quinta-feira, 8 de outubro de 2015

8/10/2015 às 00h20

Superação: menina que nasceu sem testa faz cirurgia para reconstruir rosto

Médicos conseguiram preencher o buraco que ela tinha na cabeça com a operação
A pequena Grace Kabelenga,
de apenas sete anos, teve de passar por cirurgia para corrigir uma deformação
no rosto. A menina nasceu sem testa, e uma impressão 3D foi utilizada para que
os médicos conseguissem salvar a vida dela. As informações são do site BTV 
A pequena Grace Kabelenga, de apenas sete anos, teve de passar por cirurgia para corrigir uma deformação no rosto. A menina nasceu sem testa, e uma impressão 3D foi utilizada para que os médicos conseguissem salvar a vida dela. As informações são do site BTV.
Ela nasceu em Ndola, na Zambia,
e ainda não pôde ir à escola, e somente depois de muito tempo de recuperação é
que os médicos poderão liberá-la para brincar com outras crianças, já que seu
organismo é extremamente sensível a qualquer tipo de infecção  
Ela nasceu em Ndola, na Zambia, e ainda não pôde ir à escola, e somente depois de muito tempo de recuperação é que os médicos poderão liberá-la para brincar com outras crianças, já que seu organismo é extremamente sensível a qualquer tipo de infecção.
Qualquer queda ou impacto mais forte poderia mata-la, já que seu cérebro estava completamente desprotegido  
Qualquer queda ou impacto mais forte poderia mata-la, já que seu cérebro estava completamente desprotegido.
A menina passou pela cirurgia,
na qual os médicos implantaram uma parte da testa em 3D, para incentivar o
desenvolvimento dos ossos na região da cabeça  
A menina passou pela cirurgia, na qual os médicos implantaram uma parte da testa em 3D, para incentivar o desenvolvimento dos ossos na região da cabeça.
A mãe, Ngula, e o pai Elijah, descobriram que a menina nasceria com a deformação durante a gravidez e ficaram desesperados.— Quando ela nasceu, nós não conseguimos nem vê-la direito e já a levaram para tratamento intensivo. Ficamos com muito medo, porque os médicos diziam que o caso estava acima do que eles poderiam fazer  
A mãe, Ngula, e o pai Elijah, descobriram que a menina nasceria com a deformação durante a gravidez e ficaram desesperados.

— Quando ela nasceu, nós não conseguimos nem vê-la direito e já a levaram para tratamento intensivo. Ficamos com muito medo, porque os médicos diziam que o caso estava acima do que eles poderiam fazer.
Os médicos explicaram que a
cabeça da menina sofre de uma deformação conhecida como encefalocele, que
separava os dois lados da cabeça. Segundo os especialistas, havia um buraco de
13 centímetros entre o cérebro e a boca de Ndola 
Os médicos explicaram que a cabeça da menina sofre de uma deformação conhecida como encefalocele, que separava os dois lados da cabeça. Segundo os especialistas, havia um buraco de 13 centímetros entre o cérebro e a boca de Ndola.
Aos três anos de idade, a menina e os pais viajaram à Argentina para uma primeira cirurgia. Depois de meses de tratamento nutricional, para que ela ganhasse tamanho e peso, Ndola passou por uma operação de 21h para colocar o cérebro no lugar certo e começar a reconstrução facial, explica Kenneth Salyer, fundador da Fundação Mundial Craniofacial.— A cirurgia foi emergencial, porque ela não conseguiria sobreviver daquele jeito 
Aos três anos de idade, a menina e os pais viajaram à Argentina para uma primeira cirurgia. Depois de meses de tratamento nutricional, para que ela ganhasse tamanho e peso, Ndola passou por uma operação de 21h para colocar o cérebro no lugar certo e começar a reconstrução facial, explica Kenneth Salyer, fundador da Fundação Mundial Craniofacial.

— A cirurgia foi emergencial, porque ela não conseguiria sobreviver daquele jeito.
Aos três anos de idade, a menina e os pais viajaram à Argentina para uma primeira cirurgia. Depois de meses de tratamento nutricional, para que ela ganhasse tamanho e peso, Ndola passou por uma operação de 21h para colocar o cérebro no lugar certo e começar a reconstrução facial, explica Kenneth Salyer, fundador da Fundação Mundial Craniofacial.
Depois dessa operação, a menina
passou a usar um capacete, para sustentar a cabeça. Os pais precisavam tomar
cuidado extremo, para que nada atingisse a menina e prejudicasse o desenvolvimento
do tratamento
Depois dessa operação, a menina passou a usar um capacete, para sustentar a cabeça. Os pais precisavam tomar cuidado extremo, para que nada atingisse a menina e prejudicasse o desenvolvimento do tratamento.
Em maio deste ano Ndola e a mãe
viajaram à África do Sul para outra reconstrução facial. O implante
servirá com um “guia” para que os ossos se desenvolvam no lugar certo, explica Salyer
Em maio deste ano Ndola e a mãe viajaram à África do Sul para outra reconstrução facial. O implante servirá com um “guia” para que os ossos se desenvolvam no lugar certo, explica Salyer.
http://img.r7.com/images/2015/10/07/1m8b8epd7o_823ie36uz0_file?dimensions=780x536&no_crop=true 
A mãe, Ngula, conta que fica extremamente feliz em ver a mudança na filha.

— Hoje eu a vejo sorrir. Isso é muito importante para uma mãe.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/superacao-menina-que-nasceu-sem-testa-faz-cirurgia-para-reconstruir-rosto-08102015#!/foto/10 

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