quinta-feira, 1 de junho de 2017

1/6/2017 às 00h10

Uma em cada quatro crianças no mundo hoje está perdendo a infância, diz relatório

Estudo da ONG Save the Children foi divulgado nesta quinta-feira, Dia Internacional da Criança 
Deslocamentos forçados, maus tratos, falta de alimentação e de perspectivas. Pelo menos em uma destas situações se encontra alguma criança nas regiões de conflitos pelo mundo, que neste momento são muitas. As informações são do Independent 
Deslocamentos forçados, maus tratos, falta de alimentação e de perspectivas. Pelo menos em uma destas situações se encontra alguma criança nas regiões de conflitos pelo mundo, que neste momento são muitas. As informações são do Independent.
 Seja na África Subsaariana, incluindo Níger, Angola, Mali, República Centro-Africano e na Somália. Ou nos estrondos assustadores das guerras na Síria e no Iraque. Enquanto a insensatez humana prevalece ao lado da miséria, as crianças são as que mais pagam 
Seja na África Subsaariana, incluindo Níger, Angola, Mali, República Centro-Africano e na Somália. Ou nos estrondos assustadores das guerras na Síria e no Iraque. Enquanto a insensatez humana prevalece ao lado da miséria, as crianças são as que mais pagam.
Relatório da ONG Save the Children mostra que hoje há um grande risco destas crianças formarem uma geração perdida. Isso está ligado à perda da infância delas. A entidade revelou que, no mundo inteiro, uma em cada quatro crianças é 'privada de sua infância'  
Relatório da ONG Save the Children mostra que hoje há um grande risco destas crianças formarem uma geração perdida. Isso está ligado à perda da infância delas. A entidade revelou que, no mundo inteiro, uma em cada quatro crianças é "privada de sua infância".
O caso de Ahlam (foto), de Baiji, no norte do Iraque, de apenas 12 anos, é um deles. Deslocada mais de uma vez por causa do Estado Islâmico, ela foi obrigada a crescer rapidamente. Para sobreviver.— Eu deixei para trás meus brinquedos. Tudo. A minha escola  
O caso de Ahlam (foto), de Baiji, no norte do Iraque, de apenas 12 anos, é um deles. Deslocada mais de uma vez por causa do Estado Islâmico, ela foi obrigada a crescer rapidamente. Para sobreviver.

— Eu deixei para trás meus brinquedos. Tudo. A minha escola.
Nem o fato de a batalha de Mosul estar chegando ao fim serve de alento em um curto prazo. Sem quaisquer meios para se sustentar e sem casa para retornar, a família de Ahlam corre risco de ficar presa no acampamento durante os próximos anos. Onde entra a infância da menina? 
Nem o fato de a batalha de Mosul estar chegando ao fim serve de alento em um curto prazo. Sem quaisquer meios para se sustentar e sem casa para retornar, a família de Ahlam corre risco de ficar presa no acampamento durante os próximos anos. Onde entra a infância da menina? 
A Save the Children fez um ranking para mapear os países que mais impedem as crianças de desfrutarem da infância. O Iraque, por exemplo, está no 123º lugar entre 172 países. Conclusão: há países piores do que o Iraque...No levantamento, constatou-se que 28 milhões passaram por deslocamentos forçados 
A Save the Children fez um ranking para mapear os países que mais impedem as crianças de desfrutarem da infância. O Iraque, por exemplo, está no 123º lugar entre 172 países. Conclusão: há países piores do que o Iraque...No levantamento, constatou-se que 28 milhões passaram por deslocamentos forçados.
Pelo menos 700 milhões de crianças estão impossibilitadas de exercer o direito de serem crianças, por causa dos efeitos dos conflitos, do trabalho infantil, do casamento precoce e da falta de acesso à educação e decuidados de saúde, de acordo com o relatório 
Pelo menos 700 milhões de crianças estão impossibilitadas de exercer o direito de serem crianças, por causa dos efeitos dos conflitos, do trabalho infantil, do casamento precoce e da falta de acesso à educação e descuidados de saúde, de acordo com o relatório.
A cada ano, oito milhões de crianças morrem. E uma a cada seis não está recebendo a educação adequada para ser a base de suas vidas. Sem divertimento, sem educação, sem esperança. Até quando?  
A cada ano, oito milhões de crianças morrem. E uma a cada seis não está recebendo a educação adequada para ser a base de suas vidas. Sem divertimento, sem educação, sem esperança. Até quando?  
Kevin Watkins, diretor executivo da Save the Children, dá sua explicação:— Em 2015, o mundo fez uma promessa de que, até 2030, todas as crianças estariam na escola, protegidas e saudáveis, independentemente de quem sejam e onde vivem. Embora esta seja uma meta ambiciosa, é alcançável se os governos investirem em todas as crianças para garantir que elas tenham a infância plena, que merecemCrianças são resgatadas de escombros com vida após ataque na Síria 
Kevin Watkins, diretor executivo da Save the Children, dá sua explicação:
— Em 2015, o mundo fez uma promessa de que, até 2030, todas as crianças estariam na escola, protegidas e saudáveis, independentemente de quem sejam e onde vivem. Embora esta seja uma meta ambiciosa, é alcançável se os governos investirem em todas as crianças para garantir que elas tenham a infância plena, que merecem.
Ele disse isso nesta quinta-feira, referindo-se também à data de 1 de junho, o Dia Internacional da Criança. Que, em outras palavras, deveria ser a mesma coisa que 'todo dia'Assista 24 horas à programação da Record TV 
Ele disse isso nesta quinta-feira, referindo-se também à data de 1 de junho, o Dia Internacional da Criança. 
 
Que, em outras palavras, deveria ser a mesma coisa que "todo dia". 

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