terça-feira, 27 de outubro de 2015

Na lousa #49: Diabetes mellitus tipo 1 e 2 

 

13/11/2015 16h21 - Atualizado em 13/11/2015 16h21

Estudo sobre hormônio insulina revela mistério sobre os 'obesos saudáveis'

Certas pessoas com sobrepeso não têm hipertensão nem gordura abdominal.
Segredo está na diferença entre o fígado e os músculos na reação à insulina.

Um novo estudo conseguiu desvendar parte da razão pela qual os "obesos saudáveis", as pessoas com alto índice de massa corpórea que conseguem, manter sua saúde apesar dos riscos que o sobrepeso traz para o organismo.
Os cientistas do Instituto Garvan de Pesquisa Médica, da Austrália, partiram de descobertas de que que a resistência à insulina, a condição que com frequência leva ao diabetes, não ocorre da mesma maneira em todos as partes do corpo. Como consequência, aumentam os níveis de glicose no organismo, desencadeando uma série de problemas de saúde.
A resistência à insulina é caracterizada pela incapacidade de alguns tecidos do corpo de ignorar os comandos químicos transmitidos por esse hormônio, produzido pelo pâncreas. Células adiposas, células musculares e células do fígado, porém, processam a insulina de maneiras diferentes.
Usando uma técnica nova que distingue a resistência à insulina em tecido hepática daquela em tecido muscular, os pesquisadores observaram que apenas as pessoas que sofriam do problema em ambos os tipos de célula é que tinham os piores níveis açúcar no sangue. Aqueles saudáveis, com “sensibilidade” à insulina em pelo menos um dos dois sistemas, não apresentaram os piores fatores de risco.
Resistência x sensibilidade
Jerry Greenfield, líder do grupo de pesquisa que fez a descoberta, publicou um estudo descrevendo-a na revista médica "The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism".
“Indivíduos obesos que eram sensíveis à insulina nos músculos e/ou no fígado exibiam características metabólicas favoráveis, incluindo pressão sanguínea menor gordura abdominal e no fígado”, escreveram o médico e seus colegas. “O estudo identifica fatores associados à sensibilidade à insulina na obesidade, que possivelmente contribuem para ela.”
A descoberta, afirmam os cientistas, pode ajudar na elaboração de diagnósticos mais precisos para avaliar melhor os riscos de saúde de forma mais personalizada para pessoas obesas. A pesquisa de drogas contra a diabetes também pode se tornar mais precisa caso leve isso em conta.
O novo estudo, porém, não deve ser visto como uma absolvição da obesidade como problema de saúde, mesmo desacompanhada da hipertensão. A endocrinologista Maria Edna de Melo, consultora do Bem Estar, explica que nem sempre os obesos metabolicamente saudáveis se livram de probleas circulatórios ou ortopédicos.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/estudo-sobre-hormonio-insulina-revela-misterio-sobre-os-obesos-saudaveis.html 

Adesivo de insulina pode substituir injeções

Um esforço conjunto entre médicos e engenheiros biomédicos poderia revolucionar a forma de administrar a insulina no organismo 
Adesivo de insulina pode substituir injeções 
Foto: Reprodução / Medical Daily
O diabetes afeta mais de 387 milhões de pessoas em todo o mundo, e esse número deve crescer para 592 milhões até o ano de 2035. Os pacientes com diabetes tipos 1 e 2 precisam manter os seus níveis de açúcar no sangue sob controle, o que requer picadas no dedo regulares e aplicações de insulina via injeção, um processo doloroso e impreciso, já que a injeção de uma quantidade errada de medicamentos pode levar a complicações significativas, como cegueira e amputações, ou consequências ainda mais desastrosas, tais como comas diabéticos e morte.
Contudo, essas injeções de insulina dolorosas podem se tornar uma coisa do passado para milhões de pessoas que sofrem de diabetes, graças a uma nova invenção dos pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, que criaram um adesivo de insulina inteligente, que pode detectar aumentos nos níveis de açúcar no sangue e secretar doses de insulina para a corrente sanguínea, sempre que necessário.
O adesivo, do tamanho de uma moeda de um centavo, é coberto com mais de cem agulhas minúsculas, cada uma do tamanho de um cílio. Essas "microagulhas" são embaladas com unidades de armazenamento microscópicas para insulina e enzimas com sensor de glicose que liberam sua carga rapidamente quando os níveis de açúcar no sangue estão muito altos.
O estudo, que está publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, considerou que o novo método indolor poderia baixar a glicose no sangue por até nove horas. Mais testes pré-clínicos e clínicos subsequentes em seres humanos serão necessários antes que o adesivo possa ser administrado em doentes, mas a abordagem inicial mostra grandes avanços na medicina para o tratamento do diabetes.
Por Renata Branco
Fonte: http://www.maisequilibrio.com.br/saude/adesivo-de-insulina-pode-substituir-injecoes-m1115-50627.html

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