quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Reuters03/08/2016 16h12 - Atualizado em 03/08/2016 16h12

EUA dizem que 33 militares contraíram o vírus da zika no exterior

Governo ainda não sabe quantos deles ainda estão infectados.
País confirmou 14 casos de transmissão local na última semana.

Secretaria de Estado da Saúde de Nova York divulgou um kit de prevenção ao zika para mulheres grávidas (Foto: Kevin P. Coughlin/Office of the Governor/Handout/Reuters) 

Secretaria de Estado da Saúde de Nova York divulgou um kit de prevenção ao zika para mulheres grávidas (Foto: Kevin P. Coughlin/Office of the Governor/Handout/Reuters)

Trinta e três membros das Forças Armadas dos Estados Unidos, incluindo uma mulher grávida, contraíram o vírus da zika em países onde a doença foi identificada, de acordo com o major Ben Sakrisson, porta-voz do Pentágono.

Sakrisson disse ao canal de TV CNN que não sabe quantos dos militares ainda estão doentes e quantos já retornaram aos EUA.

As autoridades de saúde do país também informaram que estão dispostas a considerar uma série de opções para controlar a disseminação do vírus, segundo informou a Casa Branca. A Secretaria de Saúde de Nova York divulgou um kit que será disponibilizado para mulheres grávidas.

"Certamente iremos nos apoiar nos conselhos de especialistas ao tomar decisões sobre as estratégias mais efetivas a serem usadas para combater a população de mosquitos", disse o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest, em entrevista coletiva.

Nesta segunda-feira (1º), o estado da Flórida confirmou mais 10 casos de transmissão do vírus da zika causados por mosquitos locais, nos Estados Unidos. O governo pediu aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) que enviem especialistas para investigar o surto na região.

Com o registro desses novos casos, o estado norte-americano tem 14 casos autóctones do vírus da zika, segundo informou o governador Rick Scott.

Scott disse que também pediu aos CDC que ativem o time de resposta emergencial para ajudar o Departamento de Saúde da Flórida e outros parceiros na investigação, além de garantir mais esforços em coletas de amostras e no controle de mosquitos.

Pouco tempo após o anúncio de mais 10 casos, os CDC incluíram a região sul da Flórida na lista de destinos onde os visitantes devem tomar precauções adicionais devido ao risco de contrair zika.
Todos os casos autóctones foram registrados nesta área de risco, localizada ao norte do centro de Miami e a um raio de aproximadamente 1,6 quilômetros.

"Recomendamos às mulheres grávidas que evitem viajar para essa região e às que trabalham ou vivem no local que façam todos os esforços para evitar as picadas do mosquito e o contágio sexual da doença", disse em entrevista coletiva o diretor dos CDC, Tom Frieden.

Outros 4 casos
A Flórida começou a investigar o primeiro caso suspeito de transmissão local no dia 7 de julho, de acordo com a porta-voz dos CDC, Kathy Harben. Os Centros só ficaram a par da investigação em 18 de julho, um dia antes de o estado anunciar uma possível transmissão local.

Na sexta-feira (29), as autoridades de saúde da Flórida confirmaram os quatro primeiros prováveis casos de zika causados por mosquitos locais, primeiro sinal que o vírus está circulando no território americano.

Até então, os casos registrados tinham ocorrido por pessoas que viajaram a regiões afetadas, ou que mantiveram relação com alguém que foi à países epidêmicos.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/08/eua-dizem-que-33-militares-contrairam-o-virus-da-zika-no-exterior.html 

Nenhum comentário :

Postar um comentário