terça-feira, 27 de outubro de 2015

Artigo sobre a fosfoetanolamina - Grupo USP 

 

4/11/2015 às 20h26 (Atualizado em 5/11/2015 às 08h12)

Governo do RS quer testar e produzir 'pílula do câncer'

O governador do Estado José Ivo Sartori (PMDB) teria dado aval para os testes com a substância
 
"Vamos conseguir o registro da Anvisa e fazer o medicamento em nosso Estado para atender o Brasil todo", disse o parlamentar 
O governo do Rio Grande do Sul manifestou interesse formal em realizar os testes e produzir a fosfoetalonamina sintética, desenvolvida por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e usada para tratamento alternativo do câncer.
Uma reunião realizada na noite desta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa do Estado, definiu os termos de um contrato entre a equipe detentora da patente da substância e o Lafergs (Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul).
O deputado Marlon Santos (PDT), organizador do evento, disse que o governador José Ivo Sartori (PMDB) deu aval para os testes com a substância.
Os ensaios clínicos serão realizados em um hospital estadual. Uma equipe médica ligada à Secretaria da Saúde do Estado deve trabalhar em conjunto com os pesquisadores paulistas.
"Vamos conseguir o registro da Anvisa e fazer o medicamento em nosso Estado para atender o Brasil todo", disse o parlamentar. Segundo ele, alguns detalhes do contrato ou convênio com os pesquisadores ainda serão definidos.
Ainda segundo o deputado, o presidente do Lafergs, Paulo Maiorca, informou aos presentes que a instituição tem condições de produzir as cápsulas. Os insumos devem ser fornecidos pela Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), vinculada ao governo estadual. Representantes dos ministérios públicos estadual e federal e do Tribunal de Justiça do Estado participaram do encontro.
Dois pesquisadores envolvidos no projeto estiveram presentes. O ex-professor da USP, Gilberto Orivaldo Chierice, primeiro a sintetizar a substância, e o cancerologista Renato Meneguelo, um dos detentores da patente, participaram da reunião em videoconferência.
O grupo detentor da patente contratou uma empresa para assessorar na obtenção do registro na Anvisa. As cápsulas da substância, que não tem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como medicamento, estão sendo entregues a pacientes com base em liminares dada pela Justiça. A produção é feita no Instituto de Química da USP em São Carlos.
Riscos
O laboratório já foi autuado pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo por não ter farmacêutico responsável e falta de condições adequadas para produzir medicamento. Em documento divulgado na terça-feira (3), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) alertou para os riscos do consumo da fosfoetalonamina sintética como um método para o tratamento do câncer e recomendou que o produto não seja usado em seres humanos.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/governo-do-rs-quer-testar-e-produzir-pilula-do-cancer-05112015

13/11/2015 às 09h32 (Atualizado em 13/11/2015 às 09h36)

Ministério vai dar R$ 10 milhões para pesquisa sobre 'pílula do câncer'

Na próxima semana, deverá ser anunciado um plano de trabalho oficial das pesquisas
 
Fosfoetanolamina sintética pode ser alternativa ao tratamento do câncer  

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir R$ 10 milhões em pesquisas sobre a fosfoetanolamina sintética, para descobrir se a polêmica substância produzida por um laboratório da USP (Universidade de São Paulo) tem potencial para tratar o câncer. O anúncio oficial foi feito ontem, no site do ministério.
O compromisso foi acertado em reunião do recém-empossado ministro Celso Pansera com representantes da comunidade científica e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), na quinta-feira (12), em Brasília. Na segunda-feira deverá ser anunciado um plano de trabalho oficial para dar andamento às pesquisas.
Na quarta-feira (11), o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) determinou a suspensão do fornecimento da pílula a pacientes com câncer. Com a decisão, tomada pelo Órgão Especial do tribunal, foram cassadas todas as liminares de primeira instância que obrigavam a USP (Universidade de São Paulo) a fornecer a substância.
Dezoito meses

O Ministério da Saúde e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão responsável por regulamentar e autorizar o desenvolvimento de fármacos no País, também serão envolvidos no processo. O MCTI quer garantir que as autorizações necessárias para realização dos estudos sejam concedidas em até 18 meses - dentro dos prazos legais estabelecidos.

"Nós queremos uma estratégia comum do governo, envolvendo o MCTI o Ministério da Saúde e a Anvisa. A legislação brasileira tem uma série de prazos que demoram e vamos tentar negociar com o ministério e a Anvisa", afirma Pansera, no anúncio divulgado pelo ministério. "Temos a obrigação de verificar isso cientificamente", diz ele, referindo-se às expectativas criadas pela substância entre pacientes com câncer.

