivemos 239 réplicas. Ontem [21] foram 52 e hoje, um número parecido. A quantidade continua diminuindo, as réplicas vão ser cada vez mais separadas e vamos ter eventualmente sismos com magnitude superior aos 5 ou 6 graus.

Ele explicou que as réplicas fazem parte do processo de acomodação de falhas geológicas sobre as quais se assenta o país. O terremoto do último sábado  é um dos mais fortes registrados no Equador.

O diretor disse que o Instituto Geofísico conta com a ajuda do Serviço Geológico da Colômbia, que enviou um grupo de técnicos com equipamentos de alta tecnologia, instalados perto da zona do epicentro. Também fazem parte da rede de cooperação o Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD, na sigla em inglês), as universidades de Paris e Niza; o Consórcio de Universidades dos Estados Unidos para a Pesquisa Sismológica e o Consórcio para a Pesquisa Geodésica da Terra.

Vítimas
O número de mortos devido ao tremor aumentou para 602, segundo a imprensa local. E o número de feridos subiu para 12.492 e de desaparecidos para 130 desaparecidos, segundo a vice-ministra de Segurança, Natalia Cárdenas.

Ela destacou que, desde o desastre, a prioridade os órgãos de emergência foi salvar vidas. “Nas três  primeiras horas já havia 1.500 pessoas da Polícia, das Forças Armadas, Bombeiros, Cruz Vermelha, médicos e socorristas. Atualmente, há em torno de 24 mil profissionais atendendo às emergências”.

Vias de acesso
Hoje, foi restabelecido o tráfego de algumas vias de acesso às áreas afetadas pelo terremoto. “Há restrições em algumas vias, as quais foram habilitadas somente para deslocamento de veículos de assistência às zonas de desastre”, disse o vice-ministro de Transporte e Obras Públicas, Alex Pérez.

O Aeroporto de Manta, cuja torre de controle caiu, está operando somente para recepção de aviões de voos de emergência. Já o Aeroporto de Esmeraldas está operando plenamente. O Porto de Manta também só está recebendo barcos que transportem ajuda e provisões para as populações afetadas.

Esmeraldas é capital da província de mesmo nome, que fica na costa noroeste do Equador. De Quito a Esmeraldas, por via terrestre, a distância é de cerca de 420 quilômetros. Manta localiza-se na costa oeste, na província de Manabi, a 418 quilômetros da capital equatoriana.

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/equador-teve-707-replicas-de-tremor-desde-16-de-abril-mortos-passam-de-600-23042016
23/4/2016 às 10h32 (Atualizado em 23/4/2016 às 10h48)

Ataque de drone mata dois suspeitos de integrar a Al Qaeda no Iêmen

EUA têm usado ataques de drones para atingir líderes da Al Qaeda na península arábica.

Um ataque aéreo a partir de um drone matou dois homens no sul da cidade de Marib, no Iêmen, no sábado (23), suspeitos de pertencerem à Al Qaeda, disseram por telefone residentes da região.

"Um drone disparou dois mísseis em um carro onde estavam dois homens em um distrito ao sul de Marib. O carro foi totalmente destruído e os homens, mortos instantaneamente", disse uma fontes.

Os Estados Unidos têm usado ataques de drones no Iêmen para atingir líderes da Al Qaeda na península arábica.

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/ataque-de-drone-mata-dois-suspeitos-de-integrar-a-al-qaeda-no-iemen-23042016
23/4/2016 às 10h41 (Atualizado em 23/4/2016 às 10h51)

Bombardeio de governo sírio mata 13 em cidade controlada por rebeldes perto de Damasco

 Cada lado acusa o outro de violar a trégua acordada em 27 de fevereiro

Aviões de guerra sírios bombardearam a cidade de Douma, controlada pelos rebeldes, próxima a Damasco, no sábado (23), matando 13 pessoas, enquanto bombardeios aéreos de áreas controladas por rebeldes em Aleppo, no norte, deixaram ao menos 17 mortos ou feridos, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Os mediadores têm se esforçado para conseguir que combatentes na guerra de cinco anos da Síria respeitem um cessar-fogo de 27 de fevereiro para permitir que as negociações de paz em Genebra possam prosseguir. Cada lado acusa o outro de violar a trégua.

O Observatório com base na Grã-Bretanha, que monitora a guerra síria através de uma rede de contatos, disse que o número de mortos em Douma, a nordeste da capital, deve subir, pois mais de 22 pessoas ficaram feridas, algumas gravemente.

Também houve conflitos perto de Bala, ao sudeste de Damasco, entre grupos rebeldes e forças do governo com mortes em ambos os lados, disse o Observatório.

21/4/2016 às 14h32 (Atualizado em 21/4/2016 às 19h54)

Estado do Rio confirma 36 bebês com microcefalia com sugestão de zika

Outros 294 casos de microcefalia notificados estão em investigação para definição das causas
 

Desde 18 de novembro de 2015, 8.078 casos foram registrados no RJ Carlos Ezequiel Vannoni/Eleven/Folhapress 
 
O Estado do Rio de Janeiro já tem 36 casos de bebês com microcefalia associada a infecções congênitas, provavelmente em decorrência do vírus zika, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde. Os casos foram confirmados por critérios clínico-radiológicos, no período de 1º de janeiro do ano passado a 16 de abril deste ano, em todo o Estado.

Outros 294 casos de microcefalia notificados estão em investigação para definição das causas, sendo que 93 mulheres relataram histórico de manchas vermelhas pelo corpo ao longo da gravidez. Foram descartados 82 casos de microcefalia no período de investigação, seguindo os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

O boletim informa que, desde 18 de novembro de 2015, quando a notificação de gestantes com manchas vermelhas na pele (exantema) se tornou obrigatória no Rio, 8.078 casos foram registrados. Entre as grávidas com exantema, 777 tiveram resultado positivo para o zika vírus, embora não haja ainda confirmação se os fetos apresentam microcefalia.

A secretaria afirma que todas as gestantes serão monitoradas até o final da gestação, embora apenas a existência do vírus não configure ocorrência de microcefalia. O boletim ressalta ainda que houve queda no número de notificações a partir da segunda semana de janeiro deste ano, o que indica uma diminuição no número de casos sintomáticos e sugere menor intensidade da transmissão da doença na população.

Síndrome de Guillain-Barré
O Estado do Rio contabiliza ainda 29 casos de Síndrome de Guillain-Barré com provável relação com o zika vírus. Desde julho de 2015, quando a notificação tornou-se obrigatória no Estado, foram notificados 95 casos: 85 estão em investigação para associação com o zika e 10 foram descartados por não possuírem quadro clínico compatível.

