20/05/2016 11h45
- Atualizado em
20/05/2016 12h41
SP tem queda de 81% em casos de dengue, mas chikungunya sobe 122%
Registros no 1º quadrimestre/2016 no estado foram divulgados nesta sexta.
Governo paulista diz que vai intensificar combate ao Aedes, mesmo no frio.
O estado de São Paulo teve queda de 81% nos casos de dengue nos quatro
primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2015. Já
os registros de chikungunya mais que dobraram entre janeiro e abril. Os
dados foram divulgados pela Secretaria estadual da Saúde nesta
sexta-feira (20).Em 2016, foram 108.660 casos de dengue, contra 568.070 registrados no primeiro quadrimestre do ano passado. Cinco cidades paulistas concentram quase metade do total de doentes: Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Birigui e Sertãozinho. Segundo a Secretaria da Saúde, 71 cidades não registram, até o momento, casos de dengue.
Em relação às mortes causaram pela doença no estado, foram 403 entre janeiro e abril de 2015 e 44 no mesmo período este ano, uma queda de mais de 91,5%. O governo do estado disse que a queda nos registros de casos e mortes está relacionada à intensificação do combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Desde março, agentes municipais de saúde recebem R$ 120 para cada sábado trabalhado. O programa será renovado para a temporada de setembro, outubro e novembro, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), em uma "operação de inverno". Os novos contratos com as Prefeituras devem ser formalizados em julho.
Na contramão da dengue, a chikungunya teve aumento de 122,7% no registro de casos. A doença também é transmitida pelo Aedes. No primeiro quadrimestre de 2015, São Paulo teve 189 casos, todos importados, contra 421 no mesmo período este ano, sendo 366 importados e 55 autóctones, ou seja, pacientes que contraíram a doença no estado.
Desde 2015, houve ainda 217 casos autóctones do vírus da zika notificados em São Paulo e outros 29 importados. O secretário estadual da Saúde, David Uip, afirmou que o zika parece um "furacão", que atingiu muitas pessoas no nordeste do país e que depois passou pelo estado paulista. Segundo Uip, os casos de zika não devem ter um aumento como os de chikungunya porque o combate ao mosquito transmissor foi intensificado este ano.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/05/sp-tem-queda-de-81-em-casos-de-dengue-mas-chikungunya-sobe-122.html
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