quinta-feira, 18 de maio de 2017

Quase metade dos casos notificados de febre amarela foram descartados, diz ministério

Das 3.175 suspeitas recebidas pelos órgãos de saúde, 1.797 foram descartadas; desde o início do surto, 259 óbitos foram confirmados.

Vacina contra febre amarela está disponível na rede pública (Foto: Divulgação/ ASCOM Macaé) Vacina contra febre amarela está disponível na rede pública (Foto: Divulgação/ ASCOM Macaé)
Vacina contra febre amarela está disponível na rede pública (Foto: Divulgação/ ASCOM Macaé) 
 
Quase metade dos casos notificados aos órgãos de saúde foram descartados após análise laboratorial para febre amarela, de acordo com boletim divulgado pelo ministério da saúde nesta sexta-feira (12). Das 3.175 suspeitas de pacientes com a doença, 1.787 não tinham relação com a doença.
Os dados foram contabilizados até a última quarta-feira (10). Desde o início do surto, em dezembro do ano passado, 259 mortes foram confirmadas devido à febre amarela, em 116 municípios brasileiros. Outros 47 óbitos estão sob investigação, e 115 tiveram a relação com a doença descartada.

O número de casos confirmados, com comprovação laboratorial para o vírus da febre amarela, chegou a 756. Outros 622 registros ainda estão sendo investigados pelos órgãos de saúde. 

De acordo com o ministério, o Brasil vive o maior surto de febre amarela das últimas décadas. Os estados mais afetados são Minas Gerais e Espírito Santo, com 488 e 234 casos confirmados, respectivamente. 

Até então, o governo categoriza o surto como silvestre. Isso significa que os pacientes estão sendo infectados em regiões de mata e/ou rurais, com transmissão pelos mosquitos Sabethes e Haemagogus. A febre amarela também pode ser transmitida pelo Aedes aegypti nas áreas urbanas, conhecido devido a dengue, à zika e à chikungunya, mas, de acordo com os órgão de saúde, a doença não chegou às cidades. 
 (Foto: Arte/G1) 

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