23/6/2015 às 00h30
Menina com coluna deformada retrata dia a dia de sofrimento para se curar
Aos nove anos, Hannah escondia dos colegas que usava o acessório 23 horas por dia
Uma adolescente corajosa compartilhou com o mundo sua história de luta
contra uma escoliose sem causa conhecida, que a obrigou, desde os nove anos de
idade, a usar todo dia um colete que esticava sua espinha e, ao mesmo tempo, a tornava
alvo fácil de brincadeiras maldosas entre os colegas da escola
Foto: Montagem/R7
O colete precisava ser usado por 23 horas diárias, mas, mesmo
assim, nunca funcionou propriamente para Hannah, que hoje tem 12 anos.
Por causa disso, ela foi obrigada a passar por uma grande cirurgia na
coluna.
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
Para mostrar às pessoas sua coragem e orgulho de seu corpo, Hannah
permitiu que sua tia, Julia Cybularz, fotografasse todo o processo e as
tentativas de consertar sua coluna curvada.
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
As fotos se transformaram em um projeto chamado Breaking the Girl, que
mostra desde o primeiro colete que a garota usou, até todo o caminho que ela
precisou percorrer até se recuperar da operação, quando ela teve sua espinha
fundida com hastes de titânio.
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
A tia de Hannah contou em entrevista à CNN que o
projeto abriu um debate que ajudou a jovem a compreender seus próprios
sentimentos.
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
— A incrível coragem dela ao passar por tudo
isso, e toda a confiança que ela tinha de que as coisas dariam certo, me fez me
sentir responsável por tudo.
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
Hannah
costumava usar roupas folgadas para esconder o colete. No entanto, mesmo usando
o aparelho, sua coluna ainda era curvada a 70 graus, em formato de S, o que fez
com que a cirurgia fosse a única opção.
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
Em um
determinado momento, Hannah foi forçada a compartilhar seu segredo com os
colegas da escola, já que precisava passar dois meses fora durante a
recuperação.
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
Hannah manteve um diário durante todo o processo, e agora, depois de todos
estes anos, ela está finalmente curada e preparada para terminar os estudos.
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
— Ela se
fechou para o mundo por tanto tempo, se escondendo atrás do colete. Agora ela
percebeu o interesse dos amigos, e se prepara para estudar ciências e fisioterapia.
Esta experiência a moldou de uma maneira muito profunda.
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/menina-com-coluna-deformada-retrata-dia-a-dia-de-sofrimento-para-se-curar-23062015#!/foto/10
Ao nascer, o homem possui a coluna reta e uma curvatura cifótica, em formato de “C” ao ser vista de perfil. Com a necessidade de levantar a cabeça ao engatinhar, o bebê desenvolve uma curvatura chamada lordose cervical. Ao andar, o apoio dos quadris (essencial para a centralização do centro gravitacional e ao equilíbrio) é fundamental. Para isso, a coluna ganha mais uma curvatura, a lordose lombrar. Já na adolescência, fase da puberdade e do estirão, é frequente a quantidade de jovens que acabam acentuando a curvatura torácica, por vergonha do corpo ou má postura. A acentuação dessa curvatura resulta na hipercifose ou corcunda. caso os desvios sejam laterais, têm-se a escoliose.
A patologia escoliose consiste em um desvio tridimensional, em três planos do espaço, da coluna. Os exames identificam uma coluna torcida para os lados e para frente ou para trás. Quando não há uma causa encontrada (cerca de 70% dos casos), a escoliose é chamada de idiopática.
É durante os estirões que há mais chances do aparecimento da escoliose. O tratamento varia de acordo com a sua “agressividade”: com qual angulação foi descoberta, quanto ainda tem para crescer e outros fatores. O mais importante é “bloquear” a evolução da escoliose, pois é na fase adulta que as dores surgem.
Métodos de fisioterapia no tratamento de escoliose como RPG, cinesioterapia, osteopatia, quiroplaxia, reprogramação mioarticular e Pilates são alguns dos indicados.
Fonte: http://fisioterapiamanual.com.br/blog/artigos/fisioterapia-no-tratamento-de-escoliose/
Classificação da escoliose quanto a forma da curva: curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda (escoliose em “C”); Curva dupla, (escoliose em “S”). Lembrando que a direção da curva é sempre identificada pela convexidade da coluna.
