17/11/2016 18h17
- Atualizado em
17/11/2016 18h17
Oiapoque teve 35 confirmações de chikungunya em três meses, no AP
Levantamento de casos foi feito entre julho e outubro de 2016, diz CVS.
Cidade do Amapá teve 69 casos notificados da doença.
Em Oiapoque, casos foram registrados entre julho e outubro (Foto: Cassio Albuquerque/Arquivo G1)
Destes, 34 aparecem como suspeitos.
O levantamento abrange dados registrados entre 3 de janeiro e 1º de outubro. Na pesquisa feita entre janeiro e julho de 2016, não houve registro da doença, de acordo com a CVS.
O número de casos confirmados de chikungunya em Macapá e Santana, na Semana Epidemiológica 39, foi de, respectivamente, 60 e 6. O número de casos suspeitos foi de 666 para a capital e 57 para o município vizinho. A vigilância informou que houve a notificação de 823 casos de chikungunya no Amapá, dos quais 116 foram confirmados.
A CVS também fez um levantamento de casos suspeitos de febre pelo vírus zika em grávidas no ano de 2016. Em Oiapoque, foram 5 casos identificados, e em Macapá, 40 casos.
O chikungunya foi identificado pela primeira vez entre 1952 e 1953, durante uma epidemia na Tanzânia. O primeiro caso da doença no Amapá foi diagnosticado em julho de 2014 em um menino francês de 13 anos, que passou as férias em Oiapoque.
A gravidade no índice da doença no Amapá levou a prefeitura de Oiapoque a decretar situação de emergência em setembro de 2014, por causa das ocorrências de chikungunya na cidade, que tem cerca de 20 mil habitantes (Censo 2010).
O município foi o primeiro a registrar casos de infectação interna no país. Macapá teve o primeiro caso confirmado em 17 de janeiro de 2015, na Zona Norte de Macapá, área considerada de risco para a infestação da doença.
O agente transmissor é o mosquito Aedes aegypti, mesmo causador da dengue, e Aedes albopictus. Os sintomas da doença são febre repentina acompanhada de dores nas articulações, e, ainda, sintomas parecidos com os da dengue, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele.
Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la.
Fonte: http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2016/11/oiapoque-teve-35-confirmacoes-de-chikungunya-em-tres-meses-no-ap.html
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