terça-feira, 31 de maio de 2016

Vacina da malária pode estar mais perto: tratamento imuniza por um ano

A doença mata 500 mil pessoas por ano, a maioria crianças

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Um mosquito sugando sangue de um humano - Wikimedia Commons
RIO - Cientistas podem estar mais próximos de uma vacina eficiente contra a malária, revela um novo estudo da Universidade de Maryland, nos EUA, publicado nesta segunda-feira na revista especializada "Nature Medicine".

Os pesquisadores desenvolveram uma vacina experimental contra a doença, que mata 500 mil pessoas por ano, a maior parte delas crianças abaixo de 5 anos de idade. Nos testes, a vacina protegeu adultos por até um ano.

- A malária tem um efeito devastador, especialmente na África. Esta vacina tem o potencial de ajudar viajantes, soldados e crianças em áreas críticas, com endemias - diz a pesquisadora Kirsten E. Lyke, uma das participantes do estudo.

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O parasita Plasmodium falciparum é transmitido por mosquitos infectados, que picam humanos. Os 101 participantes do estudo, pessoas com entre 18 e 45 anos, foram expostos à doença. Dos 59 que foram vacinados, 55% ficaram imunes por um ano, com a chamada "proteção estéril": além de não ficarem doentes, também não transmitiram a doença.
 Proteção confiável e de longo prazo é importante para pessoas que são vacinadas mas que não serão imediatamente expostos, como viajantes e soldados. A novidade do teste é que a vacina está aprovada para imunizar por até três semanas: os resultados provaram que ela pode proteger a maioria das pessoas por mais tempo.

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