Classificação das curvaturas escolióticas, podendo estas serem: cervicotorácicas, torácicas, toracolombares, lombares e lombossacrais.
Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:
1)0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.
2)10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.
3)20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee.
4)30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.
5)40 à 50 graus: somente tratamento cirúrgico.
Fonte: http://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/escoliose/
Fisioterapia no Tratamento de Escoliose
Formada por 33 vértebras, a coluna vertebral possui curvaturas próprias, desenvolvidas na infância. A coluna do ser humano é dividida em quatro regiões, cada uma com uma determinada quantidade de vértebras. São elas: lordose cervical, com 7 vértebras; cifose torácica, com 12; lordose lombar, com 5 e cifose sacrococcígea, com 5 vértebras formando o sacro e 4 fundidas, formando o cóccix.
Ao nascer, o homem possui a coluna reta e uma curvatura cifótica, em formato de “C” ao ser vista de perfil. Com a necessidade de levantar a cabeça ao engatinhar, o bebê desenvolve uma curvatura chamada lordose cervical. Ao andar, o apoio dos quadris (essencial para a centralização do centro gravitacional e ao equilíbrio) é fundamental. Para isso, a coluna ganha mais uma curvatura, a lordose lombrar. Já na adolescência, fase da puberdade e do estirão, é frequente a quantidade de jovens que acabam acentuando a curvatura torácica, por vergonha do corpo ou má postura. A acentuação dessa curvatura resulta na hipercifose ou corcunda. caso os desvios sejam laterais, têm-se a escoliose.
A patologia escoliose consiste em um desvio tridimensional, em três planos do espaço, da coluna. Os exames identificam uma coluna torcida para os lados e para frente ou para trás. Quando não há uma causa encontrada (cerca de 70% dos casos), a escoliose é chamada de idiopática.
É durante os estirões que há mais chances do aparecimento da escoliose. O tratamento varia de acordo com a sua “agressividade”: com qual angulação foi descoberta, quanto ainda tem para crescer e outros fatores. O mais importante é “bloquear” a evolução da escoliose, pois é na fase adulta que as dores surgem.
Métodos de fisioterapia no tratamento de escoliose como RPG, cinesioterapia, osteopatia, quiroplaxia, reprogramação mioarticular e Pilates são alguns dos indicados.
Fonte: http://fisioterapiamanual.com.br/blog/artigos/fisioterapia-no-tratamento-de-escoliose/
O que é escoliose?
A coluna vertebral vista por trás deve ser reta, alinhada. A escoliose é uma deformação morfológica da coluna vertebral nos três planos do espaço (Souchard e Ollier, 2001). Assim, a coluna realmente se torce, não somente para os lados, mas para frente e para trás e em volta do seu próprio eixo. Essa torção em maiores graus determina a gravidade da escoliose e a forma de ser tratada.Classificação da escoliose quanto a forma da curva: curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda (escoliose em “C”); Curva dupla, (escoliose em “S”). Lembrando que a direção da curva é sempre identificada pela convexidade da coluna.
Classificação das curvaturas escolióticas, podendo estas serem: cervicotorácicas, torácicas, toracolombares, lombares e lombossacrais.
Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:
1)0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.
2)10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.
3)20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee.
4)30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.
5)40 à 50 graus: somente tratamento cirúrgico.
Causas da escoliose
- Idiopática : causa desconhecida (70% dos casos)
- Neuromuscular : sequela de doenças neurológicas, como por exemplo poliomielite, paralisia cerebral.
