terça-feira, 3 de maio de 2016

02/05/2016 16h40 - Atualizado em 02/05/2016 17h32

Facepe investe em 21 pesquisas para o combate ao vírus da zika

Quantia de três R$ 3 milhões foi distribuída em relação ao tamanho do projeto.
Dentre os selecionados, nove são da Universidade Federal de Pernambuco.

USP de Ribeirão Preto inicia estudo que poderá comprovar relação de zika vírus à microcefalia durante gestação (Foto: Gabriela Castilho/ G1) 

Edital contemplou desde o enfrentamento do vetor até o desenvolvimento de plataformas inteligentes de monitoramento da arbovirose (Foto: Gabriela Castilho/ G1)

A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) aprovou 21 pesquisas no edital de combate ao vírus da zika. Com recursos da ordem de R$ 3 milhões a serem investidos nesses projetos, os “Estudos e Pesquisas para Políticas Públicas Estaduais – Apoio Emergencial para o Estudo do Vírus Zika” contemplam desde o enfrentamento do vetor até o desenvolvimento de plataformas inteligentes de monitoramento.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que o número de pesquisas contempladas era 25. O erro foi corrigido às 17h32.)

Ao todo, a fundação recebeu 55 propostas. Das que foram selecionadas, 11 de competência vetorial, quatro de estudos epidemiológicos, oito para diagnóstico e duas para a elaboração de plataformas inteligentes para o monitoramento da situação da arbovirose. O próximo passo é a assinatura do Termo de Outorga na sexta-feira (6). Para isso, a Facepe informará o local e hora para os pesquisadores.

A secretária de Ciência e Tecnologia do Estado, Lúcia Carvalho, apontou que a iniciativa evidenciou uma capacidade de cobrir esses quatro eixos de combate ao vírus da zika. “Com essa oportunidade, eles [cientistas] terão um apoio para avançar nas pesquisas. A resposta ao edital foi muito significativa. Mostrou que temos competência em várias áreas, da biológica à de humanas”, pondera.

A distribuição da quantia, de R$ 3 milhões, foi disposta em R$ 70 mil para o projeto que requer menos investimento e R$ 200 mil para o que precisa de maior manutenção. “Estamos mostrando que temos como dar respostar a problemas da sociedade e que Pernambuco continua sendo um centro que exporta qualidade”, disse Carvalho ao frisar que ficará “no pé” dos pesquisadores para que haja resultado o quanto antes.

Dentre os selecionados, nove são da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Entre os temas, “Desenvolvimento de biossensores eletroquímicos e de métodos de diagnóstico rápido por fluorescência baseados em nanotecnologia para a detecção de infecções pelo vírus zika (ZIKAV)” e “Sistema para monitoramento e integração das informações relacionadas às condições clínicas das crianças com microcefalia”.

Celebrando a notícia, o diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPE, Paulo Santos, acredita que a quantidade de estudos aprovados é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela universidade. “Esses projetos não foram montados em cima do edital. Já existiam antes. Na verdade, esse recurso é muito bem-vindo, porque agora teremos chance de ampliar essa proporção”, comemora.

Fonte: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2016/05/facepe-investe-em-25-pesquisas-para-o-combate-ao-virus-da-zika.html

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