Bem Estar fala sobre as consequências do desemprego para a saúde
O desemprego gera estresse, insegurança, desamparo e sensação de incompetência. A ameaça a integridade financeira leva o indivíduo à tristeza, que pode se agravar e se transformar em depressão.
Quase 12 milhões de brasileiros estão desempregados, um drama que
atinge cada vez mais pessoas. Mas quais são as consequências para a
saúde de quem sofre uma reviravolta dessa na vida?
O Bem Estar desta terça-feira (06) fala sobre o assunto e o clínico
geral Arnaldo Lichtenstein dá dicas para não engordar nessa fase. Já o
psiquiatra Wagner Gattaz mostra os sinais de alerta que indicam a
depressão.
E como dar a volta por cima? Veja a história de quem
transformou o momento numa grande oportunidade e até descobriu talentos.
Saiba mais
O trabalho exerce um efeito protetor sobre a saúde, tanto a mental
quanto a física e a psíquica. O risco de depressão é muito maior em
pessoas inativas e as taxas de suicídio aumentam nos períodos de crise
econômica.
O desemprego é prejudicial à saúde porque gera um estado de estresse,
sensação de insegurança, desamparo e incompetência. A ameaça à
integridade financeira e o sentimento de incapacidade leva o indivíduo à
tristeza, que em efeito dominó pode se agravar e se transformar em uma
depressão. A insônia é um reflexo da ansiedade e pode potencializar o
surgimento de várias doenças.
Algumas doenças crônicas podem ser potencializadas por causa do
desemprego, como a enxaqueca, a gastrite, a pressão alta e o
ressecamento do intestino.
Aconteceu e agora?
O desempregado não pode deixar se abater. Desempregado doente é drama
em dose dupla. A energia precisa vir de algum lugar e a alimentação pode
ser um começo, saudável com frutas e legumes da estação para
economizar. Proteínas, carne e peixe, não necessariamente os mais caros
são os melhores.
É preciso dividir o dia em duas etapas: se cuidar e procurar trabalho
para recobrar a autoestima. Caminhar na rua é de graça, ouvir música e
relaxar também. É preciso se obrigar a tomar atitudes mesmo que esteja
sem nenhuma vontade. Isso inclui falar com seus contatos, enviar
currículos e fazer atividade física, um verdadeiro trampolim para a
volta do ânimo, pois a prática de exercícios libera a endorfina e ajuda
na redução do estresse e da ansiedade.
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