quarta-feira, 16 de setembro de 2015

14.9.15


'Vacina' contra a AIDS pode estar a caminho 

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Surge uma nova esperança de ser finalmente desenvolvida uma vacina contra a Aids.

Seu nome é Truvada, medicamento antirretroviral que foi desenvolvido pela Gilead Sciences em Foster City, na Califórnia, utilizado para a proteção contra o vírus HIV, que causa a Aids, ou seja, o Truvada pode ser considerado - ou abrir portas para - como uma promissora “vacina” contra a Aids.
Vacina contra a AIDS pode estar a caminho 
Vacina contra a AIDS pode estar a caminho

O novo medicamento para Aids vem sendo estudado há pelo menos 5 anos, quando surgiram os primeiros resultados positivos para tratar portadores do vírus HIV. Desde então, o Saúde com Ciência vem publicando o avanço com relação aos estudos com o medicamento.

Como foi o estudo com o medicamento Truvada

Os pesquisadores observaram 657 homens gays ou bissexuais que tomavam o remédio há dois anos e meio e de acordo com o estudo, essas pessoas tinham altas taxas de infecções sexualmente transmissíveis.

Não foi detectada qualquer infecção pelo HIV entre os participantes deste grupo. O autor do estudo, Jonathan E. Volk, em entrevista ao New York Times, disse que a pílula funciona mesmo em uma população de alto risco.
O medicamento Truvada se mostrou muito eficaz nos testes na África Oriental, reduzindo a incidência da doença em 75% em pessoas com parceiros infectados. Em outra ocasião nos EUA, o truvada já havia sido avaliado por um teste feito em homens que se relacionam sexualmente com o mesmo sexo, a redução da doença foi de 44%.


Considerações sobre o estudo do Truvada em humanos

Vale lembrar que o estudo, como foi observacional, não é considerado rigoroso. Exames de sangue não foram realizados nos participantes para verificação se estavam realmente tomando a pílula truvada com regularidade, pois sua eficácia no combate a infecções só é comprovada se os pacientes tomarem pelo menos a maioria das pílulas.
Fonte: http://www.saudecomciencia.com/2015/09/vacina-contra-aids-pode-estar-caminho.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+saudecomciencia+%28saudecomciencia%29 

10.11.15

HIV-2 e HIV-1: Diferenças e semelhanças entre os dois vírus


Sim, existem dois tipos de vírus da Aids, HIV-2 e HIV-1: Entenda as diferenças e semelhanças entre ambos.

Quais as diferenças e semelhanças entre os vírus HIV-2 e HIV-1 ?

1- Tanto o HIV-1 quanto o HIV-2 podem evoluir para AIDS ou o que o Center for Disease Control chama de "infecções oportunistas" (caso contrário, as infecções mais amenas que pode se tornar grave ou mortal contra um sistema imunológico debilitado).

2- O HIV-2 é transmitido da mesma forma como o HIV-1: Através de exposição a fluidos corporais como sangue, sêmen, lágrimas e secreções vaginais (agulhas e alicates de cutícula - desde que seja usado imediatamente após a cliente anterior).

HIV-2 e HIV-1: Diferenças entre os dois
HIV-2 e HIV-1: Diferenças entre os dois

3- A Imunodeficiência humana (Aids ou sistema imunitário enfraquecido) desenvolve-se mais lentamente e é mais branda em pessoas com HIV-2.

4- Pessoas infectadas com o HIV-2 têm menos infecções nas fases iniciais do vírus do que aquelas com HIV-1.

5- O contágio do HIV-2 aumenta à medida que o vírus evolui.

6- A maioria dos casos reportados de HIV-2 são encontrados na África Ocidental. Há poucos casos de HIV-2 nos Estados Unidos.


O tratamento para o HIV-2 é diferente do tratamento para o HIV-1?


Algumas das drogas usadas para tratar o HIV-1 não são eficazes contra o HIV-2. Os estudos ainda não são claras quanto ao melhor tratamento para o HIV-2. HIV-2 é também mais difícil de controlar do que o HIV-1 em os E.U., uma vez que não há teste de carga viral FDA-licenciados disponíveis.

Os doadores de sangue têm o sangue testado para o HIV-2?


As amostras de sangue doado são testados para o HIV-1 e HIV-2.


É melhor ter HIV-2 do que o HIV-1?