Polêmica

A fosfoetanolamina sintética foi desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Química da USP em São Carlos, no interior paulista, e vinha sendo distribuída gratuitamente para pacientes interessados.

Apesar de não haver pesquisas comprovando a segurança ou eficácia da substância para o tratamento do câncer em seres humanos (apenas alguns estudos preliminares in vitro e com camundongos), centenas de pacientes entraram com ações na Justiça para ter direito à "droga", que ficou conhecida como "pílula do câncer". O professor que orientou a pesquisa inicial, Gilberto Chierice, está aposentado. Ele defende a distribuição da substância, que acredita ser segura, apesar de não ter dados para comprovar isso.
Segundo o MCTI, os estudos deverão ser feitos por laboratórios e instituições de pesquisa que mantêm parcerias com os ministérios da Ciência e da Saúde, incluindo o Instituto Butantã, em São Paulo. Um site deverá ser criado para divulgar publicamente os resultados dos estudos, à medida que eles forem produzidos.

O valor anunciado, R$ 10 milhões, é considerado bastante significativo para a ciência brasileira, especialmente num período de forte ajuste fiscal e contingenciamento nas contas do governo.

Segundo informações do MCTI, um primeiro repasse, de R$ 2 milhões, já sairá do orçamento da pasta neste ano. O restante será repassado em duas parcelas de R$ 4 milhões, nos próximos dois anos.

Crítica

"Absurdo isso", reagiu ontem a pesquisadora Alicia Kowaltowski, do Instituto de Química da USP em São Paulo, ao ler a notícia nas redes sociais. "Atitudes completamente antiéticas por parte de um pesquisador sendo premiadas com um 'caminho paralelo' de financiamento extremamente significativo, enquanto milhares de projetos regulares já aprovados seguem sem pagamento, e os INCTs que já deveriam ter sido julgados, continuam sem resultados."
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/ministerio-vai-dar-r-10-milhoes-para-pesquisa-sobre-pilula-do-cancer-13112015   

20/11/2015 às 17h40 (Atualizado em 20/11/2015 às 18h23)

Morre jovem que aguardava 'pílula do câncer' no interior de SP

Músico Bruno Cauã Ramos foi à Justiça pedir fornecimento do medicamento
 
A mãe de Bruno, Ana Rosa Natale, de 54 anos, chegou a fazer greve de fome em outubro, para tentar receber as cápsulas Reprodução
O músico Bruno Cauã Ramos, de 27 anos, que foi à Justiça para conseguir cápsulas da fosfoetanolamina sintética, conhecidas como 'pílulas do câncer', morreu nesta sexta-feira (20), em Botucatu, interior de São Paulo, sem ter conseguido usar a substância.
A liminar dada pela Justiça para o fornecimento das cápsulas estava entre as que foram anuladas pela decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, no último dia 11 de novembro, determinando à Universidade de São Paulo (USP) a suspensão do fornecimento do composto.
De acordo com o TJ, a substância não foi testada em seres humanos e pode acarretar graves consequências aos pacientes.
A mãe de Bruno, Ana Rosa Natale, de 54 anos, chegou a fazer greve de fome em outubro, em frente ao Instituto de Química da USP em São Carlos, na tentativa de receber as cápsulas.
Na ocasião, ela contou à reportagem que o filho havia apresentado câncer de pele em 2011, mas controlou a doença com tratamento. No início deste ano, a doença voltou mais forte e os médicos detectaram 13 tumores em sua cabeça.
O músico estava sendo tratado no Hospital do Câncer de Jaú, porém, sem chances de cura, segundo os médicos, ela decidiu recorrer às cápsulas da USP.
Conhecido pelo nome artístico de Bruno Kayran, o músico apresentava-se em bares e casas noturnas da cidade e era bastante requisitado. Desde que ficou doente, os amigos acompanhavam seu drama pela página na rede social "vamos salvar a vida do Bruno Kayran", mantida pela mãe.
Desde a proibição da fosfoetanolamina pelo TJ, a página abrigava também uma petição pública coletando assinaturas de apoio a um recurso especial visando a liberação da substância pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A mãe usou a rede social para comunicar a morte do filho e a página ganhou uma tarja de luto.
Fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/morre-jovem-que-aguardava-pilula-do-cancer-no-interior-de-sp-20112015    


