quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Bem Estar fala sobre as consequências do desemprego para a saúde

O desemprego gera estresse, insegurança, desamparo e sensação de incompetência. A ameaça a integridade financeira leva o indivíduo à tristeza, que pode se agravar e se transformar em depressão.

Quase 12 milhões de brasileiros estão desempregados, um drama que atinge cada vez mais pessoas. Mas quais são as consequências para a saúde de quem sofre uma reviravolta dessa na vida? 

O Bem Estar desta terça-feira (06) fala sobre o assunto e o clínico geral Arnaldo Lichtenstein dá dicas para não engordar nessa fase. Já o psiquiatra Wagner Gattaz mostra os sinais de alerta que indicam a depressão. 

E como dar a volta por cima? Veja a história de quem transformou o momento numa grande oportunidade e até descobriu talentos. 

Saiba mais
O trabalho exerce um efeito protetor sobre a saúde, tanto a mental quanto a física e a psíquica. O risco de depressão é muito maior em pessoas inativas e as taxas de suicídio aumentam nos períodos de crise econômica. 

O desemprego é prejudicial à saúde porque gera um estado de estresse, sensação de insegurança, desamparo e incompetência. A ameaça à integridade financeira e o sentimento de incapacidade leva o indivíduo à tristeza, que em efeito dominó pode se agravar e se transformar em uma depressão. A insônia é um reflexo da ansiedade e pode potencializar o surgimento de várias doenças. 

Algumas doenças crônicas podem ser potencializadas por causa do desemprego, como a enxaqueca, a gastrite, a pressão alta e o ressecamento do intestino. 

Aconteceu e agora?
O desempregado não pode deixar se abater. Desempregado doente é drama em dose dupla. A energia precisa vir de algum lugar e a alimentação pode ser um começo, saudável com frutas e legumes da estação para economizar. Proteínas, carne e peixe, não necessariamente os mais caros são os melhores. 

É preciso dividir o dia em duas etapas: se cuidar e procurar trabalho para recobrar a autoestima. Caminhar na rua é de graça, ouvir música e relaxar também. É preciso se obrigar a tomar atitudes mesmo que esteja sem nenhuma vontade. Isso inclui falar com seus contatos, enviar currículos e fazer atividade física, um verdadeiro trampolim para a volta do ânimo, pois a prática de exercícios libera a endorfina e ajuda na redução do estresse e da ansiedade. 

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