31/5/2016 às 00h30
Bancário conta como se livrou do cigarro há 10 anos: "Mudou a minha vida"
No Dia Mundial sem Tabaco, veja que é possível chegar lá
O Dia Mundial Sem
Tabaco é comemorado em 31 de maio
Agência Estado
“É uma luta diária. E sei que vai ser eterna”. É assim que Newton
Martins, de 53 anos, define o que é abandonar o vício do tabaco. O
bancário não coloca um cigarro na boca desde 1º de maio de 2006. Nesta
terça-feira (31) em que é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, o bancário
conta como conseguiu superar a as dificuldades e largar o vício, após
três tentativas frustradas.
— Minha mulher e eu fumávamos desde a adolescência. Nos conhecemos aos 30 anos e, aos 33, tivemos nossa única filha. Com mais ou menos cinco anos, ela já pedia incansavelmente para que parássemos de fumar. Até jogava nossos maços de cigarro no lixo.
Segundo Martins, em todas as vezes que tentou parar de fumar, foi a menina quem o impulsionou.
— Na minha segunda tentativa, ela prometeu que deixaria a mamadeira de lado se eu deixasse o cigarro. E ela deixou. Mas eu fracassei... Fumava escondido, no banheiro...
O bancário contou que, em 2006, a filha, já com 11 anos, queria uma companhia para começar as aulas de Natação. No entanto, nem ele, nem sua mulher tinham fôlego para desempenhar tal atividade.
— Eu decidi que iria nadar com a minha filha. Eu não apenas não tinha fôlego como não sabia nadar. Mas me empenhei e coloquei em minha cabeça que iria estimulá-la. E consegui.
Martins conta que deixou o cigarro de lado e — literalmente — mergulhou de cabeça no esporte. Não apenas aprendeu a nadar como se apaixonou pela Natação, que, segundo ele, era como uma terapia diária.
— Minha mulher e eu fumávamos desde a adolescência. Nos conhecemos aos 30 anos e, aos 33, tivemos nossa única filha. Com mais ou menos cinco anos, ela já pedia incansavelmente para que parássemos de fumar. Até jogava nossos maços de cigarro no lixo.
Segundo Martins, em todas as vezes que tentou parar de fumar, foi a menina quem o impulsionou.
— Na minha segunda tentativa, ela prometeu que deixaria a mamadeira de lado se eu deixasse o cigarro. E ela deixou. Mas eu fracassei... Fumava escondido, no banheiro...
O bancário contou que, em 2006, a filha, já com 11 anos, queria uma companhia para começar as aulas de Natação. No entanto, nem ele, nem sua mulher tinham fôlego para desempenhar tal atividade.
— Eu decidi que iria nadar com a minha filha. Eu não apenas não tinha fôlego como não sabia nadar. Mas me empenhei e coloquei em minha cabeça que iria estimulá-la. E consegui.
Martins conta que deixou o cigarro de lado e — literalmente — mergulhou de cabeça no esporte. Não apenas aprendeu a nadar como se apaixonou pela Natação, que, segundo ele, era como uma terapia diária.
Newton antes e depois de deixar o cigarro
R7
De acordo com uma pesquisa publicada no Annals of Internal Medicine, do
Reino Unido, a melhor forma de parar de fumar é largar o cigarro de uma
vez. O estudo afirma que quem toma a medida mais drástica tem menos
chances de voltar a fumar do que quem tenta parar aos poucos.
Os resultados da pesquisa apontaram que voluntários que pararam de vez tiveram 25% mais sucesso em continuar sem fumar depois de seis meses, embora a maioria das pessoas tenha dito que preferiria parar gradualmente.
Martins, que já tinha tentado abandonar o vício das duas formas, garante que ter escolhido uma data específica para fumar o último cigarro foi sua melhor decisão.
— Só tive sucesso ao parar completamente de uma hora para a outra. O abandono gradual me deixava acomodado àquela situação, fazendo com que eu não chegasse ao objetivo final.
O bancário, que estava acima do peso — pesava 92 kg — e sofria com pressão e colesterol altos, mudou sua vida completamente: chegou a pesar 80 kg só por conta do esporte. Além disso, passou a sentir uma melhora intensa em sua saúde: mais fôlego e disposição.
Segundo ele, o mais difícil era ficar sem fumar em uma roda de fumantes. "Até hoje é difícil". Contudo, Martins não tem dúvidas de que, há dez anos, tomou a decisão mais importante de sua vida.
— Minha vida social não foi afetada, muito pelo contrário: bebidas alcoólicas só aos fins de semana; adicionei a rotina de exercícios físicos à minha vida e passei a me alimentar melhor. Hoje, comemoro dez anos de vitória, estou 12 kg mais magro, mas não posso dizer que não sinto mais vontade. É uma luta diária.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/bancario-conta-como-se-livrou-do-cigarro-ha-10-anos-mudou-a-minha-vida-31052016
Os resultados da pesquisa apontaram que voluntários que pararam de vez tiveram 25% mais sucesso em continuar sem fumar depois de seis meses, embora a maioria das pessoas tenha dito que preferiria parar gradualmente.
Martins, que já tinha tentado abandonar o vício das duas formas, garante que ter escolhido uma data específica para fumar o último cigarro foi sua melhor decisão.
— Só tive sucesso ao parar completamente de uma hora para a outra. O abandono gradual me deixava acomodado àquela situação, fazendo com que eu não chegasse ao objetivo final.
O bancário, que estava acima do peso — pesava 92 kg — e sofria com pressão e colesterol altos, mudou sua vida completamente: chegou a pesar 80 kg só por conta do esporte. Além disso, passou a sentir uma melhora intensa em sua saúde: mais fôlego e disposição.
Segundo ele, o mais difícil era ficar sem fumar em uma roda de fumantes. "Até hoje é difícil". Contudo, Martins não tem dúvidas de que, há dez anos, tomou a decisão mais importante de sua vida.
— Minha vida social não foi afetada, muito pelo contrário: bebidas alcoólicas só aos fins de semana; adicionei a rotina de exercícios físicos à minha vida e passei a me alimentar melhor. Hoje, comemoro dez anos de vitória, estou 12 kg mais magro, mas não posso dizer que não sinto mais vontade. É uma luta diária.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/bancario-conta-como-se-livrou-do-cigarro-ha-10-anos-mudou-a-minha-vida-31052016
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