A síndrome é uma doença neurológica, de origem autoimune, que tem como principal sintoma a fraqueza muscular generalizada e pode causar a paralisia da musculatura respiratória.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/estado-do-rio-confirma-36-bebes-com-microcefalia-com-sugestao-de-zika-21042016
21/4/2016 às 21h29

STF pede explicações ao Planalto sobre lei que autoriza pílula do câncer

Uso foi autorizado pela presidente, mas Anvisa e médios são contra a substância
 
Fosfoetanolamina ainda causa polêmica entre especialistas Reprodução/USP 
 
O STF (Supremo Tribunal Federal) pediu explicações à presidenta Dilma Rousseff sobre a Lei 13.269 que aprova o uso da fosfoetanolamina no país. O uso da substância, conhecida como pílula do câncer, foi autorizado por lei sancionada há uma semana pela presidente. Médicos e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) são contra o dispositivo legal.

A decisão, proferida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, foi uma resposta à Ação Direta de Inconstitucionalidade da AMB (Associação Médica Brasileira),  alegando que a lei libera o uso de uma substância que não passou pelos testes clínicos necessários para comprovar segurança e eficácia. O prazo para as explicações é de cinco dias, a partir da publicação da decisão, emitida na quarta-feira (20).

“A nossa preocupação é que essa lei, na maneira que está colocada, permite que uma substância que a gente não conhece de maneira técnica, embasada em testes de segurança e eficacia, seja liberada para os pacientes sem registro no Ministério da Saúde ou na Anvisa. É uma grande violação da legislação que hoje regula o uso de medicamentos”, detalhou o diretor da AMB, José Bonamigo.

O médico explica que todo medicamento deve passar por fases de testes para ser comercializado.”Os testes envolvem se esse paciente tem intolerância, efeitos adversos. Em outra fase, você testa doses diferentes para saber a eficácia.

Depois essa droga é comparada com placebo, no caso de não ter um medicamento especifico para a doença, ou com outras drogas que já sejam padrão para aquela doença. Todos os tipos de câncer têm hoje tratamentos já estudados como eficazes, então não seria correto usar de maneira indiscriminada esta substância sem uma segurança do conhecimento, se ela tem segurança e qual o perfil de segurança”, defendeu Bonamigo, acrescentando que AMB não quer que a fosfoetanolamina seja proibida, e sim estudada adequadamente.

No Brasil, para um medicamento ser comercializado, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária conceda um registro. Este documento só é dado quando a agência analisa e aprova todos os testes feitos pelo laboratório fabricante.

Em palestra na Fiocruz, em Brasília, na semana passada, o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, disse que a lei da fosfoetanolamina é uma “barbaridade” em todos os pontos de vista.

“A Anvisa não registra substâncias, ela registra medicamentos. Ser autorizada como substância em geral vai querer dizer o que? Vai ter bula? Vai ter data de fabricação e de validade? Na bula, vai aparecer que a fosfoetanolamina funciona melhor sem quimioterapia? O que vai impedir que amanhã um produtor inescrupuloso coloque farinha em capsula e venda como fosfoetanolamina? Não vai ter autoridade sanitária para fiscalizar como temos com os medicamentos registrados. O potencial de dano é tremendo”, disse Barbosa.

Histórico
Sintetizada há mais de 20 anos, a fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, quando ele era ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da USP (Universidade de São Paulo), campus de São Carlos. Algumas pessoas tiveram acesso gratuito às cápsulas contendo a substância, produzidas pelo professor, porém sem aprovação da Anvisa. Esses pacientes usavam a pílula como se fosse um medicamento contra o câncer. Alguns chegaram a dizer que essa era a cura da doença.

Em junho de 2014, uma portaria da USP determinou que substâncias em fase experimental deveriam ter todos os registros antes de serem distribuídas à população. Desde então, pacientes que tinham conhecimento das pesquisas passaram a recorrer à Justiça para ter acesso às pílulas.

Em outubro do ano passado o Ministério da Saúde anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar a eficácia e a segurança da fosfoetanolamina na cura do câncer. No dia 14 de abril, foi sancionada a lei para resolver essa questão do acesso e garantir aos pacientes com câncer o direito de usar a fosfoetanolamina, mesmo antes de a substância ser registrada e regulamentada pela Anvisa.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/stf-pede-explicacoes-ao-planalto-sobre-lei-que-autoriza-pilula-do-cancer-21042016
22/4/2016 às 10h28

Transmissão sexual do zika já acontece em 8 países, afirma OMS

Doença foi identificada pela primeira vez nas Américas em 2015
 
Ainda segundo a OMS, 66 países tiveram registro de zika desde 2007 AE 
 
Oito países já notificaram possível transmissão sexual do zika vírus, segundo o mais recente boletim da OMS (Organização Mundial da Saúde), divulgado na quinta-feira (21). Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Itália, Nova Zelândia, Peru e Portugal têm evidência desse tipo de transmissão porque registraram casos autóctones de zika sem ter, em seu território, a presença do mosquito transmissor da doença.

Ainda segundo a OMS, 66 países tiveram registro de zika desde 2007, quando o primeiro surto foi documentado.

Desde 2015, quando a doença foi identificada pela primeira vez nas Américas, 42 nações notificaram casos de zika.

Seis países tiveram aumento de casos de microcefalia associados à doença: Brasil, Colômbia, Cabo Verde, Polinésia Francesa, Martinica e Panamá.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/transmissao-sexual-do-zika-ja-acontece-em-8-paises-afirma-oms-22042016
22/4/2016 às 10h31

Infecção por HIV causa 5 anos de envelhecimento precoce

Especialistas estão agora preocupados com doenças causadas pelo envelhecimento
 
Teste HIV Divulgação/Sesab 
 
A infecção por HIV causa um envelhecimento prematuro equivalente a cinco anos em portadores do vírus, segundo um novo estudo americano publicado na quinta-feira (21) na revista científica Cell. Embora atualmente os pacientes com HIV vivam saudáveis por décadas, graças à combinação de terapias com antirretrovirais, cientistas já haviam observado, em outras pesquisas, que eles mostram sinais de envelhecimento prematuro.

Usando técnicas epigenéticas para calcular o envelhecimento biológico de 137 pacientes, pesquisadores da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, calcularam pela primeira vez que o envelhecimento precoce equivale, em média, a cinco anos. Um dos autores do estudo, Howard Fox, do Departamento de Farmacologia e Neurociência Experimental da Universidade de Nebraska, destacou que a preocupação agora está relacionada às doenças relacionadas ao envelhecimento.

— As questões médicas ligadas ao tratamento de pessoas com HIV mudaram. Não estamos mais tão preocupados com as infecções causadas pelo sistema imunológico comprometido.

A ferramenta utilizada para realizar o novo estudo tem foco nas mudanças epigenéticas das células dos pacientes. A informação epigenética está contida em parcelas do genoma que não fazem parte da sequência do DNA, mas que têm um papel importante na regulação dos genes e podem ser herdadas.

