Farmácias chilenas iniciarão venda de remédios à base de maconha
Preço médio para tratamento de um mês será de US$ 310. Chile legalizou o uso de maconha medicinal em 2015.
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Farmacêutico mostra medicamentos a base de maconha T100 nesta
quarta-feira (10) em Santiago, no Chile (Foto: AP Foto/Esteban Félix)
Farmácias de Santiago, capital do Chile, vão começar a vender nesta
semana remédios à base de cannabis.
Segundo as companhias envolvidas no
lançamento, esta é a primeira vez que tais tratamentos serão oferecidos
por drogarias na América Latina, informa a agência Reuters.
A produtora e distribuidora canadense de cannabis Tilray disse ter se
associado com a companhia local Alef Biotechnology, que é licenciada
pelo governo chileno.
O Chile legalizou o uso de maconha medicinal em 2015 e está entre uma
série de países da América Latina gradualmente afrouxando leis de
proibição de cultivo, distribuição e consumo de cannabis.
“Ao importar produtos medicinais de cannabis da Tilray para o Chile,
pretendemos aliviar o sofrimento daqueles em necessidade ao oferecer
produtos médicos de cannabis puros, precisos e previsíveis”, disse o
presidente do conselho da Alef, Roberto Roizman, em comunicado.
Produtos T100 e TC100 da Tilray estarão disponíveis inicialmente em
diversas farmácias em Santiago, sob receita médica. O preço médio de
venda será de US$ 310 para um tratamento que dura cerca de um mês, disse
um porta-voz.
Até esta semana, pacientes no Chile podiam somente obter maconha
medicinal ao importá-la ou a partir de um número limitado de fazendas
dedicadas por uma organização de caridade. O Congresso do Chile está
debatendo um projeto de lei que pode permitir que pessoas cultivem suas
próprias plantas.
A Argentina e Colômbia estão seguindo caminhos similares.
O Uruguai se tornou um pioneiro global quando legalizou o cultivo,
distribuição e consumo de maconha no final de 2013. Farmácias no país
irão começar vendas legais de maconha recreativa a partir de julho.
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