Lembre-se, não há cura para o HIV-1, HIV-2 ou AIDS. Embora existam pequenas diferenças nas duas vertentes do HIV, o HIV-1 e HIV-2 levam ao mesmo resultado com risco de (perder a) vida.

Fonte: Fiocruz  
Fonte: http://www.saudecomciencia.com/2010/09/hiv-2-e-hiv-1-diferencas-entre-os-dois.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+saudecomciencia+%28saudecomciencia%29

‘Eu tenho HIV e vivo bem’, diz ator que criou musical sobre a Aids

Iniciativa de Gabriel Estrela originou a campanha #eufalosobre

por
#eufalosobre. Gabriel Estrela estreia espetáculo em dezembro, no teatro Eva Herz, em Brasília, que trata da descoberta do HIV - ANDRE COELHO / Agência O Globo


RIO — No Dia Mundial de Luta contra a Aids, Gabriel Estrela, de 23 anos e portador do vírus HIV, conta abertamente sobre a descoberta do diagnóstico, há cinco anos, e sobre o motivo pelo qual resolveu falar do tema. Segundo ele, o uso dos antirretrovirais lhe permitem uma vida normal.
GLOBO: Como descobriu que tinha HIV?
GABRIEL ESTRELA: Peguei HIV porque fiz sexo sem camisinha. Não era comum, para mim, não usar preservativo mas aconteceu várias vezes. Descobri que tinha HIV porque fazia exames para o vírus HPV que apesar de estar associado sempre às meninas, também é comum nos meninos. Este dia, em que fui buscar os resultados, esperava numa sala do laboratório e ouvi a música “Boa Sorte”, da Vanessa da Mata e do Ben Harper, que dizia: “É só isso/Não tem mais jeito/Acabou, boa sorte”. Chorei muito. A primeira coisa que vem à cabeça é que acabou mesmo e que iria morrer.
E como foi contar para a família?
Contei logo em seguida. Lembro que meu pai disse que todos em casa também já havia feito sexo sem camisinha e que não dava para me culpar pelo ocorrido. Porque a gente se culpa sozinho, claro. Eu tinha 18 anos. Em julho de 2015, resolvi escancarar. Porque toda vez que gostava de alguém, chegava a hora de contar sobre a minha sorologia e esperar a reação... Em julho fiz uma carta aberta e coloquei na internet. Joguei a bomba e fui viajar, tinha um compromisso profissional. Depois disso, montei o musical “Boa Sorte”, que parte da cena do laboratório.
Depois que o ator Charlie Sheen assumiu na TV que é portador do vírus HIV, em novembro agora, outras pessoas estão perdendo o medo também?
A gente fica se perguntando se o Charlie Sheen vai sofrer um golpe na carreira porque as pessoas acham que mostrar alguém vivendo com o HIV é fazer apologia do sexo não seguro. Mas, na verdade, mostrar uma pessoa vivendo com HIV é desconstruir o preconceito e isso precisa ser feito. Vejo uma onda positiva nesse sentido, mulheres assumindo que fizeram aborto, que sofreram violência. Mas, no caso do HIV, o problema vai além da convivência com o vírus. Envolve temas como homossexualismo e homofobia. Por isso, acredito que falar sobre o tema deve ser feito quando a pessoa se sentir segura, “no seu tempo”. Hoje há diversos ativistas jovens que lutam pela discriminação e sou otimista.
Como é viver com o HIV?
Nos filmes da década de 80 e 90, você vê pessoas com Aids de fato, passando mal, vomitando, sangramento e eu ficava com medo que aquilo pudesse ser minha realidade. Mas hoje, com os tratamentos a vida é outra. Com o diagnóstico feito cedo, a Aids não se concretiza. Eu uso camisinha, tomo meus remédios porque isso também é uma forma de prevenção. A gente sabe que a pessoa com vírus indetectável não transmite HIV. Hoje o HIV é um fato social na minha vida, não sexual. Claro que sempre lembro da minha sorologia porque tomo os remédios duas vezes ao dia e estou com o musical que conta a minha história. Mas o medo acabou.
Você tem patrocínio para o musical “Boa Sorte”?
Consegui viabilizar a peça com um financiamento coletivo no Kincarte. E foi por causa dessa campanha que surgiu o #eufalosobre. Porque queríamos presentear os doadores e criamos uma linha de produtos com a hastag. E o movimento cresceu. É preciso falar sobre a Aids, sobre sexo e perder o medo.

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