Quando ocorrem as mudanças epigenéticas nas células, elas são transmitidas para as gerações seguintes de células, influenciando a maneira como os genes são expressos. Os cientistas usaram como biomarcador uma mudança epigenética específica, a metilação, que pode ter influência na maneira como os genes são traduzidos em proteínas.

— Havíamos verificado em estudos anteriores que, à medida que envelhecemos, o processo de metilação é modificado em todo o genoma. Alguns chamam isso de entropia, ou deriva genética. Ainda não sabemos exatamente quais mecanismos dessas mudanças epigenéticas levam aos sintomas de envelhecimento, mas é uma tendência que podemos medir nas células das pessoas.

Grupo controle
Os 137 pacientes incluídos na análise participaram de um estudo de longo prazo que monitora indivíduos infectados com HIV em tratamento com combinações de terapias antirretrovirais. Os indivíduos escolhidos não tinham outras doenças que pudessem distorcer a análise. Também foram analisados 44 indivíduos HIV negativos, como controle.

Além de descobrir que a infecção por HIV aumenta a idade biológica do paciente em 4,9 anos, os cientistas também afirmam que essa alteração está associada a um aumento de risco de mortalidade de 19%.

— Um outro aspecto surpreendente é que não há diferença entre os padrões de metilação nos pacientes infectados recentemente (há menos de cinco anos) e os que têm infecção crônica (há mais de 12 anos).

Os autores do estudo dizem que é possível desenvolver drogas para amenizar as mudanças epigenéticas observadas no estudo. Mas as implicações imediatas são bem mais simples: eles afirmam que as pessoas com HIV devem saber que têm riscos aumentados de doenças ligadas ao envelhecimento — e devem trabalhar para reduzi-los, fazendo escolhas saudáveis em seu estilo de vida.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/infeccao-por-hiv-causa-5-anos-de-envelhecimento-precoce-22042016
22/4/2016 às 17h19 (Atualizado em 22/4/2016 às 18h22)

Mirassol (SP) tem cinco mortes por H1N1 e faz apelo por vacinação

Agora já são 30 mortes causadas pelo vírus na região noroeste do Estado de São Paulo
 
Prefeitura apela às pessoas do grupo de risco para se vacinarem Reprodução/Fotos Públicas/Eduardo Saraiva/ A2img 
 
A Secretaria de Saúde da cidade de Mirassol, no interior de São Paulo, confirmou nesta sexta-feira, 22, a quinta morte causada pela gripe H1N1 na cidade de 57,3 mil habitantes. A vítima, o pedreiro Claudionor Fernandes de Brito, de 36 anos, morreu na quarta-feira, 20, após permanecer internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto.

Agora já são 30 mortes causadas pelo vírus na região noroeste do Estado, que tem mais de 300 casos confirmados da doença. O elevado número de óbitos levou a Secretaria Estadual de Saúde a antecipar a campanha de vacinação nessa região.

Em Mirassol, a prefeitura está fazendo um apelo às pessoas do grupo de risco para comparecerem aos postos de vacinação. O objetivo é atender 13 mil pessoas dos grupos prioritários, mas o número de vacinados ainda é inferior a 80% desse público. "As pessoas acham que, se estão tomando remédio, não precisam da vacina. Todos os que estão no grupo de risco devem buscar a imunização", disse Camila Nunes, coordenadora da unidade de saúde central.

De acordo com ela, nos quatro casos anteriores de morte, as vítimas eram do grupo de risco e apenas uma tinha sido vacinada. "Já que não podemos vacinar pessoas fora do grupo de risco, quem faz parte não pode deixar de se imunizar."

O pai do pedreiro morto, o aposentado Antero Fernandes Brito, disse que o filho estava saudável até apresentar os sintomas da gripe. Ele procurou uma unidade de saúde em Mirassol no dia 26 de março e foi liberado, mas no dia seguinte voltou a passar mal. Do posto de saúde, o pedreiro foi levado para o hospital de Rio Preto e ficou 24 dias em coma. "Ele não tinha nenhuma doença, não bebia, não fumava e era muito forte", disse Brito. Segundo ele, o filho deixou a mulher grávida de quatro meses.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/mirassol-sp-tem-cinco-mortes-por-h1n1-e-faz-apelo-por-vacinacao-22042016
22/04/2016 15h35 - Atualizado em 22/04/2016 16h22

Vírus da zika é encontrado em saguis e macacos-prego no interior do Ceará

Pesquisadores identificaram o vírus em quatro saguis e três macacos-prego.
É a primeira vez que vírus é encontrado em primatas fora da África.

Castanha, o macaco-prego protagonista de 'Amazônia' (Foto: Divulgação) 

Macaco-prego, em imagem de arquivo, foi uma das
espécies em que o vírus da zika foi encontrado
(Foto: Divulgação)

Pela primeira vez, pesquisadores encontraram fora do continente africano, no Ceará, primatas infectados com o vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A descoberta se deu no segundo semestre de 2015, quando pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Pasteur e da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) realizavam expedição de pesquisa sobre a raiva em animais silvestres no interior do estado.

De acordo com os pesquisadores, a descoberta indica que, por ser capaz de contaminar outros hospedeiros além dos humanos, a doença se espalha com mais facilidade e, consequentemente, pode dificultar o controle. Além do vírus da zika, o mosquito Aedes aegypti é o vetor da dengue, febre amarela, chikungunya.

Quatro saguis – conhecidos como soins no Ceará – e três macacos-prego capturados nos municípios de Tabuleiro do Norte, Quixeré,  São Benedito e Guaraciaba do Norte,  apresentaram teste positivo para o vírus da zika pela técnica PCR em tempo real, que detecta a presença do vírus no organismo do animal. Na pesquisa foram capturados, no total, 15 soins e nove macacos-prego, todos eles em áreas com notificação de zika e ocorrência de microcefalia.

Sagui na Esalq (Foto: Ricardo Custódio/TG) 

Vírus da zika também foi encontrado em saguis
(Foto: Ricardo Custódio/TG)

“Este é o primeiro relato de infecção pelo vírus zika em primatas neotropicais e indica a possibilidade de que estas espécies possam atuar como reservatórios do vírus, semelhante ao observado no ciclo silvestre da febre amarela no Brasil”, relata a bióloga Silvana Regina Favoretto, coordenadora do projeto “Raiva em silvestres terrestres da Região Nordeste do Brasil: epidemiologia molecular e detecção da resposta imune”.

Após passarem pelo exame, os macacos tiveram um microchip implantado e foram devolvidos ao hábitat natural  Os animais testados têm hábitos domésticos ou vivem próximos aos humanos. Em maio, os pesquisadores realizarão exames em mais animais e tentarão recapturar alguns dos animais já testados para que eles passem por estudos mais detalhados

“Consideramos de extrema importância a continuidade dos estudos complementares que estão sendo conduzidos, a fim de que possam esclarecer o verdadeiro significado e a abrangência deste achados, assim como a sua importância para a epidemiologia da enfermidade emergente causada por este vírus”, reforça a coordenadora Silvana Favoretto.

