Sobe para 664 nº de casos suspeitos de zika notificados em Manaus
De acordo com as autoridades, 55 casos estão confirmados na capital.
Mais de 100 gestantes estão sendo monitoradas.
Mosquitro trasmiste dengue, chikungunya e
zika (Foto: Cameron P. Simmons/Divulgação)Manaus já tem 664 casos notificados de zika e 55 casos da doença foram confirmados neste ano. Do total de casos confirmados, foi verificado que um grupo de 24 grávidas foi infectado com o vírus. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que divulgou balanço atualizado dos casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, nesta segunda-feira (29). Até o último dia 23, Manaus tinha 597 casos suspeitos da zika e 55 confirmados.
zika (Foto: Cameron P. Simmons/Divulgação)Manaus já tem 664 casos notificados de zika e 55 casos da doença foram confirmados neste ano. Do total de casos confirmados, foi verificado que um grupo de 24 grávidas foi infectado com o vírus. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que divulgou balanço atualizado dos casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, nesta segunda-feira (29). Até o último dia 23, Manaus tinha 597 casos suspeitos da zika e 55 confirmados.
Segundo a Semsa, além das 24 grávidas com confirmação de infecção com vírus zika, as autoridades de saúde do Amazonas monitoram 107 gestantes.
De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), somente de janeiro a fevereiro deste ano, 21 casos de febre chikungunya foram notificados em Manaus. Porém, nenhum ainda confirmado. Em 2015, 168 casos da doença foram notificados e 12 foram confirmados.
Ainda segundo a FVS, em todo o Amazonas já foram notificados 2.713 casos de dengue em 2016. A maioria dos casos (1.686) ocorreu em Manaus. Humaitá e Boca do Acre registram o segundo e terceiro maiores números de casos de notificação de dengue, respectivamente.
Notificação Compulsória
O Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação de casos de doenças relacionadas ao vírus da zika. A medida foi publicada na edição do Diário Oficial da União, no último dia 18.
O Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação de casos de doenças relacionadas ao vírus da zika. A medida foi publicada na edição do Diário Oficial da União, no último dia 18.
Na prática, com as notificações, o Ministério da Saúde passará a ter um levantamento específico sobre a relação entre a microcefalia e o vírus da zika. Até então, a microcefalia, mesmo decorrente do vírus da zika, vinha sendo notificada como malformação congênita. O governo pretende tornar mais precisa a observação dos casos de microcefalia relacionadas à zika.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa), as áreas técnicas da Atenção Primária e da Vigilância Epidemiológica firmaram estratégias para o monitoramento das gestantes com suspeita do vírus da zika.
Um exemplo é a criação do Fluxo de Atendimento da Grávida Suspeita, que inclui a prioridade no atendimento, os exames necessários a partir do primeiro atendimento, o acompanhamento pelo obstetra em unidades de referência - entre elas, 15 unidades básicas de Saúde - e o encaminhamento para o pré-natal de Alto Risco.
Os exames de destaque são as sorologias para dengue e chikungunya, PCR para o vírus da zika e STORCH, onde estão inseridos os exames para sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes, além da ultrassonografia. Todos sendo realizados em sete unidades.
Outro fluxo importante é o acompanhamento pós-parto. Caso seja identificada microcefalia, o recém-nascido terá seu atendimento nos Ambulatórios de Seguimento do Bebê de Risco, implantado em nove unidades de saúde.
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