29/09/2015 08h56
- Atualizado em
29/09/2015 08h56
Estudo farmacológico mostra eficácia da flor de jambu como anestésico
Experimento comprova ação de planta amazônica usada para dor dente.
Planta ajudou roedores a lidarem com dor no nervo ciático e queimação.
As flores de jambu (Acmella oleracea), uma planta comumente
usada na culinária amazônica, são uma alternativa eficaz para uso como
analgésico, indica um novo estudo.
Responsável pela sensação de dormência na língua característica de pratos como tacacá ou molho de tucupi, o jambu é comumente usado na medicina tradicional da região para aliviar dor de dente. Apesar de a erva já fazer parte da cultura popular, porém, poucos estudos farmacológicos buscaram mapear sua eficácia.
Um experimento com camundongos feito pelas universidades federais do Paraná e do Acre, porém, mostrou agora como o extrato de flor de jambu em etanol pode ajudar a aliviar tanto a dor de origem externa quanto interna.
Em estudo publicado na revista "Journal of Ethnopharmacology", os pesquisadores descrevem experimento em que aplicaram o medicamento fitoterápico a roedores que tinham problemas no nervo ciático ou que recebiam comida muito quente e apimentada.
O comportamento dos animais se alterou de forma a indicar que o jambu os estava ajudando a lidar com a dor. A atividade da planta, afirmam os cientistas, se deve à rica concentração de alquilamidas, substâncias que agem sobre o sistema imune e o sistema nervoso.
"O extrato de Acmella oleracea em etanol, rico em alquilamidas, demonstra efeito antinociceptivo [analgésico] significativo que se assemelha a um padrão de atividade anestésica em camundongos", escreveram os pesquisadores, liderados pela farmacóloga Ellen Nomura, da UFPR. "Essa planta, rica em alquilamidas-N bioativas, pode ser de potencial interesse para o futuro desenvolvimento de novas drogas clinicamente relevantes para o controle da dor."
O mecanismo bioquímico de ação da planta, afirmam, ainda não é bem conhecido, mas merece ser estudo por poder render a descobertas de moléculas com alto potencial anestésico.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/09/estudo-farmacologico-mostra-eficacia-da-flor-de-jambu-como-anestesico.html
Responsável pela sensação de dormência na língua característica de pratos como tacacá ou molho de tucupi, o jambu é comumente usado na medicina tradicional da região para aliviar dor de dente. Apesar de a erva já fazer parte da cultura popular, porém, poucos estudos farmacológicos buscaram mapear sua eficácia.
Um experimento com camundongos feito pelas universidades federais do Paraná e do Acre, porém, mostrou agora como o extrato de flor de jambu em etanol pode ajudar a aliviar tanto a dor de origem externa quanto interna.
Em estudo publicado na revista "Journal of Ethnopharmacology", os pesquisadores descrevem experimento em que aplicaram o medicamento fitoterápico a roedores que tinham problemas no nervo ciático ou que recebiam comida muito quente e apimentada.
O comportamento dos animais se alterou de forma a indicar que o jambu os estava ajudando a lidar com a dor. A atividade da planta, afirmam os cientistas, se deve à rica concentração de alquilamidas, substâncias que agem sobre o sistema imune e o sistema nervoso.
"O extrato de Acmella oleracea em etanol, rico em alquilamidas, demonstra efeito antinociceptivo [analgésico] significativo que se assemelha a um padrão de atividade anestésica em camundongos", escreveram os pesquisadores, liderados pela farmacóloga Ellen Nomura, da UFPR. "Essa planta, rica em alquilamidas-N bioativas, pode ser de potencial interesse para o futuro desenvolvimento de novas drogas clinicamente relevantes para o controle da dor."
O mecanismo bioquímico de ação da planta, afirmam, ainda não é bem conhecido, mas merece ser estudo por poder render a descobertas de moléculas com alto potencial anestésico.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/09/estudo-farmacologico-mostra-eficacia-da-flor-de-jambu-como-anestesico.html
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