Nova terapia aumenta a sobrevida de pacientes com câncer de ovário
Um novo estudo mostrou que a combinação de duas formas de tratamento aumentou significativamente a sobrevivência de mulheres com este tipo de tumor.
A
combinação de duas formas de tratamento -- intraperitoneal e
intravenosa -- aumenta significativamente a sobrevida de pacientes com
câncer de ovário avançado. É o que diz um estudo publicado recentemente
no periódico científico Journal of Clinical Oncology. De acordo
com a pesquisa, 81% das mulheres que receberam a terapia dupla
continuavam vivas três anos após o tratamento.O mesmo ocorreu com 71%
daquelas que receberam somente a quimioterapia intravenosa.
Os pesquisadores avaliaram a eficácia de tal associação em seis
hospitais americanos, entre 2003 e 2012. Todas as instituições de saúde
pertenciam à National Comprehensive Cancer Network, aliança de 26
centros oncológicos de referência no tratamento do câncer. A taxa de
sobrevivência das pacientes também foi observada no estudo. Cerca de 800
mulheres foram avaliadas no trabalho científico.
"Este é o primeiro estudo a mostrar que a quimioterapia combinada
aumenta a sobrevivência das pacientes na prática, fora de estudos
clínicos controlados", disse Alexi Wright, pesquisadora do Instituto do
Câncer Dana-Farber e principal autora do estudo.
A quimioterapia intraperitoneal - Nesse tipo de tratamento, os medicamentos são injetados diretamente na cavidade abdominal.
A quimioterapia intravenosa -- Consiste na injeção de agulha ou cateter e os medicamentos são injetados na corrente sanguínea.
O câncer de ovário -- O tumor é conhecido como a
"ovelha negra" dos tumores femininos. O motivo é a ausência de sintomas
nos estágios iniciais e da falta de métodos eficazes de rastreamento.
Por isso, o diagnóstico geralmente é feito quando o tumor já está em
estágio avançado, o que reduz significativamente as chances de cura.
Para piorar, as causas que levam ao desenvolvimento deste tumor são
pouco compreendidas. Por enquanto, o que se sabe é que o histórico
familiar de câncer de mama ou ovário aumentam a incidência. No ano
passado, foram 5.680 casos registrados no Brasil.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/novo-tratamento-aumenta-a-sobrevida-de-pacientes-com-cancer-de-ovario-avancado
3/12/2015 às 11h47
Jovem que parecia grávida descobre que tinha tumor e cisto do tamanho de um melão no ovário
"Você nunca acha que isso vai acontecer com alguém tão jovem", diz Olivia, de 17 anos
Uma jovem que parecia grávida de oito meses ficou perplexa ao descobrir
que sua barriga inchada era causada por um cisto gigante, do tamanho do melão e
mais pesado que um bebê recém-nascido.
A semelhança com uma gestação era tão grande que os médicos do pronto-socorro em Hull, na Inglaterra, acharam de fato que ela esperava um filho quando ela deu entrada na emergência agonizando de dor. Só depois de exames de imagem foi possível determinar que a criança era, na verdade, um tumor no ovário esquerdo, preso também a um imenso cisto.
A semelhança com uma gestação era tão grande que os médicos do pronto-socorro em Hull, na Inglaterra, acharam de fato que ela esperava um filho quando ela deu entrada na emergência agonizando de dor. Só depois de exames de imagem foi possível determinar que a criança era, na verdade, um tumor no ovário esquerdo, preso também a um imenso cisto.
Olivia Key, agora com 18 anos, treina para seu uma técnica esportiva.
Ela conta como foi finalmente descobrir o que deixava sua barriga inchada e
dolorida.
— Vi que meu corpo ficou inchado, mas achei que era uma mudança normal da idade. Mas aí comecei a ter dores horrorosas, e vi que precisaria procurar ajuda para ver do que se tratava. Tinha dias em que eu nem conseguia sair da cama. Quando saíram os resultados, todos ficaram chocados. Sou pequena, então, para que minha barriga ficasse daquele tamanho, só mesmo se eu estivesse grávida.
