Salão UFRGS 2015 premia melhores trabalhos
Cerimônia de encerramento do evento é o momento em
que a Universidade reconhece o empenho e a dedicação dos pesquisadores
Em cinco dias de intensa programação, com mais de 500
atividades, o Salão UFRGS 2015 ofereceu aos participantes a oportunidade
de percorrer espaços que apresentaram e discutiram os novos
conhecimentos produzidos na pesquisa científica, nas práticas docentes e
na interação com a comunidade. O evento integrou oito grandes
temáticas: Ações Afirmativas, Desenvolvimento de Servidores, Ensino,
Extensão, Iniciação Científica, Inovação Tecnológica, Relações
Internacionais e UFRGS Jovem.
Foram mais de 3,5 mil trabalhos inscritos, apresentados em sessões durante cinco dias, no Campus do Vale. A cerimônia de encerramento do Salão UFRGS é um momento muito esperado, pois é a ocasião em que os trabalhos de destaque são premiados e o trabalho dos pesquisadores é reconhecido pela Universidade. A solenidade teve início na tarde desta sexta-feira, 23, no Salão de Atos da Universidade, com a participação do reitor Carlos Alexandre Netto, do vice-reitor Rui Vicente Oppermann e de membros da administração central.
Oppermann abriu a solenidade destacando o painel de abertura, que acompanhava o tema do Salão UFRGS: “Redes Sociais: conexões que transformam”. Segundo ele, ficou claro que estamos todos cada vez mais conectados, e isso é ótimo, pois mesmo tendo situações que possam chocar, "as redes funcionam para o bem, para o dialogo e para comunicação". O vice-reitor ainda agradeceu a todos que com ele planejaram o Salão em reuniões semanais desde o ano passado e em especial à comunidade do Campus do Vale, que acolheu o evento.
Em seguida, Netto falou sobre a importância do salão como uma "grande celebração acadêmica da Universidade". Salientou que instituição é feita todo dia, em todos os ambientes, mas o salão é um momento especial, "porque reúne as atividades acadêmicas de todas as áreas do conhecimento". Segundo ele, é por fazer um desenvolvimento acadêmico integrado que a UFRGS é reconhecida como uma das melhores universidades do Brasil e da América Latina. Pontuou ainda a participação dos servidores técnicos-administrativos, ressaltando seu papel na construção coletiva do conhecimento. Por fim, parabenizou os ganhadores dos prêmios, mas enfatizou que todos ali presentes são vencedores por já terem se destacado em suas áreas.
Prêmio Jovem Pesquisador – O aluno Wagner Nascimento, vencedor na categoria de Ciências Humanas, conta que a sua pesquisa “é uma articulação entre políticas de inclusão social, especificamente políticas de cotas e o mercado de trabalho”. Wagner, que participa pela primeira vez do Salão, contou que estava se sentindo muito honrado com o prêmio.
Marcos Iuri Roos Kulmann, ganhador na área de Biologia Molecular, resume seu trabalho em “uma estratégia nova de criar uma vacina contra um patógeno fúngico, através de uma análise bastante inovadora, baseado na expressão de proteínas imunogênicas recombinantes e com secreção através de vesicular extracelulares”. Marcos participa pela segunda vez no Salão, porém com trabalho diferente.
Dezyree Rodrigues, estudante de Direito, ganhou o prêmio Jovem Pesquisador na categoria Ciências Sociais e Aplicadas: “Meu trabalho trata de pluralismo jurídico, mais especificamente sobre o poder que os traficantes exercem dentro das favelas por uma falta de assistencialismo jurídico”. A aluna da graduação acredita que o Salão tem uma função muito importante: “A faculdade é aquele tripé: ensino, pesquisa e extensão. Como eu penso em ter um futuro mais acadêmico, me tornar professora, acho essencial essa participação até para que nós da graduação possamos ter um contato mais intenso tanto com a realidade social, quanto com as doutrinas que regem nossas aulas.”
