09/09/2015 10h17
- Atualizado em
17/09/2015 15h58
Urgência materna nem sempre
é urgência médica
Como lidar com a exigência por respostas imediatas que podem gerar ansiedade nas mães.
A mãe leva para a criação de seu filho um pouco da sua própria vida, do seu trabalho e das tarefas de seu dia-a-dia. Nessa criação, segundo o pediatra Hany Simon, ela estabelece algumas metas.“Isso gera uma grande confusão e uma grande ansiedade na mãe, em lidar com as situações corriqueiras dos filhos. É como se a criança tivesse que cumprir uma meta. A criança tem que mamar às 10h10, ou às 15h15. Existe um valor numérico que a criança tem que cumprir. É preciso saber o que a criança deseja. Se tem mesmo fome naquele horário, naquele minuto”, explica Simon.
O Dr. Hany Simon participou com outros especialistas, uma psicóloga e uma orientadora de carreira, de um debate promovido por Tylenol sobre o imediatismo da vida moderna e suas consequências. Durante esse debate foi apresentada a nova campanha de Tylenol, "Cuidar é mais que aliviar”.
O médico pediatra, disse no debate que a Internet é uma linguagem nova. E, por isso, temos que nos adaptar a ela e nos policiarmos para sermos menos ansiosos em relação a essa gama de informação que ela gera.
“Precisamos sempre ter uma resposta. Mas, nós não temos resposta para tudo rapidamente. A gente precisa aprender com essa situação nova”, explica Simon.
Ele disse que a mãe tem que se sentir menos culpada com os cuidados do dia-a-dia. A mãe deve lembrar que ela também é um indivíduo e que tem precisa cuidar de si própria também. Segundo o pediatra, até para que ela tenha uma qualidade melhor no contato com o filho.
“A mãe não deve buscar todas as respostas de forma imediata, até porque tem questões que não têm resposta e inclusive pode encontrar uma resposta distorcida no meio em que ela fizer a busca”, afirma o dr. Hany.
Ele cita, por exemplo, o desespero das mães quando ligam para seu consultório alegando ser uma emergência.
“É preciso separar o que é urgência médica e o que é urgência materna. Tem que ter um trilho. Um trilho do que é normal e saber lidar com isso”, adverte.
Segundo o pediatra, a mãe consegue ter qualidade de convivência em casa mesmo tendo que fazer várias coisas ao mesmo tempo. Mas ensina que a mãe tem que gastar seu tempo livre com a criança e esse convívio tem que ter qualidade. Pode ser dentro de casa mesmo ou num parque. Podem ser situações simples, mas que exista o convívio entre os dois. Quando a mãe está com a criança, Hany afirma que ela precisa saber dedicar aquele momento à criança.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/especial-publicitario/tylenol/cuidar-e-mais-que-aliviar/noticia/2015/09/urgencia-materna-nem-sempre-e-urgencia-medica.html
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