24/11/2016 18h00
- Atualizado em
24/11/2016 18h15
Chikungunya pode aumentar número de auxílios-doença, diz ministro
Governo anunciou nesta quinta que casos da doença cresceram em 2016.
Para Ricardo Barros (Saúde), impacto no orçamento será 'muito grande'.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta quinta-feira (24)
que espera um aumento dos pagamentos de auxílio-doença motivados pela
expansão dos casos de febre chikungunya. Segundo ele, isso representará
"um impacto muito grande nas contas públicas".
O benefício é pago, após perícia, ao segurado do INSS que adquiriu uma doença ou acidente que o tornou, temporariamente, incapaz para o trabalho.
A declaração de Barros foi dada em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto sobre os índices de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a pasta, o casos de febre chikungunya subiram 850% entre 2015 e 2016 e a estimativa é que, em 2017, cresçam ainda mais.
"A nossa expectativa é de que haja agora no ano que vem um aumento
significativo nos casos de chikungunya, que é um problema sério, porque
ele é incapacitante. A pessoa não consegue trabalhar e aí encosta (...).
Tem o problema previdenciário, que essas pessoas ficarão encostadas no
INSS e isso tem um impacto muito grande nas contas públicas. Mas estamos
nos preparando para o aumento de casos de chikungunya", afirmou.
De acordo com o ministro, em 2016 foram registrados, até agora, 251 mil casos da doença, enquanto em 2015, 26,4 mil - os registros, diz Barros, superam os casos de pessoas diagnosticadas com o vírus da zika, também transmitido pelo Aedes aegypti.
Em 2016, informou o governo, 138 pessoas morreram por febre chikungunya, enquanto, no ano passado, foram registrados seis óbitos. O pico da doença, acrescentou o Ministério da Saúde, ocorreu em março.
"É uma estatística. Nós tivemos uma infestação [da doença] maior [em 2016] e esperamos que esse resultado alerte as pessoas para se protegerem mais", afirmou.
Para Ricardo Barros, o ministério não falhou nas ações de combate ao ao Aedes aegypti e, segundo ele, tem feito o planejamento para quando houver surtos de doenças.
"Não [falhou], é uma incidência. Não há como se prever a incidência das doenças. O que temos feito é uma estatística e um planejamento para que estejamos preparados, para que quando acontece, a saúde pública esteja em condições de atender", acrescentou.
Dengue e zika
Além da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também transmite os vírus da dengue e da zika.
Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é que a incidência desses dois vírus em 2017 se mantenha estável, ou seja, com o número de registros semelhante ao de 2016 – no caso da dengue, cerca de 1,4 milhão e, no da zika, 200 mil, aproximadamente.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/11/chikungunya-pode-aumentar-numero-de-auxilios-doenca-diz-ministro.html
O benefício é pago, após perícia, ao segurado do INSS que adquiriu uma doença ou acidente que o tornou, temporariamente, incapaz para o trabalho.
A declaração de Barros foi dada em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto sobre os índices de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a pasta, o casos de febre chikungunya subiram 850% entre 2015 e 2016 e a estimativa é que, em 2017, cresçam ainda mais.
De acordo com o ministro, em 2016 foram registrados, até agora, 251 mil casos da doença, enquanto em 2015, 26,4 mil - os registros, diz Barros, superam os casos de pessoas diagnosticadas com o vírus da zika, também transmitido pelo Aedes aegypti.
Em 2016, informou o governo, 138 pessoas morreram por febre chikungunya, enquanto, no ano passado, foram registrados seis óbitos. O pico da doença, acrescentou o Ministério da Saúde, ocorreu em março.
"É uma estatística. Nós tivemos uma infestação [da doença] maior [em 2016] e esperamos que esse resultado alerte as pessoas para se protegerem mais", afirmou.
Para Ricardo Barros, o ministério não falhou nas ações de combate ao ao Aedes aegypti e, segundo ele, tem feito o planejamento para quando houver surtos de doenças.
"Não [falhou], é uma incidência. Não há como se prever a incidência das doenças. O que temos feito é uma estatística e um planejamento para que estejamos preparados, para que quando acontece, a saúde pública esteja em condições de atender", acrescentou.
Dengue e zika
Além da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também transmite os vírus da dengue e da zika.
Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é que a incidência desses dois vírus em 2017 se mantenha estável, ou seja, com o número de registros semelhante ao de 2016 – no caso da dengue, cerca de 1,4 milhão e, no da zika, 200 mil, aproximadamente.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/11/chikungunya-pode-aumentar-numero-de-auxilios-doenca-diz-ministro.html
Nenhum comentário :
Postar um comentário