Atualizado em

Alckmin promete pedir liberação da fosfoetanolamina à Anvisa

Governador quer que paciente de câncer desenganado possa usar fármaco. Comunicado afirma que estado vai mobilizar estrutura para testar droga.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirma que vai solicitar à Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), órgão federal, que libere o uso da fosfoetanolamina para pacientes de câncer que não obtém melhora com tratamentos comprovados.
Segundo comunicado da Secretaria de Comunicação do estadp, Alckmin deve pedir que a substância, conhecida como "cápsula da USP", tenha uso permitido em "regime compassivo". Nesse caso, um fármaco sem comprovação de eficácia pode ser usado por pessoas que não tenham obtido melhora após terapia adequada.
A decisão foi tomada após o governador se reunir com Gilberto Chierice, professor aposentado do Instituto de Química da USP de São Carlos, que alega ter descoberto na fosfoetanolamina a cura para o câncer. A substância ainda não passou por testes clínicos.
Segundo a Secretaria de Comunicação, Alckmin deseja que o fármaco passe por testes convencionais e que ajudará Chierice.
"O Governo do Estado de São Paulo também colocou à disposição do pesquisador toda a estrutura do Estado, como hospitais, institutos de pesquisa e o laboratório Furp [Fundação para o Remédio Popular], para ajudar na conclusão das etapas para aprovação final da substância", disse comunicado.
A decisão do governador vai contra deliberação do próprio reitor da USP (Universidade de São Paulo), o médico Marco Antônio Zago, que havia se pronunciado contra a liberação da substância.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/alckmin-pedira-liberacao-da-fosfoetanolamina-a-anvisa.ghtml   

28/11/2015 às 06h29 (Atualizado em 28/11/2015 às 06h28)

Alckmin entrega a ministro da Saúde pedido de liberação da "pílula do câncer"

Até 1.000 pessoas podem ser selecionadas para participar da pesquisa do remédio
 
Pesquisa vai avaliar a eficácia da fórmula em sete tipos de câncer Agência Brasil

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) entregou um documento ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, solicitando uma autorização especial para que pacientes com câncer possam usar a fosfoetanolamina sintética, substância que ainda não foi testada em humanos e que teria suposta capacidade de curar a doença. A entrega foi feita nesta sexta-feira (27).
Nesta semana, Alckmin já havia anunciado que faria a solicitação à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e que ofereceria hospitais e laboratórios da rede estadual para que a pesquisa clínica da substância fosse realizada. Ao menos cinco hospitais vão realizar os testes e até 1.000 pessoas podem ser selecionadas para participar da pesquisa, que vai avaliar a eficácia da fórmula em sete tipos de câncer.
A solicitação toma como base a resolução RDC nº 38/2013 da Anvisa, que permite que pacientes com doenças debilitantes e graves tenham acesso a medicamentos que ainda não estão disponíveis, desde que os tratamentos à disposição sejam insuficientes para tratá-los.
Além do ministro da Saúde, o encontro contou com a presença do pesquisador e professor aposentado do Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo) de São Carlos, Gilberto Chierice, responsável pela substância.
Em nota, o governo estadual informou que, durante a reunião, que a produção será feita pelo laboratório Furp (Fundação para o Remédio Popular). "A discussão para estabelecer o protocolo dos estudos terá início na próxima semana. Finalizada esta etapa e com aprovação da Anvisa, o Estado começa os testes clínicos", informou a gestão estadual.
A fosfoetanolamina se tornou polêmica por ainda não ter sido submetida a testes clínicos e não ter autorização da Anvisa para ser distribuída. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou que vai investir R$ 10 milhões em pesquisas sobre a fórmula neste mês.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/alckmin-entrega-a-ministro-da-saude-pedido-de-liberacao-da-pilula-do-cancer-28112015  


Edição do dia 18/12/2015
18/12/2015 10h49 - Atualizado em 18/12/2015 12h05

‘Pílula do câncer’ não deve substituir tratamentos comprovados

A fosfoetanolamina ainda não passou por todos os testes necessários. Quimioterapia, radioterapia e imunoterapia ainda são as principais terapias.


A fosfoetanolamina, que ficou conhecida como a ‘pílula do câncer’, durante 20 anos foi distribuída de graça e, mesmo sem ter sido testada pelos critérios da Agência Nacional da Vigilância Sanitária, muitos pacientes dizem que funciona. Agora, o governo decidiu financiar os estudos, que serão coordenados pelo oncologista Paulo Hoff. Cura? Diminuição da dor? Do sofrimento? Para falar sobre a polêmica terapia, recebemos o diretor do Centro Paulista de Oncologia, Sergio Simon, e o diretor de oncologia clínica do A. C. Camargo Cancer Center, Marcelo Fanelli.
Sem comprovação científica 
Em razão da falta de pesquisas oficiais, a recomendação é não usar. O uso pode prejudicar o paciente e não deve substituir tratamentos aprovados e receitados pelo médico. Toda a produção e distribuição que eventualmente exista é clandestina, sem nenhum controle de qualidade. A USP entregou cápsulas nos últimos meses sob ordem judicial, mas o próprio órgão informou não ter qualquer controle sobre a qualidade da pílula.