Destaque Inovador – A vencedora do destaque FINOVA (Feira de Inovação Tecnológica) na categoria Ciências da Saúde e Biológicas foi Paula Raddatz, com o trabalho “Desenvolvimento e caracterização de nano cápsulas de núcleo lipídico funcionalizadas com diferentes substâncias moleculares”. Paula participou do SIC no ano passado e achou interessante a forma diferente da apresentação na FINOVA através da produção de um vídeo. “Estou muito feliz com a premiação. Consegui com a importante ajuda do laboratório e da minha orientadora Adriana Pohlmann que é sempre muito atenciosa e transmite seus conhecimentos diariamente”.
Também na FINOVA, Felipe Luis Palombini venceu a categoria Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas. Felipe pesquisa sobre materiais, produtos e rejeitos que não são aproveitados em centro de triagem de Porto Alegre e região, em especial os que possuem multimateriais. Através da pesquisa, percebeu uma falha no ciclo reciclagem: “Mesmo que a gente separe o lixo e faça toda a triagem em casa se o resíduo não tem um valor comercial acaba destinado a aterros”. Felipe já participou quatro vezes do Salão e vê o evento como “uma parte fundamental da pesquisa, porque a geração de conhecimento não é nada sem divulgação para a sociedade”.
Total de trabalhos apresentados:
Ações Afirmativas – 54, sendo 31 de estudantes de graduação e 23 de outras categorias – técnicos da UFRGS, professores de escolas públicas, mestrandos entre outros.
Edufrgs – 85, na modalidade de apresentação oral, com ou sem pôster, divididos entre relatos de pesquisa e relatos de experiência.
Finova – 120 trabalhos em formato de vídeo.
Fepop – 43 projetos de estudantes de graduação.
Extensão – 424, nas modalidades Mostra Interativa, Tertúlias, Encontro da Extensão e Minicursos.
Iniciação Científica – 2.522, com apresentação oral e exposição de pôsteres em totens digitais.
Relações Internacionais – 14 relatos, articulados com os salões integrados.
UFRGS Jovem – 478 trabalhos de jovens de escolas públicas e privadas, de Porto Alegre, Região Metropolitana, e de cidades do interior do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná.
Fonte: http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/salao-ufrgs-2015-premia-melhores-trabalhos
Foram mais de 3,5 mil trabalhos inscritos, apresentados em sessões durante cinco dias, no Campus do Vale. A cerimônia de encerramento do Salão UFRGS é um momento muito esperado, pois é a ocasião em que os trabalhos de destaque são premiados e o trabalho dos pesquisadores é reconhecido pela Universidade. A solenidade teve início na tarde desta sexta-feira, 23, no Salão de Atos da Universidade, com a participação do reitor Carlos Alexandre Netto, do vice-reitor Rui Vicente Oppermann e de membros da administração central.
Oppermann abriu a solenidade destacando o painel de abertura, que acompanhava o tema do Salão UFRGS: “Redes Sociais: conexões que transformam”. Segundo ele, ficou claro que estamos todos cada vez mais conectados, e isso é ótimo, pois mesmo tendo situações que possam chocar, "as redes funcionam para o bem, para o dialogo e para comunicação". O vice-reitor ainda agradeceu a todos que com ele planejaram o Salão em reuniões semanais desde o ano passado e em especial à comunidade do Campus do Vale, que acolheu o evento.
Em seguida, Netto falou sobre a importância do salão como uma "grande celebração acadêmica da Universidade". Salientou que instituição é feita todo dia, em todos os ambientes, mas o salão é um momento especial, "porque reúne as atividades acadêmicas de todas as áreas do conhecimento". Segundo ele, é por fazer um desenvolvimento acadêmico integrado que a UFRGS é reconhecida como uma das melhores universidades do Brasil e da América Latina. Pontuou ainda a participação dos servidores técnicos-administrativos, ressaltando seu papel na construção coletiva do conhecimento. Por fim, parabenizou os ganhadores dos prêmios, mas enfatizou que todos ali presentes são vencedores por já terem se destacado em suas áreas.
