14/4/2016 às 09h56 (Atualizado em 14/4/2016 às 09h58)
Após EUA confirmarem relação entre zika e microcefalia, Saúde diz: 'Faltava a formalização
Mais de 1.000 bebês no Brasil tiveram confirmação de má-formação cerebral
CDC confirma que zika provoca microcefalia em bebês
Carlos Ezequiel Vannoni/Eleven/Folhapress
O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da
Saúde, Cláudio Maierovitch, não tinha dúvidas de que em breve a relação
entre zika e microcefalia seria reconhecida. Para ele, o sinal de que a
confirmação não tardaria partiu da própria OMS (Organização Mundial da
Saúde). Em março, a diretoria do organismo internacional já havia
indicado um consenso sobre a associação, que começou a ser feita no
Brasil em outubro, depois de identificado o espantoso aumento de
nascimento de bebês com a má-formação.
— Faltava a formalização. As recomendações dos EUA, por exemplo, para que gestantes evitassem viajar para locais com transmissão de zika, já demonstravam que o risco era considerado plausível.
Maierovitch considera que estudos conduzidos no Brasil em parceria com o CDC ajudaram a reforçar a tese. São três: em Pernambuco, na Paraíba e na Bahia.
Resultados preliminares de dois trabalhos já indicavam a forte relação entre zika e a síndrome em bebês. O diretor avalia que o reconhecimento não deve mudar de forma significativa o que já vem sendo feito.
— Todas as medidas de prevenção já eram movidas pela crença de que a transmissão do vírus zika tem potencial para provocar a má-formação no bebê.
Mais de 1.000 bebês têm microcefalia
O Ministério da Saúde confirmou 1.113 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, em todo o Brasil até o dia 9 de abril. De acordo com o boletim do governo divulgado nesta terça-feira (12), foram notificados 7.015 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 2.066 foram descartados. Outros 3.836 estão em fase de investigação.
Segundo a pasta, foram registrados 235 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 50 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 155 continuam em investigação e 30 foram descartados.
Do total de casos confirmados, 189 tiveram confirmação laboratorial para o vírus zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo vírus na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/apos-eua-confirmarem-relacao-entre-zika-e-microcefalia-saude-diz-faltava-a-formalizacao-14042016
— Faltava a formalização. As recomendações dos EUA, por exemplo, para que gestantes evitassem viajar para locais com transmissão de zika, já demonstravam que o risco era considerado plausível.
Maierovitch considera que estudos conduzidos no Brasil em parceria com o CDC ajudaram a reforçar a tese. São três: em Pernambuco, na Paraíba e na Bahia.
Resultados preliminares de dois trabalhos já indicavam a forte relação entre zika e a síndrome em bebês. O diretor avalia que o reconhecimento não deve mudar de forma significativa o que já vem sendo feito.
— Todas as medidas de prevenção já eram movidas pela crença de que a transmissão do vírus zika tem potencial para provocar a má-formação no bebê.
Mais de 1.000 bebês têm microcefalia
O Ministério da Saúde confirmou 1.113 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, em todo o Brasil até o dia 9 de abril. De acordo com o boletim do governo divulgado nesta terça-feira (12), foram notificados 7.015 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 2.066 foram descartados. Outros 3.836 estão em fase de investigação.
Segundo a pasta, foram registrados 235 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 50 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 155 continuam em investigação e 30 foram descartados.
Do total de casos confirmados, 189 tiveram confirmação laboratorial para o vírus zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo vírus na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/apos-eua-confirmarem-relacao-entre-zika-e-microcefalia-saude-diz-faltava-a-formalizacao-14042016
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