quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Outubro Rosa em Minas conscientiza população sobre câncer de mama e colo do útero

Secretaria de Saúde alerta as mulheres para a prevenção. Em Belo Horizonte alguns prédios públicos foram iluminados com a cor rosa

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Conteúdo desenvolvido e oferecido por Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

O Outubro Rosa é um movimento mundial criado na década de 1990 para estimular a participação da população no controle do câncer de mama e, consequentemente, de incentivo à saúde da mulher. O nome é referente ao laço rosa que simboliza todo o trabalho de mobilização e a importância da prevenção e do tratamento da doença.

Em 2015, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) quer conscientizar as mulheres acerca das boas práticas de saúde que contribuem para melhorar a qualidade de vida e podem prevenir doenças como o câncer de mama e o câncer do colo do útero. Além disso, alguns prédios públicos de Belo Horizonte, como o do Palácio da Liberdade, terão a iluminação rosa como forma de estimular a conscientização da população em torno da campanha "Saúde é atitude. Se cuide e passe essa ideia pra frente. Previna-se contra o câncer de mama e o colo do útero”.

“Além de abordar a importância da prevenção pelo diagnóstico precoce do câncer de mama, a campanha tem o objetivo de compartilhar com as mulheres mineiras informações acerca das boas práticas relacionadas à saúde da mulher, que podem promover melhor qualidade de vida e prevenção de doenças crônicas, entre elas o câncer de mama e o câncer de colo do útero. A inclusão da abordagem à prevenção por diagnóstico precoce do câncer de colo do útero se deu pela sua importância para a saúde da mulher”, explicou a coordenadora de Saúde da Mulher e Rede Cegonha da SES-MG, Ana Cardoso.
Estatísticas
Em Minas Gerais, o câncer de mama é o de maior incidência em mulheres. As estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o estado em 2014 apontavam que eram esperados 5.210 novos casos da doença, uma taxa bruta de incidência de 49,17 para cada grupo de 100 mil mulheres mineiras. O Registro Hospitalar de Câncer do estado demonstrou que, em 2013, 4.905 mulheres mineiras fizeram a primeira consulta por câncer de mama. A taxa de mortalidade feminina por câncer de mama em Minas, estimada pelo INCA em 2013, é de 11,37 óbitos para cada grupo de 100 mil mulheres. 

Enquanto isso, o câncer de colo do útero é o segundo de maior incidência entre as mulheres mineiras e as estimativas apontaram 880 novos casos esperados em 2014, uma taxa de 8,31 casos para cada grupo de 100 mil mulheres. Em 2013, 1.601 mulheres fizeram a primeira consulta hospitalar por câncer de colo de útero. A taxa de mortalidade por câncer de colo de útero em Minas, estimada pelo INCA em 2013, é de 3,53 óbitos para cada grupo de 100 mil mulheres.

Atualmente, há em Minas Gerais aproximadamente 196 prestadores de serviço de mamografia que atendem ao SUS e mais 10 unidades móveis de mamografia que percorrem as regiões de acesso mais restrito às unidades de alta complexidade. Em 2014 foram realizadas em todo o estado 649.820 mamografias. No primeiro semestre de 2015 foram realizadas 276.643 mamografias.

* Conteúdo desenvolvido e oferecido por Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
Fonte: http://www.aream.com.br/multi/outubro-rosa/materia/152218/1/pagina_1/outubro-rosa-em-minas-conscientiza-populacao-sobre-cancer-de-mama-e-colo-do-ute.aspx?key=r7
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BBC27/11/2015 08h00 - Atualizado em 27/11/2015 08h00

Menina de 8 anos luta contra raro tipo de câncer de mama nos EUA

Nas próximas semanas, Chrissy Turner será submetida a mastectomia; caso inspira campanha de solidariedade para família em que pai também está doente.