A veterinária Naylê Holanda, do Núcleo de Controle de Vetores (Nuvet), coordenadora do projeto no Ceará, ressalva que a pesquisa ainda não apresentou conclusões, mas é provável que os animais tenham sido infectados pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti a partir de humanos. Transmitida pelo mesmo vetor, a dengue é incapaz de infectar macacos e, portanto, não tem o chamado reservatório em animais silvestres.

A infecção por zika  em macacos já  havia sido detectada na África, mas os cientistas se surpreenderam porque os primatas do novo e velho mundo, como são classificados, possuem estruturas genéticas e suscetibilidade a doenças distintas, o que não determinaria a obrigatoriedade de um primata do continente americano ser suscetível à infecção por zika.

A preocupação dos pesquisadores é com a possibilidade de que o vírus zika possa ser transmitido a humanos a partir dos animais silvestres, como ocorre com a febre amarela. Essa possibilidade pode apontar para um dos motivos de o zika ter se disseminado tão rapidamente pelas Américas. Em menos de dois anos, a doença já foi identificada em 35 países do continente, enquanto a dengue levou décadas para se espelhar na mesma amplitude.

Descoberta
O vírus da zika foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, de Uganda. A partir da década de 1950, foram registradas evidências do vírus em humanos em países da África e Ásia. Atualmente, há também registro de circulação esporádica do vírus na Oceania e casos importados foram descritos em países como Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália.

Mapas e imagem de animal fazem parte da publicação  (Foto: Reprodução) 
Mapas e imagem de animal fazem parte da publicação (Foto: Reprodução)

Fonte: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/04/virus-da-zika-e-encontrado-em-saguis-e-macacos-prego-no-interior-do-ceara.html
22/04/2016 20h27 - Atualizado em 22/04/2016 20h38

Faltam geladeiras em postos para guardar vacinas em Campinas, SP

Campanha nacional contra H1N1 começa no dia 30 de abril na cidade.
Vacinações nos postos não serão interrompidas, afirma Prefeitura.

A campanha nacional de vacinação contra H1N1 está marcada para começar no dia 30 de abril. No entanto, os conselheiros de saúde de Campinas (SP) estão preocupados com a falta de espaço adequado para armazenar as doses. Segundo eles, em muitos postos do município faltam geladeiras que possam guardar os medicamentos em segurança.
Na sala de vacinas do posto do bairro Costa e Silva, um aviso explica que o "atendimento está reduzido por problemas técnicos". Um funcionário do local disse à EPTV, afiliada TV Globo, que a vacinação é feita das 9h às 15h. "A gente tá sem geladeira, a geladeira quebrou", explica o atendente.
Segundo o conselheiro de saúde Jorge Navarrete, do bairro Costa e Silva, o problema acontece desde dezembro do ano passado. Ele afirma que um ofício já foi enviado à Prefeitura no início de abril para solicitar soluções para o centro antes do início da campanha nacional.
Ofício enviado à Prefeitura para cobrar alternativas de manutenção não teve resposta (Foto: Reprodução/EPTV) 
Ofício enviado à Prefeitura para cobrar manutenção
não teve resposta (Foto: Reprodução/EPTV)

"Pega o isopor na central, coloca a vacina dentro, traz na perua até aqui, aplicam, na segunda a tarde levam o que sobrou de volta, o que está errado. Quem controla essa temperatura? (...) um absurdo ter uma campanha e ninguém se preocupar em ter uma geladeira funcionando", reclama.

A reportagem flagrou o carro da administração municipal com a caixa térmica de vacinas. O esquema improvisado de levar e trazer as doses é feito todos os dias para não correr o risco de perder a qualidade dos medicamentos. "Não deram resposta ao ofício. Nada", afirma o conselheiro.

Desativada
Na unidade do bairro Jardim Capivari a situação é parecida. A geladeira está desativada e com temperatura irregular. Por isso, segundo uma funcionária, uma outra menor está sendo utilizada, mas ela não tem o tamanho adequado para atender uma campanha de vacinação.

Uma outra enfermeira da unidade disse à EPTV que o atendimento não é prejudicado porque há uma outra geladeira. "A gente tem uma pequenininha que vai mantendo a sala funcionando. [...] Então eu não tenho capacidade de guardar estoque como eu guardava antes", justifica.

Segundo Gerardo Melo, conselheiro de saúde de Campinas, as denúncias de medicamentos perdidos por falhas na manutenção são comuns. Além disso, o conselheiro ainda alerta que não são apenas as vacinas que precisam de refrigeração.

"A insulina, que é um medicamento para as pessoas que tem diabetes, precisa ser colocada em geladeira duas vezes por dia. Não pode deixar permanente, porque congela, e as pessoas que precisam desse medicamento, se não tomarem, podem sofrer consequências. Isso significa que a Prefeitura está deixando a população em um grau de preocupação muito grande ao não providenciar a manuntenção de um equipamento tão necessário para cuidar da saúde", destaca.

Manutenção
A Prefeitura garantiu que as vacinações nos postos não serão interrompidas e disse que na segunda-feira (25) uma empresa vai começar a fazer a manutenção nas geladeiras das unidades. Além disso, informou que a administração deve realizar a compra ou o remanejamento de equipamentos para as que estão sem.
Equipe da EPTV flagrou carro da Prefeitura transportando caixa térmica com vacinas  (Foto: Reprodução/EPTV) 
Equipe da EPTV flagrou carro da Prefeitura transportando caixa térmica com vacinas (Foto: Reprodução/EPTV)

sexta-feira, 22 de abril de 2016

22/4/2016 às 11h41 (Atualizado em 22/4/2016 às 12h52)

Dilma institui programa de distribuição de repelentes a gestantes de baixa renda

Programa de prevenção atinge mulheres grávidas que fazem parte do Bolsa Família 
 
Dilma institui decreto que entregará repelentes a usuárias do Bolsa Família Reprodução/Rede Record 
 
A presidente da República, Dilma Rousseff, instituiu, por meio de decreto, o programa de prevenção e proteção individual de gestantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.
 
A presidente da República, Dilma Rousseff, instituiu, por meio de decreto, o programa de prevenção e proteção individual de gestantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.
 
22/4/2016 às 12h39

Governo cria Sistema de Registro de Atendimento às Crianças com Microcefalia

Medida tem como objetivo aprimorar investigações sobre a doença em decorrência do zika
 
Crianças com microcefalia terão registro específico no SUS André Borges/ Agência Brasília 
 
Portaria do Ministério da Saúde publicada nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da União cria, no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde), o Sistema de Registro de Atendimento às Crianças com Microcefalia.

