sexta-feira, 9 de outubro de 2015

9/10/2015 às 13h03 (Atualizado em 9/10/2015 às 13h04)

'Lavagem seletiva' do sangue salva menino de grave alergia

Técnica foi realizada pela primeira vez em hospital romano
 
O procedimento separa o sangue em glóbulos vermelhos e plasma e é bastante utilizado em terapias anti-rejeição Divulgação
Uma máquina capaz de "lavar" o sangue de modo seletivo salvou a vida de um garoto que sofria de uma grave alergia. A técnica que curou o pequeno Michele, de apenas sete anos, foi realizada no hospital pediátrico Bambino Gesù, em Roma, pela primeira vez na história e resultou em sucesso.

A criança, que corria diariamente o risco de ter choques anafiláticos, ficava sob constantes cuidados dos pais e não podia ter uma vida normal devido a uma alergia a alimentos com leite, ovos, nozes, peixes e frutas na sua composição.

O caso era tão alarmante que o nível de imunoglobulinas E no sangue — IgE, ou anticorpos responsáveis pelas alergias - era elevado a tal ponto que não era possível nem mesmo usar medicamentos específicos contra a doença. Isso devido aos efeitos colaterais que inviabilizam completamente o seu uso.

Após várias tentativas e tratamentos, Michele chegou ao hospital pediátrico Bambino Gesù, onde uma equipe multidisciplinar realizou uma série de testes e exames e descobriu que apenas uma única solução seria possível. O menino foi colocado, então, em um tratamento inovador e experimental nunca realizado antes e conseguiu ter uma vida melhor.
O método consiste em uma "lavagem seletiva" de sangue, tecnicamente chamada de "imunoabsorvimentoIgE", que é efetuada a partir de uma máquina que elimina apenas os anticorpos causadores da alergia.
  O procedimento separa o sangue em glóbulos vermelhos e plasma e é bastante utilizado em terapias anti-rejeição depois de um transplante ou contra doenças auto-imunes graves. Ele cria uma circulação extracorporal através de um equipamento que faz a separação do sangue de todos os tipos de anticorpos nocivos à saúde.

A vantagem das novas máquinas é a de eliminar do sangue um tipo específico de anticorpo, neste caso o IgE. "Além disso, graças ao volume reduzido de sangue que fica na circulação extracorpórea [80 ml], a técnica pode ser usada também em pacientes leves, ou seja, em crianças", afirmou o responsável pelo Serviço de Aférese do Bambino Gesù, Stefano Ceccarelli.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/lavagem-seletiva-do-sangue-salva-menino-de-grave-alergia-09102015 

28.11.15

Hematofobia: Por que algumas pessoas têm medo de ver sangue?

Conheça os sintomas, causas e tratamento de quem possui hematofobia, o medo de ver sangue.

A hematofobia é uma patologia psicológica caracterizada pelo medo exagerado ou irracional de ver sangue, e os sintomas variam de indivíduo para indivíduo.

Hematofobia: Por que algumas pessoas têm medo de ver sangue?
Hematofobia: medo de ver sangue

Hematofobia - sintomas:

Segundo o hematologista e hemoterapeuta Fábio Lino, gerente médico da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), as pessoas que têm hematofobia desmaiam ao ver sangue, outras ficam trêmulas, fracas, enjoadas, tontas, a pressão cai, têm dor de cabeça, calafrios, falta de ar, boca seca e transpiração excessiva. Muitos ainda desenvolvem medo a todo tipo de objeto cortante e pontiagudo, como facas e agulhas, pois estão associados com sangramento.

Resumo dos sintomas da hematofobia 


Algumas pessoas ficam:
  • trêmulas, 
  • fracas, 
  • enjoadas, 
  • tontas, 
  • a pressão cai, 
  • têm dor de cabeça, calafrios, 
  • falta de ar, 
  • boca seca, 
  • transpiração excessiva,
  • medo de objetos cortante e pontiagudo, como seringas, facas e agulhas                   
Hematofobia - Causas
De acordo com o gerente, o medo de sangue está associada à predisposição genética e/ou traumas vivenciados, no qual o indivíduo teve uma experiência negativa com sangue, sofreu alguma lesão forte ou teve doenças que causaram grande perda de sangue.

“Na Colsan, alguns doadores de sangue apresentam sinais e sintomas sugestivos dessa alteração, isto é, ao se depararem com a visão do próprio sangue, quer no teste simples de anemia na pré-triagem ou no momento da doação de sangue propriamente dita, apresentam sinais de ansiedade extrema que podem culminar em uma síncope”, explica Lino.  

Hematofobia - Tratamento


O gerente regional da Colsan ressalta que casos mais extremos deste distúrbio devem ser tratados com médico psiquiatra e/ou psicólogo.
Fonte: Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) 

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