 A campanha para ajudar Chryssie já arrecadou mais de US$ 50 mil  (Foto: Chrissy Alliance) 

A campanha para ajudar Chryssie já arrecadou mais de US$ 50 mil (Foto: Chrissy Alliance)

O caso de uma menina de oito anos diagnosticada com um tipo raro de câncer de mama vem intrigando médicos e provocando uma campanha de solidariedade nos Estados Unidos.
A pouca idade de Chrissy Turner, que mora na cidade de Centerville, no Estado de Utah, já seria suficiente para fazer dela uma paciente incomum quando se trata de câncer de mama. Mas além disso, a forma da doença que ela desenvolveu, chamada de carcinoma secretor, é raramente encontrada mesmo em adultos.
Acredita-se que Chrissy seja uma das pacientes mais jovens no mundo a receber esse diagnóstico.
"O caso de Chrissy é muito, muito raro", disse à BBC Brasil seu médico, Brian Bucher, cirurgião pediatra do Primary Children's Hospital, no Estado de Utah.
Choque
Mesmo em adultos, o carcinoma secretor responde por menos de 0,15% dos cânceres de mama. Em crianças, é mais raro ainda.
"Quando se olha a literatura médica, você talvez encontre um ou dois casos (de crianças com essa doença) em um período de 20 ou 30 anos", afirma o médico.
Segundo Bucher, a paciente mais jovem já diagnosticada com a doença foi uma menina de três anos de idade.
O diagnóstico de Chrissy veio no mês passado, depois que a descoberta de um caroço no peito da menina levou a uma bateria de exames.
"Eu fiquei um pouco assustada ao descobrir o que era", disse Chrissy em entrevista ao canal de TV ABC.
"Foi um choque muito grande", desabafou sua mãe, Annette. "Nenhuma criança deveria ter de enfrentar um câncer."
Nas próximas semanas, a menina será submetida a uma mastectomia. "Vamos remover todo o tecido mamário remanescente", disse Bucher à BBC Brasil.
O médico afirma que o prognóstico é positivo.
"De acordo com relatos na literatura médica, a maioria das crianças com esse tipo de câncer se recuperou bem. É definitivamente curável", salienta.
Campanha
O drama da família é agravado pelo fato de Annette e o marido, Troy, também já terem lutado contra o câncer.
Ela se recuperou de um câncer de colo do útero. Troy enfrenta o retorno de um linfoma não-hodgkin, diagnosticado inicialmente em 2008.
Comovidos com a situação enfrentada pelos Turner, amigos da família lançaram uma página no Facebook e uma campanha no site de financiamento coletivo GoFundMe para ajudar nas despesas médicas.
"Chrissy está prestes a entrar na maior luta de sua vida, e a família Turner precisa de toda a ajuda que conseguir", escreveu a autora da campanha, Melissa Papaj.
A amiga lembra que a família ainda sofre para pagar as despesas médicas do tratamento de Troy, um veterano militar.
Em sete dias, a campanha já arrecadou mais de US$ 50 mil e mensagens de apoio de várias partes do mundo.
 O pai de Chryssie também sofre de câncer  (Foto: Arquivo pessoal) 
O pai de Chryssie também sofre de câncer (Foto: Arquivo pessoal)
Raridade
 
Apesar da comoção causada pelo caso de Chrissy, médicos salientam que cânceres de mama são raríssimos em crianças e não há motivo para pânico entre os pais.
"Antes de Chrissy, eu nunca havia visto outro caso de câncer de mama em uma criança tão jovem", ressalta Bucher.
"Vejo muitas crianças com massa mamária e são quase sempre tumores benignos", afirma Bucher.
O presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ruffo de Freitas Junior, disse à BBC Brasil que a paciente mais jovem que já tratou tinha 17 anos.
Segundo o médico brasileiro, de maneira geral o câncer de mama se manifesta depois dos 20 anos de idade.
Chances
Há vários tipos e subtipos de câncer de mama, alguns mais agressivos que outros.
"Tumores menos agressivos costumam incidir em mulheres acima de 50 anos", diz Freitas Junior.
"Em mulheres mais jovens, eles costumam ser mais agressivos, principalmente abaixo dos 40 anos. De forma geral, são tumores que surgem em decorrência de alterações germinativas", observa.
"São erros herdados do pai ou da mãe, e como esse indivíduo já nasceu com esse erro, o corpo tem menos habilidade de se defender."
O médico brasileiro ressalta que vários fatores afetam as chances de cura, entre eles o estadiamento - o tamanho em que o tumor foi descoberto. Também deve ser considerada a presença ou ausência de proteínas.
Entre os tumores de bom prognóstico, Freitas Junior cita o carcinoma mucinoso, com cerca de 90% a 95% de chance de cura.
No caso de tumores metaplásicos, as chances de cura costumam girar entre 60% e 70%, diz.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/menina-de-8-anos-luta-contra-raro-tipo-de-cancer-de-mama-nos-eua.html

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