quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Hemotify03/01/2017 | 17h28Atualizada em 04/01/2017 | 15h21

Hemocentro na Bahia vai usar aplicativo criado por estudantes da UFSM

Software notifica cadastrados quando doações são necessárias

Hemocentro na Bahia vai usar aplicativo criado por estudantes da UFSM Jean Pimente/Agencia RBS
Gabriel Branco, 20 anos, Ricardo Morcelli, 20, Henrique Berwanger, 20 , e Dalto de Souza, 16 anos, são os "país" do Hemotify  Foto: Jean Pimente / Agencia RBS
 
Lançado em 1º de novembro de 2016 por quatro estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o aplicativo Hemotify já conta 1.061 cadastrados. O software notifica esses possíveis doadores quanto o hemocentro de Santa Maria precisa reabastecer o banco de sangue. O hemocentro de Irecê, na Bahia, gostou da ideia e fechou negócio com a empresa Sttalo Soluções de Impacto, que tem sede na Incubadora Tecnológica da UFSM e pertencente aos estudantes.

Conforme o estudante de Engenharia de Controle e Automação, Fernando Henrique Berwanger, 20 anos, a notícia da iniciativa chegou aos ouvidos da direção do hemocentro por meio de propaganda boca a boca.

– Um amigo de um parente de uma mulher que trabalhava lá foi quem fez a propaganda. Eles entraram em contato com a gente e começamos a negociação – conta Berwanger.

A direção do homocentro em Irecê diz que se interessou pelo aplicativo porque acredita que ele possa ajudar, de forma fácil, no reabastecimento do banco de sangue (saiba abaixo como ele funciona).

Ele explica que o aplicativo se sustenta por meio de publicidade, ou seja, o hemocentro não precisa pagar uma taxa. Isso não quer dizer que não haja custos. Até agora, já foram gastos R$ 1,7 mil no desenvolvimento do aplicativo e R$ 700 em publicidade só em Santa Maria. A ideia é que com a popularização do Hemotify, surjam anunciantes e interessados em patrociná-los.

Há tratativas de disponibilização do aplicativo para uso de hospitais e hemocentros em 19 municípios de cinco estados. Foram gastos R$ 700 só em Santa Maria. Para que seja possível o uso em outras cidades, é necessário que o investimento, pelo menos, se pague.

– O Hemotify está crescendo muito mais do que a gente imaginou – confessa Berwanger.

Isso fez com que ele saísse dos braços da Sttalo e os estudantes criassem uma empresa só para gerenciar o Hemotify. Ela está em busca de mais um programador (hoje, conta com um). Já se estuda a possibilidade de integrar o aplicativo com o WhatsApp, através do número de telefone do cadastrado (hoje, é feito via Facebook).

Como funciona
O app é vinculado ao Facebook, por meio de cadastro no site Hemotify, conectar para salvar vidas. O processo não leva 10 segundos. Com a página na tela, o interessado clica em "Quero ser um doador", momento em que se abre uma janela para que sejam digitados o login e a senha do Facebook. Superada a etapa, será necessário dizer qual o seu tipo sanguíneo e cidade onde o cadastrado mora. Pronto! A partir daí, toda vez que o hemocentro mais próximo precisar de doadores de determinado tipo de sangue, os cadastrados receberão uma notificação via Facebook.

Cidades onde há negociações em andamento:
Salvador (BA)
São Paulo (SP)
São Caetano do Sul
Campinas (SP)
Santo Angelo  (RS)
Venancio Aires (RS)
Palmeira das Missões (RS)
Alegrete (RS)
Cruz Alta (RS)
Caxias do Sul (RS)
Passo Fundo (RS)
Porto Alegre (RS)
Santa Rosa (RS)
Pelotas (RS)
Barueri (SP)
Campo Grande (MS)
Belo Horizonte (BH)
Piracicaba (SP)
São Carlos (SP)

Fonte: http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/geral-policia/noticia/2017/01/hemocentro-na-bahia-vai-usar-aplicativo-criado-por-estudantes-da-ufsm-9085134.html

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