24/09/2015 08h31
- Atualizado em
24/09/2015 08h31
Técnica sem cirurgia ganha espaço em tratamento de tendão rompido
Recorrência da lesão é igual para técnicas mais e menos invasivas, diz estudo.
Trabalho revisou literatura médica sobre ferimentos no tendão-de-Aquiles.
A cultura clínica está sofrendo uma mudança de abordagem no tratamento
de lesões osteomusculares, inidica um novo estudo que avaliou a maneira
com que médicos lidam com o problema. Analisando a maneira com que casos
de ruptura do tendão de Aquiles, no calcanhar, são tratados, um estudo
concluiu que procedimentos que não requerem cirurgia também são
eficazes.
"No passado, acreditava-ase que procedimentos de operação era muito superiores aos não operativos por causa de um risco inaceitável de recorrência da ruputra sem a operação, mesmo diante dos riscos conhecidos do tratamento cirúrgico", escreve o médico Minton Cooper, autor do estudo. "Com o advento de reabilitação funcional, em contraposição a longos períodos de imobilização com gesso, o risco de re-ruptura com o tratamento não operativo se mostrou comparável ao do tratamento cirúrgico, e com uma diminuição na taxa de outras complicações."
Segundo o pesquisador, da Universidade da Virgínia, nos EUA, técnicas de manipulação osteomuscular externa ou técnicas percutâneas (que requerem perfuração, mas não cirurgia aberta) comparáveis ou superiores a operacções tradicionais para tratar tendão rompido. O resultado, diz, depende de fisioterapia e reabilitação funcional adequadas.
Segundo o médico, é preciso que mais pesquisas sejam feitas, porém, para que se possa determinar melhor qual tratamento é mais adequado em qual caso. Homens jovens, por exemplo, parecem se beneficiar mais da cirurgia do que mulheres mais velhas. Tratamentos iniciados muito tempo após a lesão, também são menos eficazes.
Os resultados do estudo, que revisou a literatura médica recente sobre o assunto, foram publicados no periódico científico "Clinics in Sports Medicine".
"No passado, acreditava-ase que procedimentos de operação era muito superiores aos não operativos por causa de um risco inaceitável de recorrência da ruputra sem a operação, mesmo diante dos riscos conhecidos do tratamento cirúrgico", escreve o médico Minton Cooper, autor do estudo. "Com o advento de reabilitação funcional, em contraposição a longos períodos de imobilização com gesso, o risco de re-ruptura com o tratamento não operativo se mostrou comparável ao do tratamento cirúrgico, e com uma diminuição na taxa de outras complicações."
Segundo o pesquisador, da Universidade da Virgínia, nos EUA, técnicas de manipulação osteomuscular externa ou técnicas percutâneas (que requerem perfuração, mas não cirurgia aberta) comparáveis ou superiores a operacções tradicionais para tratar tendão rompido. O resultado, diz, depende de fisioterapia e reabilitação funcional adequadas.
Segundo o médico, é preciso que mais pesquisas sejam feitas, porém, para que se possa determinar melhor qual tratamento é mais adequado em qual caso. Homens jovens, por exemplo, parecem se beneficiar mais da cirurgia do que mulheres mais velhas. Tratamentos iniciados muito tempo após a lesão, também são menos eficazes.
Os resultados do estudo, que revisou a literatura médica recente sobre o assunto, foram publicados no periódico científico "Clinics in Sports Medicine".
Nenhum comentário :
Postar um comentário