04/09/2016 12h28 - Atualizado em 04/09/2016 12h29

Quatro regiões de Macapá têm maior iminência de dengue, diz Vigilância

Fazendinha, Igarapé da Fortaleza e bairros na Zona Sul foram apontados.
Medidas devem ser tomadas evitar epidemia nas regiões, diz agente. 

 

Acúmulo de água em Fazendinha contribui para proliferação (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)

Quatro regiões de Macapá foram apontadas com grande iminência para epidemia de dengue, segundo um estudo feito pela Vigilância Epidemiológica do estado e o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Macapá (Sinacsm). As áreas afetadas são o distrito de Fazendinha, Igarapé da Fortaleza e os bairros Zerão e Universidade, na Zona Sul da capital.

O mapeamento detectou que as regiões apresentaram grande acúmulo de focos para criadouro do mosquito Aedes Aegypti que transmite além da dengue, os vírus da zika, chikungunya e febre amarela urbana. As áreas também têm excesso de mata e lixo espalhado em via pública, que pode contribuir para a proliferação do mosquito.

“O lixo doméstico está ligado na notificação de casos nas regiões pesquisadas. Os moradores têm que estar engajados nessa luta contra o Aedes, que é de todos. O morador dever ser o responsável pela limpeza dos quintais”, disse o presidente do Sinacsm, Jó Pereira.

Ele ressalta que apesar do risco de epidemia, os mosquitos encontrados na região não apresentaram contaminação com o vírus. Entretanto, fica o alerta para os moradores da região. Por isso, segundo o presidente, a forma mais eficiente de diminuir os casos é combater os focos do mosquito.

“É preciso uma forma eficiente de combater o mosquito, que seja além do fumacê, porque existe uma lei ambiental que proíbe esta prática. Novas estratégias devem ser planejadas”, disse.

De acordo com a Vigilância, o monitoramento das áreas auxilia a Secretaria de Saúde, tanto de Macapá quanto do estado, a pautar ações de combate ao mosquito nas regiões que foram afetadas.

Fonte: http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2016/09/quatro-regioes-de-macapa-tem-maior-iminencia-de-dengue-diz-vigilancia.html