Crosta Láctea
Fonte: http://www.dermatologia.net/novo/base/atlas/crosta_lactea.shtml
Serviço de Pediatria do Hospital de Braga
Crosta láctea, como tratar?
A
crosta láctea aparece, na maioria das vezes, nas primeiras 2-8 semanas
de vida e habitualmente desaparece por volta dos 7-8 meses.
07-04-2010
A crosta láctea aparece vulgarmente no bebé e caracteriza-se pelo
aparecimento de escamas oleosas, amareladas e pequenas elevações,
eritemato-descamativas, húmidas e não pruriginosas (não causam comichão)
no couro cabeludo e, mais raramente, nas sobrancelhas e pestanas,
causada pela atividade excessiva das glândulas sebáceas. Quando o óleo
produzido pelas glândulas seca e se transforma em flocos, obstruindo os
ductos, origina que estas secretem ainda mais óleo na tentativa de
desobstruírem esses ductos. O resultado é o aparecimento de escamas mais
amarelas e oleosas.
A crosta láctea também pode aparecer nas
orelhas e rosto, dos lados do nariz, peito (em particular sobre o
esterno e ao longo das dobras de pele), nádegas e outras partes do corpo
onde existam glândulas sebáceas.
A crosta láctea aparece, na
maioria das vezes, nas primeiras 2-8 semanas de vida e habitualmente
desaparece por volta dos 7-8 meses.
Não está relacionada com a caspa dos adultos, nem se deve à falta de higiene com o bebé.
Uma
vez que a crosta láctea agrava com a transpiração, o bebé deve ser
mantido fresco e seco, devendo evitar-se o uso de gorros, quando este
está protegido do frio, como em casa, no carro e/ou transportes
públicos.
Após o início do tratamento deve aguardar-se pelo menos
três dias para ver se produz efeito antes de se tentar um novo
tratamento.
Na pele do rosto e corpo podem aplicar-se óleos
emolientes específicos para o bebé ou óleo de amêndoas doces. No couro
cabeludo, podem aplicar-se cerca de 30 minutos antes do banho, vaselina
esterilizada ou óleo de amêndoas doces na crosta para depois se lavar
com champô para bebés. Durante a lavagem da cabeça, pode escovar-se o
cabelo com uma escova de pelos macios e aguardar entre um e dois
minutos. Após o tempo decorrido, enxaguar com água morna e limpar
suavemente com uma toalha.
Após o banho, tente retirar suavemente
as crostas soltas com um pente para bebés, mas nunca com os dedos, pois
pode provocar lesões e posteriormente uma infeção.
Se com este
tratamento convencional não observar melhorias no seu bebé ou se se
aperceber que existem áreas do couro cabeludo muito vermelhas e quentes
(com sinais de infeção), deve recorrer ao seu médico assistente para que
o bebé seja observado e orientado o seu tratamento.
Sandra Costa, com a colaboração de Íris Maia, pediatra do Hospital de Braga
Fonte: http://www.educare.pt/opiniao/artigo/ver/?id=11577&langid=
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