Não foi avaliada em testes com humanos
Foram feito apenas testes em células de câncer, em laboratório, e em camundongos. Ou seja, ela não passou por todas as avaliações, é uma candidata a remédio e, de cada 10 mil candidatos revelados, apenas um vira remédio.

O processo de estudos é necessário porque toda droga tem duas faces, a boa e a ruim e, para ser usada como remédio, os benefícios têm de superar os riscos. Os testes são para que a gente não jogue com a sorte. Mesmo após todos esses testes, ainda há remédios que têm de ser tirados do mercado, pois, no uso em larga escala, revelam efeitos ruins desconhecidos.
Tratamentos comprovados
Cirurgias, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia são os principais tratamentos que comprovadamente podem até mesmo eliminar alguns tipos de câncer. São eles que permitem que até 80% dos cânceres infantis desapareçam e garantem também índices muito bons para tumores de testículo, ovários, linfomas e, mais recentemente, melanomas.
Os tratamentos estão avançando, a quimioterapia com menos efeitos colaterais, a radioterapia cada vez mais precisa, sem atingir órgãos próximos ao tumor, e as terapias alvo e a imunoterapia com cada vez mais possibilidades terapêuticas. A questão ainda é o acesso, pois falta que esses tratamentos estejam disponíveis a todos os pacientes.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/12/pilula-do-cancer-nao-deve-substituir-tratamentos-comprovados.html

21/12/2015 às 00h10

Pílula brasileira que promete combater câncer levanta debate sobre cura e governo investirá R$ 10 mi em pesquisa

Ministério vai dar R$ 10 milhões para desenvolvimento de estudos sobre o medicamento
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação vai investir R$ 10 milhões em pesquisas para analisar a eficácia da substânciaReprodução/Anvisa
Em 2015, surgiu uma substância no Brasil chamada fosfoetanolamina, que promete combater o câncer. Chamada "pílula do câncer", a substância foi desenvolvida no Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo) de São Carlos.
A substância foi desenvolvida há mais de 20 anos por pesquisadores do IQSC (Instituto de Química de São Carlos) da Universidade de São Carlos e vem sendo usada como tratamento experimental contra o câncer.
Apesar de não haver pesquisas comprovando a segurança ou eficácia da substância para o tratamento da doença em seres humanos (apenas alguns estudos preliminares in vitro e com camundongos), centenas de pacientes entraram com ações na Justiça para ter direito à "droga”. O professor que orientou a pesquisa inicial, Gilberto Chierice, está aposentado e defende a distribuição da substância, que acredita ser segura, apesar de não ter dados para comprovar isso.
No começo, a pílula vinha sendo entregue no campus de São Carlos (SP), mas por causa do aumento da procura, a USP resolveu entregar a substãncia pelo correio. Atualmente, a universidade produz as pílulas somente para os casos de solicitação jurídica. 
Após toda essa discussão, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação informou que vai investir R$ 10 milhões em pesquisas para descobrir se a polêmica substância tem potencial para tratar o câncer. A ideia é que Instituto do Câncer e Fiocruz participem dos trabalhos, mas a Anvisa acompanhará todo o processo.
De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, o formato proposto pelo governo prevê a análise da molécula, a realização de estudos não clínicos até eventual realização de pesquisa clínica.
De acordo com o diretor da Anvisa, Jarbas Barbosa, a distribuição da substância pode ser considerada ilegal por não ter passado por testes clínicos, não ter aprovação da agência federal e não ser produzida em um laboratório de medicamentos. Atualmente, a universidade produz as pílulas apenas para os casos de solicitação jurídica.
Em outubro deste ano, o presidente da Sboc (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica), Evanius Wiermann, afirmou que não há como utilizar a substância nos pacientes sem as devidas análises de segurança e eficácia.
— Não é certo sermos coniventes com uma droga que não tem evidência científica.
O diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Paulo Hoff, afirma que os estudos clínicos são essenciais para que a vida dos pacientes não seja colocada em risco.
— O estudo determina os efeitos colaterais, a melhor administração e as indicações de medicação. Isso vale para um antibiótico e para um remédio contra o câncer. É o que dá noção de eficácia e segurança para ser usado.

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