27/10/2016 19h32
- Atualizado em
27/10/2016 19h40
Pindorama e Ibirá confirmam mortes de macacos por febre amarela
Sobe para quatro o número de macacos mortos pela doença na região.
Técnica da Vigilância Estadual diz que não há motivo para pânico.
Com esses, sobe para quatro o número de macacos mortos por febre amarela este ano na região de São José do Rio Preto
(SP). Os outros casos foram em Rio Preto e Potirendaba (SP). As mortes
são motivo para as autoridades locais ficarem em estado de alerta.
Desde setembro, macacos foram encontrados mortos com suspeita da doença também em Urupês (SP), Cedral (SP), Mendonça (SP) e Jaci (SP). Nessas cidades não foi possível coletar material para fazer o exame que confirma a causa das mortes por conta do estado de decomposição dos corpos dos animais.
A técnica da Vigilância Estadual de Rio Preto, Mônica Bocchi, disse que, apesar da preocupação, não há motivo para pânico na população. Isso porque, até agora, o vírus estaria circulando apenas no meio silvestre, sem registros de casos nas áreas urbanas. “Temos detectado casos em macaco e é importante que a população notifique o serviço de saúde do município se encontrar ossada de macaco, macaco morto, macaco doente, para que a gente possa detectar a circulação de vírus nessa região. A passagem da doença do macaco para o homem depende da transmissão por vetores, por mosquito, em área silvestre, quando a pessoa for pescar ou for para uma área de mata, e se não estiver vacinada. Na área urbana seria por contaminação do Aedes aegypti, mais isso ainda não ocorre na nossa região”, afirma.
Casos
Exames confirmaram que um macaco morreu por causa da febre amarela neste mês em Potirendaba (SP). Oito macacos de espécie bugio foram encontrados mortos no começo do mês em uma mata na cidade. Por causa do estado de decomposição dos corpos, em apenas um animal foi possível colher amostras de sangue para exames.
Assim que o Instituto Adolfo Lutz confirmou que o macaco encontrado morto estava mesmo com a febre amarela, a Secretaria Municipal de Saúde de Potirendaba iniciou ações de bloqueio contra a doença. A principal medida foi vacinar os moradores de bairros que ficam próximos a área onde viviam os macacos.
Antes mesmo de Potirendaba registrar um caso positivo, a cidade já estava em alerta. Isso porque o município vizinho, de Bady Bassit, um homem de 38 morreu por causa da doença.
Em São José do Rio Preto (SP) um macaco da raça bugio apareceu morto em uma mata, na região sul da cidade. O exame deu positivo para febre amarela e a Secretaria de Saúde fez uma vacinação de emergência em bairros próximos a mata. Moradores receberam a visita de agentes de saúde e as casas foram nebulizadas contra o mosquito Aedes aegypti.
Desde setembro, macacos foram encontrados mortos com suspeita da doença também em Urupês (SP), Cedral (SP), Mendonça (SP) e Jaci (SP). Nessas cidades não foi possível coletar material para fazer o exame que confirma a causa das mortes por conta do estado de decomposição dos corpos dos animais.
A técnica da Vigilância Estadual de Rio Preto, Mônica Bocchi, disse que, apesar da preocupação, não há motivo para pânico na população. Isso porque, até agora, o vírus estaria circulando apenas no meio silvestre, sem registros de casos nas áreas urbanas. “Temos detectado casos em macaco e é importante que a população notifique o serviço de saúde do município se encontrar ossada de macaco, macaco morto, macaco doente, para que a gente possa detectar a circulação de vírus nessa região. A passagem da doença do macaco para o homem depende da transmissão por vetores, por mosquito, em área silvestre, quando a pessoa for pescar ou for para uma área de mata, e se não estiver vacinada. Na área urbana seria por contaminação do Aedes aegypti, mais isso ainda não ocorre na nossa região”, afirma.
Agentes procuram por mosquitos na mata em
Potirendaba (Foto: Reprodução/TV TEM)
Potirendaba (Foto: Reprodução/TV TEM)
Exames confirmaram que um macaco morreu por causa da febre amarela neste mês em Potirendaba (SP). Oito macacos de espécie bugio foram encontrados mortos no começo do mês em uma mata na cidade. Por causa do estado de decomposição dos corpos, em apenas um animal foi possível colher amostras de sangue para exames.
Assim que o Instituto Adolfo Lutz confirmou que o macaco encontrado morto estava mesmo com a febre amarela, a Secretaria Municipal de Saúde de Potirendaba iniciou ações de bloqueio contra a doença. A principal medida foi vacinar os moradores de bairros que ficam próximos a área onde viviam os macacos.
Antes mesmo de Potirendaba registrar um caso positivo, a cidade já estava em alerta. Isso porque o município vizinho, de Bady Bassit, um homem de 38 morreu por causa da doença.
Em São José do Rio Preto (SP) um macaco da raça bugio apareceu morto em uma mata, na região sul da cidade. O exame deu positivo para febre amarela e a Secretaria de Saúde fez uma vacinação de emergência em bairros próximos a mata. Moradores receberam a visita de agentes de saúde e as casas foram nebulizadas contra o mosquito Aedes aegypti.
Agentes da Sucen capturam mosquito para ser analisado (Foto: Reprodução/TV TEM)
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