terça-feira, 20 de outubro de 2015


20/10/2015 10h43 - Atualizado em 20/10/2015 10h43

Especialistas falam sobre sopro no coração e desmaio no Bem Estar

Condicionamento físico pode evitar doenças cardíacas.
Antes de começar a praticar uma atividade, faça uma avaliação cardiológica.

A atividade física é importante para o corpo e para a mente, mas será que quem tem uma doença do coração também pode praticar algum tipo de exercício? Existe restrição? O Bem Estar desta terça-feira (20) falou sobre sopro no coração e desmaio. Convidamos os cardiologistas Roberto Kalil e Nabil Gorayeb para mostrar como o condicionamento físico pode evitar doenças cardíacas e ajudar no controle de quem já tem o problema.

O sedentarismo não faz bem a ninguém. Só pacientes com problemas muito graves, no coração, acabam tendo uma contraindicação de exercícios. Mesmo assim, essa recomendação pode ser temporária.
“Quem não pode fazer exercício são alguns pacientes que realmente tiveram o infarto ou que tem o coração muito fraco. Que estão com arritmias graves, palpitação”, explica o cardiologista do Hospital Albert Einstein Leandro Echenique. Essas limitações não atingem mais do que 10% dos pacientes.
Antes de começar a praticar atividade física, o ideal é fazer uma avaliação cardiológica, principalmente se a pessoa tiver algum histórico familiar de desmaios ou doenças do coração. Se houve desmaio ou tontura durante a atividade, é preciso interromper o exercício imediatamente. Só volte a fazer a atividade quando descobrir a causa da síncope.
O desmaio é a perda transitória da consciência e da postura por queda da função cerebral. Ele é um sintoma comum, que pode ser causado por queda de pressão, falta de alimentação ou problema cardíaco. Por isso deve ser investigado, principalmente para descartar as causas cardíacas. Mas o histórico de desmaio não proíbe a pratica de atividade física. Os exercícios ajudam a manter a qualidade de vida, mas não influencia na melhora ou desaparecimento.
A displasia é uma das doenças cardíacas que pode provocar o desmaio. É uma doença genética que, ao invés de músculo, o coração tem blocos de gordura e isso atrapalha seu funcionamento, provocando arritmias.
Sopro no coração
O sopro cardíaco é o ruído produzido pelo fluxo de sangue quando passa pelas estruturas do coração. Esse barulho pode indicar algum problema no funcionamento do coração, por isso merece atenção.
O sopro em si não causa sintomas porque é apenas o ruído da passagem do sangue pelas estruturas alteradas ou pelas válvulas defeituosas do coração. O sintoma ocorre pelo crescimento exagerado e fraqueza do coração – falta de ar, palpitações e inchaço das pernas.
A atividade física não ajuda no caso do sopro. Quem tem sopro deve fazer atividade física supervisionada para não acelerar a piora das válvulas e nem inchar o coração. Se com a atividade física ficar constado que o sopro piorou, precisa interromper os exercícios.
O sopro pode ser congênito, adquirido, funcional ou por causa do estreitamento da válvula aórtica do idoso.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/especialistas-falam-sobre-sopro-no-coracao-e-desmaio-no-bem-estar.html

17/11/2015 10h32 - Atualizado em 17/11/2015 11h50

Oito fatores podem aumentar a idade do coração; entenda e veja quais são

Quantos anos tem seu coração? Faça o teste.
Para rejuvenescer o seu coração evite os oito fatores.

Você sabe quantos anos o seu coração tem? O coração envelhece mais rápido, devido ao estresse, a desilusão, ao nervosismo. Então, não permita que isso aconteça. Uma curiosidade: o tamanho do seu coração é proporcionalmente ao tamanho da sua mão.
Quantos anos tem seu coração? Nem sempre o coração tem a mesma idade que a gente. Isso porque à medida que o tempo passa, ele pode envelhecer mais rápido. Estresse, desilusões, nervosismo pode aumentar a idade do nosso coração? O Bem Estar desta terça-feira (17) mostrou como deixar o coração jovem com a ajuda de dois cardiologistas: o consultor Roberto Kalil e Jaqueline Scholz.
Colesterol alterado, diabetes, pressão alta, cigarro, estresse e depressão, sedentarismo, alimentação não saudável e obesidade abdominal. Esses são os oito fatores que podem aumentar o risco de ataque cardíaco e também a idade do seu coração. A boa notícia é que todos eles são controláveis. Por isso, é possível rejuvenescer o seu coração.
O zelador Antonio Carlos da Cruz tem 50 anos e um coração de 35. O segredo? Deixar a preguiça de lado. Ele não fica parado, coleciona medalhas de corrida e aos fins de semana anda de bike para ‘soltar a musculatura’. O tempo passa, mas o coração não envelhece.
Já a pedagoga Eliane Sousa Costa luta para frear o envelhecimento precoce. Ela tem 52 anos e o fator genético pesa, já que vem de uma família de hipertensos. Além disso, ela se exercita pouco e é ansiosa.
O colesterol passou a ser um problema em 2012. A artéria carótida tinha placas de gordura que provocavam entupimento de 69%. Para baixar, só com a ajuda de remédios e alimentação. No ano passado ela conseguiu diminuir as placas e o hoje o coração chega perto do que se espera para a idade dela. Ela atingiu 87% da meta.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/oito-fatores-podem-aumentar-idade-do-coracao-entenda-e-veja-quais-sao.html  

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