13/11/2016 18h54
- Atualizado em
13/11/2016 18h54
Jundiaí registra 29 casos de bebês com microcefalia em um ano
Hospital Universitário acompanha mais de 500 gestantes desde março.
Pesquisa quer descobrir os efeitos do vírus da zika nos pacientes.
Em todo o país foram notificados 9.953 casos e 2.079 deram positivo para a deformidade, segundo levantamento do governo federal. De acordo com o infectologista do Hospital Universitário de Jundiaí, Saulo Passos, 542 gestantes da cidade são acompanhadas desde março.
Dos 242 nascimentos de crianças, os casos de microcefalia representam
12%, o que o especialista afirma ser um número importante. Jundiaí é um
dos 28 polos do país a realizar pesquisar sobre o vírus da zika e seus
efeitos nos pacientes.
"Os bebês recebem acompanhamento com infectologista, pediatra, testes de audição e visão", afirma o coordenador do projeto. Algumas crianças, de três a quatro meses de vida, apresentam sintomas que necessitam de avaliação de gastroenterologia e neurologista.
Além disso, 50% das crianças apresentam problemas no desenvolvimento neurológico. Passos afirma que ao longo dos oito meses, desde que a pesquisa teve início, percebeu-se que o vírus da zika é difícil de ser diagnosticado, até porque os sintomas são semelhantes ao de uma gripe comum.
"Os bebês recebem acompanhamento com infectologista, pediatra, testes de audição e visão", afirma o coordenador do projeto. Algumas crianças, de três a quatro meses de vida, apresentam sintomas que necessitam de avaliação de gastroenterologia e neurologista.
Além disso, 50% das crianças apresentam problemas no desenvolvimento neurológico. Passos afirma que ao longo dos oito meses, desde que a pesquisa teve início, percebeu-se que o vírus da zika é difícil de ser diagnosticado, até porque os sintomas são semelhantes ao de uma gripe comum.
Saulo Passos coordena a pesquisa em Jundiaí
(Foto: Reprodução/TV TEM)
(Foto: Reprodução/TV TEM)
"Para ter ideia, praticamente 90% das gestantes não apresentou sintomas.
Foi descoberto porque eram gestantes de alto risco, com diabetes e
hipertensão. Na coleta de sangue que se descobriu que estavam
infectadas", conta.
Todos os meses a equipe que desenvolve a pesquisa coleta sangue, saliva e urina das gestantes. O coordenador da pesquisa afirma que a dimensão dessa epidemia do vírus da zika é desconhecida, mas diz que o diagnóstico da microcefalia é um momento difícil para as famílias que esperam por um filho.
"Isso é uma coisa que tem pesado demais. Nós temos uma equipe de psicólogos que tem trabalhado [com as famílias]." Outro passo do projeto é a visita em residências para conscientizar a população sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti que, além do vírus da zika, é responsável por transmitir dengue e febre chikungunya.
Todos os meses a equipe que desenvolve a pesquisa coleta sangue, saliva e urina das gestantes. O coordenador da pesquisa afirma que a dimensão dessa epidemia do vírus da zika é desconhecida, mas diz que o diagnóstico da microcefalia é um momento difícil para as famílias que esperam por um filho.
"Isso é uma coisa que tem pesado demais. Nós temos uma equipe de psicólogos que tem trabalhado [com as famílias]." Outro passo do projeto é a visita em residências para conscientizar a população sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti que, além do vírus da zika, é responsável por transmitir dengue e febre chikungunya.
Exames de gestantes são analisados todos os meses em Jundiaí (Foto: Reprodução/TV TEM)
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