A finalidade é o registro de informações e dados relacionados ao acompanhamento de crianças com diagnóstico de microcefalia, com vistas ao aprimoramento das investigações epidemiológicas e do acompanhamento em saúde.

Ainda de acordo com o decreto, a operacionalização e a gestão do sistema serão de competência da Secretaria de Atenção à Saúde, observados os seguintes princípios:
- considerando a existência de dados pessoais nas informações coletadas, o sistema será de acesso restrito a profissionais e gestores de saúde;
- o modo específico da implementação do sistema em cada região será pactuado pelos estados e se efetivará de acordo com os cenários e necessidades locais.

A portaria prevê, também, que o Ministério da Saúde disponibilize manuais e diretrizes para apoiar a implementação do sistema por meio do site.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/governo-cria-sistema-de-registro-de-atendimento-as-criancas-com-microcefalia-22042016
22/04/2016 10h41 - Atualizado em 22/04/2016 11h51

Fadiga muscular e hérnia podem ser as causas do torcicolo

Torcicolo é uma contratura da musculatura do pescoço.
Alongamento é muito importante para evitar as dores.

O Bem Estar desta sexta-feira (22) falou de uma dor que incomoda e atrapalha muito a vida: torcicolo. 

Convidamos o ortopedista Mateus Saito e a fisioterapeuta Silvia Andrusaitis para explicar porque essas dores aparecem, como evitar e como tratar.

De acordo com Saito, o torcicolo comum é uma contratura da musculatura do pescoço, que faz o pescoço inclinar para um lado e girar o queixo para o outro lado.

As causas são fadiga muscular, problemas dos discos intervertebrais (hérnias), artrose facetaria e sobrecarga dos ligamentos interespinhosos. O tratamento inclui repouso, colar cervical, calor local com bolsa de água quente e analgésicos.

O ortopedista lembra que torcicolo pode significar uma doença mais grave. Os sinais de alerta são dor noturna; dor irradiada para os braços, região lombar ou pernas; ausência de melhora com analgésicos simples; alteração da marcha ou dos reflexos. Tumores, metástases na coluna e espondilodiscites infecciosas podem simular um torcicolo.

Quem trabalha muito tempo sentado precisa se alongar de tempos em tempos. A fisioterapeuta lembra que o alongamento muscular da região do pescoço é importante, assim como a postura diante do computador, do celular e principalmente das crianças com tablets e videogames.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/04/fadiga-muscular-e-hernia-podem-ser-causas-do-torcicolo.html 
22/4/2016 às 10h09 (Atualizado em 22/4/2016 às 11h49)

Pacientes em atendimento domiciliar recebem vacinas contra o H1N1 em São Paulo

Vírus da gripe já matou mais de 150 pessoas neste ano
 
Campanha de vacinação da gripe começa dia 30 em todo o País Osnei Restio/ Prefeitura de Nova Odessa 07/05/2014  
 
Para pacientes em atendimento domiciliar (homecare), receber a vacina contra o vírus H1N1 demandaria uma logística especial, que envolveria ambulâncias adaptadas e equipamentos para garantir a sua segurança. Para facilitar a vacinação, empresas que oferecem o serviço e a Secretaria Municipal da Saúde estão levando as doses para quem recebe atendimento em casa.

Para a dona de casa Lilba Cardoso Teles de Almeida, de 40 anos, seria impossível imunizar o filho Matheus de Almeida, de 14 anos, que é portador de uma má-formação que compromete a parte muscular e faz o tratamento em casa.

Na terça-feira, o adolescente foi vacinado gratuitamente. "Ele toma a vacina todos os anos. Para sair de casa com ele, preciso de uma ambulância com respirador, aspirador e auxiliar para levá-lo com segurança. (A vacinação em casa) nos ajuda a imunizá-lo contra essa gripe que dá medo."

Ela diz que, com o marido, tem tomado uma série de medidas para evitar a contaminação pelo vírus da gripe. "Meu marido espalhou álcool em gel pela casa, evitamos aglomeração e a auxiliar não vem se está gripada."

Pediatra e diretor executivo e clínico da empresa Home Doctor, Claudio Flauzino de Oliveira afirma que a campanha de vacinação é realizada todos os anos, mas, com a chegada precoce do surto que já matou 91 pessoas no Estado de São Paulo em 2016, a imunização também foi antecipada e iniciada no dia 11.

— A logística é tão complicada para alguns que eles não poderiam ser vacinados. Em casa, evitamos a contaminação por bactérias hospitalares e riscos do transporte.

Cerca de 300 pacientes serão vacinados.

A dona de casa Josefa Costa Barros, de 62 anos, ficou aliviada após o filho Sued Tinage, de 41 anos, receber a vacina. Ele sofreu um acidente de moto há 17 anos e respira com ajuda de aparelhos. "Estava preocupada, porque ele é uma pessoa que está debilitada. Sempre tem infecção e fica vulnerável a qualquer coisa." Josefa diz que uma enfermeira de um posto de saúde se prontificou a vaciná-lo.

Mobilidade reduzida
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde informou que também oferece a imunização para acamados e com mobilidade reduzida.

— No caso de pacientes que recebem alta hospitalar, mas continuam acamados, o hospital comunica a UBS (Unidade Básica de Saúde) para fazer acompanhamento e vacinação.

Gerente comercial da Vip Home Care, Fernando Rufino afirma que a empresa está tentando vacinar seus mais de 300 pacientes, mas está com dificuldades para encontrar as doses. "Estamos tentando desde quando começou a campanha de vacinação, mas os laboratórios não deram previsão."

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/pacientes-em-atendimento-domiciliar-recebem-vacinas-contra-o-h1n1-em-sao-paulo-22042016

quarta-feira, 20 de abril de 2016

19/4/2016 às 13h23 (Atualizado em 19/4/2016 às 16h12)

Casos de H1N1 no Brasil sobem para 1.012, com 153 mortes no ano

Em uma semana, os registros de pacientes que morreram com a doença cresceram 50%
 
Fila para vacinação contra o H1N1 na CEREST em Salvador (BA), na manhã desta segunda-feira (18). A vacina começou a ser dada às gestantes, crianças de seis meses a até cinco anos e idosos AE

O número de mortes provocadas por H1N1 aumentou 50% em uma semana. Boletim divulgado na manhã desta terça-feira (19), pelo Ministério da Saúde, com dados reunidos até o dia 9, mostra que 153 pessoas faleceram em virtude de complicações provocadas por esse subtipo de vírus influenza.

No balanço anterior, o número contabilizado era de 102 óbitos. O ritmo do aumento de casos da infecção foi semelhante. Em uma semana, os registros de pacientes com a doença passaram de 686 para 1.012, o equivalente a 47%. Um caso é importado, da França.

