23.9.15
O primeiro cigarro da manhã é o mais nocivo
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Pesquisa indica que o primeiro cigarro da manhã é o mais nocivo.De acordo com um estudo publicado na American Cancer Society (cancer.org), o primeiro cigarro da manhã, especialmente se fumado dentro dos primeiros 30 minutos após acordar, aumenta o risco de câncer de pulmão, cabeça e pescoço.
O estudo com cigarros
Foram analisados 4.775 casos de fumantes com câncer de pulmão e 2.835 sem a doença, "observamos que o risco foi quase o dobro de se desenvolver tumores malignos naqueles que fumavam um cigarro durante os primeiros 30 minutos depois de acordar do que nos que fumavam após esse período", diz Joshua Muscat, Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia, Hershey (EUA).O primeiro cigarro da manhã é o mais nocivo |
A explicação está nos níveis de nicotina que outros estudos já haviam apontado anteriormente, como nesse estudo publicado em 2009 na "Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention". Não é só o número de cigarros que se fuma por dia e a quantidade de anos que se fumou, a hora do dia em que a pessoa fuma, também pode significar uma maior prevalência de doenças provocadas pelo cigarro.
Os níveis de nicotina na primeira hora da manhã
Durante os primeiros cinco minutos de estado de vigília (logo ao se levantar), nível
de nicotina aumenta a 437 nanogramas / ml, e entre seis e 30 minutos
depois se eleva até 352 ng / ml e após uma hora até 215 ng / ml.
Dada a associação significativa e reconhecida entre os tipos diferentes de nicotina e de câncer (pulmão, boca, laringe, esôfago, estômago, cólon, pâncreas, bexiga, útero e mama), estes resultados
significam que os fumantes são mais suscetíveis a ter um tumor, uma
descoberta que "pode ajudar a identificar os fumantes em maior risco e,
portanto, se beneficiar de intervenções especificamente concebidas com o
intuito de parar de fumar."
O ideal seria, obviamente, que a pessoa pare de fumar, contudo, se essa
tarefa se apresenta árdua, um bom começo para afastar o vício pode ser
evitando fumar logo pela manhã ao acordar e, para ajudar nessa tarefa,
evitar beber o primeiro gole de café logo ao despertar também pode ser
de grande valia.
Fonte: http://www.saudecomciencia.com/2011/08/o-primeiro-cigarro-da-manha-e-o-mais.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+saudecomciencia+%28saudecomciencia%29
22.12.15
Tomossíntese detecta câncer de pulmão, além do câncer de mama, diz estudo
Exame que vem sendo cada vez mais incorporado ao diagnóstico do câncer de mama, agora é citado como melhor estratégia em pacientes com câncer de pulmão.
Há cinco anos, desde que começou a ser utilizada no diagnóstico do câncer de mama, a tomossíntese aumentou, em média, em 15% a detecção precoce da doença especificamente no câncer de mama.
Há cinco anos, desde que começou a ser utilizada no diagnóstico do câncer de mama, a tomossíntese aumentou, em média, em 15% a detecção precoce da doença especificamente no câncer de mama.
Tomossíntese detecta câncer de pulmão, além do câncer de mama, diz estudo
Como foi o estudo com o exame tomossíntese x câncer de pulmão
Ao todo, foram submetidos à tomossíntese digital 237 pacientes — homens e mulheres com idade entre 60 e 80 anos — que já tinham sido diagnosticados com tumor maligno primário ou com suspeita de lesão pulmonar através de raio-X.
“A imagem da tomossíntese nos oferece melhor definição das bordas das lesões, proporcionando uma caracterização dos seus contornos mais precisa. Também é possível obter melhor detecção de lesões sutis e saber exatamente onde a lesão está. Enxergar o tumor numa fase bastante precoce é fundamental para que o paciente receba o tratamento adequado quando suas chances de recuperação ainda são grandes. Esse é um dos principais trunfos da tomossíntese”.
A especialista explica que, em se tratando do diagnóstico de câncer de mama, estudos publicados em 2014 no American Journal of Roentgenology revelam que a tomossíntese é responsável por uma queda de 38% na taxa de repetições de imagens (menos ansiedade para as mulheres e menos radiação), 35% de aumento na taxa de detecção de câncer de mama, e aumento de 53% na detecção de câncer invasivo (saltando de 2,8 para 4,3 a cada mil radiografias analisadas), que é o que muda o tratamento. | www.cdb.com.br.
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