quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Mortes suspeitas de febre amarela sobem para 30 em MG, diz secretaria

Balanço ainda aponta que notificações de casos suspeitos passaram de 48 para 110 no estado. 

 
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, na tarde desta quinta-feira (12), que as notificações de mortes de pessoas com suspeita de febre amarela subiram para 30 em Minas Gerais. Em relação ao último balanço, são 16 novos óbitos suspeitos. O número de casos suspeitos chegou a 110. 

Segundo a SES, das 30 mortes, dez são óbitos prováveis da doença, porque os pacientes tiveram exame laboratorial preliminar positivo. A confirmação ainda depende de mais investigação. Essas ocorrências foram em quatro municípios do Vale do Rio Doce – Piedade de Caratinga (3), Ubaporanga (1), Ipanema (1) e Itambacuri (1) – e em duas cidades do Vale do Mucuri – Ladainha (3) e Malacacheta (1). 

Já as notificações de casos suspeitos subiram, em relação ao último balanço, de 48 para 110. Segundo a secretaria, 20 são casos prováveis e se referem a homens, com média de idade de 42 anos. 

A cidade com maior número de notificações é Ladainha, onde 31 suspeitas foram registradas. Na sequência, aparecem três cidades do Vale do Rio Doce: Caratinga, com 20 registros, Imbé de Minas, com 14, e Piedade de Caratinga, com 12. 

Também há ocorrência de casos suspeitos em Entre Folhas (2), Inhapim (2), Ipanema (4), Itambacuri (5), São Domingos das Dores (1), São Sebastião do Maranhão (1) e Ubaporanga (6), no Vale do Rio Doce; Frei Gaspar (1), Malacacheta (4), Poté (6) e Setubinha (1), no Vale do Mucuri.

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus. 

Em Minas, conforme a SES, 13 cidades tiveram registro de morte ou aparecimento de primatas doentes. 

Seis delas – Ipatinga, Água Boa e São Pedro do Suaçuí, no Vale do Rio Doce, Durandé e Simonésia, na Zona da Mata, e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri – não tem registros de casos suspeitos em humanos. 

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