O aumento de casos foi identificado em todas as regiões do País. Sudeste segue em primeiro lugar, com 758 casos notificados - aumento de 37% em relação ao boletim anterior. No Sul, foram identificados 133 casos, 95% a mais do que identificado semana passada, quando 68 infecções haviam sido contabilizadas. No Centro-Oeste ocorreram 71 casos, e no Nordeste, 33. Norte apresenta 16 registros de infecções.

Das mortes registradas, 103 foram identificadas no Sudeste. São Paulo, sozinho, respondeu por 91 dos óbitos da região. No Sul, foram 18 mortes - dez em Santa Catarina, seis no Rio Grande do Sul e duas no Paraná. No Centro-Oeste, foram contabilizadas 17 mortes. O maior registro de mortes aconteceu em Goiás, com nove casos.

Técnicos da Vigilância das Doenças Transmissíveis ouvidos pelo Estado afirmam que os números apresentados no boletim, embora assustem à primeira vista, seguem o perfil esperado para a epidemia. A tendência é de que o número de casos continue a aumentar.

O fato de alguns Estados terem antecipado a vacinação contra influenza entre grupos de risco, avaliam, não é suficiente para interromper o ciclo da epidemia em um período tão curto. A vacina começa a ter efeitos protetores duas semanas depois da aplicação.

Além disso, o principal objetivo da vacinação é evitar número de casos graves, complicações e óbitos. Tal impacto, completam, começará a ser notado nas próximas semanas, quando a cobertura vacinal entre grupos mais vulneráveis aumentar e o grupo já começar a apresentar maior proteção contra o vírus influenza.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/casos-de-h1n1-no-brasil-sobem-para-1012-com-153-mortes-no-ano-19042016-1
19/4/2016 às 00h30

Jovem revela drama de viver com hipertensão pulmonar: “Começo a falar, me dá falta de ar”

Doença é rara, mas prejudica pulmões, coração e pode até levar à morte; especialistas explicam
 
Mariana, 30 anos, sofre de hipertensão pulmonar Divulgação 
 
“Tenho dificuldades para andar, pentear os cabelos e trocar de roupa me cansam muito, me dá falta de ar”.

Para muita gente essas atividades do dia a dia são praticamente naturais. Mas para Mariana Oliveira, 30 anos, não. A jovem sofre de hipertensão pulmonar, doença que provoca elevação da pressão sanguínea nas artérias que levam o sangue do coração para os pulmões, provocada por bloqueio nos vasos. Grave e progressiva, ela poderá levar à falência cardíaca e até à morte.

— Sempre fui uma pessoa muito ativa, saia com amigos. Hoje, sou muito limitada. Pequenas coisas, como pentear o cabelo, me enxugar, colocar a roupa, me abaixar, são muito difíceis. Tudo fica mais difícil para quem tem hipertensão pulmonar. Eu começo a falar, começa a me dar falta de ar. Eu adoro shopping, tenho desejo de andar e ver as lojas, mas andar um quarteirão é muito difícil.

Mariana recebeu diagnóstico de HPTEC (hipertensão pulmonar tromboembólica crônica), um dos tipos mais graves da doença, em maio do ano passado. Mas os sinais da hipertensão começaram a surgir há dois anos.

— Lembro que acordei com coração disparado. As pontas dos meus dedos estavam roxas. Pedi para minha mãe ligar para o Samu para eu ter atendimento rápido ao chegar no hospital. Na ocasião, a médica me disse que eu poderia ter tido embolia. Seis meses depois, voltei a passar mal, tive embolia e a hipertensão voltou.

Logo após os episódios, a secretária executiva deixou de trabalhar para cuidar da saúde. Hoje, ela faz tratamento com remédio anticoagulante para evitar a expansão os coágulos e, consequentemente, piorar a doença.

— Meu retorno ao trabalho foi algo difícil. Eu consegui emprego em uma empresa que ficava num prédio de dois andares. E eu precisa subir de escadas. Não tinha fôlego para subir até lá. Chegava lá com a boca seca.  Eu fiquei um mês apenas, precisei pedir demissão, porque não tinha condições de subir os dois andares.

Como identificar?
Falta de ar, cansaço, fadiga durante a realização de atividades diárias, como subir escadas, tosse, tontura, taquicardia, podem ser indícios de HPTEC. A doença é uma das causas de hipertensão pulmonar, conforme explica a coordenadora do serviço de hipertensão pulmonar da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Gisela Martina Bohns Meyer.

— Algumas vezes, a hipertensão pulmonar pode ser assintomática e, no momento em que sintomas aparecem, a doença pode já estar em estágio avançado e não reversível. Na maioria dos casos, entre o primeiro sinal e o diagnóstico correto, o paciente pode levar anos.

A questão é que quanto mais tardia a detecção, mais avançada estará a doença e, portanto, mais difícil de responder ao tratamento de forma adequada.

A hipertensão pulmonar é uma doença rara. Estima-se que ela afeta de 1.600 a 8.000 pessoas no Brasil e de 8 a 40 pessoas por milhão no mundo. O pneumologista Caio Júlio César dos Santos Fernandes, do Incor (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) explica que a hipertensão é mais comum entre mulheres, e a maioria dos diagnósticos ocorre entre 40 e 50 anos de idade. Mas, assim como aconteceu com Mariana, pode acometer pessoas de todas as idades, incluindo crianças.

— De forma geral, as causas são indefinidas. Mas alguns deles merecem atenção como câncer, embolia pulmonar, infecções crônicas, doenças inflamatórias. Mas também pode ser decorrente de outros problemas.

Dificuldade do diagnóstico precoce

Um dos grandes entraves dos pacientes que sofrem com a doença é conseguirem diagnóstico precoce da doença. A presidente da Abraf (Associação Brasileira de Amigos e Familiares), Paula Menezes, revela que resolveu lutar para ajudar pacientes com a doença depois de perder a mãe vítima de hipertensão pulmonar.

— O diagnóstico dela demorou muito. Quando ela procurou ajuda médica pela primeira vez, ela estava com o braço escuro, por falta de oxigenação, e os médicos disseram que ela havia tomado muito sol. Depois, ela recebeu diagnóstico de enfisema e nunca fumou na vida. Depois, disseram que era coisa da cabeça dela. Ela passou por vários médicos até descobrir que sofria de hipertensão pulmonar, mas, infelizmente, ela morreu dois anos após o diagnóstico.

O pneumologista complementou que o tempo médio para se chegar ao diagnóstico, a partir dos primeiros sintomas, é de 14 meses.

Tratamento para HPTEC

Há 20 anos, o único tratamento que existia era o transplante pulmonar. E a maioria das pessoas morria esperando o procedimento, explicou Gisele.

— Hoje, alguns pacientes podem operar [mas a cirurgia não é possível em 40% dos pacientes] e agora há um medicamento inédito para a doença.

Recentemente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o primeiro remédio para os casos de hipertensão pulmonar tromboembólica crônica, que pode ser utilizado para casos inoperáveis. 

