18/4/2016 às 11h34 (Atualizado em 18/4/2016 às 11h47)
Epidemia de febre amarela em Angola pode se transformar em ameaça para o mundo todo, diz OMS
Vírus matou 238 em quatro meses em Angola, e Organização da Saúde declara emergência
Doença é causada pelo mesmo mosquito da dengue e zika
FERNANDO DA HORA/JC IMAGEM/ESTADÃO CONTEÚDO
Uma epidemia de febre amarela em Angola, que já matou centenas de
pessoas, pode se transformar em uma “ameaça para o mundo todo” segundo a
Organização Mundial da Saúde, conforme matéria divulgada no jornal
inglês Independent. Desde dezembro passado, vem sendo registrados no
país casos do vírus transmitido pelo mosquito aedes aegypti — o mesmo da
dengue — e, agora, a doença já se espalhou por 16 províncias angolanas.
Até o momento, há a suspeita de que milhares de pessoas tenham sido infectadas, enquanto 238 mortes pelo vírus já foram confirmadas.
“A evolução do problema em Angola é preocupante e precisa ser monitorada”, disse o alerta.
Passageiros vindo de Angola já exportaram o vírus para a China, Quênia e Congo, onde pelo menos 21 pessoas já morreram em decorrência da febre amarela.
Em decorrência disso, a OMS teme que o vírus se espalhe ainda mais, por conta da grande comunidade de migrantes que vive em Angola e que, regularmente, viaja para países vizinhos.
Os países afetados pelo aedes aegypti estão em maior risco, segundo a organização. Áreas em que já foram registradas epidemias de dengue, chikungunya e zika vírus são territórios férteis para que a febre amarela também se espalhe.
Em virtude do problema, a OMS fez uma convocação para “uma urgente união de forças em Angola”, e para que se aumente a imunização de passageiros da região. Junto com a Unicef, o Center for Disease Control and Prevention e o Médicos sem Fronteiras, a OMS está monitorando a situação no país, e declarou situação de emergência.
Até o momento, há a suspeita de que milhares de pessoas tenham sido infectadas, enquanto 238 mortes pelo vírus já foram confirmadas.
“A evolução do problema em Angola é preocupante e precisa ser monitorada”, disse o alerta.
Passageiros vindo de Angola já exportaram o vírus para a China, Quênia e Congo, onde pelo menos 21 pessoas já morreram em decorrência da febre amarela.
Em decorrência disso, a OMS teme que o vírus se espalhe ainda mais, por conta da grande comunidade de migrantes que vive em Angola e que, regularmente, viaja para países vizinhos.
Os países afetados pelo aedes aegypti estão em maior risco, segundo a organização. Áreas em que já foram registradas epidemias de dengue, chikungunya e zika vírus são territórios férteis para que a febre amarela também se espalhe.
Em virtude do problema, a OMS fez uma convocação para “uma urgente união de forças em Angola”, e para que se aumente a imunização de passageiros da região. Junto com a Unicef, o Center for Disease Control and Prevention e o Médicos sem Fronteiras, a OMS está monitorando a situação no país, e declarou situação de emergência.
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