12/8/2015 às 00h30
Com síndrome rara, menino corre o risco de "explodir" de tanto comer
Se não for vigiado, garoto pode sofrer ruptura do estômago e morrer
Ter que
vigiar uma criança pequena para que ela não coma guloseimas demais é algo
natural para qualquer pai ou mãe. Mas, no caso da família de Geezer Buxton, de
três anos, essa atenção constante tem uma razão maior do que apenas evitar a má
alimentação: Geezer sofre de uma doença que não o permite saber quando está
satisfeito, o que significa que, se não for supervisionado, ele pode morrer de
tanto comer.
Geezer
é portador da síndrome de Prader-Willi, uma doença genética que afeta o
desenvolvimento da criança, e pode gerar obesidade, baixa estatura e pouco
tônus muscular.
No caso de Geezer, um dos mais jovens pacientes da Inglaterra com essa síndrome, o problema maior é que ele não consegue distinguir quando já comeu o suficiente. Seus pais, Michelle Sargeant, 45 anos, e Craig Buxton, 41, mantêm os armários da cozinha trancados, para que o menino não tenha acesso à comida.
No caso de Geezer, um dos mais jovens pacientes da Inglaterra com essa síndrome, o problema maior é que ele não consegue distinguir quando já comeu o suficiente. Seus pais, Michelle Sargeant, 45 anos, e Craig Buxton, 41, mantêm os armários da cozinha trancados, para que o menino não tenha acesso à comida.
A
compulsão alimentar é comum entre os pacientes que sofrem de Prader-Willi.
Geezer foi diagnosticado com a doença quando tinha apenas três semanas de idade,
depois que os pais se queixavam de sua apatia e fraqueza.
De
acordo com os pais do menino, a luta contra seu apetite incontrolável sempre
foi um grande problema para a família.
— Há vezes em que ele chora pedindo comida, então temos que distraí-lo e consolá-lo. É difícil explicar para uma criança que ela não precisa mais comer.
— Há vezes em que ele chora pedindo comida, então temos que distraí-lo e consolá-lo. É difícil explicar para uma criança que ela não precisa mais comer.
Geezer
atualmente segue uma dieta de 1.100 calorias por dia, e é pesado uma vez por
mês no hospital, para que seu peso não saia de controle.
— Ele volta e meia nos pergunta quantas calorias ainda tem para gastar no dia. Provavelmente gastamos o dobro de uma compra normal no mercado, porque precisamos investir em produtos de baixa caloria, com as quantidades certas de açúcar, gordura e carboidratos. É uma doença muito grave. Nos assusta a chance de ele ter que se virar sozinho, porque pode chegar um dia em que ele vai comer demais e seu estômago vai estourar. Ele pode, literalmente, morrer de tanto comer.
— Ele volta e meia nos pergunta quantas calorias ainda tem para gastar no dia. Provavelmente gastamos o dobro de uma compra normal no mercado, porque precisamos investir em produtos de baixa caloria, com as quantidades certas de açúcar, gordura e carboidratos. É uma doença muito grave. Nos assusta a chance de ele ter que se virar sozinho, porque pode chegar um dia em que ele vai comer demais e seu estômago vai estourar. Ele pode, literalmente, morrer de tanto comer.
Além de
Geezer, a família tem ainda outros três filhos, Storm, de 17 anos, Marley, 15, e
Hendrix, de seis. Segundo conta o pai das crianças, é complicado administrar a
dinâmica da casa, especialmente quando um dos outros filhos decide comer alguma
coisa, e Geezer já está à beira do fim de sua cota de calorias do dia.
A síndrome Prader-Willi afeta uma a cada 15 mil crianças na Inglaterra. A família de Geezer já conseguiu levantar cerca de R$ 16 mil na tentativa de encontrar uma cura para a doença do filho.
Para Susan Passmore, diretora da Prader-Willi Syndrome Association UK, a expectativa de vida para portadores do problema vem aumentando a cada dia. Nos anos 80, por exemplo, não passava dos 30 anos.
A síndrome Prader-Willi afeta uma a cada 15 mil crianças na Inglaterra. A família de Geezer já conseguiu levantar cerca de R$ 16 mil na tentativa de encontrar uma cura para a doença do filho.
Para Susan Passmore, diretora da Prader-Willi Syndrome Association UK, a expectativa de vida para portadores do problema vem aumentando a cada dia. Nos anos 80, por exemplo, não passava dos 30 anos.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/com-sindrome-rara-menino-corre-o-risco-de-explodir-de-tanto-comer-12082015#!/foto/5
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