sábado, 24 de outubro de 2015

Dieta mediterrânea retarda o envelhecimento cerebral

Novo estudo reforça as evidências de que a dieta é extremamente saudável

- Atualizado em


De acordo com o estudo, comer entre 85g e 140g de peixe por semana ou não mais do que 100g de carne vermelha diariamente pode fornecer proteção considerável contra a perda de células cerebrais correspondente a três ou quatro anos de envelhecimento(Thinkstock/VEJA)
A ciência descobriu mais uma qualidade da dieta mediterrânea: ela retarda o envelhecimento cerebral. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico Neurology.
O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, com 674 pessoas. A idade média dos voluntários era de 80 anos. Eles viviam em Manhattan, nos Estados Unidos, e não sofriam de demência.
Os resultados mostraram que os participantes que seguiam assiduamente a dieta mediterrânea tinham um volume cerebral maior do que aqueles que não a seguiam. O volume de massa cinzenta dos adeptos também era superior. Os autores afirmam que essa diferença corresponde a cerca de cinco anos de envelhecimento.
"Esses resultados são excitantes, pois eles sugerem que as pessoas podem potencialmente impedir o encolhimento cerebral e retardar os efeitos do envelhecimento sobre o cérebro simplesmente ao seguir uma dieta saudável.", disse Yian Gu, um dos autores do estudo.
A dieta analisada pelo estudo incluiu a ingestão de uma grande quantidade de vegetais, frutas, legumes, cereais, peixes e gordura monoinsaturada, como azeite de oliva e um baixo consumo de gordura saturada, laticínios, carne vermelha e aves; e quantidades leves ou moderadas de álcool.
Ainda de acordo com os autores, o consumo frequente de peixe é particularmente benéfico. "Comer entre 85g e 140g de peixe por semana (e também não exceder o consumo de 100 gramas de carne vermelha diariamente) pode fornecer proteção considerável contra a perda de células cerebrais", disse Gu ao jornal britânico The Guardian.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dieta-mediterranea-retarda-o-envelhecimento-do-cerebro 
26/10/2015 às 11h52 (Atualizado em 26/10/2015 às 11h53)

Estudo mostra que dieta mediterrânea reduz incidência de câncer de mama

Especialistas destacam o peso do azeite no cardápio "anti-câncer"
 
Azeite foi elogiado pelos especialistas Reuters
 
Classificada como um dos modelos mais saudáveis de alimentação, a dieta mediterrânea teve ação comprovada para a redução de incidência de câncer de mama, segundo um estudo da Universidade de Navarra, na Espanha, que avaliou 4.282 mulheres entre 60 e 80 anos.
Durante a avaliação, que durou seis anos, as mulheres foram divididas em três grupos: o primeiro fez a dieta mediterrânea suplementada com azeite de oliva extravirgem, o segundo fez a dieta mediterrânea suplementada com oleaginosas e o terceiro recebeu uma dieta com recomendação para reduzir o consumo de gorduras.

A pesquisa, intitulada Predimed (Prevención com Dieta Mediterránea), foi publicada no mês passado na revista científica da área médica Jama.

A redução da incidência de câncer de mama foi de 62% no primeiro grupo. Entre todas as participantes, foram diagnosticados 35 casos da doença no período.
"Esse foi o primeiro estudo desenhado com tamanho adequado e que conseguiu quantificar o benefício da dieta mediterrânea. Isso comprova também a parte tradicional e recomendada de não fumar, ter baixo peso e boa alimentação", explica o oncologista do Instituto do Câncer Mãe de Deus, Stephen Stefani.
Stefani explica que o azeite foi o ingrediente de destaque dentro da pesquisa.
"O estudo mostrou que a dieta exclusiva não trouxe um impacto tão grande quanto o da associada ao azeite de oliva. Ele é o protetor das mutações, ajuda na correção e na prevenção primária de tumores e tem efeito antioxidante."

Segundo o oncologista, a partir da pesquisa, é possível que especialistas passem a recomendar o tipo de dieta para prevenir novos casos. "A dieta mediterrânea é preventiva, mas não tem efeitos quando a doença já está instalada", destaca.

Composição

Peixes, oleaginosas, como nozes e castanhas, azeite, vinho, leite e derivados estão entre os ingredientes que fazem parte da dieta mediterrânea. "É uma dieta mais natural, com ingredientes frescos e com pouco consumo de carne vermelha e de carboidratos" diz a nutricionista da clínica MAE Roseli Ueno.

Roseli diz que, para ter o efeito desejado, a dieta deve ser incluída no dia a dia das mulheres e que o segredo para manter o cardápio é organizar as compras com antecedência. Apesar dos benefícios, ela alerta que a dieta deve ser adotada após a consulta com um profissional. "É uma boa dieta, mas tem de se encaixar com o perfil calórico da pessoa."
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/estudo-mostra-que-dieta-mediterranea-reduz-incidencia-de-cancer-de-mama-26102015

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