- Congênita : oriunda de uma má-formação
- Pós-traumática
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através de testes clínicos e de radiografias. Em todos os casos de escoliose, é importante o diagnóstico precoce e a avaliação clínica completa e radiológica do paciente.A avaliação postural faz parte da avaliação clínica, sendo de fundamental importância para o diagnóstico. Nela, o examinador compara os dois hemicorpos do indivíduo nas vistas anterior, posterior e lateral, observando possíveis diferenças e assimetrias ( Calliet, 1979). O controle da evolução sistemática é a forma de minimizar os danos dessa patologia que, quando não tratada corretamente, pode causar danos irreparáveis.Tratamento para escoliose
O tratamento da escoliose baseia-se, dentre outros fatores, na idade, na flexibilidade, na gravidade da curva e na sua etiologia, compreendendo a correção das deformidades, com tratamento conservador, que inclui fisioterapia e utilização de coletes, adaptação de palmilhas posturais que incrementam a eficácia e o tempo do tratamento (Podoposturologia) ou o tratamento cirúrgico (Tribastone, 2001). Na opção de tratamento conservador a fisioterapia utiliza-se dos benefícios da R.P.G. ou Reeducação Postural Global, como método que corrige ou minimiza a escoliose através da identificação da causa do problema.Fonte: http://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/escoliose/
30/11/2015 às 11h46 (Atualizado em 30/11/2015 às 12h26)
Jovem com deformidade severa na coluna arrisca a vida pela cura: "Quero ser normal de novo"
Preeti Kumari Rai sofre de escoliose congênita desde a infância
A adolescente indiana Preeti Kumari Rai recebeu o
diagnóstico de escoliose congênita com deformidade severa quando tinha apenas oito
anos.
Hoje, aos 17 anos, ela teve que tomar uma decisão difícil: permanecer com a condição ou tentar uma arriscada cirurgia, com possibilidade de morte e de paralisia.
Hoje, aos 17 anos, ela teve que tomar uma decisão difícil: permanecer com a condição ou tentar uma arriscada cirurgia, com possibilidade de morte e de paralisia.
Preeti, que mora na cidade de Faridabad, no norte da Índia, viveu
uma infância muito feliz até os oito anos, quando sua coluna começou a entortar
e ela começou a ter uma corcunda.
— A vida se tornou muito mais difícil do que eu estava acostumada. Comecei a ficar torta para o lado e não podia sentar direito.
— A vida se tornou muito mais difícil do que eu estava acostumada. Comecei a ficar torta para o lado e não podia sentar direito.
De acordo com informações do jornal britânico Daily Mail, Preeti havia passado por mais de dez médicos em Nova Deli. Todos
disseram que não havia nada que eles pudessem fazer para corrigir a curvatura
de sua coluna.
Os pais da adolescente, Dilip Rai e Meena Devi, já haviam perdido quatro filhos e ficaram desesperados com a doença da filha.
— Nós esperávamos que os médicos oferecem, pelo menos, algum tipo de esperança ou uma sugestão de tratamento, mas todos eles disseram que não havia nada que pudessem fazer por ela.
Os pais da adolescente, Dilip Rai e Meena Devi, já haviam perdido quatro filhos e ficaram desesperados com a doença da filha.
— Nós esperávamos que os médicos oferecem, pelo menos, algum tipo de esperança ou uma sugestão de tratamento, mas todos eles disseram que não havia nada que pudessem fazer por ela.
Agora, a adolescente finalmente encontrou um médico disposto a realizar a
operação, mas os riscos são grandes. Além do risco de morte, Preeti
também poderá ficar paralisada para sempre, caso algum erro ocorra
durante a cirurgia.
Ainda assim, ela está determinada a tentar ter uma vida normal.
— Estou muito animada com a cirurgia. Eu não estou nervosa. Eu só quero uma chance de ficar melhor. Eu disse a muitos médicos que eu estou disposta a correr o risco.
Ainda assim, ela está determinada a tentar ter uma vida normal.
— Estou muito animada com a cirurgia. Eu não estou nervosa. Eu só quero uma chance de ficar melhor. Eu disse a muitos médicos que eu estou disposta a correr o risco.
A cirurgia de Preeti deve acontecer no mês de dezembro.
— Eu lembro de como é ser normal. Lembro de como é correr, sentar normalmente. Eu quero ser normal de novo e eu vou fazer de tudo para que isso aconteça.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/jovem-com-deformidade-severa-na-coluna-arrisca-a-vida-pela-cura-quero-ser-normal-de-novo-30112015#!/foto/5 — Eu lembro de como é ser normal. Lembro de como é correr, sentar normalmente. Eu quero ser normal de novo e eu vou fazer de tudo para que isso aconteça.
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