Jovem que levou doce envenenado para amigas muda de casa e sai da escola
Adolescente de 12 anos ainda está muito assustada com o episódio da última terça-feira
Continua
a investigação sobre o caso das seis meninas que passaram mal do Colégio
Estadual Professor Caetano Miele após consumirem creme de avelã durante a aula,
na última terça-feira (27). A jovem que levou o pote ao colégio para as amigas
e a mãe dela ainda estão muito assustadas. Elas precisaram deixar a casa onde
moravam em São Paulo. A adolescente, de 12 anos, parou de frequentar a escola.
Ela contou que chegou a provar o doce que havia ganhado do jovem de 21 anos
antes de dar o pote para as amigas comerem.
A
mãe da menina de 12 anos suspeita que o suposto pai da garota tenha tentado
envenenar a filha. Há dois meses, ela entrou na justiça para exigir que ele
assumisse a paternidade da adolescente. Ela decidiu procurar a Justiça quando
ele parou de pagar a pensão alimentícia.
O
suposto pai foi indiciado nesta terça-feira (4), pela Polícia Civil. Ele disse
que tudo não passa de uma vingança da mãe da menina, e se for comprovado que
ele é o pai, irá assumir. Já o jovem que teria entregue o doce para a
adolescente, se diz assustado. Na casa dele, os investigadores apreenderam um
pote que, segundo a polícia, continha uma substância suspeita, mas só o laudo
da perícia irá indicar se era veneno.
Diante do advogado, alegou que foi
forçado por investigadores a confessar algo que não fez.
A
defesa do jovem alega que tudo não passou de uma armação com motivos
passionais. Em conversas por um aplicativo de mensagens, a menina de 12 anos
teria se declarado para o jovem, que namora uma das melhores amigas dela, mas ele
não teria correspondido ao sentimento da amiga da namorada.
Também por conversas pela internet, a adolescente teria inclusive pedido
para ele um pote do doce de chocolate, que ele comprou dois dias depois
num mercado do bairro. Uma versão diferente da que ele havia falado
para a polícia. O jovem também tinha confirmado a versão da mãe da jovem
de que teria sido contratado pelo suposto pai biológico da menina, mas
agora também nega conhecer o homem. O caso foi registrado no 10º
Distrito Policial da Penha.
Nenhum comentário :
Postar um comentário