Desenvolvido pela Bayer, o medicamento Adempas retarda a progressão da doença, melhora as funções cardíacas e pulmonar e reduz os sintomas da doença.

Porém, o preço do tratamento é bem salgado. De acordo com o laboratório, o paciente tem que investir R$ 13 mil por mês. Até o momento, o remédio não está disponível pela rede pública.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/jovem-revela-drama-de-viver-com-hipertensao-pulmonar-comeco-a-falar-me-da-falta-de-ar-19042016
20/4/2016 às 14h17 (Atualizado em 20/4/2016 às 16h11)

Sobe para 1.168 o número de bebês com microcefalia no Brasil; 240 morreram

Dados do Ministério da Saúde mostram que 192 tiveram resultado positivo para zika vírus
 
Os 1.168 casos confirmados ocorreram em 428 cidades, em 22 Estados ANDERSON NASCIMENTO/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO 
 
O Ministério da Saúde informou que subiu para 1.168 o número de bebês com microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita no Brasil, até o dia 16 de abril. O dado é do boletim divulgado pela pasta nesta quarta-feira (20).

De acordo com o ministério, do total de casos de microcefalia confirmados, 192 tiveram resultado positivo para o zika. No entanto, o a pasta ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo vírus na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Os 1.168 casos confirmados ocorreram em 428 cidades, em 22 Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Os 2.241 casos descartados foram classificados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.

Segundo o boletim, até o dia 16 de abril doram registrados 240 mortes suspeitas de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 165 continuam em investigação e 30 foram descartados.

A região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5.520 registros até o momento. O Estado de Pernambuco continua sendo a unidade da federação com maior número em investigação (760), seguido da Bahia (647), Paraíba (389), Rio Grande do Norte (297), Rio de Janeiro (294), e Ceará (254).

Ao todo, foram notificados 7.150 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.741 permanecem em investigação.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/sobe-para-1168-o-numero-de-bebes-com-microcefalia-no-brasil-240-morreram-20042016
20/04/2016 18h20 - Atualizado em 20/04/2016 18h20

Município de Jequié registra primeira morte por microcefalia

Boletim foi divulgado nesta quarta pela Secretaria de Saúde do Estado.
Segundo Ministério da Saúde, Bahia tem 647 notificações da doença.

Microcefalia (Foto: reprodução GloboNews) 

Bahia registrou 64 novos casos suspeitos de
microcefalia em uma semana.
(Foto: reprodução GloboNews)

O município de Jequié, no sudoeste da Bahia, registrou a primeira morte por microcefalia, segundo informação divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado, nesta quarta-feira (20). O órgão não informou quando o óbito ocorreu. Com isso, o número de mortes no estado decorrentes da microcefalia chega a 31.

Em boletim do Ministério da Saúde, também divulgado nesta quarta, o número de casos suspeitos de microcefalia subiu para 647 na Bahia. Os dados coletados correspondem até o dia 16 de abril.

No levantamento da Sesab, cujos dados foram coletados até 9 de abril, estão registrados 599 notificações da doença. O número de casos confirmados subiu de 178 para 219 no estado. Já os casos descartados subiram de 68 para 174.

Em todo país, 1.168 casos foram confirmados e 2.241 foram descartados para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Ao todo, foram notificados 7.150 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.741 permanecem em investigação. Os dados do informe são enviados semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde.

Os 1.168 casos confirmados ocorreram em 428 municípios, dse 22 estados do país.A região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5.520 registros até o momento. O estado de Pernambuco continua sendo a unidade da federação com maior número em investigação (760), seguido da Bahia (647), Paraíba (389), Rio Grande do Norte (297), Rio de Janeiro (294), e Ceará (254).

Mortes
Trinta e uma mortes de bebês associadas à microcefalia foram registradas na Bahia, segundo o boletim da a Secretaria de Saúde Estadual divulgado, divulgado no dia 12 de abril.

As mortes foram registradas nos seguintes municípios: Alagoinhas (1), Anguera (1), Camaçari (3), Conceição do Jacuípe (1), Cravolândia (1), Crisópolis (1),  Jequié (1), Monte Santo (1), Barro Preto (1), Campo Formoso (1), Itabuna (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Salvador (6), Tanhaçu (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1), Presidente Tancredo Neves (1), Santo Antônio de Jesus (1), Simões Filho (1), Senhor do Bonfim (1), Ilhéus (1), Lauro de Freitas (1).

O Ministério da Saúde divulgou no mês de março um novo protocolo para notificação de bebês com microcefalia. Os novos critérios determinam as notificações de microcefalia para bebês do sexo masculino com perímetro cefálico menor menor ou igual a 31,9cm  e perímetro cefálico menor ou igual a 31,5cm para bebês do sexo feminino.

A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) informou que, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), revisou todos os casos notificados desde outubro de 2015.Antes, a notificação de microcefalia levava em consideração o perímetro cefálico menor ou igual a 32 cm para diagnóstico da doença.

Fonte: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2016/04/municipio-de-jequie-registra-primeira-morte-por-microcefalia.html 
20/04/2016 18h27 - Atualizado em 20/04/2016 18h27

Secretaria da Saúde distribui vacinas contra a gripe em municípios de AL

Até sábado, 45% das doses serão entregues às secretarias de Saúde.
Municípios podem começar campanha de vacinação na próxima segunda.

Vacinas seguem de caminhão às secretarias municipais de Saúde de todo o estado. (Foto: Divulgação/ Sesau) 

Vacinas seguem de caminhão às secretarias
municipais de Saúde de todo o estado.
(Foto: Divulgação/ Sesau)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) começou a distribuir as doses de vacina contra a Influenza, também conhecida como gripe A, a todos os municípios de Alagoas.

No total, serão entregues 748 mil doses. Até sábado (23), os municípios já terão recebido 45% das doses. Assim, as secretarias municipais de Saúde já podem começar a campanha de vacinação na próxima segunda-feira (25).

De acordo com a Sesau, o Ministério da Saúde(MS) está distribuindo as vacinas aos estados de forma parcelada.

Os 45% das doses destinadas a Alagoas, que serão distribuídas até sábado, fazem parte da segunda remessa, que chegou ao estado no dia 15 de abril. A primeira, que corresponde a 179.550 doses (24% do total) foi repassada no dia 8 de abril.

Entre os dias 2 e 6 de maio, o MS deve enviar a terceira remessa. A quarta e última deve chegar entre os dias 9 e 15 de maio.

Por conta do envio fracionado, a Sesau teve que adotar três critérios para realizar o repasse das doses aos municípios.

Em um primeiro momento, apenas as cidades com mais de 10 mil habitantes e notificações de casos suspeitos ou confirmados da doença vão receber 50% do lote.

Segundo a Sesau, 12 municípios se encaixam nesse critério. São eles Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, União dos Palmares, Penedo, Rio Largo, São Miguel dos Campos, Delmiro Gouveia, Coruripe, Santana do Ipanema, Marechal Deodoro e Murici.

