5/4/2016 às 08h54 (Atualizado em 5/4/2016 às 08h55)
EUA alertam sobre perigos das alterações climáticas para a saúde pública
“Calor extremo” deve matar milhares de pessoas nos próximos anos, afirma relatório

Secas afetam a produção de alimentos e a saúde das pessoas no mundo inteiro
FolhaPress
Desenvolvido durante três anos por órgãos federais, o estudo mostra que no verão de 2030 serão registradas cerca de 11 mil mortes, em comparação com os números atuais, por causa do “calor extremo”, e que em 2100 o número de mortes devido às altas temperaturas chegará a 27 mil, caso não seja feito um esforço “acelerado” para conter as alterações climáticas.
A Casa Branca citou o aumento das doenças transmitidas por insetos e a redução do valor nutricional dos alimentos como exemplos de perigos derivados das mudanças climáticas para os seres humanos.
"A necessidade de passar à ação contra as alterações climáticas é muito explícita quando se olha para a saúde pública. Não se trata apenas dos glaciares e dos ursos polares. É sobre a saúde dos nossos filhos”, disse, na apresentação do estudo, a administradora da Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos, Gina McCarthy.
O relatório mostra ainda a necessidade de ir além dos acordos alcançados em Paris, em dezembro do ano passado, por quase 200 países em relação à luta contra as alterações climáticos, ao considerar que eles são insuficientes para evitar grande parte das consequências.
Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/eua-alertam-sobre-perigos-das-alteracoes-climaticas-para-a-saude-publica-05042016
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