26/10/2015 às 15h17 (Atualizado em 26/10/2015 às 22h57)
Mãe culpa hospital particular do DF por queimaduras de 2º grau em seu bebê
Funcionários teriam deixado uma garrafa de água quente vazando no berço do bebê
Bebê teve queimaduras de segundo grau após uma garrafa térmica colocada próximo de sua cama com água quente vazou
Reprodução/Facebook
Uma moradora de Águas Claras (DF) está indignada com o tratamento que o
filho de um ano recebeu em um hospital particular do Distrito Federal.
Fernanda Aguiar fez um desabafo no Facebook e disse que fica indignada
cada vez que olha para os pés enfaixados de seu filho.
O bebê deu entrada na rede de saúde com otite, que depois, segundo ela em diagnóstico tardio, evoluiu para Mastoidite e Pneumonia – mas voltou para casa com queimaduras de segundo grau, porque uma funcionária deixou uma garrafa térmica com água quente dentro do berço que ele foi transportado. A água vazou e queimou os dois pés do bebê.
— Um bebê de 1 ano, emanando energia, que há pouco já dava os seus primeiros passos — lamenta a mãe.
A família conta que, antes do acidente, já haviam passado por vários aborrecimentos e descaso. Foram, segundo eles, procedimentos equivocados, diagnóstico tardio, comida alterada, APLV (alergia ao leite de vaca) ignorada e falta de acolhimento.
Ao todo, o bebê ficou 19 dias internado, sendo 14 deles na UTI Pediátrica. No 18º dia, ele voltou ao apartamento para receber a última dose do antibiótico e receber alta no dia seguinte. Mas, segundo familiares, foi transportado em pé em um berço, com todos os seus objetos pessoais e uma garrafa térmica com água fervendo. Segundo a mãe do bebê, esses itens permaneceram durante os 14 dias de internação no chão da UTI (contaminados) e não deveriam estar perto do bebê, mas a forma de transporte foi autorizada pelo hospital. Em meio à bagunça, a garrafa térmica vazou e acabou queimando a criança.
— No box da UTI não há lugar para colocar e as coisas ficam no chão. Virou um caminhão de mudança e, para minha surpresa e indignação, uma garrafa térmica que acabava de chegar da copa do Hospital, com água fervendo, foi junto. Ela poderia ter sido entregue no apartamento. A enfermeira responsável pela UTI Pediátrica naquele plantão autorizou e acompanhou a transferência nessas condições. A garrafa térmica vazou e a água fervente queimou seus dois pés.
A criança estava sob os cuidados da avó no momento do acidente. Ela ligou para os pais do bebê desesperada e com o menino aos berros, por conta da dor das queimaduras. Os dois saíram às presas para o Hospital Brasília, no Lago Sul, e disseram ter ficado em estado de choque ao ver o filho.
— Ele estava gemendo de dor, esgotado no colo da vó e com bolhas nos dois pés — relata a mãe.
Na madrugada do dia 22 para 23 de outubro, a família recebeu o parecer para que o bebê fosse acompanhado por um Cirurgião Geral. Mas, durante todo o dia, os pais esperaram o cirurgião plástico e não receberam a visita, nem tampouco desculpas formais de algum diretor do Hospital.
— Meu filho está de volta em casa, mas em condições que jamais pensei trazê-lo de um Hospital ainda mais sendo particular e "renomado". Olho pra ele e não consigo não pensar na dor que sentiu. Ele está muito assustado, tem medo até das pessoas conhecidas, extremamente sensível e amedrontado.
Em nota, o Hospital Brasília informou que desde o dia do acidente está prestando todo o atendimento para tornar a recuperação mais breve possível. Segundo a unidade, a criança está sendo acompanhada ambulatorialmente com a equipe de cirurgia plástica e permanecerá com estes cuidados até recuperação total. O hospital informa ainda que instaurou um comitê interno para apuração dos fatos.
Fonte: http://noticias.r7.com/distrito-federal/mae-culpa-hospital-particular-do-df-por-queimaduras-de-2-grau-em-seu-bebe-26102015
O bebê deu entrada na rede de saúde com otite, que depois, segundo ela em diagnóstico tardio, evoluiu para Mastoidite e Pneumonia – mas voltou para casa com queimaduras de segundo grau, porque uma funcionária deixou uma garrafa térmica com água quente dentro do berço que ele foi transportado. A água vazou e queimou os dois pés do bebê.
— Um bebê de 1 ano, emanando energia, que há pouco já dava os seus primeiros passos — lamenta a mãe.
A família conta que, antes do acidente, já haviam passado por vários aborrecimentos e descaso. Foram, segundo eles, procedimentos equivocados, diagnóstico tardio, comida alterada, APLV (alergia ao leite de vaca) ignorada e falta de acolhimento.
Ao todo, o bebê ficou 19 dias internado, sendo 14 deles na UTI Pediátrica. No 18º dia, ele voltou ao apartamento para receber a última dose do antibiótico e receber alta no dia seguinte. Mas, segundo familiares, foi transportado em pé em um berço, com todos os seus objetos pessoais e uma garrafa térmica com água fervendo. Segundo a mãe do bebê, esses itens permaneceram durante os 14 dias de internação no chão da UTI (contaminados) e não deveriam estar perto do bebê, mas a forma de transporte foi autorizada pelo hospital. Em meio à bagunça, a garrafa térmica vazou e acabou queimando a criança.
— No box da UTI não há lugar para colocar e as coisas ficam no chão. Virou um caminhão de mudança e, para minha surpresa e indignação, uma garrafa térmica que acabava de chegar da copa do Hospital, com água fervendo, foi junto. Ela poderia ter sido entregue no apartamento. A enfermeira responsável pela UTI Pediátrica naquele plantão autorizou e acompanhou a transferência nessas condições. A garrafa térmica vazou e a água fervente queimou seus dois pés.
A criança estava sob os cuidados da avó no momento do acidente. Ela ligou para os pais do bebê desesperada e com o menino aos berros, por conta da dor das queimaduras. Os dois saíram às presas para o Hospital Brasília, no Lago Sul, e disseram ter ficado em estado de choque ao ver o filho.
— Ele estava gemendo de dor, esgotado no colo da vó e com bolhas nos dois pés — relata a mãe.
Na madrugada do dia 22 para 23 de outubro, a família recebeu o parecer para que o bebê fosse acompanhado por um Cirurgião Geral. Mas, durante todo o dia, os pais esperaram o cirurgião plástico e não receberam a visita, nem tampouco desculpas formais de algum diretor do Hospital.
— Meu filho está de volta em casa, mas em condições que jamais pensei trazê-lo de um Hospital ainda mais sendo particular e "renomado". Olho pra ele e não consigo não pensar na dor que sentiu. Ele está muito assustado, tem medo até das pessoas conhecidas, extremamente sensível e amedrontado.
Em nota, o Hospital Brasília informou que desde o dia do acidente está prestando todo o atendimento para tornar a recuperação mais breve possível. Segundo a unidade, a criança está sendo acompanhada ambulatorialmente com a equipe de cirurgia plástica e permanecerá com estes cuidados até recuperação total. O hospital informa ainda que instaurou um comitê interno para apuração dos fatos.
Fonte: http://noticias.r7.com/distrito-federal/mae-culpa-hospital-particular-do-df-por-queimaduras-de-2-grau-em-seu-bebe-26102015
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