— Vi que meu corpo ficou inchado, mas achei que era uma mudança normal da idade. Mas aí comecei a ter dores horrorosas, e vi que precisaria procurar ajuda para ver do que se tratava. Tinha dias em que eu nem conseguia sair da cama. Quando saíram os resultados, todos ficaram chocados. Sou pequena, então, para que minha barriga ficasse daquele tamanho, só mesmo se eu estivesse grávida.
No hospital, Olivia realizou exames de sangue, urina e gravidez. A
suspeita principal de início era de que ela estivesse com apendicite.
— Quando eu descobri que era câncer, eu entrei em choque. Nunca imaginei que uma coisa dessas acontecesse com alguém de 17 anos. O cisto era tão imenso que eu achei que explodiria como um balão a qualquer momento. Além disso, ainda comecei a ficar em pânico de que o câncer se espalhasse pelo meu corpo todo.
— Quando eu descobri que era câncer, eu entrei em choque. Nunca imaginei que uma coisa dessas acontecesse com alguém de 17 anos. O cisto era tão imenso que eu achei que explodiria como um balão a qualquer momento. Além disso, ainda comecei a ficar em pânico de que o câncer se espalhasse pelo meu corpo todo.
— Por sorte, os cirurgiões retiraram tudo antes que o câncer fosse para
outros lugares. Nunca passou pela minha cabeça que eu poderia ter câncer. Você
nunca imagina que vai acontecer com você.
A primeira vez que Olivia percebeu algo de diferente em seu corpo foi
durante as férias de 2013. Mas foi só em novembro de 2014 que ela começou de
fato a sentir dores, e que sua barriga dobrou de tamanho. Exames mostraram o
cisto de 30 cm, e um tumor em seu interior — ambos já tinham “engolido” o
ovário de Olivia, além de sua trompa. Com isso, ambos precisariam ser removidos
em uma cirurgia.
A primeira vez que Olivia percebeu algo de diferente em seu corpo foi
durante as férias de 2013. Mas foi só em novembro de 2014 que ela começou de
fato a sentir dores, e que sua barriga dobrou de tamanho. Exames mostraram o
cisto de 30 cm, e um tumor em seu interior — ambos já tinham “engolido” o
ovário de Olivia, além de sua trompa. Com isso, ambos precisariam ser removidos
em uma cirurgia.
Depois da cirurgia, ainda foi preciso aguardar o resultado da biópsia.
Uma semana antes do Natal daquele ano, a boa notícia chegou para Olivia.
— Quando me disseram que o câncer não voltaria, foi o melhor momento da minha vida. Minha família ficou muito feliz, e eu acho que não teria conseguido passar por tudo isso sem o apoio deles.
— Quando me disseram que o câncer não voltaria, foi o melhor momento da minha vida. Minha família ficou muito feliz, e eu acho que não teria conseguido passar por tudo isso sem o apoio deles.
Algumas semanas depois da operação, Olivia já retornou aos esportes, e agora
planeja fazer uma caminhada e escalada de dez quilômetros.
O oncologista responsável pelo caso da jovem, Richard Hutson, disse que
Olivia teve muita sorte.
— O tumor não se espalhou para os seios, nem o cisto se rompeu. Havia quatro litros de líquido dentro do cisto, e tudo foi removido através de uma pequena incisão. Além disso, sua fertilidade não foi afetada, e ela terá as mesmas chances de ter filhos que uma outra mulher que não tenha passado por este problema.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/jovem-que-parecia-gravida-descobre-que-tinha-tumor-e-cisto-do-tamanho-de-um-melao-no-ovario-03122015#!/foto/9 — O tumor não se espalhou para os seios, nem o cisto se rompeu. Havia quatro litros de líquido dentro do cisto, e tudo foi removido através de uma pequena incisão. Além disso, sua fertilidade não foi afetada, e ela terá as mesmas chances de ter filhos que uma outra mulher que não tenha passado por este problema.
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