Brasil tem 240 mortes confirmadas devido à febre amarela, diz ministério
País confirmou 715 infecções da doença, e já recebeu mais de 3 mil notificações desde o início do surto.
Desde o início da epidemia de febre amarela, em dezembro do ano
passado, até a última quinta-feira (27), o Brasil teve 392 suspeitas de
mortes devido à doença, sendo que 240 delas foram confirmadas pelo
Ministério da Saúde. O número de infecções com resultado laboratorial
positivo para o vírus chega a 715, com mais de 3 mil notificações
recebidas pelos órgãos de saúde e 1,5 mil casos descartados.
O atual surto de febre amarela, apesar de atingir regiões próximas de
zonas urbanas de estados como Rio de Janeiro e São Paulo, ainda é
classificado como silvestre pelo governo brasileiro. Ou seja: o mosquito
Aedes aegypti, conhecido por transmitir a dengue, chikungunya e a zika,
ainda não é transmissor do vírus da febre amarela. Os mosquitos
responsáveis por essas infecções ocorridas em áreas de mata e rurais são
o Haemagogus e Sabethes.
O mais recente boletim, o 38º divulgado pelo Ministério da Saúde desde
que a doença voltou a causar preocupação, também traz um balanço da
distribuição de vacinas: foram 23,6 milhões distribuídas nas regiões
consideradas de risco para a disseminação da doença.
Estados
Minas Gerais é o estado mais afetado: registrou 165 mortes das 240
confirmadas pelo governo, 68,75% do total. Os mineiros são seguidos pelo
Espírito Santo, com 61 mortes, cerca de 25%. São Paulo, Rio de Janeiro e
Pará também tiveram mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde.
Com relação ao número de casos confirmados, os estados de Minas Gerais e
Espírito Santo também encabeçam a lista: são 479 e 203 registros,
respectivamente. Em todo o país, seis estados têm casos confirmados em
123 municípios.
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