28/07/2016 07h00
- Atualizado em
28/07/2016 15h27
Pesquisadores dizem que composto no chá verde inibe vírus da zika
Pesquisa inédita é feita em Rio Preto em parceria com universidade do MT.
Foram seis meses de testes; pesquisadores usaram um composto natural.
Foram seis meses de testes e os pesquisadores contam que usaram um
composto natural encontrado no chá verde: o epigalo catequina galato.
Eles isolaram o zika e aplicaram o composto que inibiu a entrada do
vírus na célula. “É um avanço importante, pioneiro porque é o primeiro
resultado mundial em relação ao inibidor.
Publicamos em uma revista cientifica e podemos provar que há um inibidor sim ao vírus da zika”, afirma a virologista Paula Rahal.
O composto do chá verde já tinha se mostrado eficaz no combate a outros vírus como o do HIV e o da hepatite C. Agora também se mostrou uma arma poderosa contra o vírus da zika. O próximo passo agora é verificar a eficácia do composto em animais. A ideia é que esses novos testes comecem ainda neste ano.
“Quanto mais rápido a descoberta melhor para que seja lançado no mercado um possível medicamento”, diz a virologista.
O vírus da zika foi confirmado no país em abril de 2015. Até o dia 11 de junho deste ano foram registrados mais de 165 mil casos no Brasil e quatro mortes. Só em Rio Preto, cidade onde é realizada a pesquisa, foram 287 casos, sendo 53 em gestantes.O zika também está relacionado ao nascimento de crianças com microcelafia.
Todos os bebês que nasceram no município depois que as mães contraíram o
vírus estão sendo acompanhados e não apresentaram nenhuma anormalidade.
“Se provar que o inibidor é bom para humanos, pode até ser utilizado em
grávidas, porque o inibidor não causa nenhum efeito na formação do bebê
e passa pela placenta”, afirma Paula.
Para quem já sofreu com a doença, a notícia da possibilidade de um medicamento é um alívio. A analista financeira Graziela Soares teve que ficar uma semana afastada do serviço, sem falar no susto quando soube que era zika. “Assustei bastante porque era tudo muito novo, ninguém sabia das sequelas, os outros sintomas. Fiz o exame da dengue e não deu nada e a segunda hipótese era do zika. O corpo ficou ruim, você fica indisposta”, afirma.
Além do vírus da zika, Rio Preto também faz parte de uma das etapas dos testes da vacina contra a dengue, também transmitida pelo Aedes aegypti. No mês passado, voluntários começaram a receber as doses e 100 pessoas já foram vacinadas.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2016/07/pesquisadores-dizem-achar-composto-no-cha-verde-que-inibe-virus-da-zika.html
Publicamos em uma revista cientifica e podemos provar que há um inibidor sim ao vírus da zika”, afirma a virologista Paula Rahal.
O composto do chá verde já tinha se mostrado eficaz no combate a outros vírus como o do HIV e o da hepatite C. Agora também se mostrou uma arma poderosa contra o vírus da zika. O próximo passo agora é verificar a eficácia do composto em animais. A ideia é que esses novos testes comecem ainda neste ano.
“Quanto mais rápido a descoberta melhor para que seja lançado no mercado um possível medicamento”, diz a virologista.
O vírus da zika foi confirmado no país em abril de 2015. Até o dia 11 de junho deste ano foram registrados mais de 165 mil casos no Brasil e quatro mortes. Só em Rio Preto, cidade onde é realizada a pesquisa, foram 287 casos, sendo 53 em gestantes.O zika também está relacionado ao nascimento de crianças com microcelafia.
Pesquisa usa composto achado no chá verde
(Foto: Reprodução/ TV TEM)
(Foto: Reprodução/ TV TEM)
Para quem já sofreu com a doença, a notícia da possibilidade de um medicamento é um alívio. A analista financeira Graziela Soares teve que ficar uma semana afastada do serviço, sem falar no susto quando soube que era zika. “Assustei bastante porque era tudo muito novo, ninguém sabia das sequelas, os outros sintomas. Fiz o exame da dengue e não deu nada e a segunda hipótese era do zika. O corpo ficou ruim, você fica indisposta”, afirma.
Além do vírus da zika, Rio Preto também faz parte de uma das etapas dos testes da vacina contra a dengue, também transmitida pelo Aedes aegypti. No mês passado, voluntários começaram a receber as doses e 100 pessoas já foram vacinadas.
Pesquisadores de Rio Preto buscam meios para combater o vírus (Foto: Reprodução/ TV TEM)
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