Prêmio Jovem Pesquisador – O aluno Wagner Nascimento, vencedor na categoria de Ciências Humanas, conta que a sua pesquisa “é uma articulação entre políticas de inclusão social, especificamente políticas de cotas e o mercado de trabalho”. Wagner, que participa pela primeira vez do Salão, contou que estava se sentindo muito honrado com o prêmio.
Marcos Iuri Roos Kulmann, ganhador na área de Biologia Molecular, resume seu trabalho em “uma estratégia nova de criar uma vacina contra um patógeno fúngico, através de uma análise bastante inovadora, baseado na expressão de proteínas imunogênicas recombinantes e com secreção através de vesicular extracelulares”. Marcos participa pela segunda vez no Salão, porém com trabalho diferente.
Dezyree Rodrigues, estudante de Direito, ganhou o prêmio Jovem Pesquisador na categoria Ciências Sociais e Aplicadas: “Meu trabalho trata de pluralismo jurídico, mais especificamente sobre o poder que os traficantes exercem dentro das favelas por uma falta de assistencialismo jurídico”. A aluna da graduação acredita que o Salão tem uma função muito importante: “A faculdade é aquele tripé: ensino, pesquisa e extensão. Como eu penso em ter um futuro mais acadêmico, me tornar professora, acho essencial essa participação até para que nós da graduação possamos ter um contato mais intenso tanto com a realidade social, quanto com as doutrinas que regem nossas aulas.”
Destaque Inovador – A vencedora do destaque FINOVA (Feira de Inovação Tecnológica) na categoria Ciências da Saúde e Biológicas foi Paula Raddatz, com o trabalho “Desenvolvimento e caracterização de nano cápsulas de núcleo lipídico funcionalizadas com diferentes substâncias moleculares”. Paula participou do SIC no ano passado e achou interessante a forma diferente da apresentação na FINOVA através da produção de um vídeo. “Estou muito feliz com a premiação. Consegui com a importante ajuda do laboratório e da minha orientadora Adriana Pohlmann que é sempre muito atenciosa e transmite seus conhecimentos diariamente”.
Também na FINOVA, Felipe Luis Palombini venceu a categoria Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas. Felipe pesquisa sobre materiais, produtos e rejeitos que não são aproveitados em centro de triagem de Porto Alegre e região, em especial os que possuem multimateriais. Através da pesquisa, percebeu uma falha no ciclo reciclagem: “Mesmo que a gente separe o lixo e faça toda a triagem em casa se o resíduo não tem um valor comercial acaba destinado a aterros”. Felipe já participou quatro vezes do Salão e vê o evento como “uma parte fundamental da pesquisa, porque a geração de conhecimento não é nada sem divulgação para a sociedade”.
Total de trabalhos apresentados:
Ações Afirmativas – 54, sendo 31 de estudantes de graduação e 23 de outras categorias – técnicos da UFRGS, professores de escolas públicas, mestrandos entre outros.
Edufrgs – 85, na modalidade de apresentação oral, com ou sem pôster, divididos entre relatos de pesquisa e relatos de experiência.
Finova – 120 trabalhos em formato de vídeo.
Fepop – 43 projetos de estudantes de graduação.
Extensão – 424, nas modalidades Mostra Interativa, Tertúlias, Encontro da Extensão e Minicursos.
Iniciação Científica – 2.522, com apresentação oral e exposição de pôsteres em totens digitais.
Relações Internacionais – 14 relatos, articulados com os salões integrados.
UFRGS Jovem – 478 trabalhos de jovens de escolas públicas e privadas, de Porto Alegre, Região Metropolitana, e de cidades do interior do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná.
Fonte: http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/salao-ufrgs-2015-premia-melhores-trabalhos
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