Video 08 de 11 - Sistema Imune - Imunidade Passiva - Biologia para Medicina - Landim
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=y3y7r639Zlg&index=8&list=PLrbN1orI9RVC_9t1KKV63aTlJhxx0EvGj
LINHAS DE COMBATE DO SISTEMA IMUNE
RESPOSTA INESPECÍFICA | RESPOSTA ESPECÍFICA | |
Primeira
linha de combate
|
Segunda
linha de combate
|
Terceira
linha de combate
|
Barreiras
naturais
Pele
e mucosas
Secreções
Flora
normal
Peristaltismo
|
Inflamação
Células
fagocitárias
Substâncias
antimicrobianas
Altas
temperaturas
|
Anticorpos
Resposta
celular citotóxica
|
PROPRIEDADES DO SISTEMA
IMUNE
O
organismo reconhece e reage com a produção de anticorpos específicos
contra determinado agente infeccioso.
O sistema imunológico é capaz de reconhecer milhares de
tipos de microorganismos, bastante diferentes uns dos outros, e de
desencadear contra cada tipo uma resposta adequada.
As células
têm uma grande sensibilidade diante de substâncias estranhas que
invadem o corpo. Mesmo diante de pequenas quantidades de antígenos,
as células se excitam e desencadeiam uma intensa mobilização da
nossa defesa.
Uma
vez que o sistema imunológico tenha entrado em contato com um
agente infeccioso, poderá desenvolver células capazes de
reconhecer esse agente, mesmo depois de várias décadas.
RESPOSTA ESPECÍFICA
A
resposta imune é um dos mais importantes mecanismos adaptativos, pois permite a
sobrevivência em ambientes potencialmente lesivos. A batalha contra a infecção
se processa em duas frentes: a imunidade humoral, mediada por anticorpos,
e a imunidade celular, mediada por células.
Em
função da inflamação, aumenta a drenagem de líquido e de materiais pelos
vasos linfáticos e a chegada desses materiais aos gânglios linfáticos da região,
onde existem muitos macrófagos.
Entre
as células que normalmente são encontradas nos gânglios linfáticos
destacam-se os linfócitos e as células apresentadoras de antígenos,
que reconhecem substâncias estranhas ao corpo (macrófagos). Essas estimulam os
linfócitos T4 ou
auxiliadores a produzirem inúmeras
substâncias capazes de estimular outros linfócitos T e outras
importantes células de defesa. Essas substâncias são as interleucinas
e os interferons.
Algumas
interleucinas estimulam os linfócitos B, que se transformam em plasmócitos,
células produtoras de anticorpos (ou imunoglobulinas), proteínas presentes no
plasma sangüíneo. A resposta dependente de anticorpos é chamada imunidade
humoral. Os anticorpos apresentam diversos mecanismos de ação, dos quais
podemos destacar como mais importantes:
è
alguns anticorpos, quando se ligam à superfície de uma bactéria, têm
capacidade própria de destruí-la.
è existem bactérias dotadas de cápsulas, que são capazes de escapar da
fagocitose executada por neutrófilos e macrófagos. Entretanto,
quando estão recobertas pelos anticorpos, passam a ser fagocitadas.
è
os anticorpos que recobrem as mucosas, como as das vias aéreas e as do
tubo digestório, podem impedir que os agentes infecciosos as atravessem.
A ligação entre o anticorpo e o antígeno tem elevada especificidade,
ou seja, cada anticorpo se liga a um antígeno específico. A resposta
humoral desencadeada contra um antígeno não é eficaz contra outro.
Em segunda exposição a um determinado antígeno, a produção de
anticorpos é mais rápida e intensa, ao que chamamos resposta imune
secundária.
Os
anticorpos são bastante ativos contra patógenos extracelulares, como a maioria
das bactérias. Parasitas intracelulares, como os vírus, oferecem maior
dificuldade para serem destruídos e a ação dos anticorpos é menos eficaz.
Nesses casos, as células de defesa (linfócitos T8 e linfócitos NK
– Natural Killer, que possuem importante ação citotóxica) atacam e
destroem as células que estão sendo parasitadas ou atacam os vírus no momento
em que deixam as células parasitadas. Como o ataque às células infectadas é
feito por outras células e não por anticorpos, chamamos imunidade celular.
É desencadeada quando as interleucinas ativam os macrófagos, que aumentam sua
capacidade fagocitária, além de gerar radicais livres com intensa ação
destruidora sobre agentes infecciosos.
Ao
mesmo tempo em que aparecem células de memória da linhagem B, também algumas
células da linhagem T adquirem “memória imunológica”, podendo desencadear
uma resposta celular do tipo citotóxica com mais rapidez e intensidade.
Fonte: http://www.afh.bio.br/imune/imune2.asp
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