13/04/2016 17h06 - Atualizado em 13/04/2016 17h06

Prefeitura faz bloqueio com Tamiflu em creche após suspeita de H1N1

Aluna foi hospitalizada com suspeita do vírus H1N1 em Campinas.
Ao todo, 28 crianças estão sendo medicadas preventivamente na escola.

A Prefeitura de Campinas (SP) decidiu fazer um bloqueio com o remédio Tamiflu, um antiviral, em uma creche da cidade após um caso suspeito de H1N1 em uma menina com idade entre 1 e 2 anos. Ao todo, 28 bebês e crianças que têm contato direto com ela estão sendo medicadas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (13). A cidade tem uma morte por H1N1 confirmada.

A medida foi tomada para evitar que o vírus chegue ao organismo dos alunos e está prevista no protocolo do Ministério da Saúde, de acordo com a administração municipal. A menina estuda na C.E.M.E.I. Irmã Joana Kallajian, no Jardim Aparecida. Profissionais da saúde estão orientando pais e professores.

 

Escola infantil em Campinas está passando por
bloqueio contra H1N1 (Foto: Reprodução/ EPTV)

A aluna infectada por um vírus da gripe foi diagnosticada com a Síndrome Respiratória Aguda Grave - que pode ser causada por complicações de qualquer gripe - e está internada em um hospital da cidade; o quadro dela é estável.

Bloqueio só para crianças
De acordo com a Prefeitura, a medida só vale para as pessoas do grupo de risco e, por isso, somente as crianças da mesma sala de aula estão recebendo o medicamento.

O Tamiflu deve ser usado nas primeiras 72 horas, quando é possível interromper o processo de infecção do vírus. O procedimento é chamado de quimioprofilaxia, direcionado para os casos de suspeita do vírus Influenza.

As crianças vão tomar o remédio por sete dias, duas vezes ao dia.

Campinas tem atualmente nove casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocada pelo vírus H1N1, sendo uma morte confirmada. Há, ainda, mais uma morte suspeita em investigação no Instituto Adolfo Lutz.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/04/prefeitura-faz-bloqueio-com-tamiflu-em-creche-apos-suspeita-de-h1n1-campinas.html