Itália e Líbia resgatam 2.900 imigrantes no Mediterrâneo
Eles estavam em botes infláveis.
Ao menos 2.900 emigrantes foram resgatados nesta quinta-feira (19) no
Mar Mediterrâneo; incluindo 2.300 que seguiam para a Itália, informaram
as guardas costeiras italiana e líbia.
Em águas internacionais - diante da costa líbia - a guarda costeira
italiana anunciou ter coordenado o resgate de 2.300 imigrantes que
haviam embarcado em 12 botes infláveis. O grupo foi socorrido por navios
italianos, da operação naval europeia Sophia e por barcos de ONGs.
A Médicos Sem Fronteiras divulgou imagens de centenas de imigrantes
esgotados na coberta de seu navio Prudence, que seguiu para a Sicília
com 743 resgatados, incluindo 78 mulheres e 55 crianças.
Diante da costa de Sabratah, 70 km a oeste de Trípoli, 463 imigrantes
foram resgatados a bordo de um barco de madeira cujo motor parou, disse o
general Ayub Kacem, porta-voz da Marinha líbia.
Em outro trecho da costa líbia, 60 km a leste da capital, no litoral de
Garaboulli, a guarda costeira nacional resgatou 120 pessoas procedentes
da África subsaariana, que estavam à deriva após o roubo do motor do
seu barco por homens armados.
Desde o início de 2017, a Itália já registrou a chegada de mais de
45.700 imigrantes a sua costa, o que representa um aumento de mais de
30% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o ministério do
Interior.
No total, 1.229 pessoas morreram este ano durante a travessia, segundo
cálculos da Organização Internacional para Migrações (OIM).
A chegada de tantos imigrantes esta semana representa um desafio para a
Itália devido às medidas de segurança excepcionais adotadas para a
Cúpula do G7 (sete países mais industrializados), em 26 e 27 de maio, na
cidade de Taormina, na Sicília.
As autoridades proibiram a chegada de imigrantes a todos os portos da Sicília, principal meta de desembarque.
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