Além destes, as cidades com população-alvo a vacinar de 3.300 habitantes, o que corresponde a 47 cidades do estado, também receberão 50%. Outros 43 municípios com população entre 3.300 e 9.141 habitantes irão receber 30% das doses.

Os grupos prioritários em Alagoas são compostos por 700 mil pessoas. Além das crianças de seis meses a menores de cinco anos, devem se vacinar trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, população indígena, idosos de 60 anos ou mais, inclusive institucionalizados, pessoas portadoras de doenças crônicas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos, em cumprimento de medidas socioeducativas/ privados de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Fonte: http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2016/04/secretaria-da-saude-distribui-vacinas-contra-gripe-em-municipios-de-al.html 
20/04/2016 12h59 - Atualizado em 20/04/2016 19h35

Americana e Indaiatuba investigam novas mortes por suspeita de H1N1

Americana tem agora 5 mortes aguardando confirmação e 1 já confirmada.
Caso de Indaiatuba é o primeiro da cidade; Adolfo Lutz está com falta de kits.

Vítima foi encaminhada ao Hospital São Francisco, em Americana (Foto: Reprodução/EPTV) 

Quarta morte investigada em Americana foi no Hospital São Francisco (Foto: Reprodução/EPTV)

As prefeituras de Americana (SP) e Indaiatuba (SP) investigam três novas mortes por suspeita de H1N1 na região de Campinas (SP). Americana tem a situação mais crítica, com mais duas mortes suspeitas, divulgadas nesta quarta-feira (20), além de outras três que já eram apuradas e um óbito confirmado. O caso de Indaiatuba é o primeiro na cidade. Os exames para confirmação dos casos em todo o estado, no entanto, estão atrasados no Instituto Adolfo Lutz.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, os kits usados para fazer a análise nos exames colhidos, tanto nos casos de óbito como também em pessoas doentes, estão em falta no instituto. Esses kits são distribuídos pelo Ministério da Saúde, o que não vem acontecendo.

Hospital Municipal de Americana (Foto: Reprodução / EPTV) 
Quinta morte suspeita foi no Hospital Municipal
nesta quarta (20)  (Foto: Reprodução / EPTV)
Por nota, a Saúde informou que "o laboratório já solicitou ao órgão o quantitativo para atender toda a demanda do estado de São Paulo; porém, até o momento, não recebeu o material necessário. Neste ano, o laboratório realizou cerca de 2,6 mil testes com materiais do próprio Instituto, porém os estoques se esgotaram".
O Ministério da Saúde disse que distribui duas metodologias para o diagnóstico laboratorial de vírus respiratório, sendo Imunofluorescência e RT PCR. Os exames que são positivos na Imunofluorescência são confirmados por RT PCR.
Além disso, informou que ainda em abril, será iniciada a distribuição de 200 mil reações aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública capacitados para o diagnóstico molecular de influenza em todo o país e que esse quantitativo deverá ser suficiente para atender pelo menos seis meses de demanda de exames.
O órgão ressaltou também que a distribuição do kit para a realização de diagnóstico laboratorial de vírus respiratório por Imunofluorescência está normalizada e que no mês de março, foram distribuídas 2,7 mil reações, o que representa uma capacidade de realizar 27 mil testes.
Mortes em Americana
As duas novas vítimas de Americana são uma mulher de 60 anos e um homem de 56.
A mulher ficou internada de 3 de abril até o dia 13, quando ela faleceu, no Hospital São Francisco. Ela teve a Síndrome Respiratória Aguda Grave, de acordo com a Secretaria de Saúde.
O homem foi internado no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi no dia 18 de abril e morreu na manhã desta quarta-feira (20) com a mesma síndrome, que pode ser causada por complicações da gripe e, neste caso, a suspeita é de H1N1.
A cidade tem, atualmente, 39 casos suspeitos da gripe H1N1, sendo cinco mortes sob investigação. Já os exames estão parados no Instituto Adolfo Lutz desde o dia 13 de março.
As demais mortes investigadas são uma mulher de 31 anos, uma menina de 8 meses e um homem de 53 anos.
No primeiro caso, a mulher chegou no Hospital Municipal com parada cárdiorrespiratória e nem chegou a ser internada. Ela morreu no dia 31 de março. A bebê foi internada no dia 24 de março em Piracicaba (SP) e faleceu dois dias depois, no dia 26. O homem foi internado no Hospital Municipal no dia 28 de março e morreu no dia 5 de abril.
No dia 11 de abril, a Prefeitura confirmou um óbito causado por complicações desse tipo de gripe. A vítima é o secretário adjunto da Educação, Wellington Carlos Zigarti, de 34 anos. Ele ficou oito dias internado no Hospital São Lucas e morreu no dia 28 de março.
Morte em Indaiatuba
O caso investigado em Indaiatuba é de um homem de 81 anos, que era fumante e tinha doenças cardíacas. Ele foi internado no dia 7 de abril no Hospital Augusto de Oliveira Camargo e morreu no dia seguinte.
A cidade não possui outras mortes por suspeita desse tipo de gripe sob investigação. Ao todo são 16 casos suspeitos de H1N1, incluindo o óbito.
Escolas passam a usar álcool em gel (Foto: Reprodução/ EPTV) 
Uso do álcool em gel ajuda na prevenção da gripe
H1N1 (Foto: Reprodução/ EPTV)

Mortes em Campinas e região
Além de Americana, Campinas também teve uma morte por H1N1 confirmada, no dia 12 de abril. A vítima é uma mulher de 51 anos, moradora da região central da cidade. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, ela contraiu a doença durante uma viagem de cruzeiro pela costa brasileira. O óbito ocorreu no mês de fevereiro.

De acordo com a Prefeitura, o município tem, no total, 11 casos confirmados de gripe H1N1, incluindo a morte. Outras duas mortes ocorridas no Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC de Campinas estão sob investigação.

Também há uma morte por H1N1 sendo investigada em Paulínia (SP). Um menino de 3 anos morador da cidade morreu no dia 12 de abril. A criança estava internada em um hospital de Campinas e sofria de problemas respiratórios, de acordo com a Prefeitura de Paulínia.

Em Holambra (SP) há duas mortes por suspeita de complicações do vírus H1N1 sendo investigadas.

Prevenção
A vacinação contra os vírus da gripe em circulação no país não será antecipada na região de Campinas e deverá começar no dia 30 de abril. A Secretaria Estadual da Saúde tem priorizado a imunização na região metropolitana de São Paulo e na região noroeste do estado, que têm maior número de casos do vírus H1N1.

A Secretaria de Saúde recomenda que as pessoas tomem medidas de controle de higiene, como lavar as mãos, utilizar álcool em gel, além de evitar o contato com pessoas doentes e lugares com aglomeração de pessoas.